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A defesa de Fernando Collor enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um novo relatório médico pedindo a mudança para prisão domiciliar. A situação do ex-presidente será decidida na próxima segunda-feira (28) no plenário virtual da Corte. Os comentaristas Henrique Krigner e Monica Rosenberg analisaram o tema.

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Transcrição
00:00Agora vamos para Brasília. A defesa do ex-presidente Fernando Collor enviou ao Supremo Tribunal Federal um novo relatório médico pedindo a mudança para prisão domiciliar.
00:10A situação do ex-parlamentar será decidida amanhã no plenário virtual da corte.
00:15A Marília Ribeiro está com a gente ao vivo e traz todos os detalhes. Muito bom dia. Seja bem-vinda no Jornal da Manhã.
00:23Oi, Elisângela. Bom dia para você, para o Nonato, para todo mundo que está acompanhando a gente nesse domingo.
00:28Pois é, a defesa do ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor apresentou um novo pedido de prisão domiciliar neste sábado.
00:37Nesse pedido, eles alegam que Fernando Collor sofre da doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar.
00:46Vale a gente trazer que na sexta-feira, eles também vieram com esse mesmo pedido, apresentando atestado médico.
00:52Só que ele acabou, o Fernando Collor, o ex-presidente, acabou contradizendo os seus advogados durante a audiência de custódia que aconteceu na sexta-feira, por volta das onze e meia da manhã.
01:04Quando foi questionado se sofria de alguma doença ou se tomava algum medicamento de forma contínua,
01:10Fernando Collor acabou negando, afirmando que não tem doença e que não toma nenhum tipo de medicação.
01:15Essa audiência aconteceu após ele ter sido preso na sexta-feira, por volta das quatro horas da manhã, no aeroporto de Maceió.
01:25E por que é que Fernando Collor foi preso?
01:27Ele foi preso porque o ministro do STF, Alexandre de Moraes, acabou negando todos os recursos que eram possíveis,
01:34que foram apresentados pela defesa do ex-presidente e, desta forma, determinou a sua prisão imediata.
01:40Ele foi condenado, em 2023, a oito anos e dez meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro que foram relacionados aos contratos da BR Distribuidora.
01:53A denúncia que foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República afirma que, durante os anos de 2010 e 2014, período em que ele era senador da República,
02:04Fernando Collor recebeu 20 milhões de reais durante todo esse período.
02:10Vale a gente também trazer aqui, Elisângela, a respeito desse plenário, o que vai acontecer a partir dessa segunda-feira.
02:16Quando o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão, ele levou a sua decisão para ser analisada pelos outros ministros em plenário virtual.
02:26Todos os ministros, eles depositam ali o seu voto, só que na sexta-feira o ministro Gilmar Mendes pediu destaque.
02:32Esse destaque, então, levaria o caso para plenário físico, para poder ser analisado em plenário físico pelos ministros.
02:40Mas ontem, Gilmar Mendes acabou cancelando esse seu destaque.
02:44Desta forma, o caso volta para o plenário virtual na segunda-feira, a partir das 11 horas da manhã.
02:52O fato é que, neste momento, nós temos a maioria para poder manter a prisão de Fernando Collor.
02:57Somente o ministro Cristiano Zanin não vai votar porque ele se colocou suspeito, porque essa investigação que acabou condenando Fernando Collor tem a ver com a operação Lava Jato, operação essa que Cristiano Zanin era advogado do presidente Lula na época.
03:12Então, na segunda-feira, a partir das 11 horas da manhã, o plenário virtual do STF volta a analisar a prisão do ex-presidente Fernando Collor.
03:22E aí, vai definir se mantém ou não essa prisão.
03:26Nesse momento, ele está preso lá em Maceió, foi feito esse pedido, o ministro Alexandre de Moraes acabou acatando essa decisão.
03:34Então, somente a partir de amanhã que a gente vai saber se, de fato, o Fernando Collor vai continuar preso ou não.
03:39Eu volto com você, Elisângela.
03:41Obrigada pelas informações. Marília Ribeiro, direto de Brasília, aqui com a gente Henrique Krigner e Mônica Rosenberg.
03:48Henrique, a expectativa é muito grande para amanhã, mas eu quero te fazer também uma outra pergunta.
03:52Será que a prisão de Collor eleva também uma atenção na direita e, de repente, gere até um temor, digamos assim, na ordem de Moraes em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro?
04:06Olha, Elis, eu vejo as duas investigações e processos de uma maneira bastante oposta, distinta, na verdade.
04:13Primeiro que o Collor não é uma representação aceita pelo bloco que hoje se considera como direita, não é uma representação de uma liderança.
04:22Ele é, na verdade, alguém que tentou se colar mais ao governo Bolsonaro e tentou se colar mais à figura da nova direita que tem surgido nos últimos anos
04:31para ter aí um respiro e talvez um fôlego político e, quem sabe, encontrar um lapso de uma narrativa para poder fortalecer o seu nome mais uma vez.
04:43O Collor sempre foi assim e não me espantaria se daqui a algum tempo ele não estivesse aí gritando Lula ou gritando alguma coisa em favor da esquerda
04:54para tentar ter um pouco aí da sua pena um pouco mais reduzida, né, ou mesmo amenizada.
04:59É interessante a gente ver que a Lava Jato agora ela começa a fazer sentido.
05:05Ela que estava sendo classificada como um grande devaneio, uma grande conspiração da direita,
05:11uma grande, um amontoado de mentiras e evidências feitas para então incriminar o presidente Lula e os outros nomes aí relacionados ao PT.
05:23Agora ela vem fazendo sentido, tanto sentido que volta a levar um figurão político para a cadeia.
05:31Então isso é a incongruência que a gente encontra no Brasil.
05:35A bipolaridade está aí, na verdade, nessa maneira como o judiciário lida com a questão da Lava Jato.
05:42Ou seja, nós vimos empresários, réus confessos, que foram liberados.
05:47Alguns políticos também que tiveram ali a comprovação, a mesma comprovação que serviu para Collor,
05:53não serviu para determinados outros políticos que são notoriamente aí amigos do rei.
05:59Esse é o Brasil que a gente vive.
06:01E o triste é lembrar que Lula e Collor estiveram um contra o outro numa eleição,
06:08estavam lá ambos debatendo, falando em combater e acabar com a corrupção,
06:13e ambos condenados, cumprindo pena, não conjuntamente,
06:18porque hoje Lula já o processo dele evoluiu, foi para outro rumo,
06:23mas ambos acabaram estando cumprindo pena por corrupção,
06:28e isso é um símbolo do que é a política no Brasil.
06:31Esquerda, direita, centro, a corrupção permeia todo, de forma transversal, toda a nossa política,
06:39e só nós, eleitores, vamos poder resolver.
06:42Não é com cadeia que nós vamos resolver a corrupção da política brasileira.
06:45É com consciência de eleitores, não reelegendo.
06:49Collor foi impeachado, quer dizer, houve o processo de impeachment,
06:54e ele voltou a ser eleito.
06:56Não que, eu não quero fortalecer aqui o discurso da esquerda atual,
07:01dizendo que é reparação histórica.
07:03Vamos lembrar, este homem que nós estamos colocando na cadeia, mudou o Brasil.
07:07Ele acabou com o título ao portador, gente.
07:10Quem é mais jovem não se lembra.
07:12No Brasil você emitia título, cheque ao portador, chega lá com o cheque,
07:15tira o dinheiro e ninguém sabe, não havia nenhuma transparência,
07:18nenhuma rastreabilidade, e foi o Collor que acabou com isso,
07:21que foi, inclusive, o que permitiu que a Lava Jato, depois,
07:25achasse as provas para hoje colocá-lo na cadeia.
07:28É um ato importantíssimo.
07:30Se ele tem Parkinson, que ele cumpra prisão domiciliar,
07:34ninguém precisa estar no Chilindró,
07:36mas que haja o símbolo de que hoje, no Brasil,
07:40quem faz coisa errada, começa, sim, a ser preso.

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