Ao longo de 25 anos, a história do jornal Amazônia se entrelaça com as transformações do jornalismo online. Das redes sociais à presença no portal, as reportagens ganham espaço nas multiplataformas do Grupo Liberal, alcançando um público cada vez mais amplo. Além disso, o jornal se adapta a diferentes meios para atingir os mais diversos perfis de leitores, consolidando-se como um veículo popular e se reinventando em um cenário de mudanças cada vez mais rápidas na forma de consumir notícias.
IMAGENS: ADRIANO NASCIMENTO
REPORTAGEM: GABRIEL PIRES
EDIÇÃO: KARLA PINHEIRO (SUPERVISÃO TARSO SARRAF)
IMAGENS: ADRIANO NASCIMENTO
REPORTAGEM: GABRIEL PIRES
EDIÇÃO: KARLA PINHEIRO (SUPERVISÃO TARSO SARRAF)
Categoria
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NotíciasTranscrição
00:00É um público totalmente diferente, a gente, inclusive, a gente suspendeu durante um tempo
00:05pra realmente fazer esse estudo, pra ver o que realmente as pessoas pensavam, gostarem de consumir
00:10para além da linha editorial. E aí nós chegamos à conclusão aqui, junto com a equipe,
00:16que além da linha editorial, as pessoas gostam de ver algo mais divertido, gostam de ver...
00:21Hoje o movimento todo da internet, tanto o portal de notícias, quanto outros tipos de segmento,
00:27as pessoas envolvem esse lance do informecial, né? Informativo, ao mesmo tempo comercial,
00:33ao mesmo tempo as pessoas gostam de ver memes, porque pessoas gostam de ver pessoas,
00:37pessoas gostam de ver pessoas ali no seu cotidiano. Então a gente, quando retomou o perfil do Amazonia,
00:43a gente retomou já dentro desse formato. Além das notícias do Amazonia, a gente também colocou
00:48esse dia a dia mais de virais, mais de famosos, além também da linha editorial que o jornal abarca.
00:55O ano que está fazendo, o ano que foi retomado, nós ganhamos mais de 20 mil seguidores,
01:00em alguns meses, assim. Toda semana a gente tem esse aumento do número de seguidores,
01:04justamente porque a gente conseguiu, nos nossos estudos, nos nossos dias a dias,
01:08atender o que o perfil da Amazônia gosta de consumir, que é bem diferente do perfil do liberal,
01:13por exemplo. O perfil da business, entretenimento também, que a gente abastece.
01:17Então a gente conseguiu segmentar e entender cada público gosta de consumir.
01:21As pessoas gostam muito de consumir fofocas famosas.
01:24Os famosos ainda são os nossos grandes postos, né?
01:27Os nossos grandes postos de contextualização.
01:30O caso Neymar, por exemplo, foi um caso que me percutiu bastante.
01:33O nosso perfil da Amazônia, o público gosta de saber das aventuras do Neymar pelo Brasil,
01:38além de polícia também, além dos fatos que ocorrem aqui na cidade.
01:41Mas hoje o ponto principal da Amazônia é que as pessoas estão respondendo melhor.
01:46São as fofocas, são as histórias da cidade.
01:48As pessoas gostam dessas curiosidades sobre a cidade.
01:51Eu gosto, inclusive, desse pouco desse saudosismo, desse pouco também da cultura local.
01:56Então o perfil da Amazônia é um perfil que, além de consumir notícias famosas do Brasil todo,
02:02gosta muito de consumir material regional.
02:04Quando a gente fala da nossa cidade, quando a gente fala dos nossos costumes, as pessoas gostam.
02:08E um dos dados que tem do perfil dos nossos seguidores, a maioria é do Rio de Janeiro.
02:13Belém é a maioria do liberal e a maioria do Amazônia é Rio de Janeiro.
02:17Então a gente conseguiu atingir esse público e esse público é bem ativo e só está aumentando a cada semana.
02:22O consumo do produto, tanto de rede social quanto do impresso, ele é bem semelhante.
02:27Mas sendo que nas redes sociais a gente consegue chegar num número maior de pessoas.
02:31Como eu te falei, o nosso número maior de seguidores é o Rio de Janeiro, que não tem acesso ao impresso.
02:36Então as pessoas que moram fora, elas querem saber daqui, elas querem ver os costumes daqui.
02:40A gente tem a COP chegando e tem muito perfil que começou a seguir a gente
02:45para querer saber um pouco mais dos nossos costumes, fazer aquele aquecimento da cobertura que vai ser a COP30.
02:51Então a gente percebeu que muitos dessas pessoas vieram com esse atrativo,
02:56que é conhecer um pouquinho mais do nosso hábito de consumo, mais popular, como o Amazônia é.
03:00A gente está no Twitter, em breve a gente vai estar no TikTok.
03:03São plataformas políticas diferentes, né?
03:05Então são plataformas, por exemplo, tem certas notícias que não podem estar no TikTok,
03:09que a gente tem um visão público mais infantil de venil.
03:11Então lá a gente entra mais com os memes, com os virais, com as fotos.
03:15O lance mais do dia a dia urbano, a gente já foca mais no Instagram,
03:19que já tem essa abertura um pouquinho maior da plataforma.
03:22Cada público tem um tipo de consumo, cada plataforma tem um público alto.
03:27E a gente, dentro do nosso dia a dia, acaba fazendo esse perfil e tenta atender todos os perigos.
03:33A gente conseguiu fazer essa integração, um complementa o outro.
03:36Um nunca vai chegar e o outro.
03:37Quanto na Amazônia, por exemplo, eu vou ter aquela matéria dos caras, por exemplo,
03:41dos paraenses que estavam no supermarino lá, questão de drogas e tudo mais.
03:45O que vai acontecer?
03:45Na Amazônia vai trazer uma matéria grande, contando tudo o que aconteceu.
03:49O portal é se você vai encontrar esfateado, porque o que seria esse esfateamento?
03:53A gente vai dar a notícia do que aconteceu,
03:54Depois a gente vai dizer quem eram esses paraenses.
03:57Depois a gente vai trazer e dizer que esses paraenses tiveram a sua prisão decretada e tudo mais.
04:02Estão sempre muito divididos, até para facilitar as buscas das pessoas.
04:06Se você for lá e jogar quem são os paraenses que foram presos, no caso do submarino,
04:10você vai encontrar no liberal, na página lá do Amazônia,
04:13você vai encontrar essa matéria, esse detalhe direto para o que eu leio.
04:16Porque você junta aquela pessoa que é mais tradicional, que gosta do papel,
04:20ou que gosta de folhear com aquele cara que já ou ele não quer adquirir na rua,
04:25ou ele quer ver ali a qualquer tempo.
04:26A gente sabe que o jornal impresso você aguarda no dia seguinte para encontrar.
04:30Quando aquela pessoa mais ansiosa, aquela que não tem nada,
04:33aquela que tem que estar presente nas redes sociais e quer compartilhar aquela notícia,
04:37quer mostrar para os seus seguidores que ele gosta daquilo, que aquilo é importante,
04:41ele entra lá no Instagram do Amazônia e pega a matéria e assim vai.
04:45Desde que o portal foi recriado, viramos o liberal.com, a gente sempre pensou nesse detalhe.
04:51A gente precisava ter uma aba que mostrasse as editorias que são as melhores da Amazônia, vamos dizer assim.
04:57Então, o cara que comprou a Amazônia, ele quer ver o quê?
05:00Ele quer ver o crime, ele quer ver o que aconteceu na cidade,
05:03ele quer ver uma coisa mais de entretenimento.
05:07É um jornal que, ao mesmo tempo, ele entrega uma coisa leve e ele também entrega a notícia que esse leitor quer ver.
05:13Então, dentro do portal, por exemplo, a gente tem a área de Amazônia e o que a gente coloca aí?
05:18A gente coloca futebol, a gente coloca fofó, a gente coloca fofó dos famosos, das celebridades,
05:23a gente coloca os crimes, a gente coloca os casos de maior repercussão nessa área de polícia.
05:28E aí, junto com o jornal, a gente faz uma integração de que forma?
05:32Às vezes, os conteúdos que a gente gera aqui vão para lá, para a Amazônia, no QR Code,
05:37para a pessoa ver o vídeo, para a pessoa ver uma galeria de fotos, por exemplo.
05:40E assim a gente vai trabalhando. Então, eu acho que é isso.
05:43É a gente conseguir alcançar todos os públicos de todas as idades e que tenham os interesses mais diversos.
05:48Hoje, eu tenho a felicidade, inclusive, de dizer que a página do Amazônia, dentro do Liberal.com,
05:54é a nossa terceira mais visitada.
05:56Então, assim, depois da nossa home, que é a hora que a gente tem de principal,
05:59as últimas notícias, que é onde a pessoa abre direto o que está acontecendo,
06:02seja o Belém, Pará, Brasil e o mundo,
06:04o Amazônia barra polícia é a segunda.
06:07Então, a gente só tem a agradecer essa parceria com a Amazônia,
06:10que segue sendo um sucesso para a gente.