Em prévia de entrevista à NBC News, o presidente Donald Trump reconheceu a possibilidade de recessão como parte de um período de transição. A analista Mariana Almeida e a economista Juliana Inhasz avaliaram os efeitos da reindustrialização forçada nos EUA e o impacto das tarifas sobre a economia.
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NotíciasTranscrição
00:00Donald Trump completou 100 dias na presidência dos Estados Unidos nesta semana.
00:06Nesses pouco mais de três meses, Trump redefiniu políticas econômicas, migratórias
00:12e, por que não dizer, está testando os limites do cargo como nenhum outro presidente fez recentemente.
00:20Na polêmica da vez, Donald Trump publicou uma imagem gerada por inteligência artificial
00:27que mostra ele vestido de Papa, isso dias antes do início do conclave,
00:33que vai selecionar o novo líder da Igreja Católica.
00:37A imagem foi publicada na conta oficial da Casa Branca, como a gente vê aqui,
00:44também na True Social, que é a rede social que ele mesmo comanda.
00:51Foi alvo de críticas, com comentários chamando a publicação de desrespeitosa e até mesmo de blasfêmia.
01:00Donald Trump esteve presente no funeral do Papa Francisco no último sábado.
01:05O conclave vai contar com a presença de dez cardeais americanos.
01:11A NBC News, do mesmo grupo da CNBC, recebeu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
01:17em uma entrevista exclusiva e o questionou sobre a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos.
01:25Trump reconheceu que o país está numa fase de transição,
01:29mas garantiu que o resultado das políticas tarifárias será, nas palavras dele, fantástico.
01:37Algumas pessoas em Wall Street estão preocupadas com a possibilidade de recessão.
01:43O que você pensa sobre isso?
01:45Você se sente confortável com a possibilidade de o país mergulhar em uma recessão temporária
01:51para atingir seus objetivos a longo prazo?
01:54Você diz algumas pessoas em Wall Street.
01:57Eu gostaria de lhe dizer outra coisa.
01:59Algumas pessoas em Wall Street dizem que teremos a maior economia da história.
02:04Por que você não fala sobre elas?
02:05Porque algumas pessoas em Wall Street dizem que esta é a melhor...
02:09É aí que eu quero chegar. É a mesma pergunta.
02:11Há muitas pessoas em Wall Street que dizem que este será o maior ganho inesperado que já aconteceu.
02:16E essa é a minha pergunta. Longo prazo.
02:18Tudo bem ter uma recessão no curto prazo?
02:22Veja, sim, está tudo bem.
02:24Eu disse, é um período de transição.
02:27Acho que o resultado será fantástico.
02:29E aqui no estúdio eu converso com a analista de política de economia, Mariana Almenda.
02:38Mariana, boa noite. Um prazer te receber aqui sempre.
02:41Trump tem alguma razão nisso que ele fala que, tudo bem, existe uma possibilidade de recessão,
02:48mas nas palavras dele, parafraseando aí o trecho da entrevista que vai ao ar nesse domingo,
02:53é um período de transição, é algo que os Estados Unidos têm de passar, mas o resultado vai ser fantástico.
03:02O Trump sempre fez discursos em que ele usa muitos os superlativos.
03:08Ele está exagerando dessa vez? Boa noite mais uma vez.
03:11Boa noite, Favali. Um prazer estar aqui com você também, aqui no Journal Times.
03:15Bom, os superlativos são método, no caso de Donald Trump.
03:20Agora, inclusive, ele usa muito para desmontar boa parte da base da ciência econômica,
03:25que é o que eu posso usar aqui para responder para você, que é o seguinte,
03:29a gente, depois de recessão mesmo, a recessão é, nomeadamente, quando a gente tem uma redução do processo produtivo.
03:36E aí, se existe um plano no Donald Trump, esse plano, ele até tem esse período que deveria ser recessivo,
03:43da grande mudança e tem, sim, uma possibilidade de voltar a crescer depois,
03:48se, eventualmente, ocorrer o que ele vem defendendo, que é um processo de reindustrialização nos Estados Unidos.
03:55Acontece que a parte, que daí não tem como não comentar, é que ele disse que essa reindustrialização será fantástica.
04:02E aí, tudo que se sabe da teoria econômica é basicamente o seguinte,
04:04você está induzindo um processo de reindustrialização artificialmente,
04:09tornando os preços de outros lugares que seriam mais baratos produzir artificialmente mais caros
04:15para forçar que a produção aconteça nos Estados Unidos.
04:18Isso, mesmo que, de fato, imponha depois as empresas que, sim, vão se instalar nos Estados Unidos,
04:24certamente cria um ambiente onde a produção acontece, mas acontece de maneira mais cara,
04:29porque ela é relativamente menos eficiente do que seria se ela acontecesse onde, digamos assim,
04:34de maneira mais descentralizada e sem essas tarifas, que são o fator artificial que ele está usando,
04:41não tivessem sido impostas.
04:43Ou seja, se tem uma lógica em Donald Trump, ele está dizendo o seguinte,
04:46eu quero que a indústria volte, tá bom, vai voltar como?
04:49Porque foi para fora porque era mais eficiente.
04:51Ah, então eu vou tornar ineficiente via tarifas e vou forçar isso.
04:55Se ele sustenta essa artificialidade, de fato as indústrias começam a se relocalizar.
04:59Num primeiro momento tem uma queda geral de produção,
05:02depois ela pode até voltar, mas ela necessariamente volta mais ineficiente,
05:06o que para mim está longe de ser fantástico.
05:09Fora isso, tem a grande dúvida que é se elas realmente vão voltar,
05:13porque a geração desses artifícios como tarifas,
05:17como eles não são aspectos de mercado, não são aspectos perene,
05:20como está muito marcado por uma decisão política, pode sair a qualquer momento.
05:24E aí a pergunta que vem para quem está tomando decisão de longo prazo,
05:28porque muita indústria é decisão de longuíssimo prazo,
05:30é, vai ficar assim? Vale a pena realocar?
05:34E as condições de produção nos Estados Unidos são possíveis para alguns produtos?
05:39Vale dizer, inclusive, o último comentário é que nessa semana saiu, por exemplo,
05:44além da produção alta nos Estados Unidos de geração de emprego,
05:47um aumento forte do rendimento do trabalho, a 3,8%, mais que a inflação, mais do que o PIB.
05:52Então, quer dizer, será que dá para produzir com salários tão caros como nos Estados Unidos
05:56e com tarifas tão artificiais?
05:58Como eu disse, para mim está longe de ser um aspecto fantástico de futuro.
06:01Bom, vamos dizer, Mariana, que o tempo dirá quem vai ter a razão.
06:06É que o Donald Trump, como você muito bem lembrou,
06:09usa esses superlativos aí como uma característica muito própria.
06:13A gente volta a se conversar ainda ao longo aqui do jornal Times Brasil.
06:17Até já.
06:17Essa semana completou-se 100 dias do mandato de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.
06:24A incerteza política reduziu a previsão de crescimento do país e elevou a inflação.
06:30A economia global já sente o impacto da guerra tarifária.
06:34E para a gente entender melhor esse cenário,
06:36eu converso agora com Juliana Inhais, coordenadora do curso de Economia do INSPER,
06:42a quem eu começo agradecendo a presença aqui e dizendo
06:45Boa noite, Juliana.
06:47A minha primeira pergunta se torna a mais óbvia de todas.
06:51E pegando aí um pouco do rabicho do comentário da Mariana,
06:56que divide aqui a apresentação do Times Brasil essa noite comigo no jornal.
07:01Que é o seguinte, há um momento de transição, o resultado vai ser fantástico.
07:06A teoria política e a teoria econômica nos mostra que a diferença entre
07:10o discurso e o chão da realidade, às vezes, é um abismo de diferença.
07:15A reindustrialização, no auge da tecnologia que nós estamos,
07:20na quarta revolução industrial e talvez a quinta já esteja acenando para a gente na esquina,
07:25a gente vê uma industrialização muito mais mecanizada,
07:29muito mais robotizada e agora com pitadas de inteligência artificial.
07:34Ou seja, se essas indústrias voltarem para os Estados Unidos,
07:38os operários serão em menor número e a gente vai ter as máquinas
07:42tomando conta das linhas de produção.
07:45Onde entram as vantagens dessa reindustrialização que tão fantástica diz
07:51que serão palavras de Donald Trump?
07:54Boa noite mais uma vez, Juliana.
07:56Juliana, perdão, perdão, a gente está te vendo, mas não estamos nos ouvindo.
08:15Talvez esteja mutado o seu microfone aí.
08:18Vocês me ouvem agora?
08:22Agora sim.
08:24Agora chega o teclado.
08:25Obrigado mais uma vez.
08:27Retomando, então.
08:28Boa noite a você, a Mariana, a todos que nos assistem.
08:32Acho que a Mariana foi muito assertiva ao pontuar que esse fantástico
08:38é muito mais retórica que talvez, de fato, que vá acontecer.
08:43A gente tem aí um cenário claro de incertezas
08:47e acho que a questão da reindustrialização em específico
08:50ela precisa realmente ser tratada com bastante cuidado.
08:54Acho que a gente já tem hoje uma economia americana esquecida.
08:59Então é óbvio que essa ideia protecionista
09:03ela faz eco aí em uma grande parte da sociedade americana
09:09que entende aí todos os efeitos
09:11ou pelo menos tem uma percepção de efeitos negativos
09:17quanto à forma como a produção acontece hoje na economia americana
09:22e não só na economia americana.
09:23A gente está falando de uma economia que hoje se instala
09:26numa cadeia global.
09:29Então é impossível imaginar um processo de internalização
09:34de toda a produção à lá a Trump, ao que ele imagina.
09:39Então, provavelmente, acho que esse resultado que ele imagina
09:44ou que ele, pelo menos, usa no seu discurso
09:48para justificar um tanto dessas tarefações
09:51dessas práticas protecionistas
09:53elas, de fato, muito dificilmente acontecem.
09:56A gente não vai, Donald Trump não vai conseguir
09:59fazer esse movimento, muito provavelmente, que ele imagina.
10:02Primeiro, porque custos de produção na economia americana
10:04são mais elevados.
10:06Porque a produção busca, claro, os momentos ou os lugares
10:10em específico onde esse custo para produzir é menor,
10:15onde existe a eficiência produtiva, mas ao mesmo tempo o lucro.
10:19E é muito difícil acreditar que essas empresas,
10:22indústrias que saíram da economia americana
10:26há alguns anos, e acho que isso se intensificou
10:30aí na última década, muito dificilmente
10:32elas vão ter incentivos necessários
10:35para fazer a volta à economia americana
10:37especialmente porque teriam que produzir
10:40um produto com custo mais alto
10:42como você e Mariana já mencionaram
10:44isso impactaria bastante o lucro
10:47impactaria bastante a atratividade do produto
10:49então acho que nesse aspecto
10:51a gente está mais falando realmente
10:52de uma retórica
10:54e é óbvio, ele tem que dizer isso
10:56não faria sentido algum ele
10:58pode ter encabeçado todas essas políticas
11:01dizer que não acredita nessa possibilidade
11:03mas a gente sabe, olhando para os números
11:05olhando para a evolução da economia americana
11:08olhando para a indústria americana
11:10que isso é muito improvável.
11:13Juliana, olhando para essa semana
11:15que começa daqui a dois dias
11:17nós temos a reunião do FOM
11:20o que nós chamaríamos aqui no Brasil de COPOM
11:22ou seja, o Comitê de Política Monetária
11:25do Federal Reserve
11:27para discutir taxas de juros
11:29na perspectiva de 2024
11:32haveria duas descidas
11:36duas retrações da taxa de juros
11:38previsão do ano passado
11:40agora a gente tem o fenômeno
11:41Donald Trump
11:42aí uma sinalização
11:44de um pequeno encolhimento
11:45que nós tivemos no primeiro trimestre
11:46da economia
11:47uma expectativa
11:49os preços ao consumidor
11:51já começaram a subir
11:52pode haver uma mudança de planejamento
11:55porque essa é a grande pergunta da próxima semana
11:57está todo mundo de olho
11:58os investidores querendo saber
12:00se vai mudar a política de juros nos Estados Unidos
12:01qual que é a tua opinião?
12:04Marcelo, eu acho que sim
12:05existe uma perspectiva
12:06de que o Fed lá
12:08mude a taxa de juros
12:10enxergando um cenário mais deteriorado
12:12porque isso de fato é uma realidade
12:14as incertezas aumentaram muito
12:17a gente pode tomar por base
12:19o que se faz aqui na economia brasileira
12:21para entender um tanto
12:21do que pode ser
12:22aí a condução da política monetária americana
12:26a gente vê um aumento de incertezas
12:29a gente vê uma taxa de inflação mais alta
12:31inclusive expectativas
12:33acho que esse é o ponto central
12:34expectativas inflacionárias mais altas
12:38ainda que se tenha uma economia desacelerando
12:41a gente viu resultados aí do primeiro trimestre
12:45nessa última semana
12:46a economia americana
12:47nada agradáveis
12:48mas ainda assim
12:49a gente tem uma pressão em preços
12:52essa pressão em preços
12:53ela também é muito favorecida
12:56nesse caso muito alimentada
12:58por conta do próprio processo de tarifas
13:01que faz com que os produtos importados
13:03cheguem mais caros
13:04a economia americana
13:05encarece o processo produtivo como um todo
13:08então a gente pode sim enxergar mudanças
13:11nessa condição
13:12o mercado hoje já tem inclusive alinhado
13:16com as possibilidades
13:17de que as quedas que você mencionou
13:20elas fiquem mais longínquas
13:23e que na verdade a gente tenha nesse momento ainda
13:25um reforço de uma política um pouco mais restritiva
13:29para conseguir aí conter esse processo inflacionário
13:32que hoje é sim uma grande preocupação
13:34dentro desse contexto da economia americana
13:37Juliana, eu vou fazer a gentileza
13:39de colocar a Mariana
13:40na conversa
13:42e vou fazer a falta de gentileza
13:44pedir para ela arrematar em um minutinho
13:46para a gente continuar aqui com o jornal
13:47entre outros assuntos
13:49Oi, Julio
13:50um prazer estar estivendo aqui mais uma vez
13:52encontrando aqui no Brasil
13:53Ana, você teve um comentário sobre a inflação
13:56o Donald Trump
13:57aqui que saiu o anúncio do, sei lá, o americano
14:01que demonstrou um momento que ia estar em vaga
14:03ele teve uma publicação quase ignorando
14:05Perdão, perdão Mariana, eu vou te interromper
14:07tivemos um probleminha no seu áudio
14:09essa conexão entre os estúdios aqui
14:12vamos rever
14:13e aí eu te passei a palavra
14:15vou tomá-la de volta
14:16vou encerrar aqui com a Juliana
14:19para que a nossa equipe técnica
14:20possa rever aí a sua transmissão de áudio
14:23perdão Mariana
14:24então Juliana
14:25deixa eu então terminar
14:27eu tinha passado a palavra para a Mariana
14:28deixa eu tomar de volta
14:29mas para a gente encerrar
14:31eu preciso colocar um terceiro elemento aí
14:32que é muito importante nessa guerra tarifária
14:34tudo mais
14:35que é a China
14:36a China acabou cutucando de volta
14:38com outras super tarifações
14:40mexeu com a questão agrícola
14:42nos Estados Unidos
14:43como é que a China se torna agora
14:45um novo fiel da balança
14:47nessa história toda?
14:49A China está fazendo o papel dela
14:52dentro dessa história
14:53acho que está muito claro
14:56inclusive que apesar de todo esse
14:58contexto, esse pano de fundo
15:00que as tarifas vêm
15:02para fazer a economia americana
15:04se isolar ali
15:05ou pelo menos diminuir
15:07essa grande vantagem
15:09que a China tem
15:10na competição mundial
15:11na verdade
15:12o que a gente sabe
15:14e a gente percebe-se claramente
15:15apesar de não julgada
15:16é que Donald Trump
15:17está muito seguro
15:19de que essas medidas
15:20enfraquecem a economia chinesa
15:22frente a um eventual
15:25um eventual fortalecimento
15:26da economia americana
15:27A China é óbvio
15:28como eu mencionei há pouco
15:29ela está fazendo o papel dela
15:31dentro dessa história
15:32ela é dentro desse tabuleiro
15:34uma das poucas peças
15:36e talvez a única
15:36que consiga rebater a política
15:39ou pelo menos retalhar
15:41numa força um pouco mais forte
15:45A China, claro
15:46ela dentro dessa história
15:48ela pode escolher nesse momento
15:50se ela continua retalhando
15:52ou se ela tenta
15:53como eles têm dito aí
15:54nos últimos dias
15:55tenta um acordo comercial
15:59A China não é estratégico, claro
16:01que ela veja a economia americana
16:04ruir muito rapidamente
16:07mesmo porque
16:07ela depende bastante
16:09da economia americana
16:10tanto em termos financeiros
16:11quanto em termos produtivos
16:13Mas acho que fica muito claro
16:15dentro dessa postura
16:16ou dessa estratégia da China
16:18de que ela vai, claro
16:20comendo pelas beiradas
16:21no jargão popular
16:22ela vai ali se fortalecendo
16:25se fortalecendo bastante
16:26daquela, inclusive
16:28da tecnologia
16:28que ela mesma conseguiu
16:30ir trazendo
16:31da economia americana
16:32e de outras tantas
16:33ao longo das últimas
16:34duas décadas
16:35e ela vai se fortalecendo
16:37Acho que ela é
16:38na verdade
16:38nesse ponto
16:39um elemento central
16:41para que a gente entenda
16:42como que as políticas
16:43de fato vão seguir
16:44E parece que
16:45Donald Trump
16:46não está muito exposto
16:47a reverter
16:48aquilo que já anunciou
16:50mas é claro
16:51diante de cenários
16:53ruins
16:54de indicadores
16:55que pioram
16:56e com a percepção
16:57cada vez mais
16:58deteriorada
16:59da própria popularidade
17:00dele
17:01dentro da economia americana
17:02isso pode mudar
17:04Ele tem interesses
17:06claros
17:07de continuar
17:08ali
17:09no poder
17:09e é óbvio
17:10que dentro
17:11da personalidade
17:13dele
17:13ele não vai gostar
17:14de ficar marcado
17:15como alguém
17:16que levar a economia americana
17:18para uma recessão
17:19para um cenário negativo
17:21Então
17:22acho que
17:23tendo a crer
17:24que a China
17:25pode ser sim
17:26um elemento central
17:28especialmente
17:29dada a percepção
17:31do Donald Trump
17:32de que as coisas
17:33podem começar
17:34a ir muito mal
17:35daqui para frente
17:36Queria agradecer
17:37a conversa
17:38que eu tive
17:38com Juliana Inhas
17:39coordenadora
17:40do curso de economia
17:41do INSPER
17:42Só lembrando
17:43são só pouco mais
17:44de 100 dias
17:45no governo
17:45Nós vamos falar
17:46muito ainda
17:47de Donald Trump
17:48na administração
17:49dos Estados Unidos
17:49Juliana
17:50Obrigado
17:50Bom final de semana