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Há quatro anos, a faixa de pedestre da Rua Boaventura da Silva, esquina com a Almirante Wandenkolk, está totalmente apagada. Localizada no bairro de Nazaré, região central de Belém, a faixa inexistente deveria garantir a segurança dos pedestres, porém a realidade é de risco constante de acidentes. Na última quinta-feira (24), o aposentado Silvino Malato, que trabalha como flanelinha no local, contou sobre os principais impactos.

Reportagem: Vanessa Araújo
Cinegrafista: Raoni Joseph

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Transcrição
00:00O Você Repórter recebeu denúncias dos moradores exatamente de onde nós estamos agora, aqui no bairro de Nazaré,
00:07exatamente aqui na rua Boa Ventura da Silva com a Van de Kalk.
00:11Isso porque anteriormente existia uma faixa de pedestres exatamente aqui nessa esquina.
00:17E agora, como a gente consegue perceber aí, essa faixa não existe mais.
00:22Os motoristas, logicamente, não vendo aí essa faixa, param exatamente em cima dela
00:27e as pessoas, como a gente está vendo esse idoso passar exatamente agora, passam um pouco mais na Van de Kalk.
00:35Já também aí causando um grande risco, a gente vê que existe esse risco.
00:39Os motoristas, por não saberem que existe essa faixa de pedestres e os pedestres por não verem mais essa faixa.
00:46Ela não existe mais e é por isso que os moradores, inclusive o seu Silvino Malato,
00:52que trabalha aqui como flanelinha, é aposentado, contou para a nossa reportagem essa situação super dificultosa aqui no bairro de Nazaré.
01:00O seu Silvino Malato trabalha aqui exatamente nessa esquina há praticamente quatro anos.
01:06Ele vai conversar com a nossa reportagem agora.
01:08Seu Silvino, por gentileza, desde já, muito obrigada por falar com a nossa equipe de reportagem.
01:13O seu trabalha praticamente há quatro anos aqui.
01:15Desde esse tempo já teve alguma pintura aqui?
01:18Primeiramente uma boa tarde. Aqui não, faz anos que não tem uma pintura.
01:23O pessoal do carro não respeita porque não tem faixa.
01:26Aqui e acolá tem um acidente.
01:28Grave, acidente de fraco, às vezes acontece coisa grave, a pessoa escapa da morte aqui.
01:33Então, aqui há anos que não tem pintura, tem buraco na vala aí e não há jeito.
01:38Fica muito difícil a travessia aqui para outros lugares.
01:43O senhor falou que nesses quatro anos nunca viu nem ser pintada aqui.
01:47Aqui eu nunca vi nem pintada, nem impara, nem impara eu via.
01:51Nem pintada, nem ajeitada e só vem ali para as valas.
01:54Às vezes.
01:56É raro.
01:57E nada acontece mais.
01:59E aí o senhor disse também que muitos acidentes já aconteceram.
02:03Inclusive porque não tem onde o pedestre passar aqui.
02:06Durante daqui quatro anos eu já presentei mais ou menos uns quase dez acidentes.
02:11Muitos acidentes.
02:12Mas sem morte, graças a Deus.
02:13Sem morte, sem morte.
02:14Mas é um risco muito grande, né?
02:17E os motoristas também não conseguem visualizar porque ela não existe mais.
02:20Com certeza é um risco muito grave para crianças que entram de colégio, atravessar aí.
02:24E a senhora já caiu nesse buraco aí.
02:26Várias pessoas idosas já caíram nesse buraco, até crianças.
02:28Inclusive uma criança ainda agora.
02:30Acabou de cair aí nesse buraco junto e a criança.
02:33Ajudou exatamente essa pessoa para poder fazer a travessia.
02:36Como o senhor está dizendo para a gente também, tem uns buracos.
02:39É vários.
02:40Aqui dá um problema grave mesmo de atravessar aqui.
02:44A gente está precisando de uma faixa, uma melhoria.
02:46Aqui nas calçadas, aqui na rua, aqui não tem aqui faixa, aqui não tem aqui nessa rua, não tem ali.
02:52E fica difícil assim para a pessoa atravessar aqui e não ver onde estão as faixas.
02:56Até o mesmo pessoal que quer estacionar, não está vendo faixa, estaciona.
02:59Eu procuro ajudar, porque eu sou aposentado.
03:02Procuro ajudar.
03:03Mas muitas vezes a gente não obedece também.
03:05Tchau, tchau.

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