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  • 30/04/2025
Uma conversa sobre trajetória, desafios e o futuro do banco, com foco na inclusão social e empoderamento feminino.

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Notícias
Transcrição
00:00Senhoras e senhores, hoje nós saímos de dentro dos nossos estúdios para ser recebido mais uma vez
00:12aqui em Brasília de uma forma extraordinária. Eu queria que você, que está ouvindo e assistindo
00:17o nosso programa, conseguisse entender o que é ser bem recebido. Mas eu imagino que isso,
00:26como os antigos diziam, é uma forma de fazer uma visita, de pagar uma visita. Porque recentemente
00:33a entrevistada de hoje esteve no nosso estado. E aliás, eu não sei, vou ouvir por ela, mas pelo
00:40menos nos bastidores, inclusive a nossa repórter lá de Cascavel, dizia que pessoa maravilhosa,
00:46não parecia que era presidente do banco? A nossa repórter disse isso para mim no dia,
00:52e eu mandei o WhatsApp, que ela mandou no WhatsApp, eu mandei diretamente para a Ana do banco.
00:57Eu falei, Ana, olha o que estão pensando da tua presidenta. Eu tinha certeza que era isso.
01:03Então eu me senti quase que na obrigação e a Gleice me dizia assim, o ministro Gleice me
01:08dizia, João, você tem que conversar com ela, você tem que conversar com ela de estar aqui
01:12hoje falando contigo, Tarciana. Que maravilha, que alegria. Todas as entrevistas são legais,
01:17a gente sente uma emoção em cada uma. Mas hoje estar aqui contigo é uma alegria mesmo,
01:21sabe? Porque a tua passagem pelo Paraná foi muito marcante, foi muito legal.
01:28Olha, João, eu fico muito feliz, mas muito feliz mesmo, tanto com o carinho que o pessoal
01:35do Paraná me recebeu, com todo o carinho que todo mundo lá em Cascavel me deu quando
01:42eu cheguei, não podia ser diferente, é devolver um pouquinho do carinho que a gente recebe.
01:46A gente acaba só devolvendo pro mundo, entregando um pouco pro mundo que a gente recebe dele
01:51também. Então eu fui muito bem acolhida lá no Paraná. E aí hoje eu fico muito feliz
01:57de você estar aqui na nossa casa. Eu fui lá, visitei, fui muito bem recebida, conheci muita
02:05gente, conheci muita gente que me contou muitas histórias de vida, muitas histórias interessantes.
02:11Eu acho que quando a gente troca energia e troca energia numa frequência boa, coisas
02:17boas acontecem. E hoje, pra mim, estar aqui contigo, te recebendo na nossa casa aqui no Banco
02:23do Brasil é um desses momentos de troca de energia. Então, uma alegria imensa. Muito
02:29obrigada, muito obrigada mesmo por estar aqui conosco. E muito obrigada a todos os ouvintes
02:35e a todos os que nos assistem. Através do teu canal.
02:39Eu acho que, acho que, o chamado é você, Tatastiana.
02:44Por favor, passe, passe.
02:47Eu acho que você tá meio assim, todas as entrevistas têm essa, tocam nesse assunto.
02:55Mas não tem como fugir dele, a tua história.
02:57Porque nem todo mundo consegue ter a possibilidade de ouvir a tua história.
03:05Às vezes, você tá numa entrevista em São Paulo, é uma coisa, o Paraná, talvez, seja
03:10a primeira oportunidade que tenha de conhecer um pouco mais a história da presidente do Banco
03:15do Brasil. Uma instituição que é, assim, algo extremamente marcante na vida de todo
03:23mundo. Os bancos digitais, os bancos, tudo isso, que depois até eu quero conversar contigo
03:29sobre isso. Mas me parece, assim, que os bancos públicos, Caixa, Banco do Brasil, são
03:33aqueles, assim, sabe aquelas marcas antigas, mas que se atualizaram, se modernizaram e que
03:40dão um poder de confiança para as pessoas muito grande. Principalmente no interior.
03:47Principalmente no nosso estado do Paraná, o respeito pelo Banco do Brasil é muito grande.
03:51Então eu queria pedir para que você contasse um pouco dessa história. Eu conheço, eu
03:56vi várias entrevistas, me emocionei. Eu vi que às vezes você não gosta de falar que
04:01você inspira. E, na verdade, eu acho, assim, que você não pode fugir disso porque todo
04:10mundo inspira. Todo mundo. Todo mundo. Se a gente pegar o Jair Wilson ali, ele vai inspirar a
04:16história dele. Todo mundo inspira, né? Mas você é demais, cara. A tua história, ela é, assim,
04:24inspiradora de verdade. Professora, feirante, e chegou aqui. Venceu barreiras. Queria que tu contasse
04:34um pouco isso e que você mexesse também em uma barreira. Que nesse país, nesse mundo machista
04:40diferente, que ainda cria diferenças, que ainda tem o racismo, você também tomou uma postura na vida
04:49de casou-se com uma mulher. Sim. E não sei se isso foi uma barreira, mas diante da sociedade que vive
05:01ainda reagindo com isso, foi outro ato diferente de coragem, de demonstração de amor, de tudo.
05:11Como é que foi essa história? Olha, eu vou te contar um pouquinho dela aqui.
05:16Eu nasci na cidade de Campina Grande. É uma cidade do interior da Paraíba.
05:20Campina Grande. É uma cidade no Nordeste brasileiro. Então, eu acho que a gente já inicia tratando de um lugar
05:29que o simples fato de você nascer nordestino da Paraíba e do interior da Paraíba, a gente já traz aí
05:42uma carga, infelizmente, uma carga de preconceito, que já nos acompanha de uma maneira muito natural.
05:49Já disse o poeta, né? O sertanejo é, acima de tudo, um forte. Então, junto de cada nordestino, de cada
05:54paraibano, nasce um ser humano corajoso. E essa coragem eu trago de uma família de mulheres muito
06:03fortes, de mulheres muito empoderadas. E aí, lê esse empoderamento como sinônimo de coragem mesmo,
06:10de ir à luta e de fazer o que precisava fazer para cuidar da família. Então, desde muito pequena, eu trabalhava
06:17com os meus pais na feira. Eu tenho uma família de comerciantes. Meu avô era feirante, o meu pai
06:22também. E aí, durante uma etapa da minha vida, eu trabalhei com eles na feira e vendia de tudo.
06:29Eu vendia verdura, eu vendia fruta, eu vendia balinha. E quando não dava certo, minha mãe fazia
06:36um bolo e eu vendia bolo com café. Então, o que tivesse ali para vender, eu estava sempre,
06:43podia procurar que eu estava sempre ali por perto. Cadê taça do café? Cadê taça da verdura?
06:49Eu estava sempre ali ajudando a minha família, trabalhando junto com eles.
06:53Então, depois desse processo, de trabalhar junto com eles na feira, onde eu aprendi muito,
07:00eu aprendi muito sobre empatia, sobre você reconhecer no outro quem você é, e puxando
07:08um pouco dessa questão de discriminação, eu acredito que discriminação diz muito mais
07:13sobre você do que sobre a outra pessoa. Quando você convive com pessoas muito diversas,
07:20e aí um ambiente de comércio é um ambiente muito diverso, é um ambiente em que se vende
07:25de tudo, em que se fala de tudo, é um ambiente em que se distribui de tudo, não há como você
07:31ter preconceito. Porque se você tem preconceito, você não vende. Dinheiro não vê raça, dinheiro
07:37não vê cor, dinheiro não vê sexo, dinheiro não vê orientação sexual, e todo mundo come,
07:46e todo mundo precisa sobreviver. Então, dali você já parte de um processo em que não
07:53há discriminação, porque não há como ter discriminação. Então, eu cresci nesse meio
07:58em que ter preconceito não fazia parte do meu dia a dia. Mas atender às necessidades
08:07do outro, sim. Então, quando você é vendedor, independente de quem é o outro, eu precisava
08:15vender batata, cenoura, feijão, cebola, e não me importa quem que ia comprar. Então,
08:23eu precisava atender muito bem, estar disponível, ter empatia. Muitas vezes precisava conversar
08:31um pouco para entender da vida daquela pessoa, porque todo mundo precisa de atenção, de
08:35cuidado. E desde muito cedo eu aprendi que você precisa ouvir, que você precisa se colocar
08:42no lugar da outra pessoa, que você precisa compartilhar. Então, saindo desse primeiro início
08:51da vida, eu fui professora entre 98 e 99, lá em Campina Grande. Eu dava aula de matemática
08:59e dava aula de física no cursinho e dava aula de informática na escola de informática.
09:05Minha mãe e minhas tias, sempre muito preocupadas com a minha educação, e minha avó dizia assim,
09:11olha minha filha, você estude muito na sua vida para nunca depender de ninguém. Estude, estude,
09:17você está vendo aí como é que é a minha vida com o seu avô. E minha avó, mulher muito forte, sustentava
09:21a casa, teve quatro filhas, todas marias, menos a minha mãe, mas sempre preocupada,
09:29com a educação formal, sempre preocupada com o planejamento do futuro da família. E eu
09:35cresci nesse meio em que sempre muito respeitada, mas aprendendo a respeitar e entendendo que
09:41eu poderia ser quem eu quisesse ser. Então, eu nunca tive muito problema com discriminação
09:48porque eu já nasci em um meio que não discriminava, mas ao longo da vida eu aprendi, sentindo e passando
09:58situações, o que é que era discriminação. E tendo certeza absoluta de que eu nunca podia repetir esse
10:05comportamento com ninguém. Mas tem um diferencial, né, de você ter, não esse fato da discriminação,
10:11mas dar o passo, a coragem de ter a atitude. Uma coisa é você não se sentir, sentir que você não tem
10:20discriminação, eu vivi assim e tal, mas os passos, as atitudes que você tomou, da onde que saiu isso?
10:27Aí saiu de uma base de valores familiares muito fortes.
10:33Saiu de uma base de comportamentos, que eu diria que são comportamentos muito básicos,
10:41mas daquilo que a gente de fato aprende em casa e leva para o mundo.
10:45Eu sempre ouvi e fui orientada a respeitar o próximo como a mim mesmo, eu sempre fui orientada a entender
10:59que o que não era meu era para eu deixar onde eu vi e sempre orientada a pode dor, de doer, diga a verdade, fale a verdade.
11:11Então, nesse processo de crescimento e de amadurecimento enquanto ser humano,
11:19tanto enquanto cidadã, mas também enquanto cristã, eu aprendi com as minhas tias, com as minhas avós,
11:31que tipo de pessoa eu deveria ser quando eu crescesse.
11:35Então, desde muito pequena, sem muita trava de você não pode ser isso, cuidado com aquilo,
11:42você não pode andar nesse lugar, essa profissão não é para você.
11:46Sem esse tipo de trava, eu sempre fui podendo imaginar que eu poderia ser e ter uma vida melhor
11:54do que aquela situação de vida que a minha família passava.
11:57Você passou no concurso do Banco do Brasil em que ano?
11:59No ano 2000.
12:00No ano 2000.
12:022000.
12:02Porque no ano de 2000 ainda tinha uma questão assim, e hoje mesmo os concursos são difíceis, né?
12:09Muito difíceis.
12:10Nesse ano, como é que foi a tua decisão de fazer um concurso do Banco do Brasil?
12:15Que é ainda uma coisa muito, o funcionário do Banco do Brasil hoje,
12:19tanto que eles amam o banco, é impressionante o funcionário do Banco do Brasil.
12:23O banco, a gente tem, o banco é uma das poucas empresas do mercado em que você tem o primeiro emprego
12:31e você tem vários outros empregos ao longo da vida dentro da mesma empresa.
12:37Então, o Banco do Brasil, eu brinco com isso sempre, é um startup de 216 anos.
12:42Ele vai se transformando ao longo dos anos.
12:45Eu estou aqui nessa empresa há 25 anos, eu sou funcionário de carreira,
12:48passei no concurso no ano 2000, tomei posse no Banco do Brasil,
12:54numa cidadinha chamada Porto da Mata, no interior da Bahia,
12:57numa agência de nove funcionários.
13:00Depois você passou por, não veio nunca para o sul?
13:03Olha, a única região que eu passei a trabalhar, depois da presidência, foi a região sul.
13:10Era a única região que me faltava, porque eu trabalhei no Nordeste, no Norte, no Centro-Oeste,
13:17e só me faltou o sul, trabalhar no sul.
13:21Mas aí agora eu trabalho, inclusive, para o sul.
13:25Mas conheci o sul, conheci todas as regiões, eu trabalhei na empresa de seguridade do banco
13:32e conheci bastante as feiras que eu conheci através desse período da minha vida.
13:38No banco, a minha trajetória, eu sempre trouxe tudo que eu já tinha de experiência de vida
13:46e aí ser uma boa vendedora me ajudou bastante,
13:51porque o banco você faz o que eu fazia na feira,
13:55só que sentadinha numa cadeira boa, no ar-condicionado.
13:58Pense só na minha vida dali em diante.
14:00Só tem 125 mil clientes para ser atendido, que são funcionários.
14:04Hoje é um maravilhoso.
14:06Não são clientes, são teus colaboradores.
14:09Mas você trabalhar dando um norte para 125 mil pessoas,
14:14para o Maracanã lotado...
14:16Todos os dias.
14:19Maracanã é antigo, hoje nem dá isso, mas todos os dias.
14:23Agora, deixa eu te contar uma coisa então, Terceano,
14:25que eu acho que já vou entrar nesse assunto, que eu até anotei aqui,
14:29porque eu fui fazer umas pesquisas.
14:32De que maneira?
14:33Eu fui lá no interior conversar com...
14:36Liguei para uma pessoa do Banco do Brasil de lá,
14:39falei aqui com alguns amigos que eu tenho aqui,
14:43e para saber um pouco do Banco do Brasil,
14:47deste momento do banco,
14:49tem um senhor lá de Ponta Grossa,
14:51que ele é Caixa do Banco,
14:54o nome dele é Isael.
14:56Eu sempre encontro ele lá,
14:57eu sou daqueles ainda que gostam de dar uma passada no banco.
15:01Não sei, eu tenho a minha financeira,
15:03tenho a Cláudia, que é...
15:04Mas assim, de vez em quando eu vou lá tomar um café,
15:06tenho que assinar um negócio,
15:07coisas que podia fazer por internet,
15:10eu sou...
15:11Gosto de ir lá.
15:12Gosto de ir lá, o guarda lá me conhece, os amigos, e pronto.
15:15E o Isael está lá, às vezes eu cumprimento ele,
15:17ele trabalha muito com uma entidade lá,
15:21que uma juíza toca lá,
15:22que é o pequeno anjo que pega as criancinhas para daí fazer a adoção.
15:27E ele me disse assim,
15:28eu falei, Isael, eu estou em Brasília,
15:31eu vou falar com a tua presidenta.
15:33Oh, vai falar com a Torxiana,
15:35tipo, oh, que legal e tudo.
15:37Eu disse, o que você acha do banco aí, né?
15:39Você que faz tantos anos que está no banco e tal.
15:42Ele falou, João, eu venho de uma família que estava no banco.
15:45Chega a me emocionar isso.
15:47Ele falou, eu venho de uma família que estava no banco.
15:49Cara, de 2023 para cá,
15:52o banco mudou muito.
15:53Eu fiquei com medo.
15:54Será que vai falar?
15:56Ele disse, eu tenho um filho autista, João.
15:58E eu estou percebendo que o meu filho vai ter oportunidade no banco.
16:05Ele falou, o banco se abriu para as pessoas mais necessitadas.
16:11Torxiana, eu acho,
16:13e depois eu fui conversar com outro funcionário que é funcionário do banco,
16:16mas que está em outro ministério aqui,
16:18que é o Bruno Araújo.
16:20Conversei com ele também.
16:22Eu acho um gênio, um cara.
16:23E rodou.
16:26Eu contei essa história.
16:27Ele disse, João, você não faz ideia do trabalho que ela está fazendo dentro do banco em relação a isso.
16:32Constantemente, falando com o pessoal do marketing, a gente sente isso.
16:34Você fala de você, as pessoas dizem, olha, ela está...
16:37E eu senti nesse funcionário, nesse colaborador, Isael,
16:41que você está deixando um legado.
16:45Fico muito feliz.
16:46Que não tem dinheiro que pague.
16:48Uma mudança cultural.
16:50Eu não sei se é por causa da situação específica sua, que você nos conta agora e tal.
16:57O que é?
16:59Você tem sentido isso?
17:01João, eu acho que agora o banco está tendo oportunidade, os colegas,
17:06de sentirem como eu sempre me senti nessa empresa, sabe?
17:13Esse trabalho é um trabalho feito a muitas mãos.
17:15Eu faço muita questão de por onde eu vou e quando eu recebo algum prêmio e quando eu sou reconhecida de alguma forma,
17:25de deixar muito claro, e aí eu fico bem arrepiada até por causa disso,
17:29que o nome naquele estante ali, naquele troféu, é o meu nome.
17:34Mas que junto ali estão escritos outros 125 mil nomes.
17:39Eu iria mais adiante, estão escritos mais meio milhão de nomes,
17:43porque cada um de nós estamos aqui todos os dias trabalhando e abrindo a porta do banco
17:50para os brasileiros e para quem precisa de nós,
17:54e temos em casa uma família que nos apoia.
17:57E nos apoia sempre, em todos os momentos da nossa vida.
18:00Então eu te diria que, antes de qualquer coisa, eu me sinto extremamente honrada e feliz mesmo.
18:08E muito reconhecido, o meu maior reconhecimento é quando eu recebo um depoimento desse,
18:13como de um colega, que tem o filho autista, que precisa fazer o tratamento dele,
18:20que precisa ter o tempo de qualidade para acompanhar o filho no tratamento.
18:26E que mais que isso, que precisa ter o acesso ao tratamento.
18:30Não, mas eu entendi, eu entendi que o que ele quis dizer para mim,
18:33o que ele disse para mim, é que o filho dele pode ter oportunidade de trabalhar no banco.
18:38Ele pode, e aí é onde...
18:39Por isso o banco se abriu, João, se abriu para as minorias.
18:45João, é assim, e aí é onde eu quero chegar.
18:47A partir do momento que você entende que você pode cuidar,
18:51e por que uma primeira etapa é a etapa do cuidado com quem está aqui?
18:55Nós passamos por alguns processos, acho que já na minha posse eu até falei disso,
19:00que a gente ia viver a diversidade na prática.
19:03E aí a diversidade em toda amplitude do que é ser diverso.
19:08Em toda amplitude que a diversidade nos proporciona.
19:11Não só diversidade em relação às causas que nós normalmente defendemos,
19:18mais diversidade de conhecimento, diversidade de atuação,
19:25diversidade de situação de vida, de maneira muito completa.
19:30E para isso era preciso cuidar dentro de casa primeiro.
19:32Então eu fico muito feliz quando você dá o depoimento do colega,
19:35porque a gente cuidou dentro de casa.
19:38A partir deste cuidado você entende assim,
19:40poxa, se eu posso cuidar das pessoas e eu posso cuidar da minha família,
19:48este filho dentro desta empresa também será feliz.
19:54Tem espaço para ele ir lá.
19:56E aí você começa a sonhar com a possibilidade que o seu filho tem
20:01de trabalhar no mesmo lugar que você.
20:04Então o cuidado, ele precisa acontecer também para o lado de dentro da porta giratória.
20:12Então talvez o que tenha acontecido nesses últimos dois anos
20:16é que a gente tem trabalhado muito juntos.
20:19Eu tenho um lema de gestão que chama juntos e misturados.
20:27Isso parece ser tão básico, né?
20:29Você trabalhar junto e misturado é até um bordão.
20:32Mas na prática isso é tão complexo quando você vai implementar.
20:37Será que a gente de fato está preparado para viver junto e misturado?
20:40O Tiago, que é um colaborador, teu colega, da cidade de Palotina.
20:46Liguei para ele ontem à noite.
20:48Sei que ele trabalha no banco, está nos ouvindo, inclusive temos rádio lá.
20:53Um cheiro para você, viu, Tiago?
20:54Diz o Tiago assim, João, agora o banco lançou um edital de 120 milhões, eu acho,
21:03para preparar as pessoas que trabalham na cultura.
21:05Edital da cultura.
21:06Edital da cultura.
21:07Daí ele disse, aí você vai perceber uma coisa que nós não tínhamos no banco.
21:12Ele também, me parece que ele tem bastante tempo de banco.
21:15Ele me disse assim que nunca eles tinham tido tanto cursos de preparação de como atender
21:23as pessoas.
21:24Ele disse, desde atender todos os tipos, todas as necessidades de cada um.
21:30Palavras dele.
21:31Ele disse, a gente era muito assim, ele não quis, não estava reclamando,
21:35porque é um apaixonado pelo banco, mas ele deixou entender que está aí para atender,
21:39entendeu?
21:40Mas não dava uma estruturação de preparo para essas novas questões que estão vindo.
21:46O autista não era tão falado como é hoje as questões e tal, as mulheres.
21:53O deficiente, enfim.
21:55É mais um sinal de preparação, mais um sinal de ação.
22:00João, a gente precisa estar preparado num mundo que se transforma a cada dia,
22:05a cada instante, a cada segundo.
22:08Enquanto a gente está conversando aqui, o mundo avançou mais do que ele avançaria
22:13nas últimas décadas, quando a gente olha o que é evolução, tecnologia e tudo mais.
22:19Alguém está inventando um banco digital agora.
22:20Alguém está inventando outro, já abriu uns quatro bancos agora.
22:23Mas olha o que é que é interessante.
22:25Por que não utilizar todo esse avanço, principalmente em tecnologia,
22:31para beneficiar o que a gente faz no dia a dia?
22:35Para beneficiar o atendimento às pessoas e como eu recebo as pessoas.
22:38Então, nós lançamos um programa interno de diversidade.
22:44Esse programa de diversidade, ele foi aprovado em todas as instâncias corporativas do banco.
22:50E é diversidade no sentido amplo.
22:52Tanto da capacitação do colega para aprender a receber,
22:57quanto da capacitação dos clientes.
23:00de eles entenderem que nós temos, sim, dentro do banco,
23:05a possibilidade de recebê-lo para atendê-lo em todas as suas necessidades.
23:11Então, nós temos todo um processo de capacitação
23:15para direcionar de maneira adequada o tratamento
23:21para com clientes e toda a sociedade.
23:24Para negros e sociedades minorizadas e outras etnias minorizadas.
23:30O atendimento adequado para mulheres.
23:34Por exemplo, nós lançamos uma plataforma chamada Mulheres no Topo.
23:38O que é que a gente percebe?
23:40Mulheres e homens, metade e metade da população.
23:44Perfeito.
23:45Mas quando você vai olhar acesso a crédito
23:47e estuda o histórico do acesso ao crédito,
23:51as mulheres puderam iniciar o trabalho no Banco do Brasil
23:56só a partir de 1960.
23:58Se o banco foi criado lá em 1808,
24:03você imagine a distância que há no mercado de trabalho
24:08entre homens e mulheres.
24:10Então, no mercado de micro e pequenas empresas, por exemplo,
24:14isso também acontece.
24:15A gente tem uma base muito grande de clientes,
24:18metade homens, metade mulheres.
24:21Mas na concessão e no acesso ao crédito,
24:25normalmente, as empresas comandadas por homens
24:29tinham um acesso a crédito diferenciado.
24:32Porque tinha um histórico diferenciado.
24:33Isso não está mudando?
24:34Está mudando bastante aqui no Banco do Brasil.
24:36A gente está direcionando nesse sentido.
24:39O que é que nós fizemos?
24:40Nós começamos a estudar
24:41e começamos a direcionar crédito
24:45com sustentabilidade e com educação financeira
24:49para o público feminino.
24:51Então, a plataforma Mulheres no Topo
24:53ensina as mulheres como buscar crédito
24:58para a sua empresa de maneira sustentável
25:00e que linhas de crédito são mais adequadas.
25:03Ali, ela busca informações de saúde, segurança,
25:06capacitação.
25:07Sabe exatamente que unidades do banco buscar
25:10para poder buscar ali as necessidades da sua empresa.
25:15Mas em que é que isso resultou?
25:16Em dois anos, em pouco mais de dois anos,
25:18de 200 bilhões de reais.
25:21Em crédito que o banco concedeu,
25:2343% foram para empresas dirigidas por mulheres.
25:27Então, Tarciana, a senhora acha que neste momento
25:31que estão nos escutando e nós vendo,
25:33as mulheres, você não inspira ninguém.
25:37A presidenta do banco,
25:40você está tentando dizer para as mulheres assim,
25:42vai à luta, vai pegar o crédito.
25:45Não vai, não deixa só para os homens.
25:49Você chegou até aqui para dizer isso.
25:51É isso.
25:52Por isso que aquela mulher que está nos ouvindo agora,
25:53ouviu, mulheres?
25:54Por favor, né?
25:55Que é uma chamada mais legal do que essa,
25:58de alguém que é uma mulher que está chamando.
26:01Não é...
26:02Ô, João, para dizer para as mulheres, sabe?
26:04A minha avó me falava assim,
26:05olha, minha filha,
26:06você nunca reduz o seu espaço para caber do de ninguém.
26:09Quem quiser, que aumente o seu.
26:11Então, não reduza seu espaço, não.
26:13Busque.
26:15Venha no banco, procure saber.
26:17Pergunte.
26:18Nós estamos aqui para te atender.
26:20Nós estamos aqui para te receber,
26:22para te acolher e para te orientar.
26:24Para tudo que você imaginar.
26:26E o espaço da mulher é onde ela precisar estar.
26:30Porque é isso, João.
26:31Eu sempre falo, não é elas ou eles.
26:35Elas com eles.
26:40A biologia foi tão...
26:42Deus foi tão perfeito, a biologia é tão perfeita,
26:46que você olha que a natureza funciona em pares.
26:48São 50%, 50%, 50%, 50%.
26:53Então, vamos alcançar esses 50% de uma vez.
26:55No Paraná tem mulheres, assim, que são...
26:57A Gleice é uma...
26:58Espetaculares.
26:59Uma ministra...
27:00Meu, hoje está aí.
27:01Mentora, minha mentora, professora.
27:03Uma pessoa que tem um conhecimento.
27:06Está onde está, não é porque esteve lá na frente da Polícia Federal,
27:10na hora que o Lula...
27:11Não, além disso, é uma competência...
27:14Você citando, João, o exemplo da Gleice, da ministra Gleice,
27:17olha o que é que é muito interessante.
27:20Eu sempre falo que você precisa se preparar.
27:23É que você tem que ir atrás, você tem que se jogar,
27:25você tem que buscar, você tem que dizer que precisa,
27:29mas você tem que se planejar para isso.
27:32Eu acho que a ministra é um exemplo de uma mulher
27:34que se prepara, que se planeja, que é corajosa,
27:39que na hora que tem que fazer as coisas,
27:41ela vai lá e faz porque ela sabe do potencial dela.
27:45E ela sabe que ela está preparada porque ela planejou
27:48essa preparação dela.
27:50Então, se planejar, entender quais são os passos desse caminho
27:54que precisam ser trilhados,
27:56aceitar que há um caminho a ser trilhado é importante.
28:02E outra, buscar uma rede de apoio.
28:04Eu acho que a gente, quando fala do sucesso dos homens,
28:09o que os homens fazem?
28:12Eles se apoiam.
28:14Eles têm lá o grupo do futebol,
28:17tem o grupo da cerveja, tem o grupo do uísque.
28:20A gente precisa conversar mais também entre nós.
28:23Nós precisamos ter os nossos grupos,
28:25nós nos organizarmos.
28:26E hoje o governo está dando, você vê o SEBRAE.
28:29O SEBRAE, eu vejo a empolgação do Décio lá.
28:34O SEBRAE está fazendo um trabalho extraordinário.
28:39Agora, no crédito, como é que é o Acredita?
28:42O Acredita.
28:42O Banco do Brasil, aliás, o Décio comentou comigo
28:46que o Acredita hoje, o Banco do Brasil,
28:51é o maior agente executor hoje do Acredita.
28:57Isso.
28:58Que é um, até para as pessoas que estão assistindo,
29:01me corrija, presidente,
29:03que é o SEBRAE que avaliza.
29:06Isso.
29:06A empresa vai no SEBRAE,
29:09apresenta seu projeto,
29:10a empresa...
29:11Ela pode ir no banco direto?
29:12Pode ir no banco direto.
29:13O que é interessante passar no SEBRAE?
29:17Você já chega no banco com toda a orientação técnica.
29:20Já pronta.
29:21O SEBRAE faz um trabalho muito completo
29:23e um trabalho muito interessante e importante para o país
29:26em relação ao fomento, a micro e pequena empresa.
29:28Agora, a gente, quando fala de política pública,
29:31foi muito importante você falar do Acredita, João.
29:34Eu acho que não só o Acredita, mas a gente teve...
29:36Desculpa, eu ia falar, na verdade,
29:39dessa questão de inclusão das mulheres ainda.
29:43Eu sempre falo que a gente tem que ser intencional.
29:46Tem que ter a intenção também de incluir as mulheres.
29:49E nisso eu nunca posso deixar de falar
29:52da intenção do presidente Lula
29:54quando me nomeou presidenta do Banco do Brasil.
29:58Porque mulheres capacitadas no banco,
30:01assim como eu estou aqui,
30:03nós temos diversas colegas.
30:05E sempre estivemos aqui.
30:06Mas em 216 anos foi a primeira vez.
30:10Eu acho estranho quando uma mulher reclama
30:12que diz assim,
30:14a janja se mete demais.
30:17Um dia eu ouvi uma mulher falando disso,
30:19eu disse, viu?
30:20Cara, você deveria comemorar isso.
30:22Então, temos...
30:23Deveria comemorar.
30:24Temos uma primeira dama atuante.
30:26Atuante, cara.
30:27Que vai lá...
30:28Opa, para aí, meu.
30:29Você me escolheu de...
30:30Agora sim, me aguentei.
30:32Vamos dividir os assuntos aí.
30:34Como é em casa?
30:36Como é na vida?
30:37Como é no trabalho?
30:39Juntos?
30:40Então, assim, João,
30:42essa questão da inclusão
30:43também precisa da intencionalidade.
30:45O presidente criou
30:46o Ministério da Igualdade Racial,
30:49o presidente criou
30:49o Ministério dos Povos Indígenas,
30:51o presidente criou
30:52o Ministério dos Direitos Humanos,
30:54e junto com a criação
30:57desses ministérios
30:58vem um conjunto
30:59de políticas públicas
31:01em que o Banco do Brasil
31:03é um dos vetores
31:05para a execução
31:06do governo federal.
31:08Então, programas como
31:09o Desenrola,
31:10como o Acredita...
31:12O Crédito do Trabalhador.
31:13O Crédito do Trabalhador.
31:13Agora, o Crédito do Trabalhador.
31:16Se a gente parar para pensar
31:18toda a diferença
31:20que todos esses programas
31:23fazem
31:24na vida das pessoas
31:25ao longo do tempo,
31:28você percebe
31:29uma linha de tempo
31:29de evolução do país,
31:31mas junto
31:31de uma linha
31:32de tempo de evolução
31:33também de programas
31:35de muita inclusão social.
31:38Quando a gente fala
31:38programa de educação,
31:40a gente teve
31:41o Sistema de Cotas,
31:42o ProUni,
31:44o Luz para Todos
31:45na minha região
31:46foi um programa
31:47que mudou a vida das pessoas.
31:49As pessoas passaram
31:50a poder ir para a faculdade,
31:52as pessoas passaram
31:53para poder frequentar
31:54ambientes à noite
31:55e era impossível.
31:57É só quem viveu isso
31:58para saber, né?
31:59Quem não viveu isso
32:00não dá importância.
32:00Quem não viveu
32:01não dá importância.
32:02E por que tudo isso
32:03é importante?
32:04O que é que tem a ver
32:04com a economia?
32:05a partir do momento
32:06em que as pessoas
32:08têm condições sociais
32:10que permitem
32:12a evolução econômica delas,
32:17a sociedade se transforma.
32:20E na medida em que a sociedade
32:21se transforma,
32:22o banco faz muito mais negócios.
32:24Então, inclusão,
32:25diversidade,
32:27empoderamento feminino,
32:29nesse caso,
32:30tudo isso ligado
32:31à execução das políticas públicas,
32:33e o banco é importante vetor
32:34nesse sentido,
32:35tudo isso causa
32:37movimento econômico,
32:39tudo isso causa
32:40evolução econômica,
32:41tudo isso traz evolução econômica
32:43e social para o país.
32:45Tarcena,
32:45eu não sou um técnico,
32:46então eu tenho medo
32:47de abordar temas técnicos,
32:49mas como eu estou em casa aqui,
32:50me sentindo tão à vontade
32:51contigo,
32:52eu quero abordar um tema
32:54porque foi um empresário
32:55que me pediu.
32:56O Banco do Brasil,
32:58assim,
32:58eu vejo, né,
32:59quando você viaja
33:00para fora do Brasil e tal,
33:01ou quando mesmo
33:02você pensa num país,
33:03você pensa aquele banco
33:04é o banco oficial do banco,
33:05automaticamente,
33:06com todo respeito
33:07à caixa e tal,
33:08mas o nome do banco
33:09é o Banco do Brasil.
33:12De um tempo para cá,
33:14a gente sentiu
33:15que o banco,
33:16nas políticas externas,
33:19nas ações fora do Brasil,
33:21ele deixou de avançar.
33:25Agora me parece
33:26que está começando
33:27a ter uma reação do banco
33:28nisso,
33:30com o próprio trabalho
33:31da Apex,
33:31enfim,
33:32mas o banco começa
33:34a avançar
33:35para as políticas externas.
33:38É eu que estou olhando
33:39erradamente,
33:40que não sou um técnico,
33:41isso está acontecendo mesmo
33:43e aonde que o banco
33:44quer chegar
33:44neste momento
33:46até difícil, né,
33:47de se falar
33:47com essa questão
33:48do Trump
33:49e tudo mais.
33:50Tem uma,
33:51a gente,
33:51o banco passa
33:52por três etapas
33:53nesse processo.
33:54Uma primeira etapa
33:55foi alguns anos atrás,
33:57uma etapa de expansão,
33:58da rede externa.
34:00Passamos por um
34:01segundo momento,
34:03que foi a necessidade
34:04de revisão
34:05dessa atuação externa
34:07e aí,
34:08por essa necessidade
34:08de revisão,
34:09leia-se,
34:10novos acordos
34:11naqueles países
34:13onde o banco
34:13já estava instalado,
34:15foi a necessidade
34:16de revisão,
34:18se a estrutura
34:19do tamanho
34:20que ela estava posta
34:21na rede externa
34:21atendia ou não
34:23as necessidades
34:24do banco.
34:25feito esse trabalho,
34:27nós estamos agora
34:28numa terceira etapa,
34:29que é numa etapa
34:30de,
34:31já entendendo
34:32o que nós vamos
34:33e como vamos
34:34atuar no mercado
34:35externo,
34:37atuarmos de uma forma
34:38muito consistente.
34:40Então,
34:40qual que é o objetivo
34:41do Banco do Brasil?
34:42Atender o brasileiro
34:43no mundo,
34:44onde quer que ele esteja
34:45e onde quer que ele precise
34:47de apoio
34:48de um banco
34:49do país dele.
34:51Então,
34:51como que nós
34:51nos reorganizamos
34:52nessa rede?
34:53Nos últimos dois anos,
34:55nós buscamos
34:55estar presentes
34:57em cada um
34:58dos continentes,
35:00um hub
35:00de negócios
35:01muito fortes.
35:03Nós fizemos
35:04toda uma revisão
35:05da nossa estrutura
35:06na Europa,
35:07estamos presentes
35:08em Londres,
35:10em Frankfurt,
35:11com um hub
35:13que atende
35:15toda a Europa.
35:17Nós estamos presentes
35:19nos Estados Unidos
35:20e no Norte,
35:21na América do Norte,
35:24tanto com o Banco do Brasil,
35:25a marca Banco do Brasil
35:27em Nova York,
35:29mas também com o BB Américas,
35:30que é um banco
35:31do Banco do Brasil.
35:32Um banco
35:33que atende
35:34pessoas físicas
35:35e jurídicas,
35:36americanos
35:37de outros países,
35:39americanos
35:40de outros países,
35:41inclusive,
35:42e brasileiros
35:43que têm negócios
35:45na América do Norte.
35:47na própria América Latina
35:49nós temos
35:50o maior hub,
35:51que é o Banco do Brasil,
35:53e na Argentina
35:54o Banco Patagônia,
35:55que faz parte
35:56desse conglomerado.
35:59Nós temos,
36:00e estamos buscando
36:01agora,
36:02um hub
36:03África.
36:04A gente
36:04não tem presença
36:06ainda na África,
36:08e estamos
36:08nos organizando
36:09e pesquisando
36:10como levar
36:11o banco
36:14também
36:14para o continente
36:15africano.
36:15de um outro lado,
36:17com a atuação
36:17de mais de 50 anos
36:19na Ásia,
36:20na China
36:20e no Japão.
36:21São dois
36:22centros de negócio
36:24do banco
36:25muito consolidados.
36:27Através do Japão,
36:28nós atendemos
36:29outros 60 países
36:30da Ásia.
36:32O hub
36:33da China,
36:34muito bem
36:35estruturado,
36:37com uma operação
36:38consistente
36:38muito forte.
36:40Você vê que a importância
36:41de estar sim
36:41agora estruturado.
36:42De estarmos estruturados.
36:44Então,
36:44o que eu te diria?
36:45que de forma
36:47a interligar
36:48todos os continentes,
36:50o banco
36:50tem presença
36:51garantida
36:52em todos eles.
36:53Então,
36:54isso simplifica
36:55muito
36:55o fluxo
36:56de operações
36:57de brasileiros
36:59no mundo
37:00para o Brasil
37:00e de brasileiros
37:03e empresas brasileiras
37:04no Brasil
37:04para o mundo.
37:05Então,
37:06nós temos
37:06um portfólio
37:07completo
37:08de linhas de crédito
37:09que atendem
37:10os nossos clientes
37:12com crédito,
37:15quer seja
37:15com crédito,
37:16quer seja
37:16com investimento
37:17ou com captação
37:17de recursos
37:18hoje no mundo
37:19todo.
37:19Então,
37:20se precisar exportar
37:21desde a primeira exportação,
37:23que agora a gente capacita
37:24o pequeno
37:26produtor
37:27ou micro empresário
37:28para exportação,
37:30para fazer a sua
37:31primeira exportação,
37:32quer seja
37:33a mega indústria,
37:34que já tem
37:35o hábito
37:37no fluxo
37:37de importação
37:38e exportação
37:39e a gente faz
37:39toda essa
37:41intermediação
37:43financeira
37:44para os nossos
37:45clientes
37:45no mundo todo.
37:46Está sendo me comprometido,
37:47acho que nós já estamos
37:48com o tempo,
37:50faz bastante tempo já,
37:51né Alessandro?
37:52Quanto tempo já estamos aí?
37:54Eu me comprometi
37:55que eu não ia,
37:56porque eu sei da tua agenda,
37:57mas eu queria voltar
37:59agora para o Brasil
37:59e mais precisamente
38:00para o Paraná.
38:02O Plano Safra.
38:03O Paraná
38:04é um estado do agro,
38:05você presenciou,
38:06você vestiu o chapéu
38:07lá na feira
38:09em Cascavel,
38:10as pessoas já dissem isso,
38:13adoraram a tua presença lá.
38:16O Plano Safra
38:17é importantíssimo,
38:19a gente sabe disso,
38:20o ministro Fávaro
38:21tem cuidado disso
38:22com uma sensibilidade
38:24muito grande
38:25do meio,
38:25com muito zelo.
38:27O Banco do Brasil,
38:29mesmo que as outras
38:29instituições também
38:31prestam esse atendimento,
38:33mas o Banco do Brasil
38:34ele sempre teve
38:35uma vertente com o agro,
38:37e sempre teve
38:38uma simetria
38:41muito grande
38:42com o agro.
38:43No agro,
38:44além do Plano Safra,
38:45dessas ações,
38:46como é que você tem vivido isso,
38:47como é que você tem sentido isso
38:48e que recado
38:49que você podia dar
38:50para os paranaenses,
38:51que são o celeiro
38:52do mundo aí.
38:53O Brasil é,
38:54mas o Paraná
38:55de uma forma especial.
38:57Olha,
38:57para todos os clientes,
38:59todos os produtores,
39:01para todos do agro
39:02no Paraná.
39:04Eu vou repetir
39:04algo que eu já falei aí.
39:06tenham muito orgulho
39:08do agro brasileiro.
39:10O que a gente vê
39:11no Paraná,
39:13o tipo de produção,
39:15a forma que se produz,
39:17é uma forma
39:18de levar exemplo
39:20para o mundo.
39:21Dos 10 grãos
39:22que alimentam
39:23a humanidade,
39:24o Brasil é o principal
39:25produtor deles
39:26de pelo menos 5.
39:27e quando a gente
39:29olha a importância
39:31do Paraná
39:31nesse processo
39:33de produção,
39:34mas olhando
39:37como está sendo
39:39produzido,
39:40eu te diria
39:40que a exemplo
39:41do que a gente vê
39:42no Paraná,
39:43o Brasil não deve
39:44em tecnologia
39:45para nenhum lugar
39:46do mundo.
39:47É impressionante
39:48o que se vê
39:50no agro paranaense,
39:51o que se vê
39:51na evolução
39:52do agro,
39:54do cliente,
39:54do produtor
39:55do agro no Paraná.
39:56Então eu diria
39:57que o Banco do Brasil
39:58é o Banco do Agro,
40:00o Banco do Brasil
40:01é o Banco do Produtor,
40:02é o Banco do Produtor
40:03paranaense
40:04e que nós estamos
40:06disponíveis
40:07aí com todas
40:08as nossas unidades
40:09que o Paraná
40:10tem especialistas
40:11para todos os municípios,
40:13especialistas no agro
40:14para atendê-los
40:15em todos os municípios.
40:17Então contem muito
40:18com a gente
40:18porque se tem
40:20uma certeza
40:21que nós temos
40:22é que a população
40:23mundial tende
40:24a permanecer crescendo.
40:26O Brasil hoje
40:27já produz alimento
40:28para cinco vezes
40:30a própria população.
40:32Então se há um país
40:34que tem condições
40:35de fato
40:36de apoiar
40:37na segurança alimentar
40:38do mundo,
40:39esse país
40:40é o Brasil.
40:41E o Paraná
40:42sabe a importância
40:43que tem,
40:44nós sabemos
40:45a importância
40:45do Paraná
40:46nesse processo.
40:47Então o que eu tenho
40:48de deixar de recado
40:50para o agro paranaense
40:52é que vocês são
40:53motivo de orgulho
40:54aqui para o nosso país,
40:56vocês são
40:57uma parcela
40:58importante
40:59do crédito
41:00do Banco do Brasil
41:01para o produtor
41:03no Paraná
41:03e contem muito
41:04conosco,
41:05contem muito
41:06com o seu gerente,
41:07com o seu especialista
41:08e na hora que precisar
41:09de alguma coisa
41:10chama a gente.
41:12Porque a gente
41:12está sempre aí
41:13já te procurando.
41:14Então se precisar
41:15vem cá e chama a gente.
41:16O Banco do Brasil
41:17é recordista
41:18no Paraná
41:19nessa porta
41:21de entrada
41:21do Plano Safra.
41:23Ano após ano
41:24ele tem sido
41:26mais procurado
41:27e eu acho que
41:27até pela confiança
41:28que as pessoas
41:29têm no banco.
41:30Olha, nós temos
41:30clientes que estão
41:31na terceira,
41:32na quarta geração
41:33agora,
41:34a família está
41:35na quarta geração
41:36de clientes
41:36do Banco do Brasil
41:37no Paraná.
41:39Então é um cliente
41:40que nós conhecemos,
41:42é um cliente
41:43que
41:43ele conhece a gente,
41:47é uma relação
41:48diferente.
41:49Aí já é uma relação
41:50de uma vida inteira.
41:52Então, João,
41:53o Paraná,
41:55todo o foco
41:55do banco
41:56que historicamente
41:57tem acontecido
41:58na distribuição
41:59de recursos
41:59do Plano Safra
42:00do Paraná,
42:0125, 26
42:02não vai ser diferente.
42:03A fatia do Paraná
42:04está lá
42:05generosa e garantida.
42:08Tarsiana,
42:08eu acho que
42:09a gente está
42:10indo para o fim,
42:10eu quero
42:11agradecer
42:13muito
42:14essa oportunidade
42:16de estar aqui contigo
42:17agradecer
42:18o pessoal
42:18do banco,
42:19a todos,
42:20principalmente
42:21o grupo
42:21aqui de Brasília.
42:23Eu sou,
42:24eu lembro
42:25do meu falecido pai,
42:26da minha falecida mãe,
42:27era sempre
42:28Banco do Brasil.
42:29Banco do Brasil,
42:30Banco do Brasil,
42:31a mãe faleceu
42:32há uns
42:32três anos,
42:35as minhas irmãs
42:36foram lá,
42:36tinham um dinheirinho
42:37no Banco do Brasil,
42:38eu,
42:39por consequência,
42:40acabei
42:41a empresa nossa,
42:42Banco do Brasil,
42:43a gente cria
42:44essa relação,
42:45cria,
42:45sou super amigo
42:46do pessoal
42:47lá do Cicrédito,
42:48é diferente,
42:48mas cria uma relação,
42:50cria,
42:51então eu fico
42:52muito feliz,
42:53estar aqui hoje
42:54falando com a
42:54presidência do banco
42:55é uma satisfação
42:56muito grande,
42:57uma realização
42:58pessoal,
42:58um pouco de,
42:59que envolve
43:00família,
43:00sabe,
43:01volta o meu
43:01pensamento um pouco
43:02da loja que o pai
43:04tinha,
43:04eu me lembro,
43:05o gerente do banco
43:06ia sempre lá,
43:07quando o pai
43:08matava um cabrito,
43:09era o padre
43:10o gerente do banco,
43:11era no interior,
43:12era o padre
43:13o gerente do banco,
43:14o frango a coxa
43:14de sobrecoxa
43:15era do gerente do banco
43:16e do padre,
43:17depois o que sobrava
43:18era pra nós,
43:19mas era uma coisa assim,
43:21de uma relação
43:22muito familiar,
43:24muito legal,
43:25então pra mim
43:25foi uma experiência
43:26muito legal,
43:27e mais do que
43:28falar de números,
43:30as pessoas
43:31poderem conhecer
43:32quem é a
43:33presidente do banco,
43:35poderem conhecer
43:35quem que o
43:36presidente Lula
43:36colocou pra cuidar
43:37desse banco,
43:39desse diamante
43:41precioso
43:41que o país
43:42tem,
43:43então,
43:43eu acho que
43:44Deus
43:45ele dá
43:45pras pessoas
43:46as oportunidades
43:48e cobra
43:48depois,
43:49talvez eu
43:50entenda hoje
43:51depois de conversar
43:52contigo,
43:52quando você
43:52disse numa
43:53entrevista
43:53eu não posso
43:54errar,
43:56e me marcou
43:57aquilo que você
43:58falou,
43:59eu vi numa
43:59entrevista
44:00você dizendo
44:00eu não posso
44:01errar,
44:01eu pensei
44:01coitada
44:02dessa mulher,
44:03vivei com
44:03essa pressão
44:04de não poder
44:05errar,
44:06e agora eu
44:06vejo,
44:07sabe,
44:08depois dessa
44:08entrevista,
44:09a tua história,
44:10da tua caminhada,
44:11eu entendo
44:12quando você
44:12diz eu
44:12não posso
44:13errar,
44:14você foi
44:15uma escolhida
44:16pra isso,
44:17então,
44:18agora,
44:19tem que tocar
44:19o barco
44:20pra frente,
44:20quero agradecer
44:21especialmente
44:21a Ana,
44:23a Ana aqui
44:24do Banco
44:25do Marketing,
44:26que sabe
44:27aquela pessoa
44:27que começa
44:28a atender
44:28você como
44:29um cliente
44:30e se torna
44:31uma amiga,
44:32as respostas,
44:34sempre dando
44:35resposta,
44:35e eu vejo
44:36que é pra
44:36todo mundo,
44:36eu converso
44:37com os outros
44:37veículos de
44:38comunicação,
44:39todo mundo
44:40fala do
44:41atendimento,
44:42do cuidado,
44:43às vezes até
44:43pra dizer não,
44:44diz não
44:45pra gente,
44:45mas diz de uma
44:46forma que a gente
44:46sai contente,
44:47diz,
44:48oh maravilha,
44:49sabe como,
44:50cara,
44:50então assim,
44:52agradecer,
44:52eu não ia ter
44:53outra oportunidade
44:53pública
44:54pra fazer isso,
44:55pra agradecer
44:55todas as pessoas,
44:57e show,
44:58cara.
44:58Eu só posso
44:59agradecer também,
45:00agradecer a oportunidade,
45:01agradecer a audiência
45:02de todos
45:03que estão nos assistindo,
45:04que estão nos ouvindo,
45:06dizer pra você
45:08que essa casa
45:09é sua,
45:09João,
45:10sempre que você
45:10quiser estar
45:11aqui conosco,
45:13o pedido
45:14que o presidente
45:14Lula me fez
45:15no dia da minha
45:16aposta,
45:16no discurso dele,
45:17foi,
45:17abra novamente
45:18as portas
45:20do Banco do Brasil
45:20pros brasileiros,
45:22então venham
45:23que nós estamos
45:23aqui de portas
45:24abertas
45:24pra recebê-los
45:25sempre.
45:26Uma nordestina
45:27do interior
45:27de Paraíba,
45:29ferante,
45:30professora,
45:31presidente do banco,
45:32o que que significa
45:33as tuas tias,
45:34se fala tanto
45:35das tias,
45:37da mãe e da avó?
45:38Por que que você
45:38fala tanto assim?
45:39Sempre eu vejo.
45:41Porque são partes
45:42importantes de quem
45:43eu sou.
45:44Eu carrego em mim
45:46um pouco
45:47de cada uma delas.
45:49Eu carrego em mim,
45:50eu acho que o melhor
45:50de cada uma delas.
45:52Então,
45:53principalmente,
45:54acho que a coragem.
45:55Onde eu vou,
45:56elas estão comigo.
45:57Eu ouvi
45:58de uma,
45:59eu ouvi
46:00da Oprah,
46:01um dia ela falou
46:02que quando ela
46:02entrava numa sala,
46:03entravam mais 10 mil
46:05com ela.
46:06E eram as 10 mil
46:08antecessoras dela.
46:10Então,
46:11eu acho que quando
46:11eu trago elas
46:12junto comigo,
46:12é muito isso,
46:13sabe?
46:13Eu nunca estou só.
46:15Eu sempre venho
46:16com elas junto.
46:17E aí venho com elas
46:18e com todas as outras,
46:20com todos os outros
46:22colegas,
46:22homens e mulheres
46:23que fazem
46:24do Banco do Brasil
46:25essa empresa
46:26espetacular
46:27que é orgulho nosso
46:28todo dia.
46:30Senhores,
46:31eu,
46:32além de agradecer,
46:34quero torcer
46:35que você
46:35que esteve com a gente
46:36tenha conseguido
46:38sentir
46:40essa energia
46:41maravilhosa
46:43que a gente sentiu aqui,
46:44espiritual,
46:45maravilhosa,
46:46maravilhosa,
46:47de uma relação
46:48com uma pessoa
46:49que é a presidente
46:49do nosso banco,
46:50do Banco do Brasil.
46:51Tarciana Paula
46:52Gomes Medeiros,
46:55a feirante
46:56presidente
46:57do Banco do Brasil.
46:59Obrigado, Tarciana.
47:00Um beijo grande.
47:01Deus te abençoe.
47:02Obrigado, Tarciana.
47:03Tchau, Tarciana.
47:04Teu amigo
47:04muito obrigado.
47:06Deus te abençoe.
47:07Deus te abençoe.
47:08Obrigado.

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