A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou em abril, conforme revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice registrou uma alta de 0,43%, comparado a um aumento de 0,56% em março. Alan Ghani, Deysi Cioccari e Cristiano Vilela analisaram.
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NotíciasTranscrição
00:00Falamos de economia aqui no Jornal da Manhã porque o índice nacional de preços ao consumidor amplo, o IPCA, subiu 0,43% em abril após uma alta de 0,56% no mês anterior.
00:12A informação aqui do IBGE e o Alan Gani comenta aqui pra gente esse dado. Interessante, Gani, qual é a tua visão?
00:18Olha só, Nonato, a inflação desacelerou em relação ao mês imediatamente anterior, ao mês de março, era de 0,56%, agora a alta é de 0,43%.
00:31Mas no acumulado de 12 meses aumentou, enquanto em março nesse acumulado era de 5,48%, agora, Nonato, é de 5,53%.
00:46Lembrando que o teto da meta de inflação é de 4,5%, ou seja, está bastante acima desse teto da meta.
00:55E o que foi o responsável pela alta dos preços no mês de abril?
01:02Foi basicamente o reajuste de medicamentos, que geralmente ocorre nesta época do ano, aumento de peças de roupas, vestuários,
01:11por conta de entrada de nova coleção e também a alta dos alimentos.
01:16É verdade que perdeu um pouco de força em relação ao mês anterior, mas os alimentos continuam sendo os grandes vilões da inflação.
01:26Principalmente quem faz supermercado vai entender tomate, batata, o café, entre outros itens.
01:33É claro que uma inflação pressionada não é uma boa notícia para o governo, além do que a taxa Selic está em 14,75%, patamar muito restritivo,
01:48e não tem tido um grande efeito no combate à inflação, em grande parte por conta das medidas fiscais e de crédito expansionistas do governo federal.
01:58Com isso o governo fica com a pior combinação, inflação elevada e juros elevados.
02:04Pois é, os nossos comentaristas Deise Siocari e Cristiano Vilela seguem aqui com a gente.
02:09Deise, é claro que a gente tem aí a possibilidade de você deixar uma compra de roupa para daqui a pouco,
02:15mas remédio, alimento, que são coisas que também subiram nesse mês, isso aí não tem como ficar sem, né, Deise Siocari.
02:23Então o problema continua porque a população que está no dia a dia no mercado está sentindo esse aumento, né?
02:29É, Nonato, saúde não dá para adiar e alimentação também não, né?
02:33E o problema é como o Gani falou, dessa vez a inflação não ficou concentrada, não que isso fosse uma solução, né?
02:40Mas ela ficou no vestuário, na alimentação, na saúde, e isso acaba mostrando que o governo perdeu completamente o controle sobre os preços, né?
02:49Então tudo se espalhou. E o mercado, ele também está descrente em relação a isso, porque ele não acredita que esses preços,
02:55eles vão voltar à normalidade tão cedo assim. Então isso acaba provocando juros mais altos ainda.
03:02E aí o crescimento fica travado e o que a gente deve ver nos próximos meses agora é que o bolso do brasileiro vai ficar cada vez mais apertado,
03:09porque a ideia é que isso não volte ao normal tão cedo, ou pelo menos o que a gente percebe é que isso não vai voltar ao normal tão cedo.
03:15Ou seja, medicamentos e alimentação vão continuar com preço elevado e o brasileiro vai sentir isso.
03:22Virela, você vê espaço aí para essa inflação que pesa tanto nos alimentos caindo, sofrendo menos,
03:29e aí a gente possibilitando aí os brasileiros sentirem menos na hora ali de ir no supermercado, por exemplo?
03:35Olha, Soraya, é muito difícil. O governo está batendo cabeça com esse tema quando se trata de inflação.
03:43Além de todos os reflexos havidos na economia, existe um reflexo que é sentido no bolso do trabalhador,
03:49no dia a dia, nas compras, especialmente em temas relevantes, caros, como a questão dos alimentos.
03:55Enfim, o governo tem sentido a própria queda de popularidade por conta desse contexto, dessa carestia,
04:02mas não tem conseguido promover medidas capazes de fazer com que esses índices venham a ceder.
04:09O fato é que nós temos uma inflação que já se avançou por demais em relação à meta estabelecida.
04:16Até alguns meses atrás o governo ainda conseguia manter dentro do teto da meta.
04:21Hoje, realmente, isso já ultrapassou e muito.
04:25E, de fato, falta a capacidade do governo de arrumar a casa, de promover corte de gastos,
04:30de se estruturar, de se organizar nas suas finanças como forma de que não seja necessário um remédio amargo,
04:38como, por exemplo, as altas taxas de juros que, inclusive, foram aumentadas agora nessa semana.