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00:00A CIDADE NO BRASIL
00:30A CIDADE NO BRASIL
01:00A CIDADE NO BRASIL
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01:40A CIDADE NO BRASIL
01:42A CIDADE NO BRASIL
01:44A CIDADE NO BRASIL
01:46A CIDADE NO BRASIL
01:48A CIDADE NO BRASIL
01:50E fugiu.
01:52Se liga aí, ô gambara de imbecil!
01:56Vocês acham que vão se livrar de mim?
01:58Mas não vão, não!
01:59Deixa a gente em paz, meu amor.
02:01Ele queria me forçar pra ficar com ele.
02:02Você não consegue pegar a mulher na porra, não?
02:04Tem que ficar forçando.
02:05Cala a boca aí, rapaz!
02:07Ó, só pra tua informação, primeiro eu vou na Celinha
02:10e depois eu vou é na Janete.
02:12A partir de agora elas nunca vão saber se elas estão com vocês
02:15ou se estão comigo.
02:18Ah, maluco, agora quem vai te estragar se for eu.
02:20Tô bem, rapaz, vem!
02:22Vem!
02:28Covarde, né?
02:30Tony!
02:31Tony, Tony, você tá bem, Tony?
02:42Quer dizer então, Dona Hel, que o doutor Sócrates Meyer
02:45ele foi a primeira vítima, é isso?
02:47Não, não, não foi ele não.
02:49Foi a mulher do policial federal, a Dona Mabel, é isso.
02:54O Eric, ele preparou um bombom cheio de veneno
02:57e mandou o Ramon entregar, mas esse bombom era pra menina,
03:01pra menininha, a filha dele, a tal da Tatiana.
03:04Eles continuavam chamar ela de monstrinha poltergaste.
03:06Fala verdade, fala verdade.
03:08Foi o Marcelo Montenegro que mandou você dizer isso.
03:10Não, eu não conheço esse cara.
03:12Eu nunca vi ele, só de nome.
03:14Eu sei que o Eric, ele perseguiu o Marcelo e a filha dele várias vezes,
03:17foram vários atentados, mas ele nunca conseguiu atingir eles.
03:21O mesmo não aconteceu com os diretores da Progênese, que acabaram morrendo.
03:26O que você sabe sobre esses outros crimes?
03:28Eu sei que eles mataram um cara, um homem.
03:33Foi uma morte que me impressionou muito.
03:35Eu fui lá dentro de casa.
03:36Que homem?
03:37Que homem?
03:38Foi o Dr. Josias Martinelli.
03:40Eles mataram esse cara lá dentro da minha casa.
03:43Não, meu filho, eu não quero morrer!
03:46Meus filhos, meus filhos!
03:47A boca, a boca desse porco!
03:50Meu filho, meus filhos, meu filho!
03:52Não, não, não!
03:54Não!
03:55Não!
03:56Não!
03:57Não!
03:58Não!
03:59Não!
04:00Não!
04:01Não!
04:02Não!
04:03Não!
04:04Não!
04:05Não!
04:14Depois foi a vez do Platão Maia.
04:16Eu não tava lá na hora, mas o Eric me contou depois tudo como aconteceu.
04:35Me ajuda!
04:36Estão querendo me matar!
04:37Me ajuda!
04:38Estão querendo me matar!
04:40Me ajuda!
04:41Estão querendo me matar!
04:42Me ajuda!
04:43Estão querendo me matar!
04:44Me ajuda!
04:45Estão querendo me matar!
04:46Me ajuda!
04:47Me ajuda!
04:48Estão querendo me matar!
04:49Me ajuda!
04:51Me ajuda!
04:52Me ajuda!
04:53Me ajuda!
04:54Me ajuda!
04:55Me ajuda!
04:56Me ajuda!
04:57Me ajuda!
04:58Me ajuda!
04:59Me ajuda!
05:00Me ajuda!
05:01Me ajuda!
05:02Me ajuda!
05:03Parado, Platão Maia.
05:25Acabou.
05:28Adivinha o que tem aqui dentro?
05:33O veneno do sapo bufo.
05:49Adeus, doutor Platão Maia.
05:52Quem sabe o doutor Sócrates, o seu irmão,
05:55está esperando na porta do inferno.
06:03Tanto o doutor Josias quanto o doutor Platão,
06:14eles morreram porque eles descobriram o nome da chefia.
06:18O mesmo aconteceu também com a enfermeira Ruth.
06:20Mas ela morreu num acidente.
06:22O Eric não matou ela, entendeu?
06:23Com as próprias mãos.
06:24Mas ele foi o responsável pela morte dela.
06:26O Eric não matou ela, não matou ela.
06:56Ela bateu com o carro, Eric.
07:05Agora eu vou pegar essa ladinha.
07:26E aí?
07:35Eu devia ter denunciado antes, eu devia ter falado isso antes.
08:04O Eric é um assassino, gente, ele é muito perigoso, vocês têm que ir atrás dele.
08:08Claro, quer dizer que a chefia mandava e o teu ex-marido executava, é isso?
08:12Exatamente.
08:14Helga, você, por um acaso, você desconfia de quem seja essa chefia?
08:22Não, eu não sei quem é a chefia.
08:24Perguntei várias vezes ao Eric, mas ele nunca me disse.
08:27O Eric não tem medo de ninguém, mas na chefia ele tem.
08:30Tá, mas e você?
08:31Você acha que essa chefia é um homem ou é uma mulher?
08:36Eu não sei porquê, mas eu sempre achei que fosse mulher.
08:39Sim, muito provavelmente porque é a chefia e não o chefe.
08:43É, mas o Eric me dizia que ele falava isso, a chefia, para despistar.
08:47Porque pode ser homem ou mulher.
08:49Gente, o Eric tá solto e vocês estão aqui, vocês têm que ir atrás dele, ele vai fugir.
08:53Espera, espera, a gente ainda não acabou o seu depoimento.
08:57Eu preciso saber, você participou de alguma dessas mortes?
09:01Não, eu nunca matei ninguém.
09:03Sempre foi o Eric e o Ramon, mas o Ramon já morreu.
09:06E esse Ramon morreu como?
09:08O Ramon morreu, ele morreu numa briga.
09:11Ele ficou muito ferido, foi isso.
09:12Houve alguma outra morte além dessas que você mencionou?
09:16Houve sim, duas mortes que eu não vi, eu não tava lá.
09:20Mas o Eric me contou.
09:21Que mortes foram essas?
09:23De um casal de pescadores, seu Teófilo e dona Rosana Magalhães.
09:28É, eu não tava lá, mas o Eric me contou tudo.
09:32Parece que essa dona Rosana, ele deixou numa ilha,
09:34pra servir de comida pra um lutante vampiro que tinha fugido.
09:40Um vampiro, um lutante.
09:42Não, não pode ser.
09:43Sabe que eu adoro quando aparece alguém na ilha.
09:46Eu me sinto tão sozinho.
09:48Socorro!
09:52Socorro!
09:53Grita, grita, grita a vontade.
09:55Não tem mais ninguém, mulher.
09:58Não me faça a mão.
10:00Não me mate.
10:02Não, não me mate.
10:04Enquanto ao marido dela, é possível que ele tenha sobrevivido.
10:18O Eric e o Ramon, eles viram quando ele foi ferido nas costas e caiu do barco.
10:22Mas eles não encontraram o corpo.
10:24Aqui, rapaz!
10:37Não, não, não, não, não, não, não.
11:07Como o corpo dele nunca apareceu, é possível que ele tenha sido atingido por alguma coisa, um estilhaço, alguma coisa.
11:25Pode ser que ele tenha nadado até uma ilha mais próxima.
11:28Aquiles, babá, fique aqui.
11:39Isso é canto de sereia, com certeza.
11:41Vocês vão morrer afogados se forem atrás.
11:44Canta, minha filha.
11:45É se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava o babá lá do fundo do barco.
11:52Eu quero escutar o canto da sereia.
11:56Não, minha filha, continua cantando, minha filha.
11:58Já vi que esses dois são muito enfeitiçados, não é?
12:00Canta.
12:00É, Terezinha de Jesus, de uma queda foi ao chão.
12:07A poder, três cavaleiros, todos três, a bela mão.
12:12O primeiro foi seu pai, o segundo seu irmão.
12:17O terceiro foi aquele que a Tereza deu a mão.
12:23A sereia, ela falou de coroa.
12:28Eu vou ver quem é essa tal da sereia.
12:31Eu vou ver quem é essa tal da sereia.
12:34Eu vou ver quem é essa tal da sereia.
12:38Pai, eu não tô vendo a sereia, mas eu tô vendo o Cris, pai.
13:05Ai, meu Deus, o Cris tá em perigo, o Vlado vai matar o Cris.
13:09Eu vou lá ajudar o Cris.
13:10Não, filho.
13:11Se eu deixar, você vai atrás da sereia.
13:13Não vou, pai.
13:14Eu prometo que não.
13:16A sereia tava me enfeitiçando, eu já percebi.
13:19Mas eu preciso salvar o Cris.
13:21Se o Cris morrer, pai, a gente vai ficar sem defesa nessa ilha maluca.
13:26Tá bom, filho.
13:27Eu vou confiar em você.
13:28Enfim, eu não vou atrás da sereia.
13:51Essa foi muito fácil.
13:53Agora vamos ver quem vai acabar com quem, seu mutantezinho perigoso.
14:01Depois que eu mordei o seu pescoço, eu vou beber até a última gota desse teu sangue especial.
14:07Quem sabe assim eu não consigo absorver todos os seus poderes.
14:10Depois que eu vou te matar, ninguém mais me segura.
14:21Eu acho que a gente vai ver.
14:26Você não vai me atrapalhar, não.
14:29Claro que vou.
14:30Acho que eu vou usar você como aperitivo pra arrefeição principal.
14:48Ah, meu companheiro!
14:50Ah, ele tá voando!
14:52Engraçado!
14:53Ah!
14:55Guarda ele, vampiro!
14:57Ai, meu calcanhar!
15:04Você tá bem aqui, Liz?
15:06Mais ou menos.
15:09Ele acertou meu calcanhar, meu ponto fraco.
15:12Ah, tá doendo muito.
15:15Vamos logo atrás dele, Aquiles.
15:18Vou ter que resolver isso de uma vez antes que...
15:19Olha, Aquiles.
15:36Que linda!
15:39Ah, não.
15:40É a sereia.
15:41Tapa os ouvidos, Cris.
15:42Você tem que tampar os ouvidos.
15:43Ela tá me chamando.
15:58Eu preciso ir até lá.
16:00Não, Cris.
16:01É sério.
16:02Ela pode ser bonita, mas ela é muito mais perigosa que o Flado.
16:05Não vai até lá.
16:05Pesteira, Aquiles.
16:08Uma mulher tão bonita pode ser perigosa, né?
16:11É sério, Cris.
16:12Ela é perigosa assim, você vai morrer.
16:14Não vai.
16:15Ela quer te afogar.
16:16Não!
16:21Não, Cris.
16:22Não vai atrás dela, Cris.
16:24Ela vai te afogar, Cris.
16:25Ela é mais perigosa que um vampiro.
16:28Caramba, Cris!
16:29Cris!
16:29Cris!
16:29Cris!
16:29Cris!
16:35Você vai fazer tudo o que eu mandar, Amália.
17:05Vou fazer tudo o que você mandar.
17:09Agora eu quero que você desça.
17:13Vou descer.
17:15Vá até uma rua bem movimentada.
17:19Uma rua bem movimentada.
17:22Pode ser marginal?
17:24Pode.
17:27Quando passar o primeiro ônibus...
17:30Espera, só um segundo.
17:32Olha só.
17:33Eu acho que não é uma boa ideia.
17:34A gente mandar a Amália se jogar.
17:38E por que não?
17:39Porque, porque...
17:40Porque a Amália...
17:42A Amália...
17:43Ela sabe tudo aqui na Progênese, entendeu?
17:46Ela conhece todos os documentos.
17:48Todas as contas.
17:49Ela é que entende dos negócios aqui na Progênese, entendeu?
17:53Então eu acho que não é uma boa ideia a gente despachar.
17:56Ela é secretária da presidência.
17:57Ela sabe tudo aqui dentro.
17:58E o que você acha que eu devo fazer com ela?
18:02Você pode mandá-la pra casa.
18:05E, claro, pra fazer com que ela esqueça tudo o que ela viu aqui.
18:10Não precisa saber.
18:12Por que eu faria isso?
18:13Porque é muito melhor a gente ter a Amália como aliada do que como inimiga.
18:21Vai por mim.
18:22É melhor que ela continue sendo a nossa amiga.
18:24Você tem razão.
18:33Amália?
18:35Sim.
18:37Agora você vai pra casa.
18:40Eu vou pra casa.
18:42Eu vou pra casa.
18:43Vai esquecer tudo o que você viu aqui.
18:47Vou esquecer tudo o que eu vi aqui.
18:51E nós vamos ser muito amigas.
18:54Muito amigas.
19:00Ótimo.
19:02Agora vai.
19:05Até lá.
19:06Essa é maravilhosa.
19:28Maravilhosa.
19:28Agora deixa eu te hipnotizar.
19:35Vem.
19:36Mais voltar.
19:37Me rendo, meu amor.
19:40Não deixe escapar.
19:45E seu amor.
19:46Fica calmo.
20:14Maria velho tranquilizante.
20:16Cuidado, pai.
20:22Ele se soltou.
20:24O amor fugiu.
20:27Cuidado, Marcelo.
20:28Não deixem de morrer.
20:29Sabe você o que é o amor?
20:42Não sabe.
20:43Eu sei.
20:45Sabe o que é um trovador?
20:48Não sabe.
20:50Eu sei.
20:52Sabe andar de madrugada.
20:55Tendo a moda pelo amor.
20:58Sabe gostar.
21:00Não sabe nada.
21:02Não sabe não.
21:04Ah, você não sabe não.
21:11Ah, ei, ei, ei.
21:13Não sabe não.
21:17Tá sentindo melhor?
21:20É, tô ótimo.
21:21Não tá faltando nem um pedaço.
21:22Graças a Deus.
21:23A Angela chegou na casa dizendo que a mulher pantera aqui.
21:26Está assalhado.
21:27O negócio foi sério mesmo, bicho.
21:29Ô, louco.
21:30Mas graças a Clarinha aqui, eu tô zero bala.
21:33Pai, a Anjinha voou, pai.
21:35Ela voou, bateu as asas e voou.
21:37Eu já disse pra ela não fazer.
21:38Ela se jogou lá de cima.
21:39Mas se ela não tivesse feito isso, ela ia morrer.
21:41Olha, eu vou dizer uma coisa pra vocês.
21:43Eu tenho a impressão que dessa vez a mulher pantera sumiu de verdade, hein?
21:46Meu, ela sumiu numa velocidade impressionante.
21:49Ela corre mais do que uma pantera de verdade.
21:52Dessa vez eu acho que a gente vai ter que se mudar daqui, meu.
21:54Eu não quero mudar.
21:55Eu sei, meu amor, mas a nossa casa fica muito próxima aqui em Caprogênios.
21:59E também próxima a essa ilha que tá cheia de mutantes.
22:02E é perigoso, não é perigoso, Matisse?
22:03Eu vi essa notícia.
22:05Eu nunca pensei que essa história de mutante fosse sair da ficção e do cinema pra virar realidade.
22:09Ô, pensa bem.
22:10Que impressionante, Batista.
22:12A humanidade passou milênios sonhando em ter asas, em poder curar.
22:16E outras tantas quimeras como panteras, mulheres panteras, lobisomem.
22:21E agora tudo isso parece que virou realidade graças a essa louca da doutora Júlia, Batista.
22:26Você já imaginou isso?
22:27Tô por dentro, né, meu?
22:29É a tecnologia do DNA recombinante.
22:32É só dar um rolê na internet aí pra você ver.
22:35É tudo verdade, manja?
22:37O que você falou, primo?
22:38DNA recombinante.
22:41Seguinte.
22:41Desde 1975 que os cientistas conseguem tirar genes de uma espécie e colocar em outra.
22:47Pensa bem.
22:49Quem me deu essa letra aí foi a filha da minha patroa, Regininha.
22:52Ela me explicou tudo direitinho.
22:54Mas é exatamente isso.
22:56É a mesma tecnologia usada pra produzir transgênicos.
22:59Porra, meu.
22:59Antigamente eu confundia transgênico com genérico.
23:03Hoje em dia eu sei que transgênico é a mesma coisa que mutante, manja.
23:07Mas foi exatamente isso que a doutora Júlia fez.
23:09Mudou o gênese de todos os mutantes.
23:11Eu tô preocupado com a minha sobrinha, Leonor.
23:15Onde é que essa menina foi o Bará, Batista?
23:17Coitada da Leonor, meu.
23:19Você sabia que a Leonor é minha prima de segundo grau?
23:21Ela era a filha do Dudu, que é meu primo que morreu, que era irmão do teu pai.
23:27Ah, que figura o Dudu, Bichon.
23:30Se você soubesse a saudade que eu tenho do Dudu.
23:33Você sabia que ela tava esperando um filho que brilhava dentro da barriga?
23:37Uma história mais cabulosa que a outra, meu.
23:39Se eu chegar em São Paulo e disser que eu só não fui devorado por uma mulher pantera,
23:43porque minha priminha, que tem o poder da cura, me salvou,
23:47todo mundo vai tirar uma da minha cara, né, meu?
23:49Ninguém vai acreditar em mim, manja.
23:51Por enquanto.
23:53Porque daqui a pouco todo mundo vai saber que esses mutantes estão se espalhando pelo planeta.
23:57Tenha certeza disso, Batista.
23:59E o que você acha que vai acontecer?
24:01Como que vai acontecer?
24:02Esses mutantes vão ser perseguidos, destruídos.
24:04E é exatamente por isso que não quero expor as minhas filhas.
24:08Entendeu?
24:15Vamos tomar alguma coisa lá em casa, vai.
24:16Vamos.
24:34O teu pai ligou.
24:48Ele tá vindo pra cá.
24:50Tá tudo bem?
24:51Tá.
24:51Não, pelo menos aquela mulher pantera sumiu.
24:55Ela queria me devorar.
24:57Ligou um gatinho devorando um passarinho.
24:59Que susto, né?
25:00Ou eu tomava uma mordida dela, ou eu pulava do penhasco pra tentar voar.
25:06E foi isso que você fez, né, minha irmã?
25:08Foi.
25:11Eu abri minhas asas e voei.
25:13E foi bom?
25:15Foi maravilhoso.
25:17Eu não sabia que eu ia conseguir voar.
25:19Mas agora você sabe que pode, né?
25:22Eu nunca mais vou deixar de voar.
25:24Acho melhor você tomar cuidado, porque você sabe que teu pai tem medo, né?
25:29Meu pai nunca mais vai me proibir de voar.
25:32Ele não pode mais me prender.
25:34Eu nunca mais vou deixar ele cortar minhas asas.
25:37Acho que teu pai não vai gostar disso.
25:39Não, né?
25:48Agora eu nunca mais vou deixar de voar.
25:54Eu nunca mais vou deixar de voar.
26:24Amália, caríssima, velhíssima.
26:47Ah, doutor César.
26:50Até logo, estou indo embora.
26:52Está indo pra casa?
26:53Vou.
26:55Conheci a Gore.
26:56Maravilhosa ela.
26:57Sim.
26:58Ela é uma mulher.
27:00Maravilha.
27:01Fiquei amiga dela.
27:03Um amor.
27:04Sim.
27:04Verdade.
27:05Um amor.
27:07Estou muito feliz com a sua volta.
27:10E agora que o senhor reassumiu a presidência.
27:12Ah, eu também.
27:15Eu só estou um pouco preocupado com a reação da Júlia.
27:18Realmente dá pra ter medo.
27:20Ela deve estar furiosa agora que foi demitida.
27:23Eu tentei falar com ela na clínica do Guarujá.
27:26Mas lá me disseram que ela sumiu.
27:29Deve ter se escondido no laboratório da ilha.
27:31Agora eu tenho que ir, doutor César.
27:34Até amanhã.
27:36Até amanhã, tesouro.
27:38Eu quis dizer, me telefona, pelo amor de Deus.
27:43Quando eu te falei, me telefona.
27:45Eu quis dizer, me telefona, pelo amor de Deus.
27:49Quando eu te falei, me telefona.
27:52Eu quis dizer, me telefona, pelo amor de Deus.
27:56Sinto meu coração, que eu sinto fluir.
28:01Quando se encontra uma paixão, melhor a sumir.
28:11Fácil entrar na solidão.
28:15Mas o que significa isso?
28:18Isso aqui, isso aqui, doutor César, significa um beijo.
28:22Minha deusa, Magodas, Maran, você é minha.
28:26Eu não sou sua.
28:27Você não é minha.
28:33Ninguém é de ninguém.
28:36Ninguém é de ninguém.
28:40Eu sou livre.
28:44Você é livre.
28:48Você vai me obedecer, César, calmamente.
28:52E vai aceitar, se eu quiser ficar com outros homens.
28:58Eu vou aceitar, quando você quiser ficar com outros homens.
29:09E você também.
29:11Vai fazer tudo o que eu quiser.
29:14Mas é claro, eu faço tudo.
29:16Só você mandar.
29:19Pra começar...
29:20Acho que vou me mudar pra mansão do Ismael.
29:25No Morumbi.
29:27Você vai morar na casa da minha família?
29:29Sim.
29:32Eu acho que a minha tia, a tia Yama, não vai gostar muito.
29:36Ela vai ter que aceitar.
29:37Eu tô muito chateado com você, Yama.
29:54Você magoou demais o Danilinho, viu?
29:57Eu falei a verdade.
29:59O pior é que...
30:02Na véspera do casamento dele.
30:05Mas ele é gay.
30:06Irma, quer parar de falar assim do meu filho?
30:09Olha o respeito.
30:10Mas ele não se assume porque você não aceita ele do jeito que ele é, né?
30:14Você é impressionante, Yama.
30:17Você adora estragar a felicidade dos outros.
30:20Você é que deve estar muito feliz, né?
30:22Porque ele tá casando com uma mulher que ele não ama...
30:24Só pra agradar o cacai.
30:28A Lucinha é completamente apaixonada por ele.
30:31Todo mundo sabe disso.
30:33Todo mundo.
30:34Mas ela é apaixonada por ele.
30:36Ela também está redondamente enganada, né, Aristóteles?
30:40Oi, mas se você quiser continuar me irritando...
30:44É só você insistir nesse assunto.
30:47Vem cá, você não ofereceu pra ela...
30:50Um emprego na Progênese depois do casamento?
30:53Não ofereceu?
30:54Eu ofereci, sim.
30:58Eu ofereci um emprego pra ela.
31:01Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.
31:04Ah, não?
31:04Não.
31:05Meu Deus do céu, só você não vê.
31:07Pra ela é um casamento de interesse.
31:10Pra ele é um casamento de fachada.
31:13Como você é chata, hein?
31:14Ô, mulher chata!
31:15Para com isso!
31:17Eu vou te falar uma coisa.
31:17Um casamento é a mãe.
31:19E de uma forma ou de outra você vai ter que engolir as suas palavras.
31:23Tá bom.
31:23Tá bom, eu tentei, tá?
31:26Eu tentei!
31:27A coisa mais difícil do mundo é falar a verdade pra uma pessoa que não quer ouvir.
31:33Mas pelo menos eu falei desabafer.
31:35Agora eu posso dormir em paz.
31:38Tentei.
31:39É o César.
31:46Cuidado com ele, Irma.
31:49Cuidado.
31:50Alô?
31:52Oi, Césinha, darling.
31:55Oi, Irma.
31:56O César continua virando lobisomem, sabia?
31:58Eu também.
32:01Eu também adorei que você voltou, meu amado.
32:06Como é que você pode chamar um cara que vira lobisomem de amado, hein?
32:12Você tá vindo pra cá agora?
32:14Aqui pra casa.
32:15O que que o doutor César Rubicão lobisomem vem fazer na minha casa, Irma?
32:21Vai trazer a Gorr?
32:24A Gorr?
32:26Com aquela mutante hipnótica.
32:28Perigosíssima.
32:30Com aqueles olhos irresistíveis.
32:33Como assim?
32:36A Gorr?
32:38Vai se estudar?
32:39Aqui na mansão?
32:41Ó, primo.
32:48Trouxe aqui um suco de maracujá pra você.
32:50Você tá muito nervoso.
32:51Ai, é sua mãe que me tira do sério.
32:53O que que foi que ela aprontou dessa vez?
32:56Não, eu fico falando pro meu pai que eu sou gay.
32:58E da minha mãe também.
32:59Não tem nada que ficar se metendo na vida dos outros.
33:01Eu, hein?
33:03Meu casamento vai ser amanhã.
33:04Finalmente eu vou ter uma promoção na Progênese, um aumento de salário.
33:08A Lucinha vai ganhar um emprego.
33:09Tudo isso depois da lua de mel em Amsterdã, é claro.
33:12Deixa, deixa, Don.
33:14Deixa minha mãe falar.
33:15Você não vai deixar de casar, vai?
33:17Não.
33:17Quero dizer, por mim não, né?
33:19Mas se a noiva desistir, ai...
33:21Por quê?
33:22Você acha que isso tem alguma chance de acontecer?
33:24Ai, prima, nem falo uma coisa dessas.
33:26Mas eu morro de medo da Lucinha me abandonar assim na igreja...
33:29...como uma noiva rejeitada na última hora.
33:31Ai, eu não sei o que eu faço da minha vida se isso acontecer.
33:34Calma, prima.
33:35Eu, Don.
33:37Você tá tremendo.
33:38Senta aqui.
33:38Fica calmo.
33:39Você tá nervoso demais.
33:40Ai, eu que eu lembrei que ela já fez isso uma vez.
33:43Jura?
33:44Juro.
33:45Ela abandonou o primeiro noivo dela, um tal de Zé Doido, na porta da igreja.
33:50Lá em Pedregulho.
33:52Que isso?
33:52Zé Doido?
33:53Pedregulho?
33:54O que que é Pedregulho?
33:55Ah, a cidade onde ela nasceu.
33:57Ai, olha, eu tenho que correr.
33:59Hoje eu vou conhecer os pais dela.
34:01Caramba, você vai conhecer os pais da sua noiva na véspera do casamento?
34:04Querida, eu não ia me abalar pra Pedregulho só pra conhecer os sogrinhos, né?
34:08Depois também foi tudo marcado assim tão rápido.
34:10Olha, eu tenho que correr que eu não quero chegar atrasado no primeiro encontro, né?
34:13Não quero dar má impressão.
34:15Ó, o Danilo tá chegando aí.
34:26Pelo amor de Jesus.
34:28Não tratem mal meu noivo só porque ele é bi.
34:32Ter um genro gay realmente não tava nos meus planos.
34:37Você transa com ele de camisinha?
34:40É, Zinha.
34:41Agora não tá na hora de medir palavras, Zé Doido.
34:44Sai, sai, sai, sai, sai, sai.
34:50Ele não tem AIDS, é isso que você quer saber.
34:54Aliás, o contágio da AIDS hoje em dia é muito maior entre os heterossexuais do que entre os gays.
35:00Mas de qualquer forma, ele já me mostrou o exame de sangue dele.
35:04Você tá pensando em ter filhos com esse rapaz?
35:07Claro, papai.
35:09Os nossos filhos serão os herdeiros da progênese.
35:11Se é que até lá vai haver progênese.
35:15É verdade, porque com todo o escândalo dos mutantes, ó, sei não, hein?
35:19Tava vendo na internet.
35:21A empresa deu uma entrevista coletiva reconhecendo, né, que a tal da doutora Júlia fez mesmo experiências de mutação genética.
35:29É, colocaram toda a culpa em cima dessa cientista aí.
35:32E depois ainda demitiram ela.
35:34E a doutora Júlia se escafedeu.
35:36Ninguém sabe o que aconteceu com ela.
35:38É, tão achando que ela tá lá naquela tal ilha lá, onde ela guarda os mutantes mais perigosos.
35:42É, Lulu, vou hortando aqui o nosso assunto do casamento.
35:48Eu gostaria de lhe dizer uma coisa.
35:50Fala, papai.
35:52Daquela vez, com o Zé Doi, lá em Pedregulho, eu não queria que você desistisse do casamento, não.
36:00Mas agora, eu acho melhor.
36:03Você acha mesmo?
36:05Com toda certeza, Lula.
36:06Seu pai tem razão, filha.
36:10Você não pode casar com um homem que nem mim.
36:14Será?
36:17Será que eu desisto de casar com o Danilo assim em cima da hora?
36:30Ai, gente.
36:31Eu, por acaso, posso saber onde foi que vocês se meteram?
36:38Eu tô ligando pra vocês dois sem parar.
36:42É que eu deixei meu celular em casa, mãe.
36:43É, o meu acabou a bateria quando a gente tava na delegacia.
36:46Na onde?
36:47Delegacia?
36:48Que história é essa?
36:49A Janete, mãe, ela teve uma visão do bandido careca que matou o nosso pai.
36:52E ele matou a mãe do Vavá também, lá na casa dela, lá em Paraisópolis.
36:55E a gente foi pra lá.
36:56Peraí, vocês querem me dizer que vocês foram atrás de um assassino na favela?
37:01É isso?
37:04O nome dele, mãe, é Eric Fusilli.
37:07Finalmente a gente descobriu o nome do assassino do nosso pai.
37:10Ele foi contaminado também pelo vírus da licantropia.
37:14Ele tá virando um lobisomem, igual a esse que a gente tá vendo no jornal.
37:18Mas vocês têm o quê na cabeça?
37:21Indo atrás de bandido?
37:23E, escuta, ainda mais se ele tá virando um lobisomem, está se transformando.
37:29Quando a gente chegou lá, mãe, ele já não estava mais.
37:32Na sua casa só tinha uns bandidos e uma tal de Elga.
37:34Peraí, gente, eu tô ficando, eu tô ficando tonta.
37:36Que, que, que bandido?
37:38Que Elga?
37:38Quem é Elga?
37:40A gente encontrou essa tal de Elga, mãe.
37:41Ela era a mulher do bandido e a gente levou ela pra delegacia.
37:43Ela ficou lá dando depoimento.
37:45Talvez com a ajuda dela consigam prender esse tal de Eric.
37:48O importante agora é que a gente tá cada vez mais perto.
37:50Vocês enlouqueceram de vez?
37:55Mais perto do quê, Lucas?
37:57Hein?
37:58Mais perto do caixão?
37:59Mais perto da morte?
38:00Vocês estão achando que são imortais só porque são mutantes?
38:05Os poderes de vocês são cerebrais.
38:09Não podem proteger vocês das balas do assassino.
38:12O Tony tava lá e nocauteou a maioria dos bandidos, tá?
38:15E vou, a Genete, ela olhou nos olhos de um bandido e ele caiu duro, desmaiou.
38:20É, não sei, eu tava com muita raiva, com medo, junto, olhei no olho de um deles e ele caiu duro na minha frente.
38:26Isso é impressionante, isso.
38:29Sabe esse lago?
38:31Quantos poderes latentes vocês têm?
38:33Ô filha, se nós, seres humanos normais, já temos tantos poderes, já podemos fazer tantas coisas com as nossas mentes.
38:42Imagina vocês, que são geneticamente modificados.
38:46Agora, não tá certo vocês saírem por aí, se expondo ao perigo desse jeito.
38:53A mãe de vocês tem razão.
38:56Vocês estão indo longe demais.
38:59Pensem um pouco na gente.
39:00Mas a gente pensa, vô. O problema é que a gente não pode ficar de braços cruzados.
39:05A Célia, por exemplo. Se a gente não tivesse chegado até o metamorfo, teria atacado ela.
39:09Não, isso é verdade. Eu passei o maior sufoco agora há pouco.
39:13O metamorfo me encontrou na rua, fingiu que era o Lucas, enfim.
39:16Se eles três não tivessem aparecido bem na hora, não sei o que teria acontecido comigo, porque...
39:19É bonitinho, né?
39:22A empregadinha foi salva pelo herói.
39:26Que bom, né, Célia? Que sorte que você tem.
39:32Além de um namorado bonito, rico, ainda te salva dos perigos.
39:38Mãe, peraí. O que você tá fazendo, hein, mãe?
39:41O dia de vocês foi cheio, não foi, Lucas?
39:45Pois o meu também.
39:46Eu estou por aqui e quero deixar bem claro que quero a doméstica fora da minha casa.
39:56Mãe!
39:59Calma, Célia, calma.
40:01Não, não, calma não, Lucas.
40:03Agora ela vai ter que me escutar.
40:05Olha aqui, eu não tô aqui dentro dessa casa pra ser humilhada, não, tá?
40:09Se a senhora acha que me ofende, dona Cassandra, me chamando de empregada doméstica,
40:13tá muito enganada, não ofende, não.
40:15É a maior categoria profissional do Brasil, saiba a senhora.
40:20São milhões e milhões de mulheres que trabalham honestamente e ganham assim o sustento das suas famílias e educam os seus filhos.
40:29Eu não tô aqui pra ficar batendo boca com você, garota.
40:34Eu vou te dizer de novo.
40:36Quero você fora da minha casa.
40:40Fora daqui.
40:45Elga, por favor, isso é muito importante.
40:59Você realmente não sabe quem é o mandante ou a mandante dos crimes em questão.
41:03Não, eu não sei.
41:04Isso vocês vão ter que perguntar pro Eric.
41:07Inclusive, vocês têm que ir atrás dele.
41:08A gente tá aqui perdendo tempo.
41:10Calma, me diz uma coisa.
41:12Quem é que tá te pagando pra você fazer isso tudo?
41:13Como assim me pagando?
41:14Você tá louco?
41:16Não se faça de tolo, mulher.
41:17Eu já tô te manjando.
41:18Você com certeza tá ganhando uma bolada pra inventar isso tudo.
41:21Mas que absurdo.
41:23Eu tô me abrindo pra fazer justiça.
41:25Mulher de bandido fazer justiça.
41:27Que papura desse?
41:28Peraí, Edson.
41:29Ei.
41:30Calma.
41:31Tudo que ela disse aqui nessa sala tem que ficar registrada.
41:35Por que você não falou isso antes?
41:37Eu tive medo.
41:39Medo de quê?
41:40Medo do Eric.
41:41De ele me matar.
41:42Eu já disse que ele é violento.
41:46Vocês não estão acreditando em mim, né?
41:49Por que eu inventar uma coisa dessas?
41:51Por causa de grana.
41:52Por causa de grana.
41:52Você tá me ofendendo?
41:53O que foi que eu te fiz?
41:54Helga, me desculpe, mas o inspetor Dino Malafate tem razão em estar desconfiado.
42:01Por quê?
42:02Porque o seu depoimento parece ter sido feito sob encomenda pra inocentar Marcelo Montenegro e Maria Luz.
42:08Isso é um absurdo.
42:10Eu vim aqui com a maior das boas intenções pra acabar com essa onda de crimes e vocês ficam me acusando?
42:14Vocês não acreditam em mim?
42:15Isso é um absurdo.
42:16Calma, Helga.
42:17Calma.
42:17Tudo que você disse aqui nessa sala vai ficar registrado.
42:20Vai constar no seu inquérito.
42:22Pode ficar tranquilo.
42:24Gente, ainda mais agora.
42:26O Eric é perigoso.
42:27Ele tá virando lobisomem.
42:28Epa, macieira.
42:30Anote isso.
42:32A depoente Helga Silva da Silveira afirma que o acusado Eric Fuzile está se transformando em lobisomem.
42:40Isso vai tirar a credibilidade do que ela tá falando, tá vendo?
42:43Não, não, não.
42:44Claro que não.
42:44Na verdade, eu mesmo já vi um lobisomem.
42:48Como tantas outras pessoas já viram.
42:50E olha aqui.
42:51Eu contei pra vocês que apareciam lá no Silveira.
42:53Vocês já sabem muito bem disso.
42:55Peraí, gente.
42:56Virando lobisomem ou não?
42:57O Eric é uma fera e ele tá solto.
43:00Vocês têm que prender ele.
43:01Vamos fazer uma coisa?
43:02Eu ajudo vocês.
43:04Eu levo vocês até o esconderijo dele.
43:06Fica aqui perto.
43:07Fica na Serra da Cantareira.
43:08Vamos?
43:08Eu levo vocês lá.
43:09Tranquilo, Helga.
43:09A gente vai investigar, tá?
43:11A gente vai pra lá imediatamente.
43:13Acabou o meu depoimento?
43:15Eu só quero que vocês prendam aquele canalha do Eric antes que ele cometa algum outro crime.
43:20Delegado, mais alguma pergunta?
43:22Não, não, não.
43:23No momento, não.
43:25Pode imprimir, por favor, pra ela ler e assinar.
43:27Helga, por favor, me acompanhe.
43:29Até a próxima.
43:30A Serra, por favor.
43:32Eu falei a verdade.
43:33Eu só quero que vocês prendam o Eric, tá?
43:36Ok, por aqui.
43:37Com licença.
43:39Parece que o Ernesto tá acreditando na historinha dela.
43:50Ernesto acredita em tudo.
43:51Acredita até na inocência do Marcelo e da Maria.
43:54Eu tô preocupado com uma coisa.
43:59O que vai acontecer se a gente se transformar em vampiro na frente do Ernesto?
44:04A gente tem que atacar ele.
44:06Combinado.
44:07Porque ele já tá desconfiando.
44:08Ele vai denunciar a gente e a gente vai ser mandado embora da polícia.
44:11No mínimo, licença médica.
44:14Tem razão, Dino.
44:16Tem razão.
44:17Isso não é nada bom.
44:19Isso simplesmente não pode acontecer.
44:23Mas eu tenho uma ideia.
44:26Muito boa.
44:28Se a gente morder o Ernesto, ele vira vampiro.
44:31Ele não pode nos denunciar.
44:33Tenho certeza que ele tá bem preso.
44:46Tá sim, Tatiana.
44:47Pode ficar tranquila.
44:48Dessa vez eu amarrei o Hélio bem amarrado, pra ele não escapar de novo.
44:52Por quê?
44:53Ele já escapou outras vezes?
44:56Já escapou sim, Tati.
44:57Então, ele escapa sempre?
45:00O Hélio já escapou duas vezes, mas dessa vez eu reforcei bem os nós.
45:05Ele não vai escapar de novo, tá?
45:06Não sei, não.
45:20Eu vou dizer uma coisa pra vocês.
45:23Eu tenho mais medo desses poderes da Tatiana de mexer as coisas com o pensamento do que do Hélio virando lobisomem.
45:29Se ele acordar de novo, eu vou tentar usar meus poderes contra ele.
45:32Tati, não precisa ficar com medo, não.
45:36A gente tá aqui pra te proteger.
45:39Tira a mão do meu cabelo.
45:43Desculpa.
45:45Só queria ajudar.
45:46Eu não quero a sua ajuda.
45:53Bom, eu vou lá fora ver se o lobo tá por aí, porque ele sumiu, né?
45:58É, ele deve ter ficado com medo do lobisomem.
46:00Ele que tá certo.
46:03Eu também não queria estar aqui.
46:06Eu já volto.
46:18Oi.
46:20Onde você queria estar, Tatiana?
46:22Um caso, lógico, né?
46:23Conversa com meu pai, não fugindo da polícia por sua culpa.
46:29Tatiana.
46:32Conversa comigo, vai.
46:34Eu não quero conversa com você.
46:40Eu sei que você tem muito mais educação do que isso.
46:42Cala a boca, vai.
46:43Tatiana, a sua avó não ia gostar nada de ver você falando desse jeito.
46:54Não fala da minha avó.
46:57Olha, agora nós duas estamos viajando juntas.
47:01Morando juntas.
47:02Não seria melhor a gente tentar se dar bem?
47:05Eu não quero conversar com você, Maria.
47:08Me deixa!
47:11Você não acha que o seu pai ia ficar muito mais feliz?
47:15Aliás, todo mundo ia ficar mais feliz se nós duas ficássemos amigas.
47:19Eu nunca vou ser sua amiga.
47:26Eu te odeio.
47:27Por que, Tatiana?
47:29Por que você não quer ser minha amiga?
47:32Por que você não escuta o que eu falo?
47:34Eu já falei.
47:34Eu não quero conversar com você.
47:36Me deixa!
47:37Tudo bem.
47:39Tudo bem.
47:40Eu já entendi.
47:41Se você não quer conversar comigo, eu respeito isso.
47:46Agora eu quero que você saiba
47:47que, mesmo assim, eu ainda quero ser a sua amiga.
47:51Eu queria acabar com você agora, se eu quiser.
47:57Tatiana!
47:57Tatiana!
48:17Você, o que é o amor?
48:41Não sabe, eu sei, sabe o que é um trovador
48:47Não sabe, eu sei, ah, você não sabe não
49:11Não sabe, eu sei, ah, você não sabe, ah, você não sabe

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