O PIB da China superou expectativas e cresceu 5,4% no 1º trimestre de 2025. A economista-chefe do Barclays, Jan Shang, destacou à CNBC que o consumo interno impulsionou os resultados, apesar dos impactos da guerra comercial com os EUA. Rodrigo Loureiro fez uma análise sobre o caso.
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00:00É engraçado, né, Rodrigo? Porque eu não sei se é de maneira saudável ou não, mas tem muitos países aí dando sinal de crescimento acima do esperado.
00:07O Produto Interno Bruto da China, por exemplo, superou estimativas e registra elevação de 5,4% no primeiro trimestre.
00:15Numa entrevista para a CNBC, a economista-chefe do Barclays, a chinesa Yan Xiang, afirmou que os dados são animadores
00:21e que tem se mostrado menos pessimista em relação às perspectivas comerciais da China com a guerra comercial.
00:28Vamos assistir.
00:29Em primeiro lugar, acho que todos os dados de atividade econômica do primeiro trimestre e de março foram melhores do que o esperado.
00:37Temos uma previsão do PIB do primeiro trimestre com base no rastreamento de alta frequência de 5,2%.
00:43Acho que, na verdade, o consumo de fato superou nossa expectativa e acho que também foi significativamente maior do que a previsão do mercado.
00:52Gostaria de destacar que acho que em setembro do ano passado, o governo chinês teve uma virada na política.
00:59Em certa medida, tratou da desaceleração econômica do último ano e meio, mas também antecipou o ambiente mais desafiador que se aproxima,
01:08o ambiente externo do governo dos Estados Unidos, de uma possível guerra tarifária.
01:12E vemos que o setor imobiliário realmente melhorou significativamente no quarto trimestre,
01:18embora o impulso nas vendas e também em termos de redução do declínio dos preços tenha se moderado nos últimos meses.
01:26Portanto, ainda são necessários muitos esforços do governo para estabilizar o setor imobiliário.
01:32E com relação ao consumo, acho que, na verdade, os dados e o feedback no local são mais animadores.
01:39Eu estava conversando com o chefe de pesquisa da JD.com e ele tem destacado para mim nos últimos meses
01:45que esse programa de comércio do governo, dobrando 300 bilhões em relação aos 150 bilhões do ano passado,
01:53tem impulsionado significativamente as vendas no local, na verdade, já a partir do quarto trimestre,
02:01e tem se estendido até o primeiro trimestre deste ano.
02:04Portanto, acho que, por enquanto, a questão é como sustentar esse impulso,
02:09ou, digamos como, como as políticas governamentais podem ajudar a liberar mais capacidade de gastos do público.
02:19Acho que ainda há muito a ser feito, pois alguns dos frutos mais fáceis,
02:26como os eletrônicos de consumo e as vendas de automóveis,
02:30que tiveram uma forte recuperação em março, já aconteceram.
02:35Você está absolutamente certo.
02:37O governo precisa intensificar a política fiscal, o consumo,
02:41e tentar tentar compensar o entrave esperado e a significativa, creio eu,
02:47desaceleração das exportações chinesas e também da economia global.
02:52Gostaria de saber sua opinião sobre o impacto da guerra comercial no PIB daqui para frente.
02:58Estamos falando de tarifas de 145% dos Estados Unidos.
03:03A China agora diz que não vai retaliar mais com um número maior do que 125%.
03:10Como será a situação? Qual será o resultado?
03:15Obrigado. Muito boa pergunta.
03:17Na verdade, tenho tido uma visão menos pessimista ou relativamente mais construtiva
03:23sobre as exportações chinesas e a relação comercial com o resto do mundo
03:28e sobre o impasse entre a China e os Estados Unidos desde novembro, dezembro do ano passado.
03:34E isso se baseia em alguns de nossos artigos temáticos
03:37que analisam algumas mudanças significativas que ocorreram no comércio global,
03:43no investimento global e na redefinição da cadeia de suprimentos
03:47desde o primeiro mandato do presidente Trump.
03:51E acho que isso também se baseia, se olharmos para os últimos meses,
03:56veremos que várias grandes economias do mundo, como a União Europeia, o Canadá,
04:01até certo ponto, acho que a Índia e o Brasil.
04:04E os líderes fizeram alguns comentários sobre o fato de os Estados Unidos
04:09serem um parceiro comercial confiável,
04:11ou os líderes e autoridades disseram que o relacionamento com a China está muito melhor,
04:17como foi o caso do ministro das Relações Exteriores da Índia na semana passada.
04:21Portanto, acho que há muito espaço para avaliar o crescimento chinês
04:26e os impactos sobre as exportações e o comércio,
04:30e não necessariamente como uma situação de desgraça e tristeza.
04:34Portanto, colocamos o impacto da China,
04:36uma tarifa de mais ou menos 150%
04:39e a economia chinesa em 1,523 pontos percentuais.
04:44Bem, estamos levando em conta algumas situações,
04:48as incertezas em relação à tarifa efetiva dos Estados Unidos sobre a China,
04:53porque os Estados Unidos precisam construir algumas infraestruturas,
04:57por exemplo, para a cobrança da tarifa,
05:01e também há incertezas sobre o resto do mundo
05:03às relações comerciais com a China.
05:05Como você sabe, o secretário Besson tem falado em tentar negociar um acordo,
05:11fazer concessões com algumas economias do norte da Ásia, por exemplo,
05:16e depois se unir contra a China.
05:18Portanto, há alguma incerteza nesse ponto.
05:21E também temos a possível redução das tarifas dos Estados Unidos
05:25sobre os parceiros comerciais, seus parceiros comerciais,
05:30e também sobre o resto do mundo,
05:32especialmente as pequenas economias abertas
05:35que anunciam maiores cortes nas taxas fiscais
05:38ou monetárias domésticas,
05:41e os apoios fiscais para impulsionar a economia,
05:44já que, creio eu, se houver, a China e os Estados Unidos
05:48são as grandes economias que ainda têm mais espaço
05:51para depender da demanda doméstica.
05:54Mas muitas outras economias menores ficarão mais difíceis
05:57com essa escalada da guerra tarifária.
05:59E, ao mesmo tempo, a última parte é o que estamos vendo.
06:03O presidente Xi está fazendo uma turnê
06:05por três países do Sudeste Asiático.
06:08E acredito que continuará a haver colaborações
06:10e ajustes dinâmicos nas relações bilaterais
06:14de comércio e investimento entre a China
06:16e alguns de seus principais parceiros comerciais.
06:20E isso ajudará a compensar alguns dos aspectos negativos
06:23do declínio no comércio com os Estados Unidos.
06:25Rodrigo, a gente tinha visto vários analistas falando
06:29que a guerra comercial com os Estados Unidos
06:31poderia machucar o PIB da China entre 0,4% e 0,5%.
06:37Agora a gente vê aí uma empresária importante,
06:40CEO do Berkley's, falando que talvez o impacto seja menor.
06:44Se for menor que 0,4%, dá para a gente dizer assim,
06:47num tom certamente irônico,
06:50que a guerra comercial terá saído barata para a China, não?
06:53É um pouco por aí, viu, Marcelo?
06:55Vai sair barato.
06:57E por quê?
06:57Porque a China está apostando muito
06:59no crescimento da demanda interna.
07:01Então, para driblar todos esses efeitos
07:04da guerra comercial com os Estados Unidos,
07:06a China aposta no próprio consumo,
07:08no consumo interno.
07:09E a China tem um mercado imenso,
07:11um mercado gigantesco de consumidores.
07:14Então, está apostando muito nisso.
07:16Eu tenho até alguns números aqui interessantes.
07:18Olha só.
07:19Quando a gente fala do varejo,
07:22o aumento de 7,7% nas vendas do varejo
07:26e um aumento de 5,
07:29perdão, produção industrial cresceu 7,7%
07:32e o varejo cresceu 5,9%.
07:36Ou seja, a China está apostando no próprio consumo,
07:39no consumo interno,
07:40para tentar driblar esse problema
07:42com as tarifas de Donald Trump.
07:44Só que vai gerar um impacto.
07:46É claro que vai gerar um impacto.
07:47Pode não ser o mesmo impacto
07:49que alguns analistas mais pessimistas
07:51estavam projetando.
07:53Mas a gente tem que lembrar
07:53que a China vende muitos produtos
07:55para os Estados Unidos.
07:57As empresas americanas dependem
07:59da fabricação chinesa.
08:01Então, a China vai perder um pouco
08:03da sua economia com esse veto do Donald Trump.
08:07Esse veto por conta da imposição tarifária.
08:10Mas, aparentemente,
08:12vai ser um peso muito menor
08:14do que alguns analistas estavam projetando.
08:17Isso é bom para a economia chinesa.
08:18Rodrigo, vamos falar de mais um assunto
08:20que envolve diretamente a China,
08:23que é a questão da NVIDIA.
08:24A gente sabe que os chips top de linha deles
08:27já não iam para a China,
08:28tanto que o DeepSeek foi aclamado
08:30porque fez uma boa inteligência artificial generativa
08:33com chips baratos.
08:35Mas agora, essa nova medida do Trump,
08:36ela dificulta ainda mais
08:38a venda de chips para a China.
08:39Até de chips, talvez, de segunda linha.
08:41É isso mesmo?
08:42É isso mesmo, Marcelo.
08:43Olha só, um chip da NVIDIA
08:45que foi desenvolvido ainda
08:47durante a administração
08:48do presidente Joe Biden.
08:49Foi um acordo ali entre a NVIDIA
08:51e o governo americano
08:52para fornecer um chip específico
08:55para o mercado chinês.
08:57Esse chip agora vai ter que ter
08:58uma licença específica,
09:00ou seja, mais burocracia
09:01para ele poder ser exportado
09:04para o mercado chinês.
09:05Os investidores não gostaram nada disso,
09:08tanto que as ações da NVIDIA
09:09no pré-market americano
09:10hoje estão despencando.
09:12Queda de mais de 6% no valor do papel
09:15e é isso que está levando
09:16o índice da Nasdaq para baixo.
09:19Lembrando que a NVIDIA
09:20é uma daquelas empresas
09:21que a gente chama como
09:22as sete magníficas.
09:24Então, é uma empresa
09:25que tem um peso muito grande
09:26nesse índice da Nasdaq.
09:29A NVIDIA é uma empresa trilionária,
09:31cresceu muito nos últimos dois anos,
09:33surfou nessa onda
09:34da inteligência artificial.
09:36Essa imposição do Trump,
09:37esse obstáculo que ele coloca
09:40para a NVIDIA vender os chips
09:42para as empresas chinesas
09:45é muito ruim para a empresa americana.
09:47Isso vai abrir espaço
09:48para outras companhias,
09:50como, por exemplo, a TSMC
09:51e a própria ARMY,
09:52que é uma empresa britânica,
09:54também vai ganhar
09:55um pouco mais de espaço.
09:56A gente vai ver
09:56como que a NVIDIA
09:57vai negociar isso.
09:59Claro que a gente vai ver
10:00uma aproximação
10:01entre a NVIDIA
10:02e o governo Trump.
10:03A gente já tinha visto
10:04antes esses dois players
10:07conversarem.
10:08Vamos ver como que vai ser agora
10:10porque a relação
10:11ficou meio estremecida, Marcelo.
10:13Exatamente, Rodrigo.
10:14Agora, eu imagino
10:14que nesse contexto todo
10:16a China também deve estar de olho
10:17ou em começar a produzir chips
10:19com mais velocidade
10:20ou então a fazer parcerias
10:22mais sólidas
10:23com outros países que produzem.
10:25Ironicamente,
10:26um dos maiores produtores
10:26de chips do mundo
10:27é Taiwan,
10:28que vive as turras
10:29com a China,
10:29pelo menos na relação política,
10:31mas a gente sabe
10:32que, apesar de tudo,
10:33eles têm uma relação
10:34comercial importante.
10:36Exatamente.
10:36A Taiwan,
10:37você tem a TSMC,
10:39que é uma das principais
10:40fabricantes de chips
10:41e pode ser um parceiro
10:43importante do mercado chinês.
10:45A TSMC já fornece chips
10:46para diversas empresas
10:48de tecnologia,
10:49tanto da China
10:50quanto dos Estados Unidos,
10:51quanto de outros países.
10:53Então,
10:53ela pode despontar
10:55aproveitando esse vácuo
10:57da NVIDIA.
10:58Se a NVIDIA
10:58não conseguir negociar
10:59isso mesmo,
11:00não conseguir essa licença
11:02especial
11:02para vender os seus chips
11:04para o mercado chinês.
11:06Também você tem a ARM,
11:07que é uma empresa britânica,
11:08você tem outras companhias ali,
11:10companhias chinesas mesmo,
11:11que estão tentando
11:12se desenvolver,
11:13companhias sul-coreanas,
11:15que também estão apostando
11:16nessa tecnologia.
11:17A Samsung já falou
11:18em produzir alguns tipos
11:20de chips.
11:21Então,
11:22está todo mundo de olho
11:23nesse mercado
11:24de chips semicondutores,
11:25semicondutores,
11:26perdão,
11:27porque são os chips
11:28que dão vida
11:28a essa inteligência artificial.
11:30Agora,
11:31falando num aspecto
11:32que interessa ao Brasil,
11:33a China crescendo mais
11:34é sempre bom para o Brasil
11:35porque o Brasil
11:36fornece matéria-prima
11:37para a China.
11:38E tem um outro contexto
11:39também que vem
11:39da guerra comercial,
11:41é que a dificuldade
11:41dos chineses
11:42comprarem soja
11:43dos Estados Unidos
11:44e isso também pode aumentar
11:45a nossa própria venda
11:46de soja,
11:47como a gente já tem sinais
11:48bem concretos
11:49do que está acontecendo
11:50isso.
11:51Exatamente,
11:52Marcelo.
11:52Essa guerra comercial
11:54vai gerar efeitos
11:55para o restante do mundo,
11:56mas também,
11:57quando a gente fala
11:58do restante do mundo,
11:59claro que o Brasil
12:00está incluso nessa lista.
12:01O Brasil pode se beneficiar
12:02em alguns pontos.
12:04A gente está vendo,
12:04por exemplo,
12:05além da soja
12:06que você citou,
12:07por exemplo,
12:07a Embraer.
12:08A Embraer,
12:08olha só,
12:09pode despontar
12:10como uma favorita
12:12para, de repente,
12:13até substituir
12:13a Boeing na China.
12:15Claro que isso vai ter
12:16muita turbulência
12:18no meio do caminho,
12:19a Embraer vai precisar
12:20mudar o seu plano
12:21de negócios,
12:21entrar nos aviões maiores,
12:24é uma discussão
12:24de longo prazo,
12:26mas gera consequências
12:27para o mundo inteiro.
12:28Então, olha só,
12:29além da soja,
12:30o setor de aviões
12:30também pode ser impactado.
12:32Outros setores
12:33da economia
12:33também vão mudar,
12:35os rumos
12:36do comércio internacional,
12:39eles vão mudar,
12:40então a gente vai ver
12:40o Brasil sendo beneficiado
12:42de alguma forma.
12:43A questão que fica é
12:44até onde essa guerra comercial
12:45entre Estados Unidos
12:46e China vai chegar?
12:48A China já nomeou
12:49um negociador,
12:50que é um passo adiante
12:51ali nessa negociação,
12:53mas os Estados Unidos
12:54ainda batem o pé
12:55nessa questão.
12:56Então,
12:57tudo ainda é muito misterioso,
12:58a gente não sabe
12:59o que se passa na cabeça
13:00nem do Donald Trump,
13:02nem do Xi Jinping,
13:03mas, ao meu ver,
13:04a cabeça do Donald Trump
13:04é um pouco mais confusa,
13:06Marcelo.
13:06É, acho que o Xi Jinping
13:07é um pouco mais previsível,
13:08até porque a China
13:09tem planos assim concretos
13:10até 2050, né?
13:12O Trump, a gente sabe
13:13que está governando
13:14por curto prazo ali,
13:15até porque medidas nacionalistas
13:17sempre dão certo
13:17no curto prazo.
13:19No curto prazo
13:19você pode conseguir
13:20alguma coisa,
13:20agora no médio e longo prazo
13:22ela pode destruir,
13:24vamos dizer assim,
13:24a competitividade da indústria, né?
13:26E também a questão do preço, né?
13:29Porque se você tem
13:30uma indústria muito protegida,
13:31ela fica preguiçosa
13:32e ela cobra o quanto ela quer, né?
13:34Exato, Marcelo.
13:35E quando você tem
13:36o Donald Trump no poder,
13:37Donald Trump falou muito
13:38dessa proteção
13:40pra indústria americana,
13:41ele adotou um tom
13:42muito protecionista
13:43durante a campanha
13:44e também quando foi eleito.
13:47Trump entende
13:48que os Estados Unidos
13:48não precisam de ninguém,
13:50pode produzir tudo
13:51dentro do país,
13:52gerar empregos
13:53pra economia americana
13:54e aí os outros países
13:55que tem que se curvar
13:57aos Estados Unidos
13:57e aceitar as tarifas
14:00que ele quer impor,
14:00enfim.
14:01Mas não é bem assim
14:02que o mundo gira,
14:04porque Trump e os Estados Unidos
14:06dependem muito
14:07do comércio internacional,
14:08depende muito da China,
14:09principalmente.
14:09A gente está vendo
14:10o resultado agora
14:11na Bolsa de Valores,
14:12várias empresas americanas
14:13sofrendo porque elas vão
14:15ter que aumentar
14:15os seus custos
14:16se tiverem que produzir
14:17dentro dos Estados Unidos.
14:19O setor de tecnologia,
14:20o setor automotivo,
14:21principalmente,
14:22é um grande setor
14:24que foi impactado.
14:25Então, a gente vai ver
14:26essa dependência
14:27dos Estados Unidos
14:28para a China continuar.
14:30A questão que fica
14:31é como que Trump
14:32e Xi Jinping
14:33vão negociar
14:34para que essa dependência
14:35continue pelo menos
14:36saudável, Marcelo.
14:38É isso mesmo, Rodrigo.
14:39Obrigado.