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O presidente Lula se reuniu nesta sexta-feira (9) com o líder russo Vladimir Putin, após participar da cerimônia que marcou os 80 anos da vitória soviética e dos aliados sobre a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial. Durante o encontro, Lula reforçou a parceria com a Rússia e criticou o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A viagem do petista, que está no país desde quarta-feira (7) a convite de Putin, foi mal vista pela oposição, especialmente diante da guerra na Ucrânia.

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Transcrição
00:00Bom, o presidente Lula se reuniu hoje com o líder russo Vladimir Putin,
00:07após participar da cerimônia que marca os 80 anos da vitória soviética
00:13e de países aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
00:19Durante a reunião, o petista reforçou com a Rússia a parceria
00:24e criticou já o Trump, já deu uma paulada no Donald Trump,
00:28criticando o tarifácio do presidente dos Estados Unidos.
00:31Lula está no país desde quarta-feira a convite de Putin.
00:36Os líderes jantaram ontem no Kremlin, sede do governo.
00:41A viagem do petista foi mal vista pela oposição,
00:45que critica esse encontro em meio à guerra na Ucrânia.
00:51Paulo Loyola, Lula já fez a supção de política internacional?
00:56Putin sim, Trump não.
00:59Quero te ouvir.
01:01Na verdade, se você for analisar os fatos frisos,
01:06não tem um ataque especial.
01:09Paulo Loyola, você vai achar que eu estou cismando com você,
01:12mas deu problema no seu microfone.
01:14Você vai ficar bravo comigo.
01:15Estão silenciando.
01:17Já vamos resolver isso.
01:18Já vamos resolver isso.
01:21Luca Bassani, você ouviu a pergunta que eu fiz para o Paulo Loyola.
01:25Lula está marcando um gol ou um gol contra na política internacional?
01:30Diferenciar duas coisas que acontecem ao mesmo tempo.
01:38A primeira é que a vitória dos aliados, principalmente pelo sangue soviético,
01:42ela é incontestável, ela deve ser lembrada.
01:45Mais de 24 milhões de pessoas dentro da União Soviética
01:48pereceram durante os quatro anos da Segunda Guerra Mundial,
01:52depois da finalização do pacto entre Ribbentrop e Molotov,
01:56do pacto Ritter-Strahl, entre 1941 e 1945,
02:00e é um país fundamental para a vitória dos aliados do fronte oriental,
02:04a batalha de Stalingrado, onde quase 3 milhões de pessoas morreram,
02:08batalha de Kursk, batalha o cerco a Leningrado, o cerco a Moscou.
02:11Então, isso é incontestável.
02:12É realmente necessário lembrar essa vitória.
02:15Todavia, esta parada militar que está acontecendo hoje,
02:19ela virou mais uma retórica para engrandecer a Rússia
02:24e mostrar que ela não está isolada,
02:25enquanto outro conflito militar está acontecendo.
02:29E vale dizer que, dentre todos os países convidados,
02:31aqueles que aceitaram apenas dois líderes democraticamente eleitos
02:35estiveram na Praça Vermelha.
02:37O presidente Lula, eleito no Brasil em 2022,
02:40e o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico,
02:42que também é de uma vertente pró-Rússia dentro da União Europeia.
02:46Todos os demais chefes de Estado e governo
02:48são chefes de autocracias ou ditaduras.
02:50Nós podemos listar Cazaquistão, Bielorrússia, Cuba, Venezuela, China,
02:55entre tantos outros países que têm um alinhamento automático com a Rússia
02:59pelo seu sistema de governo ser semelhante.
03:01Uma coisa é valorizar o ato histórico,
03:03a bravura de homens e mulheres há 80 anos morrendo
03:06para defender a Europa e defender o mundo
03:11de sofrer com um ideal nefasto, que era o nazifascismo.
03:13Outra coisa é você aparecer em uma parada que tende a funcionar
03:19como um símbolo de força de um líder que também não foi democraticamente eleito,
03:24como nós sabemos que é o caso de Vladimir Putin.
03:26Por isso eu entendo a reclamação da oposição,
03:29a reclamação dos ucranianos e de outros países europeus
03:32e também dos Estados Unidos por esta presença brasileira.
03:36Talvez mandar um representante seria também bem visto pela Rússia,
03:40não necessariamente o presidente estar lá dando abraço no presidente Putin,
03:45jantando com ele.
03:46Isso passa mensagem errada para aqueles que ainda estão aliados ao Brasil
03:51no aspecto ideológico de uma democracia liberal,
03:53como o Brasil é desde 1984.
03:57O Luca, rapidamente, porque eu quero ouvir o Paulo Loyola,
03:59mas eu quero fazer mais uma pergunta para você, aproveitando.
04:02Isso não pode ser visto, não só pela oposição aqui no Brasil,
04:06mas pelos países da Europa Ocidental,
04:08dos Estados Unidos da América,
04:11que são autênticas democracias,
04:13como uma contradição do presidente,
04:16que fala que vem aqui resgatar e defender a democracia
04:19e se alinha a líderes autocráticos,
04:22como o presidente do Irã, da China
04:24e de democracias relativas, como a Rússia.
04:26Isso não pode ser explorado?
04:28Essa opção dele não pode ser assim vista?
04:30É exatamente esse ponto que eu mencionei.
04:35Eu concordo com você.
04:36Eu acho que temos que separar o ato histórico do momento em que o mundo vive atualmente.
04:42E o presidente Lula, ele tem feito um aceno,
04:46na minha opinião, negativo neste aspecto.
04:49Afinal, foi um líder democraticamente eleito,
04:51representa uma das grandes democracias do mundo,
04:54que é o Brasil,
04:54ao mesmo tempo em que não tem se comunicado tão bem com outras democracias
05:00e tem dado afago para países com uma vertente política duvidosa.
05:05Exatamente nesse sentido,
05:07eu acredito que esta viagem vai ser utilizada pela oposição
05:10para mostrar esta contradição
05:13e não acredito que haja um benefício neste encontro.
05:17O Brasil faz parte dos BRICS, assim como a Rússia.
05:20Eu sou favorável aos BRICS.
05:21O Brasil comercializa bastante com a Rússia,
05:23depende dos fertilizantes russos para o agronegócio.
05:26Tudo isso é conhecido pela ampla população brasileira.
05:31O ponto é que fazer uma visita de Estado na Rússia,
05:34em um momento em que há uma parada,
05:36que tende a mostrar a superioridade militar,
05:39este aspecto bélico dos russos,
05:42no momento em que eles estão ainda em um conflito,
05:45isso cai muito mal para qualquer pessoa,
05:47qualquer outro chefe de Estado
05:48que observa as fotos, os vídeos, as imagens
05:51que circularam desde ontem,
05:52desde a chegada do presidente na quarta-feira a Moscou
05:55até o dia de hoje na parada militar.
05:57Então, vai ser utilizado com certeza por eles
06:00durante os próximos meses
06:02para tentar mostrar esta, talvez,
06:04hipocrisia do presidente brasileiro.
06:06Muito bem.
06:06Agora sim, vamos...
06:08O Paulo Loyola não está fugindo do debate.
06:11Por favor.
06:13Tem um problema no microfone dele.
06:14Agora ele voltou.
06:15e eu quero perguntar a você.
06:17Pelo menos o presidente não tem que aproveitar,
06:19já que vai dar desgaste,
06:21ir até São Petersburgo,
06:22que é uma cidade maravilhosa,
06:24com o Museu Fantástico,
06:25antiga Leningrado.
06:26Pelo menos esticar e fazer um passeio,
06:28já que vai dar desgaste.
06:29Então, aproveita de vez.
06:30Qual a sua avaliação, Paulo Loyola?
06:33Gente, o pessoal é muito criativo, cara.
06:35Antes de tudo, parabéns pela criatividade de vocês.
06:37Mas, Capês,
06:40se o Lula ganhar o Nobel da Paz,
06:42a oposição vai dizer
06:43que foi uma construção de IBGE,
06:45que a culpa é do Márcio Pockman.
06:48Sim, desculpa,
06:49mas não me interessa esse tipo de discussão.
06:52Tem gente aqui, inclusive, no estúdio,
06:53que está reclamando alto,
06:54me atrapalhando a pensar.
06:56É...
06:56Cara, tem um ponto que é
06:58oposição vai ser oposição sempre.
07:01Isso não vai mudar.
07:03Lula está representando os interesses brasileiros.
07:05Bom, inclusive, para lembrar
07:07que o nazismo nunca foi de esquerda.
07:10Acho que é um ponto importante,
07:12porque é uma das narrativas
07:13que a extrema-direita tenta colocar,
07:16porque tem o nome ali do Partido Nacional...
07:20Socialista.
07:22Partido Nacional Socialista
07:23e qualquer coisa assim.
07:25Então, já tem teorias.
07:27Ai, meu Deus, então Hitler era de esquerda
07:28e esse tipo de loucura histórica.
07:30Então, tem uma questão...
07:33É importante lembrar da história
07:34para, inclusive, as pessoas pararem de falar
07:36essa quantidade de asneira que falam.
07:39Tem um outro ponto,
07:41que é o presidente está representando o Brasil
07:45numa série de acordos econômicos,
07:48científicos, energéticos, geopolíticos,
07:52que vêm sendo tratados junto com a Rússia,
07:57e não só junto com a Rússia.
07:58Está ali também o presidente Xi Jinping, da China,
08:02que também está ali representando o país
08:06nesse lugar e nesse momento histórico.
08:09Agora, criticar Trump pelas tarifas...
08:12Desculpa, isso é tarefa para qualquer pessoa
08:14que pensa e que tem mais de dois neurônios.
08:16Isso não é uma ação do Lula
08:20que está querendo fazer qualquer coisa contra o Trump.
08:23A população americana está desaprovando isso.
08:26O Trump conseguiu causar deflação
08:29na economia americana no último trimestre.
08:31O Trump está conseguindo feitos absurdos.
08:35Conseguiu ser o pior avaliação
08:38de 100 primeiros dias de presidente
08:40da história americana,
08:41quebrando o recorde dele mesmo no primeiro mandato.
08:44Então, assim,
08:45Lula criticar Trump pelas questões tarifárias
08:51está corretíssimo.
08:52A oposição está sendo oposição,
08:54está fazendo o trabalho dela também.
08:55Muito bem.
08:56Está aí o Paulo Loyola que não foge do debate.
08:59Tem sempre a palavra aqui,
09:00porque se não tiver quem discorde,
09:03que debate que é esse?
09:04Nós gostamos é da polêmica.
09:06A gente gosta é do estrago.
09:08Meu querido Henrique Kregner,
09:11só lembrando que o fascismo se originou
09:15do sindicato chamado Osfátio,
09:17que era o maior sindicato comunista da Europa na época.
09:22E, segundo historiadores,
09:25uma derivação do marxismo,
09:27ela tem a derivação da linha da esquerda,
09:30do marxista,
09:31que é Lênin e Mao Zedong,
09:33na área mais radical.
09:34E o fascismo,
09:35Mussolini era marxista.
09:37O fascismo, depois o nazismo,
09:39se originaram.
09:39Tem Marx como a sua origem.
09:42Ou seja,
09:43Marx defendia o confronto,
09:45nós contra eles, de classes.
09:47O nazismo defende nós contra eles,
09:49a nação contra os estrangeiros.
09:52É uma derivação marxista.
09:54Segundo, leiam,
09:55Georges Sorel,
09:56o maior filósofo francês
09:58que a esquerda quer esquecer.
10:00O que você acha desta viagem?
10:02Valeu a pena?
10:03Não valeu a pena?
10:04O Paulo Loyola diz que sim,
10:06que tem que buscar parcerias.
10:08É uma opção boa feita pelo presidente Lula?
10:11De jeito nenhum.
10:11Não?
10:12Não é por algumas razões.
10:13A primeira delas é porque
10:15o Lula,
10:16quando escolhe fazer parte deste evento
10:19e desta comemoração,
10:21nesse contexto,
10:23ele escolhe um lado.
10:24E é um lado que claramente
10:26não é o lado da maioria dos outros países.
10:28Ou seja,
10:28se o objetivo é parcerias comerciais,
10:31você abraça a mão de alguns
10:34e não a de outros.
10:35Então,
10:36não está favorecendo muito, assim,
10:38esse pragmatismo de mercado.
10:40O que a gente pode considerar
10:42é que também existe uma traição
10:43com base até na própria expectativa.
10:46Como é que internamente,
10:48domesticamente,
10:48você levanta a bandeira
10:50da defesa do Estado Democrático de Direito,
10:52da defesa da democracia,
10:54e você vai lá participar de um evento
10:56cuja maior parte da frequência ali
10:58daqueles que atendem esse evento,
11:00dos que estão ali presentes,
11:02não foram democraticamente eleitos
11:04ou se permanecem no poder
11:05de uma maneira não democrática também.
11:07A gente tem ali,
11:08como o Lucas citou,
11:09o presidente da Eslováquia,
11:10que a gente tem o presidente,
11:12alguns outros representantes ali,
11:13que foram democraticamente eleitos,
11:16estão lá pelo voto direto,
11:18assim como foi o presidente Lula,
11:20porém,
11:20a maioria não é.
11:21Então,
11:22não é uma grande celebração
11:23da democracia,
11:24é uma celebração do poderio russo.
11:26Isso se traz de volta
11:28para a mentalidade do Lula,
11:29que eu falei isso antes
11:30e volto a repetir.
11:32O Lula 3
11:32tem a mentalidade do Lula 89
11:35ou do Lula até antes disso ainda.
11:37Não é nem do Lula 1,
11:38nem do Lula 2.
11:39É antes disso
11:40que pensa no mundo na Guerra Fria.
11:42Ou seja,
11:43enxerga os Estados Unidos
11:44como uma grande potência imperialista
11:46e os russos são os únicos
11:47que podem nos defender
11:48em caso de qualquer tipo
11:50de desavença ou desvantagem.
11:51É essa lógica que está imperando
11:53na política externa brasileira.
11:54É uma tristeza,
11:55porque a política externa brasileira,
11:57ela é muito boa,
11:58muito bem desenhada,
11:59desde a época do Barão e do Rio Branco.
12:01E agora está nessa bagunça.
12:03Primeiro nesse conflito de egos
12:04entre Mauro Vieira e Celso Amorim,
12:06que ninguém sabe quem é de fato
12:07o ministro das relações exteriores.
12:09Ali o Lula agradou todo mundo
12:10e no fim ninguém apita nada.
12:12E agora vem o Lula.
12:14Agora tem duas coisas
12:15que eu queria falar aqui também,
12:16cabeço para terminar.
12:17A primeira delas é que eu acho
12:18que deve ter sido muito interessante
12:20a interação do Maduro com o Lula.
12:23Porque está essa pergunta aí,
12:24quem é que foi que autorizou
12:26a extração dos oficiais
12:28da Embaixada Argentina
12:29em Caracas nesses últimos dias?
12:31E o Brasil disse que não sabia,
12:32mas foi os Estados Unidos que tirou.
12:34Então está esse impasse que está engraçado.
12:37E você falou sobre o Lula,
12:39talvez fazer essa viagem ali
12:41também para curtir um pouquinho,
12:42mas ele não precisa fazer isso,
12:44porque a primeira-dama já fez isso.
12:45Ela chegou seis dias antes lá na Rússia,
12:48ela passeou bastante,
12:49curtiu muito,
12:50disse que estava representando.
12:51E agora o Brasil
12:53ir para pessoas muito importantes
12:54e agora nós vamos esperar
12:55para ver se tem algum resultado.
12:57Mas não se preocupe,
12:58a viagem dela já está paga.
12:59Eu sei que pagou, inclusive, cabeça.
13:00Meu querido Durso,
13:03Luiz Augusto Durso,
13:05o vice-presidente da República,
13:08Geraldo Alckmin,
13:09esteve prestigiando a posse
13:10do presidente do Irã,
13:13que é um regime teocrático,
13:15não é só uma ditadura,
13:16é uma ditadura teocrática,
13:18com várias restrições
13:20a direitos humanos.
13:21E, claro,
13:22o Vladimir Putin também
13:23é um líder perpétuo
13:25dentro da Rússia.
13:26você acha que isso pode,
13:28internamente,
13:30economia que importa,
13:32mas qual a imagem internacional
13:34do Brasil com os países
13:35com os quais nós precisamos lidar
13:37para estabelecer
13:37relações econômicas?
13:39Isso pode ser um tiro no pé?
13:40Pode, Rica,
13:41pescar confuso.
13:42E a gente precisa pensar
13:43que, claro,
13:44que o Brasil tem que construir pontos.
13:46Isso é óbvio.
13:47Tem que, sim,
13:47construir pontos,
13:48inclusive com países
13:49como esses citados,
13:51inclusive com a Rússia,
13:52inclusive com o Irã,
13:52porque nós temos
13:53interesse comercial.
13:54Quando há interesse comercial,
13:55você constrói pontes diplomáticas,
13:58mas você não se aproxima
13:59das figuras.
14:00Você não vai às postes,
14:02você manda um representante,
14:03você não faz visita institucional,
14:06até porque isso gera a imagem.
14:08Quando isso vai para a TV,
14:09lá, o indivíduo dando a mão,
14:10abraçar,
14:10isso gera um vínculo.
14:12E aí, gerar vínculos,
14:13como, por exemplo,
14:14o Vladimir Putin,
14:15é perigoso.
14:16Amanhã ele solta uma bomba
14:17na Ucrânia,
14:18e aí,
14:19como que o presidente Lula
14:21vai se manifestar?
14:22Como que ele vai repudiar?
14:23Pega mal.
14:24Aí ele vai se ficar,
14:25puxa, mas então,
14:25pela questão econômica,
14:27eu não posso repudiar,
14:28eu não posso criticar.
14:29E assim,
14:30nós estamos construindo
14:31algumas relações perigosas,
14:32que vão além do interesse
14:34minimamente econômico,
14:36uma relação econômica,
14:37até porque,
14:38realmente,
14:38nós precisamos de planos B,
14:40C, D,
14:41uma vez que nós,
14:42sim,
14:42vivemos uma questão problemática
14:44com os tarifácios
14:45dos Estados Unidos.
14:46Então,
14:46a gente precisa procurar
14:47outras opções econômicas,
14:48mas,
14:49tem que ver até que ponto
14:50o governo se envolve,
14:51até que ponto
14:52não seria melhor mandar
14:53um representante,
14:54até que ponto
14:54você cria um vínculo
14:56de países que estão
14:57vivendo momentos
14:58que são duramente criticados.
15:00Eu mesmo acho um absurdo
15:01essa guerra da Rússia
15:02com a Ucrânia.
15:03Então,
15:03eu acho que
15:04o governo
15:05tem que olhar bem
15:07para essas visitas,
15:08dessas figuras
15:09que estão nos cargos máximos,
15:11ao invés de mandar
15:12um representante,
15:13como deveria ter feito,
15:14por exemplo,
15:15na posse
15:15aqui na Venezuela.
15:16Muito bem.
15:17E vocês viram
15:18há pouco
15:19as imagens
15:19de Alexander Lukashenko,
15:22que é o presidente
15:22da Bielorrússia,
15:24outro ditador,
15:24mas que foi eleito
15:25para o sétimo mandato
15:26consecutivo,
15:28abraçando
15:28Vladimir Putin
15:30na Rússia.
15:31a Rússia.

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