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Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, analisou como o Brazilian Week 2025 pode atrair capital estrangeiro para o Brasil e comentou os anúncios de Donald Trump sobre investimentos sauditas e juros nos EUA.

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Transcrição
00:00Quem também está na Brazilian Week é o Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, que conversa agora conosco ao vivo.
00:08Oi, Will, boa noite para você.
00:11Boa noite, Eduardo, e a todos que estão nos assistindo.
00:14Will, o Brasil ainda é considerado um país de economia fechada.
00:18Diante disso, como a Brazilian Week abre o país para investimentos externos? Qual que é a sua análise?
00:24É um excelente ponto, Eduardo. A gente está aqui participando diretamente de Nova Iorque, tem diversos eventos.
00:34Hoje, por exemplo, você teve a CEO Conference do Itaú, que traz diversos CEOs de empresas brasileiras para apresentar suas empresas,
00:43as investidores potenciais aqui, americanos, os gringos, vender o Brasil para os gringos.
00:50Algo extremamente importante, até porque o nosso país tem muita oportunidade, tem muita capacidade,
00:58e obviamente com um investimento privado, um investimento bem feito, muita coisa poderia ser realizada no Brasil,
01:05que nem vocês estão trazendo aí.
01:07O Brasil é um país fechado e que acaba não se beneficiando da possibilidade dessa abertura global
01:14e da realização de trocas, porque da mesma forma que estrangeiros podem investir no Brasil,
01:20brasileiros também podem investir aqui nos Estados Unidos.
01:24Nós da Ebner, eu represento a Ebner, uma corretora americana que oferece investimentos para brasileiros aqui nos Estados Unidos.
01:31E eu acho que existe algo muito positivo nessas trocas,
01:35tanto dos brasileiros que vêm aqui e conseguiram, e é super importante esse evento,
01:41essa Brasil Week aqui em Nova Iorque, apresentar as oportunidades de investimentos no Brasil para os estrangeiros,
01:47mas também é extremamente importante que os brasileiros que vêm aqui entendam que é importante
01:52ter uma parcela dos seus investimentos aqui nos Estados Unidos,
01:55e internacionalizar também as empresas brasileiras.
01:58Você tem várias grandes empresas que acabam ficando restritas ao Brasil,
02:02quantas empresas multinacionais a gente tem hoje no Brasil.
02:06Então é importante o Brasil se abrir para essas trocas globais.
02:11Essa cobertura, inclusive, da Brasilian Week, é importante dizer,
02:14você só acompanha aqui no Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
02:18Agora, Will, falando sobre investimentos externos,
02:21hoje o presidente Donald Trump anunciou que a Arábia Saudita vai investir 600 bilhões de dólares nos Estados Unidos.
02:28Como é que o mercado acompanhou essa notícia ao longo do dia?
02:32E o tamanho das cifras, né?
02:34A gente tem o governo brasileiro visitando a China, comemorando alguns bilhões de reais,
02:38valores bem menores, né?
02:40Quando a gente fala em Arábia Saudita e Estados Unidos,
02:43obviamente que a Arábia Saudita tem o dinheiro, os petrodólares que ajudam, né?
02:46Mas é um volume muito maior, né?
02:48Os principais CEOs do mundo inteiro lá, super emblemático, super relevante,
02:52e foi bem recebido aqui no mercado americano, né?
02:55Depois do acordo entre Estados Unidos e China,
02:57que foi anunciado no início da segunda-feira,
03:00os mercados reagiram muito positivamente.
03:01A Bolsa Americana subiu bem, o S&P, quem diria, né?
03:05Depois de pouco mais de 30 dias, acumula alta.
03:08Mesmo depois do anúncio chamado tarifácio do Trump,
03:12a Bolsa Americana não só voltou, como já acumula alta.
03:15E hoje, todas as conversas, e eu acompanhei, apesar de estar aqui,
03:19eu parei um pouco para ouvir o discurso do Trump,
03:22e foi bem recebido, sim, no mercado.
03:25A Bolsa Americana tinha começado o dia num tom leve,
03:28levemente positivo, e logo depois, né?
03:31De todos esses anúncios de investimento, e a postura,
03:34e tudo aquilo que foi falado na Arábia Saudita,
03:38a gente viu o mercado acumulando e aumentando as altas aí.
03:43Então, foi bem recebido, sim, toda essa aproximação com a Arábia Saudita,
03:47um parceiro antigo, importante, que fornece petróleo para os Estados Unidos,
03:52e isso dá segurança energética, que o Trump sempre comentou, né?
03:56Ou seja, uma gasolina barata, acesso à energia,
04:00e também acaba alavancando a capacidade geopolítica,
04:06porque tem alguém para ofertar o petróleo,
04:09aumenta a capacidade geopolítica de alavancagem aqui dos Estados Unidos,
04:13impressionar países como o Irã, como o Iraque, como a Venezuela,
04:17implementando sanções ao petróleo que vem desses países.
04:20Então, foi super importante, relevante, em termos dos investimentos,
04:25geopoliticamente e repercutiu positivamente no mercado.
04:28Will, no discurso que ele fez na Arábia Saudita,
04:31o presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos não têm mais inflação.
04:36Mas o dado divulgado hoje mostra que, na verdade,
04:39os preços subiram 0,2% em abril.
04:42É verdade que veio abaixo das previsões do mercado.
04:46Então, pode ser um bom indicador, na sua avaliação,
04:49para o Federal Reserve, o Banco Central americano,
04:52avaliar um corte na taxa de juros?
04:56Olha, tem sido muito difícil o mercado fazer essa leitura de juros,
04:59porque as tarifas geraram aquela preocupação
05:01que a gente ia ter uma grave recessão global,
05:03Estados Unidos e China não negociam mais,
05:05tem tarifa para o mundo inteiro, PIB contraindo e por aí vai.
05:09Agora, não, veja bem, não é bem assim.
05:11Agora, Estados Unidos já está conversando com a China,
05:12fechou acordo com a Inglaterra,
05:13a caminha para fechar os acordos, volta a crescimento,
05:17possibilidade de voltar a inflação e não corta mais juros.
05:21Então, a gente tem flutuado nesses dois ambientes.
05:24Segunda-feira, os yields subiram bem com o acordo dos Estados Unidos e China.
05:28Hoje, os yields acabaram cedendo porque a inflação que foi reportada,
05:31a inflação ao consumidor americano,
05:34ela veio abaixo do esperado pelo mercado,
05:37ainda que acima da meta do Fed.
05:402,3% no ano, 2,8% para o núcleo.
05:43Ainda preocupa a inflação.
05:46Na semana passada, o dinheiro me pauta,
05:48eu tenho declarações de que, olha,
05:49não temos pressa para mexer nos juros.
05:52O mercado aposta em dois cortes de juros,
05:55já apostou que ia ter mais cortes,
05:56agora está em dois cortes de juros ao longo desse ano
06:00e jogando cada vez mais para frente esses cortes
06:04porque a economia continuou dando sinais de resiliência
06:06e a inflação ainda está aí.
06:08Agora, o mercado aposta em corte de juros em setembro, setembro e dezembro.
06:14Então, acho que ainda tem muita água para rolar,
06:16até porque a economia, ela sofreu em abril com as tarifas,
06:20com menores transações comerciais entre China,
06:23e isso vai aparecer nos dados daqui para frente
06:26e deve continuar movimentando as expectativas em relação a juros.
06:32Agora, o Trump, ele está sempre insatisfeito com a posição do Jeremy Powell,
06:38dizendo que ele está sempre muito atrasado, né?
06:41Errou lá ao demorar para subir juros,
06:44agora, segundo ele, está errando de novo para cortar os juros,
06:47que já haveria espaço para cortar juros.
06:50E o Powell se defende dizendo,
06:51olha, não, eu estou olhando a inflação,
06:53que ainda está um pouquinho acima da meta,
06:55e estou olhando o emprego.
06:56Se o mercado de trabalho, de fato, der sinais de arrefecimento,
06:59aí sim, eu acho que o Fed vai agir, vai agir rápido,
07:01mas, por hora, não é o caso.
07:04Com certeza.
07:04Tem uma frase famosa na política,
07:06que diz que política é como nuvem.
07:09Uma hora está de um jeito, outra hora está de outro.
07:11E se tratando da política americana no governo Trump,
07:13essas nuvens se movimentam muito mais rapidamente.
07:17Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue,
07:19muito obrigado pela entrevista.
07:21Até uma próxima.

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