O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a inflação desacelerou para 0,43% em abril, puxada principalmente pelos preços de alimentos e medicamentos, que ainda exercem pressão sobre o índice geral.
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NotíciasTranscrição
00:00A inflação no Brasil desacelerou para 0,43% em abril deste ano, se a gente comparar com março.
00:06Os dados são do IBGE e eu quero saber com a Danúbia qual é o reflexo na vida dos brasileiros,
00:13o que temos em termos de números e dados além disso.
00:16Fala, Danúbia, bem-vinda.
00:20Oi, Evandro, boa tarde para você, boa tarde a todos.
00:23Está mais difícil ir aos supermercados e também quem depende de medicamento, está mais caro, viu?
00:28Isso porque a alta da inflação foi impulsionada justamente pelo grupo de alimentos e bebidas e também medicamentos na área da saúde.
00:37Quando a gente fala da área da saúde, o reajuste de até 5% já tinha sido autorizado lá em março, dia 31 de março.
00:45Então já a gente havia um aumento por parte dos medicamentos desde março, então.
00:50E agora com essa inflação em 0,43%.
00:54Quando a gente fala do grupo de alimentação, o que está mais caro?
00:58A batata inglesa, o tomate e o café.
01:02O café é o que mais chama a atenção porque ele já acumula uma alta nos últimos 12 meses de 80%.
01:08A gente não via essa alta desde quando o real entrou em vigor em 1994.
01:14Então é um item que o brasileiro adora, uma bebida que o brasileiro adora,
01:20mas que de fato está muito caro para conseguir consumir o café.
01:24A gente só tem um único grupo que registrou ali uma queda, né?
01:28Quando a gente fala na questão da inflação, que seria a parte, o grupo de transportes.
01:33As passagens aéreas estão um pouco mais baratas, com uma baixa significativa de 14%.
01:40Esse resultado, então, de 0,43% do IPCA representa essa desaceleração em relação ao mês anterior.
01:49Mas ainda assim, está difícil no mercado fazer compra.
01:53Quem depende de medicamento também está difícil terminar o mês no azul.
01:57Há muita gente terminando o mês sempre no vermelho, Evandro.
02:00Muito obrigado pelas informações, Danúbia.
02:03Percebam, o índice como um todo desacelera, mas a Danúbia traz o destaque para aquilo que está pressionando a inflação
02:09e que faz diferença na vida da população.
02:11Ou seja, embora haja uma desaceleração, o sentimento dela continua piorando.
02:17Ou, parecido com o que se tem até agora, porque alimentos e medicamentos estão ainda num nível
02:24ou num patamar que incomoda ou incomodam o bolso de todos os brasileiros.
02:30Gustavo Segret.
02:31E é complexo isso, porque a pessoa escuta 0,40.
02:36Aí ela vai no supermercado e fala, cadê o 0,40?
02:39Eu queria vir comprar por 0,40.
02:40É que naquela área não teve, né?
02:43E não tem.
02:43E são os produtos que estão aumentando por cima disso, são produtos sensíveis ao bolso.
02:48Quando a gente avalia o detalhe, por que não subiu tanto?
02:52Por que diminuiu em relação a março?
02:53Pô, por combustíveis e passagens aéreos.
02:56A pessoa que gasta em combustível não tem problema se o combustível estiver um pouquinho mais alto,
03:02um pouquinho mais alto.
03:03Não vai deixar de andar de carro, de moto ou do que for.
03:07Não vai deixar de andar de avião porque é uma necessidade de se locomover mais rápido.
03:11Não tem como.
03:11Ah, não vou de avião?
03:12Então vou de carro.
03:13Não dá para fazer isso.
03:15Então também não vai impactar na decisão do consumo.
03:18Mas se vai impactar na decisão do consumo de quem precisa, quer, deseja café ou deseja algum alimento.
03:26E quando você avalia, ah, é 4,84 no ano.
03:30E a pessoa vai falar, desculpa, eu não estou vendo isso na realidade.
03:34E aí aumenta outra questão que vai impactar também, que é a taxa de juros.
03:39Selic, 14,75, a mais alta nos últimos 20 anos.
03:43Assim, por uma coincidência no coincidente, foi no último governo do presidente, já entrando na Dilma também.
03:51Mas a situação da economia é complicada e, de novo, estamos muito perto da denominada dominância fiscal.
04:01O governo continua soltando dinheiro, o Banco Central tem que reter a deputada, e agora a ministra Gleisi Hoffman está tentando, de novo, jogar a culpa no Campos Neto, daquela herência maldita.
04:12Mas a responsabilidade, e está sendo criteriosa, é desse Banco Central, presidiu por Gabriel Galipur.
04:19Como é que se avalia, Piper?
04:21Sobre o Banco Central, daqui a pouco, principalmente a turma lá atrás, vai ter que explicar a história do Banco Master.
04:28Bom, mas eu acho o seguinte, o que a Danúbia falou é muito grave, porque, óbvio, a inflação está caindo, mas a queda não é sentida por grande parte da população.
04:43Porque eu vou dar um exemplo muito fácil.
04:44As passagens de, as tarifas de ônibus urbano aqui em São Paulo ficaram sem reajuste, de 2020 a 2025.
04:55Então, para quem depende exclusivamente desse tipo de transporte, ótimo.
05:00Então, o cidadão ia lá no supermercado e falava, poxa vida, mas os preços aqui continuaram aumentando.
05:07Aí o outro, é, mas eu ando de ônibus aqui, está tudo bem.
05:09De repente, também houve um reajuste agora.
05:13Então, é difícil você chegar, explicar para o cara, enfim, para o cidadão, que tem poucos recursos,
05:19que com o seu orçamento apertado, vai lá comprar uma cesta básica, que os produtos estão mais caros,
05:24e você chega para ele e fala, ah, mas a boa notícia é que a inflação, enfim, no geral, enfim, no global, ela caiu.
05:31Ele não vai sentir isso.
05:33E tem mais uma coisa, em relação ao café, que a gente, inclusive, já conversou aqui.
05:38O café vai continuar subindo.
05:39O café, ele, em 2025 principalmente, convive aí com quebras de safra fora do Brasil.
05:47E a cada viagem que o presidente faz ao exterior, tem lá uma delegação de produtores de café com ele.
05:53E o pessoal está indo abrir mercado, e todo mundo depois aí se jacta de que,
05:59puxa vida, agora vamos exportar também para não sei quem aí.
06:03Sim.
06:03Agora há pouco foi lá para o Japão.
06:04Exportação está bombando.
06:05Foi lá para o Japão, Egito e tal, né?
06:08Exportações bombando.
06:09Ora, se o preço está disparando aqui, e o país vai exportar cada vez mais,
06:16é óbvio que vai subir aqui também.
06:18E não faz muito tempo, a gente leu aqui uma manchete do jornal Valor Econômico,
06:22dizendo que a produção havia até apresentado uma queda,
06:28e o faturamento do setor aumentado em mais de 40%.
06:32Então esse cenário para quem produz é lindo, e para quem paga, para quem consome, é péssimo.
06:38Zé Maria Trindade, e aí quais são os desafios políticos que aparecem também?
06:42Porque num cenário já de popularidade ali, bambiando na corda,
06:47com crise envolvendo o INSS, ainda o povo indo no supermercado e comprar remédio,
06:51e sentindo que o dinheiro que dava há alguns meses já não serve mais, a situação complica.
06:58Complica e interfere em todos os sentidos.
07:00Olha, assim, na minha vida profissional, eu sempre tentei simplificar da melhor forma,
07:07traduzir a complicada vida política com palavras fáceis, com jeito que as pessoas entendem.
07:13Então eu detesto certas palavras de substitutivo, artigos, eu sei, mas eu não gosto de falar,
07:23porque eu acho que você tem que falar para o povo, para o popular, para que todos entendam como é a história.
07:29Por isso que eu brinco com a história do Washington, com o pai de Washington,
07:33o grande filósofo, que são filósofos, que falam para o povo, que comunicam para o povo.
07:38Por que eu estou dizendo isso?
07:39É porque é assim também a vida econômica.
07:43Não adianta, com toda a sabedoria dos economistas, dos ministros,
07:47explicarem tecnicamente o que está acontecendo, o que vai acontecer.
07:51O que o povo quer saber é como ele se sente e como está a vida deles.
07:57Está pior.
07:58E eu provo. Por quê?
08:00Você pega o salário mínimo, né?
08:02É R$ 1.300 o salário mínimo.
08:05Ah, você não sabe quanto é o salário mínimo?
08:06Eu sei quanto a pessoa recebe.
08:08Ele não quer saber quanto é o salário mínimo, quer saber quanto é...
08:10Ele recebe R$ 1.300, tirando os descontos.
08:13Aí você entra no supermercado com R$ 1.300, dá para fazer o quê?
08:19Dá para comprar o quê?
08:20Se a pessoa tiver uma doença, aí complica tudo.
08:25Aí ele não quer saber.
08:27Aí vem o dono de um barzinho, de um boteco, de uma vendinha,
08:31e fala que o dinheiro sumiu.
08:33Ele não quer saber das técnicas, de quem exportou o quê,
08:36de quem importou o quê, mas o dinheiro sumiu.
08:38O cliente dele, lá o clientezinho que tomava uma cerveja
08:41voltando do trabalho, já não toma mais aquela cerveja.
08:44Então é essa a realidade.
08:46E que influencia, eu sou um observador disso, no mercado de trabalho.
08:49O que está acontecendo?
08:51Os empresários teimam em pagar um salário para o trabalhador.
08:56E um salário recebendo R$ 1.300, repito, não é o valor do salário mínimo,
09:00mas é quanto praticamente ele recebe depois dos descontos.
09:03Não dá para viver, ele prefere não trabalhar.
09:05E está tendo falta de trabalhador.
09:07Eu escuto, porque eu converso com representantes aqui,
09:11de pessoas que têm um funcionário, de quem tem dois,
09:14de quem tem 13 mil funcionários.
09:16A dificuldade é encontrar funcionários.
09:18Por quê?
09:18Porque o salário está baixo.
09:20Se ele aumentar o valor do salário, o consumidor corre.
09:23Então a economia está assim, desorganizada.
09:25Exatamente, Zé.
09:26Por quê?