Você já ouviu falar em carne de castanha-do-Pará? E azeite de açaí? A equipe da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, está na linha de frente das pesquisas que pensam o que a população vai comer nas próximas décadas. A reportagem mostra como tecnologias verdes, ingredientes regionais e práticas sustentáveis estão moldando a alimentação do futuro direto da Amazônia para o mundo.
REPORTAGEM: DANILO ALVES (ESPECIAL)
IMAGENS: IVAN DUARTE
REPORTAGEM: DANILO ALVES (ESPECIAL)
IMAGENS: IVAN DUARTE
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NotíciasTranscrição
00:00Aqui, na realidade, é um laboratório de desenvolvimento e pescalização de alimentos, principalmente regionais.
00:08Então, a gente aqui pega todos os frutos, por exemplo, da Amazônia,
00:11daqui para que são emergenciados, às vezes, ou que não tem nenhum tipo de tratamento industrial.
00:19A gente desenvolve, pescaliza esse alimento, mostra que esse alimento tem de melhor,
00:23para atrair a ilustreia e a gente pescalizar os produtos daqui da Amazônia,
00:29e que eles possam ser uma alternativa no futuro de alimentos, superalimentos, alimentos funcionais,
00:35que tragam um benefício para a saúde humana.
00:38O primeiro passo do laboratório é contactar com as comunidades tradicionais,
00:43tanto indígenas como filantulas, e a partir daí, com o conhecimento tradicional deles,
00:48a gente é direcionado para desenvolver o alimento.
00:53Os produtos que a gente tem desenvolvido, pode ser feito para ter um grande potencial de alimento,
00:59recebições com a melhoria da segurança alimentar dentro do nosso estado,
01:02que é bem crítica à situação, eu acredito que é a caixinha do Pará,
01:06mas além disso, o açaí, mas o açaí processado de outras formas,
01:12de uma forma que a gente quer até melhor absorção,
01:15a nutrição, na verdade, mais efetiva.
01:19formulações já, a partir dessa farinha, desenvolver produtos com a inserção dessa farinha.
01:27A formulação desse carne, a gente tem também outros aqui que a gente acredita que vão ser inseridos diretamente.
01:33A carne de castanha, ela vem com o apelo da oferta de proteína que a gente está entrando em um declínio da oferta de proteína no mundo inteiro.
01:45Além disso, a gente tem a possibilidade de adentrar com o público na questão da...
01:51Essas pessoas têm dificuldade de ingerir a proteína animal, né, que tem a possibilidade de gestão e tudo.
01:57E aí a gente entra com essa alternativa, a proteína de origem vegetal, né,
02:02que seja daqui mesmo, da nossa região amazônica.
02:06E principalmente, sendo da caixinha do Pará, a gente tem outros benefícios, né,
02:10também na posição de minerais que ela tem, muito rica, é fácil de produzir.
02:15E a gente tem o principal, que é a matéria-prima aqui, né.
02:18Como hoje em dia não tem alta essa questão de cuidados com a saúde, de superalimento,
02:24então acho que a gente desenvolveu essas pesquisas, né,
02:26levar para a comunidade externa a importância do que é que eles estão se alimentando,
02:31o que é que tem naquele alimento, quais as propriedades eles têm,
02:34o que vai fazer nas pessoas que a gente tem aqui com essa ilha,
02:38realmente tem medicina, né, assim, então quando a gente mora,
02:41as pessoas elas acabam entendendo o que é que aquilo vai beneficiar eles.
02:45A nossa região, ela tem vários produtos e cada aluno nosso aqui trabalha com um.
02:49Então, não tem um, né, uma equipe trabalhando em uma única flutão,
02:53a gente tem um leque muito grande de produtos desses alunos.
02:56E dos nossos alunos, eles têm um diferencial de eles estarem aqui no parque da Fundação Uabá,
03:01que tem esse apoio um pouco maior de pesquisa, de acesso aos animamentos,
03:05e o aporte financeiro também para realizar essas pesquisas é importante.
03:08Então, o aluno estando aqui, os nossos alunos estando aqui,
03:11a gente tem, como se fosse, uma condição um pouco melhor para desistar essa pesquisa
03:14e gerar fruto, é esse fruto que a gente paga na pesquisa,
03:17é o produto que vai chegar na sociedade.
03:19Porque o intuito de uma pesquisa é isso,
03:21a gente pesquisa, desenvolve um produto que tem que chegar na sociedade,
03:24na nossa população, e é isso que a gente faz aqui.