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Ciro Nogueira, co-presidente da aliança entre o União Brasil e o PP, afirmou que a nova bancada não será de apoio ao presidente Lula. Segundo ele, o objetivo da federação não é ser contra o Brasil, mas sim “uma proteção contra medidas do governo”.

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Transcrição
00:00A gente segue falando sobre a federação entre a União Brasil e o PP, somei aqui 106 deputados.
00:08Por que a gente segue falando? Porque o co-presidente da Aliança, vão ter dois, né? Tem dois partidos.
00:14O senador Ciro Nogueira, que foi elogiado aqui pela Ellen Brown, disse que a nova bancada não será de apoio ao presidente Lula.
00:25O político diz que, mas que o presidente, abre aspas, não precisa ter medo, fecha aspas, porque o coletivo não é ser contra o Brasil, entre aspas,
00:39mas sim um grande dique de proteção contra medidas do governo.
00:46Para o senador, a união dos partidos mostra que, mesmo com divergências políticas, houve um consenso em trabalhar para o país.
00:56E esse consenso motivou a decisão da federação.
01:03Minha querida Raquel Galinati, as palavras foram bonitas, mas tem aquela música italiana,
01:10Parole, parole, parole, qual a sua avaliação?
01:13O que vai dar? Vai ser oposição ou vai ser apenas um dique para conter as ações do governo?
01:19Qual a diferença entre ser oposição e ser um dique para não deixar passar as ações do governo?
01:26Realmente foi uma jogada de mestre.
01:29Claro, norteando o enfraquecimento constante do atual governo federal,
01:35o esvaziamento do governo federal em narrativas, porque o que a gente presencia não tem mais como esconder o fracasso em várias esferas.
01:46A gente fala da esfera econômica, internacional, da segurança pública, saúde, direitos sociais, ou seja, está sendo esvaziado o governo federal.
01:57E, ao mesmo tempo, o governo federal colide muito com a oposição de direita.
02:05Foi a oportunidade vista por esses players do Centrão de finalmente protagonizar.
02:14E ele não esconde essa intenção, por mais que ele fale em eufemismo,
02:18que ele será uma bússola do Brasil,
02:22essa bússola mais me aparenta querer ser, sim, o para-raios do protagonismo do Brasil.
02:29Pois é, Beluti, é que eu não entendi direito, porque é uma expressão sutil, né?
02:36A Raquel explicou, mas eu continuo na dúvida.
02:40Qual a diferença entre ser oposição ao governo e ser um dique para proteger o povo do governo?
02:48Eu não entendi a diferença.
02:49Ele deixou bem claro que essa nova federação continuará sendo de extremo centro,
02:54se é que isso é possível dizer, será de centrão e continuará sendo, só que gigantesca.
02:58É evidente que todo mundo que se coloca oposição sempre declara,
03:01ó, não vou me opor a pautas contra o país.
03:04Mas é o natural da oposição se opor a 100% da pauta do governo e vice-versa.
03:08Você tem que ter uma clareza e não há essa clareza.
03:11Conforme eu até mencionei numa fala anterior, não há um conteúdo programático,
03:14nossas pautas, qual que é a pauta dessa nova federação?
03:16Não, nem foi falada nessa coletiva.
03:21E, claro, ali os líderes desses partidos estão bastante satisfeitos.
03:24Eu não sei se as bases estão por essa união, porque um partido gigantesco,
03:29ele fica difícil para os parlamentares de baixo clero, os menores, terem voz.
03:34Já é muito difícil para um deputado ter alguma voz num ambiente onde o colégio de líderes
03:39e os chefes partidários que comandam tudo.
03:41Vamos lembrar que a gente teve reformas partidárias eleitorais recentes,
03:45que elas vieram para acabar com o tal multipartidarismo brasileiro,
03:48só que concentraram ainda mais poder nos caciques partidários, mais dinheiro.
03:53Eles estão cada vez com mais dinheiro, fundo eleitoral, fundo partidário.
03:55Então, assim, o partido hoje é uma empresa gigantesca.
03:58O fundo partidário dessa nova versão, dessa federação, então nem se fale.
04:03Ele pode eleger em tese quem ele quiser.
04:06Então, assim, que se posicione com clareza.
04:08O próprio Ciro Nogueira já encampa algumas pautas que causam bastante estranhamento à direita,
04:13especialmente em termos ambientais, o que se chama de transição energética,
04:17que se faça, mas que se discuta, que se permita o debate,
04:20que não se cerceia o debate, como acontece em muitos temas,
04:23colocando as pessoas como anti-ciência, antes tudo,
04:26quando só se está questionando a mudança de matriz energética, entre outras coisas.
04:30Ele encampa algumas pautas que causam muito estranhamento à direita.
04:32Agora, fala, vou ser um dique.
04:34O que é um dique?
04:35Ou você está com o Lula ou você não está.
04:37Mas a especialidade desses partidos de centro, como a Ellen colocou,
04:39ele tem ministério, mas também o discurso da direita, ele atua com a esquerda.
04:42Então, infelizmente, é um reflexo do sistema brasileiro que precisa ser reformado, Capês.
04:48Exatamente.
04:50Eu lembro do dique, que era um personagem do desenho A Corrida Maluca,
04:54mas deve ser outro dique.
04:55Dique Vidalis.
04:56Meu querido...
04:56Tu falaste.
04:59Meu querido Henrique Kriegner,
05:00agora, como é que pensa o político estar se aproximando do ano eleitoral?
05:07Está chegando o eleitoral.
05:08Então, ele fala, bom, a minha base é a emenda parlamentar.
05:12Eu atendi os municípios, todos, a lei tem meus prefeitos, estou mais ou menos tranquilo.
05:17Então, eu preciso segurar as emendas, mas também tem muita votação com redes sociais.
05:24Como é que fica a postura programática dos deputados perante o seu público, o seu eleitorado?
05:32Porque tem uma base que é com emenda parlamentar, mas hoje em dia isso aí está perdendo força também.
05:38Porque o voto de opinião com as redes sociais tem ficado cada vez mais forte.
05:44Será que pode haver uma pressão para, em algumas pautas, como o PL da Anistia,
05:50por exemplo, motivar que o presidente da Câmara dos Deputados fique numa situação ainda mais constrangedora?
05:58Porque são 264, tiveram mais de 300 deputados.
06:02Como é que ele vai conseguir resistir?
06:05O medo dele, será que vai ser um dique para segurar essa força do PL da Anistia com a chegada das eleições?
06:13Eu acho que a situação constrangedora já está posta quando a gente olha para essa questão do PL da Anistia.
06:18Goste ou não do projeto, tenha opiniões contrárias ou favoráveis, queira alterações ou queira aprovar do jeito que está.
06:26É inegável que esse é um tema que é caro para a sociedade brasileira.
06:32Claro, não estou aqui dizendo que 100% da sociedade concorda e quer aprovação desse PL.
06:37Eu, pessoalmente, sou a favor desse PL.
06:39Porém, tem várias outras pessoas que não.
06:42O que não dá é para ignorar o PL.
06:44Então, quando o presidente da Câmara tira da pauta de urgência, ele está completamente causando ali uma dissociação.
06:53Uma coisa é o que acontece na Câmara dos Deputados em Brasília, outra coisa é o que acontece nas ruas.
06:58Nenhuma outra pauta que está ali nas pautas de urgência da Câmara dos Deputados, Capês,
07:05nenhuma delas levou centenas de milhares de pessoas para a rua.
07:09E aí você pode querer dizer, não, mas ela é mais importante por causa disso, aquilo.
07:12Tudo bem, não vamos julgar aqui o caráter, mas a questão é, a mobilização que foi feita e o apelo popular que isso tem
07:19merece ser considerado com urgência por conta dos parlamentares?
07:24Sim, ainda que seja para poder fazer emendas, ainda que seja para poder negar ou aprovar.
07:29Precisa ter urgência porque é urgente de tal maneira que levou pessoas para a rua num domingo,
07:35tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro também, milhares de pessoas, diga-se de passagem, pedindo essa votação.
07:42Então, a situação constrangedora já está posta, porque agora o presidente da Câmara diz, não quero tratar sobre isso.
07:48E nesse contexto também surge a oportunidade de outros partidos começarem a fazer uma oposição mais veemente.
07:55A gente está vendo isso por parte do PL, agora a gente vai ver isso por parte do UP, que é essa união progressista,
08:01e de outros também, outros partidos que vão levantar a voz nesse sentido.
08:05De novo, não tem a ver com concordar ou não, tem a ver com dar voz na Câmara aquilo que é,
08:11o barulho que é gerado nas ruas do Brasil.
08:13Agora, Ellen Brown, uma das coisas que está se dizendo, se discutindo aí,
08:18é que no lugar do PL e da Anistia, poderia se discutir um acordo para redução das penas.
08:25Aí, por exemplo, transformar o crime praticado sob influência de multidão em tumulto,
08:29de atenuante numa causa de diminuição de pena, revogar um dos dois crimes que são idênticos,
08:35tentativa de golpe e atentado à democracia.
08:38Enfim, o fato das penas terem sido colocadas de forma errada, segundo a comunidade jurídica,
08:45não é justo, é errada, segundo a comunidade jurídica, pode motivar isso?
08:48Qual a sua avaliação rapidamente?
08:50Não só pode, como a própria Glaise Hoffman já, inclusive, considerou-se a possibilidade,
08:55de, não, quem sabe se rever a dosimetria das penas, vamos rever as penas e discutir desta maneira.
09:02Me parece que essa tem sido a solução, tanto para o governo quanto para a oposição,
09:06de não deixar esse projeto completamente engavetado, mas ter alguma saída.
09:11Da parte da oposição, por exemplo, você vê uma mudança de discurso que é o seguinte,
09:15vamos diminuir as penas da maioria e vamos punir aqueles que estavam lá encabeçando mesmo
09:22uma tentativa de golpe. E da parte do próprio governo, esse reconhecimento da possibilidade
09:27de discussão de penas. Me parece que essa tem sido a saída honrosa para ambos os lados.
09:32Exatamente, porque até mesmo no direito, que não é uma ciência exata, ela é uma ciência,
09:36então tem até como dizer o que é certo e o que é errado.

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