La Promesa Capitulo 588
Categoria
📺
TVTranscrição
00:00Eu passei toda a noite em vela, pensando em Santos, em sua repentina marcha
00:04E sentiéndome culpable por tudo isso
00:07Bruno, você não é culpable de nada
00:09Não podes fustigarte por algo que ele fez
00:12Supongo que você tem razão e eu não quis escutar
00:14O refugio está revelando a verdade a Petra
00:17Alicia já deixou que você acercasse a ela
00:19E agora você deveria deixar que os demais vejam a pessoa autêntica que você é
00:24debaixo dessa dureza
00:25Eu sigo sendo a mesma tanto aqui como no refugio
00:28Mas há que seguir investigando, sim
00:30É que isso é o que vamos fazer
00:32Cada um por seu lado
00:34Mas é o momento de que fazemos umas perguntas
00:37Está preocupado por o regalo que ele quer fazer o conde de Ayala?
00:40Me inquieta não saber que me tem preparado esse desequilibrado
00:44Que tão peligroso é esse homem
00:46O único que tem que saber é que...
00:48Ayala tem uma mente enferma
00:50E não sabemos por onde pode sair
00:52Eu não acho que o capitão da mata não supose a verdade sobre os origens verdadeiros
00:58Eu acho que o capitão da mata já sospechava que havia algo raro no nascimento de Curro
01:05Mas prefiriu mirar para outro lado
01:07Eu também perdia a minha esposa
01:09Não como você, mas...
01:11Mas...
01:12Mas de uma forma inesperada
01:14Um dia te despertaste e te encontraste sola em casa
01:16Eu contei que se foi, se levou a meus filhos
01:19Mas não contei que ele bebia bastante mais da conta
01:23E, enfim, não fazia as coisas bem
01:26Su madre poderia saber algo sobre meus origens
01:28Se o capitão teve algo que ver com a morte de minha verdadeira mãe
01:33Mas o capitão pode estar implicado na morte de sua mãe
01:35É uma possibilidade
01:36Necesito saber se esse homem
01:38Tuvo algo que ver
01:39Te ajudaré em tudo o que puder
01:40Temíamos que se opusiera a nosso matrimônio
01:43Se algo he aprendido é que não tem sentido oponerse aos sentimentos dos filhos
01:48Assim que, se queres casaros, tendréis minha bendição
01:51Se não me vai ajudar a sair do poço, por menos
01:53Poderia ter a decência de não ponerme palos nas ruedas
01:56Ou é que é um chantage
01:58Tengo que perdoná-la para que hable bem de mim, é isso?
02:01É assim? Como funciona?
02:03Me aposto ao tanto de que Martina não foi a Córdoba
02:05A fazer gestões para a finca, como nos disse
02:08Sino que foi à cárcel a ver a sua tia Cruz
02:11É isso certo ou é um novo rumor para fazermos mais daño?
02:14Como te atreves a fazermos algo assim?
02:27É... é certo que fui à cárcel a ver a sua tia Cruz
02:30Por que?
02:31Porque precisava falar com ela
02:33Era uma necessidade
02:34Para mim era
02:35Pois não tinhas direito a fazer valer essa necessidade
02:37Tio, queria falar com ela, queria contarle como iban as coisas
02:40Querias isto, querias o outro, só importa o que tu querias
02:42No, no, no
02:44Pois poderias haberle escrito uma carta para contárselo
02:46En lugar de presentarte allí
02:48É que o que eu queria era mirar-la a cara
02:51E dizer-le que a pesar de tudo o que havia passado aqui
02:53Eu seguia queriéndola
02:54O que me faltava por aí
02:55É que me duele muito saber que está assim
02:57É uma questão de humanidade
02:58De humanidade?
02:59Sim
03:00Sim
03:01A mesma que mostrou ela
03:07Tu tia asesinou a uma muchacha indefensa
03:09Embarazada do que ia ser seu primeiro neto
03:12Você fala sobre essa humanidade, Martina?
03:16Você esqueceu do que fez
03:18Não me esqueceu do que fez
03:19Eu sei que cometiu um gravíssimo erro
03:21Mas...
03:22Mas...
03:23Tu tia não cometiu nenhum erro
03:24Cometiu um terrible e brutal assassinato
03:26Tan cruel que custa imaginarlo
03:28Ese sitio é o inferno da terra, tio
03:35O manicomio era o que me metieron a mí
03:38É o paraíso ao lado dessa cárcel
03:40O que tem sentido, não te parece?
03:43Ou vamos meter nossos delincuentes e asesinos
03:46Em cómodos e coquetos hoteles
03:48Tendrão que sufrir, digo eu
03:49Martina
03:53Puedo entender por que hiciste o que hiciste
03:55Pero isso não o justifica
03:57Tomaste a decisão equivocada, aunque te movieran as boas intenções
04:03Piensa um momento em teu primo, Manuel
04:10Te das conta do daño que ele faria?
04:12Entrarse do que fez?
04:17Sim, sim, por suposto que se dá conta, não a ven?
04:19Mas agora está abrumada
04:21Vamos
04:27No... no hay ningún chantaje
04:40Eu nunca te haria algo assim
04:42Por muito mal que estemos, eu nunca haria nada que te pudiera perjudicar en tu trabalho
04:46Pois já o ha feito
04:47Não, isso não é verdade
04:48Bom, você tem razão, não serve de nada
04:50Mas você tentou
04:52Não vou negar que me encantaria que...
04:56Tu e eu pudiéramos arreglar as coisas
04:58Mas isso não tem nada que ver com o que falei com Don Manuel
05:01Vai negar que ele disse que eu não conveni como ajudante
05:04Ni ele a ti como jefe
05:05É o que queria que entendiera Don Manuel
05:07Mas é que eu não entendo por que se tem que meter en mitad de algo que não é coisa sua
05:10Não, eu não me quero meter em meio de nada
05:13Não é o que queria, te lo juro, Antoñito
05:15É que não me chamo assim
05:23Vamos a ver qual é o problema
05:25Por que se supone que Don Manuel e eu não podemos trabalhar juntos?
05:29Já te lo he dicho
05:31Porque sei que os dois estáis mal
05:34Mas e você que sabe como eu estou?
05:36Que você não sabe nada de mim
05:38Que você conhecia um filho que abandonou
05:40Você não tem ideia de que foi desse filho
05:43Não sabe quem sou eu
05:47Não tem ideia de mim
05:49Você não me conhece
05:51Eu o único que quero é...
05:57É ajudar os dois
05:59Se me dá medo que...
06:01Que os podáis fazer daño de um ao outro
06:04É porque...
06:07Porque os quero, os quero a os dois
06:10Que você me quer
06:15Não tenha nenhuma dúvida
06:18Ou seja, não me quiso quando devia
06:22E resulta que me quer agora
06:23Nunca deixei de quereros
06:26Ni a tua irmã, ni a ti
06:30Mire, eu não lhe pedido ajuda e tampouco a necessito
06:33O que sim lhe pedo é que deixe de perjudicarme
06:36Estamos?
06:38Vamos...
06:39Martina, já passou?
06:48Não, não, não, não passou
07:01Não sei por que dizes isso porque não tem nenhum fundamento
07:03O marquês se enfadou e era de esperar
07:05Mas não é somente de mim, tia, não has visto doña Leocadia?
07:07Sim, mas já verás como...
07:09E o capitão também, que todos se han puesto em mim contra
07:11Sim, Martina, pero...
07:12Perdóname que te diga, pero o que decían tiene sentido
07:15Pero...
07:16E o que?
07:17E o que...
07:18Martina, que estás reaccionando como uma víctima
07:21E, em minha opinião, não o és
07:23É mais, acho que deveria reflexionar sobre o que fizeste
07:25O que fiz, o fiz porque o sentia
07:27Outra coisa é que não contava com que se enterasen
07:30Mas quem o ia pensar no momento?
07:32Pois lamento recordártelo, pero...
07:34Já te disse que isto não saldría bem
07:36Lamentas recordármelo, pero me lo recordas
07:38E me dices a frase de... já te lo dije
07:40Que me está enervando muchísimo
07:41Bueno, Martina, no la tomes conmigo porque
07:43Yo no he hecho nada, para empezar
07:44Y además, que... que tienes que ser más justa
07:46Deberías darte cuenta de que fui yo quien trató
07:48De disuadirte de tu idea de hacer esa visita
07:50Es que sabía que tu familia reaccionaría así, pero no me has hecho caso
07:52Ya, tienes razón, tienes razón
07:54Bueno, por lo menos lo admites, algo es algo
07:58Pero es que no me arrepiento de haber ido a verlo
08:03Por dios, mira que llegas a ser testaruda
08:06Es que no es testarudez, es humanidad
08:08Humanidad? No querrás que te diga lo mismo que te dijo el marqués
08:11Sobre la humanidad que mostró tu tía con Hanna
08:14Mi tía está deshecha
08:16Está recluida en un sitio horrible, de verdad, no me puedo sentir mal por ella
08:20Esa no es la cuestión
08:21No, la cuestión es que el único consuelo que ha tenido mi tía desde que está ahí encerrada
08:25Ha sido esta visita
08:33Martina
08:51¿Martina ha ido a ver a Doña Cruz a la cárcel?
08:54Y tendrías que haber visto como se puso Alonso al enterarse
08:58Con razón, desde luego
09:00En cualquier caso, lo que tenemos que hacer tú y yo con respecto a este asunto es guardar silencio
09:05Que no trascienda
09:07Y si trasciende, que no sea por nuestra culpa
09:10¿Entendido?
09:18Que si está claro, hija
09:20Sí
09:22Sí, sí, sí, sí
09:26Sin embargo...
09:28¿Sin embargo qué, Ángela?
09:32Es solo que creo que es muy difícil juzgar a Martina
09:36¿Difícil?
09:38A mí no me lo parece
09:39Pues lo es, desde luego que sí
09:41Esa muchacha ha incurrido en una irresponsabilidad indefendible
09:45Eso puede ser
09:47Pero...
09:48No, no, no
09:49Puede ser no
09:50Es una verdad como un templo
09:51Bueno, pues yo no creo que el asunto sea tan sencillo
09:55En cualquier caso, obro mal
09:58Puedo entender perfectamente que Don Alonso está enfadado
10:01Y de hecho estoy segura de que lo estarían también Catalina y Manuel si se enterasen
10:04Pero, si Martina sintió la necesidad de ir a ver a su tía
10:08Pues no lo sé, creo que estaba en su derecho de hacerlo
10:11Ya tardaba en salir la defensora de las causas perdidas
10:15Solo digo que no para todo el mundo es tan fácil renegar de sus seres queridos
10:21Incluso en que hayan obrado así de mal o estén en la cárcel
10:24Bueno, eso depende del crimen que haya cometido el preso
10:29¿No?
10:32Cruz Izquierdo no se encuentra ahí por un delito de hurto o por una negligencia
10:38O por cualquiera de esas otras cosas achacables a la debilidad de la condición humana
10:45Cruz Izquierdo se hizo con un arma de fuego
10:48Fue a visitar a su nuera y le disparó
10:52Pero no le disparó en cualquier parte del cuerpo
10:54Le disparó en el vientre
10:56Sabiendo que estaba a punto de ser madre
10:59Quiso matarla a ella y a su hijo
11:02Esa es la mujer a la que ha ido a visitar Martina
11:09Espere madre
11:10¿Entonces me está diciendo que no siente ni la más mínima necesidad de ir a ver a doña Cruz?
11:26No
11:28Siempre decía que era su amiga del alma
11:32Y ahora no siente ni la más mínima compasión por ella
11:35No lo sé, quizás algo de curiosidad por lo menos
11:37¿Curiosidad de qué?
11:41Pues no lo sé
11:43A lo mejor por saber cómo está llevando el encierro su querida amiga
11:48Y todavía más ahora que...
11:51Que sabe que Curro es hijo de don Alonso
11:54Y que por lo tanto este le fue infiel
11:57No entiendo que tiene que ver una cosa con la otra
12:00Como usted bien ha dicho, doña Cruz ha hecho cosas horribles
12:03Pero supongo que tiene sentimientos
12:06Y no creo que haya sido un plato de gusto para ella enterarse de los verdaderos orígenes del que creía su sobrino
12:15¿Usted sabía algo de todo esto madre?
12:18¿Yo?
12:19¿Y por qué tendría yo que saber nada?
12:22Bueno...
12:23Doña Eugenia, la supuesta madre de Curro, también era su amiga
12:27¿No?
12:28¿Y a ti por qué te interesa tanto todo este asunto?
12:31No, por nada en concreto
12:33Es solo que encuentro muchas similitudes entre el caso de Curro y el mío
12:38¿Y qué tiene que ver tu caso con el de Curro?
12:43¿De verdad se lo tengo que explicar?
12:48Ángela, espero que esto no sea una excusa para volver a darme la tabarra con el asunto de tu padre
12:55No, no puede estar tranquila
12:58Solo quería preguntarle si usted sabía algo de este tema
13:01De cómo hicieron a Curro pasar por hijo de doña Eugenia, de... de qué tuvo que ver el capitán en todo esto
13:10Ya sabe esas cosas
13:20Tranquila
13:29Ya les han informado
13:32¿Por qué lo has hecho Martina?
13:37Lo último que pretendía era haceros daño
13:40¿Y qué pretendías?
13:44Que... que no os enteraseis
13:49Un poco ingenuo por tu parte, ¿no crees?
13:52Sí, ahora sí
13:58¿Por qué lo has hecho?
14:01Porque no puedo evitar sentir pena por ella
14:04¿Pina?
14:06Es que no puedo olvidarme de la mirada que tenía cuando... cuando se la llevaron
14:10De la forma en la que se marchó
14:12Bueno, ¿y qué?
14:13Pues que cuando vino y se acercó a mí, yo di un paso atrás y cuando me habló yo no le respondí
14:22Hiciste lo que tenías que hacer
14:23No, fue injusta porque a pesar de lo que ella haya podido hacer, conmigo siempre ha sido buena
14:29Me ha demostrado muchas veces lo mucho que me quiere
14:33¿Y pretendías saldar esa deuda? Por eso fuiste a verla
14:36Yo no quería saldar nada de verdad, me siento mal por ella
14:39Martina
14:43Cruz mató a Hanna y al niño que llevaba dentro
14:50Yo sé que hizo algo horrible
14:52Pero eso no borra los recuerdos bonitos que tengo con ella
14:56Y es que no la habéis visto, ha pasado de ser una señora respetable a vivir en un agujero inmundo
15:02Tiene lo que se merece
15:05¿Y yo? No puedo apiadarme de ella
15:08No, Martina
15:15Mi mujer
15:18Está enterrada
15:21Asesinada
15:23Y sepultada
15:26Así que apiádate de Hanna, mejor
15:28Pero es que también me apiado de Hanna, Manuel
15:30Pero no puedo borrar los recuerdos que tengo con Cruz
15:33Tu tía, Martina
15:36Es un ser despreciable
15:39Y no merece tu compasión
16:00¡Va a pasar!
16:01¡Va a pasar!
16:02¡Va a pasar!
16:03Olá.
16:33Perdóname, Simona.
16:39Si yo había quedado en ese momento con Toño, ¿por qué yo quería saber cómo le iba?
16:44Y cómo se suponía que tú ibas a tardar en volver.
16:51Pues no te ha salido bien.
16:52Ni tanto.
16:55Si lo sé, no vuelvo.
16:58Verá.
16:58Yo había leído ese momento justo para evitar un mal rato.
17:05Y mira tú.
17:09Tranquila, no le das más vueltas.
17:11No hay que apadársela.
17:13Yo también podía haber sido más prudente y haberme quedado para medir.
17:17A no ser que todo haya ido bien.
17:20Y Toño y tú habéis hecho la paz.
17:22No, no ha sido el caso.
17:28Ya me lo figuraba.
17:29Pero habréis hablado, ¿no?
17:31Sí.
17:32¿Y qué?
17:34Él me ha echado en cara las advertencias que yo le hice a don Manuel y...
17:39Y yo...
17:40¿Y tú?
17:43Pues yo he sido sincera y le he dicho lo que pienso.
17:46Tú no es que remientas, ¿eh?
17:48No, pues se ve que no.
17:50Bueno, ¿qué le has dicho?
17:51Le he intentado dejar claro que yo lo quiero por encima de todas las cosas.
17:54Eso siempre está bien.
17:56Pero que también aprecio mucho a don Manuel.
17:57Y le he insistido en que ahora mismo los dos tienen el corazón maltrecho y difícilmente se van a poder ayudar el uno al otro.
18:03De todas formas, y no te vayas a enfadar, ¿eh, Simona?
18:06Si estamos hablando aquí de ser sincera, voy a serlo yo también.
18:10Verás tú.
18:11Mira, vamos a ir por partes, como los carniceros.
18:13Lo primero, eso que tú dices de que son los dos unos corazones rotos y ya está.
18:18Pues yo no lo veo así, ¿eh?
18:19Es que es así.
18:21A mí me parece que sobre todo don Manuel y Toño son dos hombres ya hechos y derechos, ¿eh?
18:27Y se han decidido embarcarse en esta cosa que he montado un taller, pasé motores pa' volado, como se diga.
18:33Pues eso es así.
18:34Tengan el corazón como lo tengan, el uno y el otro.
18:37Y es más, te voy a decir otra cosa, ¿eh?
18:40Que a mí me parece que Toño tiene su parte de razón cuando se queja de que tú lo estás perjudicando.
18:45Aunque esa no sea tu intención.
18:46No.
18:48Pero si ellos dos creen que hacer eso les va a servir pa' bien, o tú no te metas en nada.
18:54Mira tú qué fácil.
18:56Y te voy a decir por qué.
18:57Ajá, soy todo a oídos.
18:59Pues mira, pues si este negocio al final les va bien, pues fabuloso.
19:03Y si no le va tan bien, y si te tienen que dar batagazo, pues que se lo den.
19:08Porque los dos ya son mayorcitos.
19:12Y lo que tenga que ser, será.
19:33Pues ha sido mano de santo.
19:52Se ha quedado dormida como un corderillo.
19:54Buenos días, señor Baeza.
19:56Nos ha sorprendido aquí, durmiendo a Rafalita.
19:58Pero ahora mismo se la devolvemos a doña Emilia para que la suba a su cunita.
20:04Hola.
20:06Hola.
20:08¿Qué te preocupa?
20:11Nada concreto.
20:17¿Llevas toda la semana preocupado por nada en concreto?
20:20Mira, si es por lo del otro día, lo siento de verdad.
20:29Yo pensé que estaba ya arreglado.
20:30Yo te pedí perdón.
20:31Tú me dijiste que estaba olvidado.
20:33Y así fue.
20:34Ah, ¿y entonces?
20:36Eso no tiene que ver contigo.
20:39No.
20:40¿Y tienes tan poca confianza conmigo que no me vas a contar por qué estás así?
20:43Sabes que no se trata de eso.
20:45Pues no, no.
20:45¿Cómo lo voy a saber si no sé lo que te pasa?
20:47Bueno, tiene que ver con la enfermera.
20:55¿Cómo?
20:56Sí, que lo que me ocurre tiene que ver con la enfermera que atiende a doña Catalina.
21:00¿Con doña Emilia?
21:02Pero si es un encanto de mujer.
21:04Si en pocos días se ha metido en el bolsillo todo el servicio, a todo el mundo le cae bien.
21:08Sí, yo no he dicho que me caiga mal.
21:09Es lo que has insinuado.
21:10No, pero no, no me cae mal.
21:13¿Entonces qué? ¿Que has tenido un problema con ella?
21:15No.
21:17Pues yo no me entero.
21:17Bueno, sí, sí, pero no ahora.
21:21Hace tiempo.
21:22¿Tuviste un problema con ella?
21:24Porque ya la conocías.
21:26Claro.
21:26Claro.
21:27Sí, y lo que menos me esperaba es encontrármela ahora y justamente aquí.
21:32¿No querías verla?
21:33Yo no lo he formulado de esa manera, pero supongo que sí que no, no quería verla.
21:38¿Por qué?
21:40Cosas.
21:43Cosas.
21:43Somos amigos desde hace muchísimos años, Rómulo, y nunca me habías hablado de ella.
21:52¿Por qué?
21:53¿De qué la conocías?
21:54No sé.
21:54Ricardo, me cuesta mucho hablar de eso.
21:56Bueno, Rómulo, pero...
21:57No existas, por favor, Ricardo.
22:00Está bien, perdona.
22:01Entiendo tu contrariedad. Es la misma que siento yo.
22:25Pero no le des más vueltas.
22:26¿A qué?
22:32A lo de Martina, naturalmente.
22:36Ah, lo de mi prima.
22:38Sí, lo que ha hecho no tiene ni pies ni cabeza. Además lo ha hecho a escondidas. Te juro que si lo llevas a...
22:42Padre, no estoy así por Martina.
22:45Lo que ha hecho me ha dolido, sí, pero...
22:47No estoy así por ella.
22:51Entonces, ¿qué es lo que te preocupa?
22:54Sé que Catalina tiene sus bendiciones para casarse.
23:00¿Y por eso estás así?
23:03Pensé que te alegrarías más que nadie.
23:05¿De qué?
23:07¿De qué voy a alegrarme?
23:10¿De que le haya dispensado el trato que no me dispensó a mí?
23:13Mi hermana merece ser feliz.
23:22Al igual que Adriano.
23:23Y sus hijos.
23:25Yo también lo creo.
23:28Pues por eso sí me alegro.
23:33Pero también lo merecíamos, Gana y yo.
23:36Y a nosotros se nos negó.
23:39No mostró ni la más mínima parte de la comprensión que está mostrando ahora con mi hermana.
23:43Manuel, eran otras circunstancias.
23:45No.
23:47Eran las mismas.
23:49Uno de sus hijos quería casarse con alguien ajeno a la nobleza.
23:53Y necesitaban que usted se pronunciara.
23:56Yo no veo la diferencia.
23:58Era entonces lo mismo que ahora.
24:01Padre, no me malinterprete.
24:04Es usted quien ha cambiado ahora su forma de ver las cosas, lo que le honra.
24:08Pero es una pena que haya tenido que morir a alguien para que abra los ojos.
24:13Manuel, no tienes ningún derecho a hablarme así.
24:17No vuelvas a decirme...
24:19La verdad.
24:24Padre, la verdad es la verdad.
24:27Aunque no se lo diga.
24:28La verdad es que no se lo diga.
24:44O que o senhoras já tem desayunado e o don Manuel não há baixado nem ao comedor.
25:10Al parecer, llevan el hangar desde el alba. Todo a punto de que no ha comido nada desde anoche.
25:17Conociéndolo seguro que no.
25:19¿Y si en vez de darme la razón, le llevo usted algo de comer?
25:23Ah, claro. Que lo decía a usted por eso.
25:25Claro. Aunque sea un variedad.
25:28Sí, pues. Ha sobrado mucho del desayuno. Si le prefiero a usted, señor Pellicer, ¿le puedo llevar algo a don Manuel de ahí?
25:35Perfecto.
25:37Espere un momento.
25:40Quería aprovechar para decirle que siento mucho la marcha tan repentina de su hijo.
25:46Estaba dando vueltas. No sé, creo. Y no sé qué decirle.
25:52Sí, sí sé que me siento como una estúpida.
25:55Ah.
25:56Ahora sé que la madre es de santo. Y creo que eso era un truco.
26:02Me ha engañado, pero bien.
26:03No sé qué. Ve. Le agradezco sus palabras, señorita Fernández. Pero no se sienta mal. Como ya dije, Ana nos engañó a todos.
26:14¿Se puede saber de qué habláis? ¿Qué os habéis puesto tan serios?
26:17Pues hablábamos de cómo a veces la gente consigue engañar.
26:23Desde luego. Y creo que sé por qué lo decís. Vaya.
26:26Está claro que Petra nos tenía todos engañados. Porque no es la persona que veíamos que era. O eso, o ha cambiado. Que también puede ser.
26:38Yo ya sabes, amor, que no creo que haya cambiado. Pero sí que pienso que tu presencia tiene mucho que ver con que se haya relajado un poco.
26:44Y yo lo único que he hecho es ponerle un espejo delante. Lo del cambio ha sido cosa suya.
26:50Padre, nadie cambia pasada la niñez. Y perdóname si parezco un descreído, pero es que tengo mis razones.
26:56No eres ningún descreído. Eres alguien que piensa que las personas no cambian pasada la niñez. Y eso es una creencia que yo no comparto. Pero no deja de ser una creencia en sí misma.
27:06Vamos, que tú erre que erre con que ha cambiado, doña Petra, ¿no?
27:08O ha cambiado, o siempre ha sido así. Solo que está disfrazada. O ni una cosa ni la otra.
27:18Yo he conozcado a doña Petra desde hace muchos años. Y siempre ha sido más mala que la Quina. Y además una bella nos hizo esto.
27:25¿Qué quieres decir con eso?
27:26Pues que parecía que todo iba mejor y luego fue peor. Que yo no me trago eso de que en el fondo sea buena o que antes era mala y ya se la ha pasado.
27:35Y ahora es un trozo de pan de higo. No me lo creo, no.
27:37Hay a vosotros y vuestros prejuicios. Yo creo que Petra está siendo muy sincera. Y creo que todos podemos enmendarnos. ¿Sabéis por qué? Porque nunca es tarde.
27:48Ojalá tengas razón, padre. De verdad que sí. Nada me gustaría más que equivocarme en esto.
27:52No, y a mí también. Pero sobre todo no te dejes llevar por las apariencias. Y no des por hecho que doña Petra tiene un buen corazón.
27:59María, eso es mucho decir. ¿No te parece?
28:01Déjelo, María.
28:01No, si yo lo dejo. Pero a mí que doña Petra cambie para siempre me parece más difícil que lo del camello y la aguja esa en el ojo ajeno.
28:09Vale.
28:09Te juro que no he pegado ojo en toda la noche intentando sacármelo de la cabeza.
28:28Pero ¿cómo se le ocurre visitar a Cruz en la cárcel?
28:31Bueno, ya sabes cómo es Martina. Impulsiva, alocada, pelín insensata.
28:35Esta vez ha traspasado todos los límites.
28:39Si lo único objetable fuese la impertinencia del gesto, al menos todo quedaría en familia.
28:42Un disgusto más. ¿Qué le vamos a hacer?
28:44¿Qué quieres decir?
28:47Pues que esto no es únicamente un desaire de Martina a la familia.
28:52Va a traer consecuencias. Estas noticias vuelan.
28:55Bueno, espero que no tengamos tan mala suerte.
28:58Coincidirás conmigo en que la mala suerte frecuenta a esta familia últimamente.
29:01Si trasciende la noticia de que Martina ha ido a visitar a su tía, se encenderá la mecha del rumor
29:07y al poco tiempo todo el mundo creerá que los Luján apoyan a Cruz Izquerdo a pesar de su crimen abominable.
29:14Con el permiso de los señores.
29:16Hace un rato se ha recibido una llamada telefónica informando de que a las seis y media de la tarde
29:20llegará el regalo del conde de Ayala para el capitán.
29:23¿A las seis y media?
29:24Sí, señor.
29:26¿Y quién ha llamado?
29:27Pues lamento no poder informarle sobre eso.
29:29La llamada fue muy breve y se produjo desde una estafeta.
29:32¿Y acaso usted no preguntó quién llamaba?
29:34Por supuesto que sí, señor.
29:35Váyase, Ana. Váyase.
29:41¿Qué más te da quién ha llamado?
29:43Si viene de parte de Ayala.
29:46Quería saber si había tenido la decencia de llamar él mismo.
29:51Para bien o para mal, muy pronto sabremos cuáles son sus intenciones.
29:55María.
30:21María.
30:22Le trago un tento em pé
30:25Gracias, me vendrá bien
30:28Tendrá hambre usted
30:30Pues no te diré que no
30:33Cuando aún me concentro con mis cosas, me pasan las horas sin sentir
30:37Eso está bien
30:39Sí, yo creo que sí
30:42Se le ve de buen ánimo
30:44Sí, supongo
30:47¿Sabes María? Mi tío abuelo se pasaba todo el día silbando
30:57Sí
30:59Silbaba tanto que un día un amigo le dijo
31:04¿Cómo se nota que estás siempre de buen humor?
31:08Y él preguntó ¿Por qué?
31:12¿Y por qué siempre estabas de buen humor?
31:16No
31:20No sirvaba porque estuviese de buen humor
31:26Silbaba para ponerse contento
31:33Cuando me pongo con mis bocetos
31:36A veces
31:38Solo a veces consigo concentrarme lo suficiente como...
31:42Para olvidarme que ya no está
31:46Que ya no la tengo
31:48Si
31:49No
31:50Cuando me pongo con mis voces
31:51Ya no la señora
32:16Amém.
32:46Vamos a ver, señorita. Le estoy diciéndola ahora y que me llamaron a este número.
32:59Eso es, eso es. Llamaron a esta casa para informarme de que esta tarde recibiría una entrega.
33:03No creo que sea tan difícil averiguar desde dónde llamaron.
33:09Ah, que se teme que no tiene manera de averiguarlo.
33:13Pues yo me temo que es usted una incompetente, señorita.
33:15Lorenzo cuelga y deja de decir barbaridades.
33:19Tú sabes lo que me ha dicho esta...
33:21Pues que no sabe quién ha llamado. Pero por mucho que despotriques, no te va a decir nada más.
33:26Esto no me gusta nada.
33:28Puede ser un simple regalo.
33:32No discuto que viniendo de quien viene puede ser un regalo de mal gusto, pero nada más.
33:37Estoy empezando a pensar que hay algo más.
33:39Quizá no.
33:40Como acabas de decir, viene de quien viene.
33:42¿Sabes? Hay gente que dice que yo no tengo escrúpulos.
33:46¿De dónde sacarán esa idea?
33:48Muy gracioso.
33:50Pues comparado con Ayala, estoy para que me canonicen.
33:52Estamos de suerte.
34:12Mire, mire todo lo que traemos.
34:14Vaya, un conocido nuestro nos ha dicho que el herrero iba a sustituir sus herramientas y allí que hemos ido.
34:24A ver, está todo bastante usado.
34:26Pero bueno, acaba yo regalado.
34:29Claro.
34:30Creíamos que se iba a alegrar, don Manuel.
34:48Me alegro, claro que me alegro.
34:50Esto...
34:51Esto me va a venir de maravilla.
34:53Tenéis que disculparme, hoy no es mi mejor día.
35:03Claro, claro.
35:04Descuide.
35:06Quiero que sepáis que todo esto nos va a venir muy bien.
35:10Y os agradezco muchísimo todo lo que estáis haciendo.
35:12Pero...
35:16Cris, ahora me gustaría estar solo.
35:26Claro.
35:29Sí.
35:42¿Qué es lo que estáis haciendo?
36:12La verdad.
36:16¿Por qué cree que no lo sabe o por qué no quiere contárselo?
36:19Mi madre puede ser un auténtico enigma si se lo propone.
36:22Ya.
36:24Pero algo le diría, ¿no?
36:26Bueno, después de mucho insistir, me dijo que el matrimonio de don Lorenzo y doña Eugenia nunca fue feliz.
36:32Menuda novedad.
36:34Y me dijo también que la única persona satisfecha con esa unión fue el varón del linaje.
36:38Mi abuelo.
36:39Bueno, mi supuesto abuelo.
36:40Según mi madre, que Cruz se casara con el capitán era lo que realmente correspondía en ese momento, porque ella era la hermana mayor.
36:49Así es.
36:50Pero Cruz se negó.
36:52Exacto.
36:53Pero el varón del linaje lo disimuló fingiendo que en realidad quería que se casara con doña Eugenia.
36:58Y ella, más sumisa, pues, aceptó y cumplió el deseo de su padre.
37:04Tener una hija con un título nobiliario.
37:07Y así fue como se consumó el matrimonio del capitán y doña Eugenia.
37:10Pero al parecer el varón del linaje no se rindió con doña Cruz.
37:15Hizo todo lo posible porque se casara con el conde de Ayala.
37:18Pero ella estaba obcecada en que quería casarse con Alonso de Luján y solo con Alonso de Luján.
37:23Ya.
37:24La marquesa siempre ha sido así.
37:27Cuando pone sus miras en algo, no para hasta conseguirlo.
37:32Mi madre me dijo también que la relación entre don Lorenzo y doña Eugenia fue empeorando con el tiempo.
37:37Porque ella no conseguía quedarse embarazada.
37:41Hasta que ocurrió un milagro.
37:43Sí.
37:45Así es.
37:46Y mi madre me reconoció anoche que ella siempre había tenido sospechas sobre ese embarazo.
37:50Algo no le cuadraba.
37:51Pero al parecer las hermanas lo llevaron todo siempre con mucho secretismo.
37:56¿Y el capitán estaba al tanto de esto o no?
38:00Según mi madre algo se olía pero no lo puede confirmar.
38:04O bueno, quizás es que no quiere decirme nada más.
38:06Eso tampoco podemos descartarlo.
38:09¿Y eso fue todo?
38:12Es todo lo que he podido averiguar, sí.
38:16Está bien.
38:18Se lo agradezco mucho, Ángela.
38:20Bueno.
38:21La verdad es que no hay mucho que agradecer.
38:24Me imagino que no debe ser fácil interrogar a su madre si levanta sospechas.
38:29Y de hecho, pensándolo bien, quiero que nos involucre más.
38:33No, Curro, pero yo quiero involucrarme.
38:35No, no, Ángela, escúcheme bien.
38:37Quiero que pare.
38:38Curro, me ha quedado más que claro que no quieres que estemos juntos.
38:47Pero lo siento mucho.
38:49No, no vas a poder evitar que te ayuden todo lo que pueda.
38:51¿Alicia?
39:17Te queda perfecto.
39:21Es como si te lo hubieran hecho a medida.
39:22Yo también tengo algo para usted.
39:28Gracias.
39:35Ya sé que es poca cosa.
39:37No digas eso, Lucia.
39:39Es una pulsera preciosa.
39:41No es tan delicada como la de semillas que me regaló usted.
39:44Y no es nada al lado de este vestido.
39:48Pero le he puesto todo mi cariño, que es lo que tenía.
39:51Y un poquito de lana.
39:54Sí, claro, eso también.
39:56Pero no tendrías que haberme regalado nada, Alicia.
40:00Aunque te lo agradezco mucho.
40:02Me encanta.
40:04Pero póngasela.
40:11¿Le queda muy bien?
40:13Sí.
40:14¿Y tú?
40:17¿Cómo estás?
40:19¿Por qué?
40:20Salta a la vista.
40:23Con este vestido siento que soy una persona distinta.
40:27No, Alicia.
40:29Ese vestido no tiene nada que ver con tu cambio.
40:32Todo es mérito tuyo.
40:40Alicia, ¿por qué...
40:41¿Por qué solías estar tan callada?
40:46¿Qué te pasó?
40:47A mí no me pasó nada, Petra.
41:05Unos bandoleros mataron a mis padres y a mi hermana pequeña.
41:12Y yo escapé.
41:17¿Pero qué hiciste?
41:21Eché a andar.
41:24Andaba cada día de sitio en sitio y no podía dejar de andar porque no quería pensar en lo que había sucedido.
41:30¿Y a dónde fuiste, criatura?
41:35Caminaba cada día hasta que no podía más.
41:42Supongo que no siempre te encontraste con buenas personas.
41:47Le confieso que todas las personas con las que me crucé intentaron aprovecharse de mí de alguna manera.
41:59Menos en este lugar.
42:00Cuando llegué aquí, me quedé con el padre Samuel.
42:07Y enseguida supe que podía fiarme de él.
42:14Y lo mismo me pasó con usted, Petra.
42:19Gracias.
42:20¿Tú lees eso tan chido?
42:40¿Lleva un mal momento?
42:41Todo lo contrario.
42:42Justo estamos disfrutando de nuestro ratito de descanso.
42:45Pero si hay que hacer lo que sea para las criaturas, no hay descanso que valga, ¿eh?
42:48No, no, no necesitan nada.
42:51Que yo también tenía un ratito libre.
42:53Pues, ¿por qué no se siente y le preparo un té?
42:55Gracias.
43:00¿Y cómo están las criaturas, digo?
43:03Riquísimas.
43:03Eso no se lo discuto.
43:05Ahora son los dos como el azogue, ¿eh?
43:07También tengo que decirlo.
43:08Tengo entendido que la nena es una amiguita más que el nene, ¿no?
43:11Gracias.
43:13Bueno, puede ser.
43:13Quizás sí, un poco más.
43:15Pues habrá salido a la madre.
43:16Digo, la señorita Catalina lo mismo te administra a la finca que te organiza una compañía de confituras raras.
43:22Según este Piltrafa, un poquito percioso, ¿no?
43:25Bueno, yo estoy muy orgulloso de ese proyecto.
43:28Hablando de proyectos, he oído decir que don Manuel y el ayudante ese que tiene...
43:33Toño.
43:33Toño, eso.
43:34Toño.
43:35Que tienen algún proyecto entre manos.
43:37Sí.
43:38Sí, sí, sí, que lo tienen.
43:39Vaya que sí lo tienen.
43:39Algo de construcción de motores, de aviones, ¿puede ser?
43:44Y tanto que puede ser como que justamente eso.
43:47Está muy buena.
43:48Gracias.
43:48No quisiera pecar de indiscreta, pero al parecer el tal Toño y doña Simona tienen alguna relación entre ellos.
43:56Sin embargo, yo nunca les he visto juntos.
43:58Al poco tiempo que lleva usted la promesa, no se le escapa una, ¿eh?
44:00Sí, eh... Bueno, Toño es el hijo de nuestra doña Simona.
44:05Anda.
44:06Y si usted no los ha visto juntos, ¿por qué andan mal quitados el uno con la otra y la otra con el uno?
44:11Usted me entiende, ¿no?
44:12Vaya que pena.
44:13Confiemos en que se acaben arreglando, pero fácil, ¿no?
44:16Pero, Emilia, de esto es mejor que no diga nada.
44:20No, claro que no.
44:22Mejor no haber preguntado, ¿no?
44:23A usted no hay por qué ocultarse lo que a usted se le ve de fía.
44:26De hecho, lo propio es que le contemos la historia bien, para que usted la entienda.
44:33Y sate un piso yo.
44:36Un piso usted.
44:38Así que la señorita le sacó información a su madre sobre la relación entre el capitán y doña Eugenia, pero nada nuevo.
44:46¿Nuevo? ¿Lo que se dice nuevo o no?
44:50¿Y usted? ¿Ha averiguado algo?
44:52Bueno, yo le sonsaqué información al señor Baeza sobre el pasado.
44:59¿Y sacó algo en claro?
45:00Pues no mucho más que la señorita de su madre.
45:05Pues vaya.
45:06Y eso que no mantuve con sutilezas, pero...
45:08¿Y qué le dijo?
45:09Pues que desconocía si el capitán sabía tu origen al completo o solamente una parte, pero es que fue todo muy vago, no sé.
45:16Pues vaya.
45:17Sí que dijo que pasaba mucho tiempo fuera de España y que quizá eso había facilitado el engaño.
45:24Eso ya lo sabíamos.
45:26Curro, la única conclusión que podemos sacar con todo esto es que si en algún momento el capitán sospechó sobre algo de tu gestación o tu nacimiento, miró para otro lado.
45:35¿Qué ocurre?
45:41Que eso fue precisamente lo que él me dijo en su día.
45:45Que sabía que yo no era hijo suyo.
45:49Pero que le convenía tener un heredero y prefirió fingir.
45:53Doña Pía, mirar al pasado no está funcionando.
46:02¿Pero qué otra cosa podemos hacer?
46:04Tenemos que centrarnos en el presente.
46:07Y tenemos una buena razón para hacerlo.
46:09Porque justo cuando empezamos a indagar, ¿qué sucedió?
46:13Es que...
46:14Es que según tú alguien ha intentado matarte.
46:17Según yo no.
46:18La cincha del caballo estaba cortada.
46:20No fue un accidente, doña Pía.
46:21No tenemos pruebas.
46:22¿Tienes alguna idea más?
46:24Sí, sí tengo.
46:25Pues a ver, ¿cuál?
46:26Tenemos que volver a tirar de ese hilo.
46:29Yo me encargaré de averiguar quién fue quien me cortó la cincha y usted de descubrir quién fue quien consiguió el cianuro.
46:36Corre por Dios, solo de pensarlo me entra vértigo.
46:42Mire, doña Pía, ya le dije que si no quiere...
46:44No, no.
46:46La respuesta es no.
46:48Dije que iba a estar contigo hasta el final.
46:50Y es lo que voy a hacer.
46:52Así que no hace falta que me la preguntes.
46:54Cada dos por tres.
46:59Por Dios, qué historia tan tremenda.
47:01Y de la vida misma, que son las que duelen.
47:04Ojalá algún día puedan reconciliarse, doña Simona y su hijo.
47:07Y estar felices.
47:08Buenas tardes.
47:11Buenas tardes.
47:12¿Y esa botella?
47:14Pues se la he dejado de dejar el señor Baeza cuando ha venido a firmar las hojas de abastos.
47:18Se la voy a acercar que luego andará buscándola como loco.
47:20Ya lo hago yo, doña Simona.
47:23Que ella me iba y el despacho del señor Baeza me coge de camino.
47:27Muchas gracias, doña Emilia.
47:29Me hay que darlas.
47:29Esta mujer es encantadora.
47:35¿Sí?
47:36A la señorita Catarina le ha tocado la botería con ella.
47:38Las compañías de ferrocarril tienen la orden de reducir los precios para el transporte de trigo en un 25%.
47:50Temporalmente.
47:54¿Quién te dice que esa medida no va a ser definitiva?
47:59Según he leído, la real orden solo afecta a los caminos de hierro del norte.
48:02Pues de eso estoy hablando, Lorenzo.
48:05Habría que enterarse si la medida se va a extender a Andalucía.
48:07Sería una bendición.
48:10No cuentes con ello.
48:10¿Por qué no?
48:12No cuentes con ello.
48:13Eso ya me lo has dicho.
48:15Los industriales de las vascongadas y de Cataluña saben cómo hacerse oír en Madrid.
48:20Lo de Andalucía es otra cosa.
48:22Ya.
48:26¿Por qué miras el reloj continuamente?
48:30Van a dar las seis y media.
48:32¿Y qué?
48:33Pues que si a Yala cumple su palabra, su regalo debe estar al caer.
48:37Ah.
48:37Ni que fuera una bomba que va a estallar justamente a esa hora.
48:44No lo descartes.
48:44Quieres?
48:45Quem é isso?
49:10Emília.
49:23Adelante.
49:36Assim, o vino.
49:40Sim.
49:41Se o deixo na cocina.
49:43É certo, sim.
49:45Muito obrigado.
50:06Você vai me tratar como se não me conheces de nada?
50:27Você vai tratar como se não me conheces de nada?
50:37Você vai tratar como se não me conheces de nada.
50:52Passam cinco minutos de las seis e meia e ainda não temos saltado por os aires. Estás mais aliviado.
50:58Me queres deixar em paz?
51:00Não pareces mais aliviado.
51:02Eu não me tomaria o WhatsApp.
51:08Se de algo estou seguro, é que seja o que seja o que vai acontecer, não vai ter nenhuma graça.
51:13Não crees que está sacando de quicio todo isto?
51:17Seguro que não estarias tan aliviado se o regalo fosse para ti.
51:21Não sabría dizer-te.
51:23Com o permiso dos senhores...
51:26Ha chegado...
51:27Ha chegado mi regalo.
51:28Não sabría dizer-te, senhor.
51:30O que se ha chegado é uma pessoa.
51:32Então, saia agora a passar.
51:55Eugenia...
52:02Não é oportuno reabrir o passado.
52:10Um passado em que não me diste nem uma só explicação.
52:13Mas isso já passou muito tempo e não podemos voltar ao mesmo momento.
52:17Ah, ou seja, agora não vai ter a diferença de aclarar o motivo por que pusiste fim a o que havia entre nós.
52:24Se não o tem que pagar comigo, deveria ter um pouco mais de consideração com as pessoas que se preocupam por ti, digo eu.
52:29Vaya.
52:30Gracias por estar tan pendiente de mí.
52:32Me encanta tener un ángel de la guarda.
52:34Oye, não me gusta esse tono, que não sepas.
52:36E a mim não me gusta que me trates como se te debiera a vida.
52:38E não soporto essa condescendencia.
52:40Jacobo, te podes ir, por favor.
52:41Vete.
52:42Eugenia é uma mulher perturbada.
52:43Incluso peligrosa para si mesma.
52:45E a minha obrigação é que esteja protegida.
52:47Por desgracia, é assim curro.
52:50E acho que seria conveniente que não te viesa vestido de la calle.
52:53Seria uma muito forte impressão para ela.
52:55E tendríamos que dar explicaciones que não entenderia.
52:57Estás sugerindo que abandone a promesa mientras ela está aqui.
53:00Me gustaría verla.
53:01E falar.
53:02O melhor será cruzarse con ela o menos possível.
53:05Pois eu acho que lhe vendría muito bem vernos.
53:07Qualquer sobresalto poderia confundirla mais e empeorar seu estado.
53:11Não me gusta a actitud que Marola tomou para mim.
53:13Por que está tão molesto contigo?
53:14É que não ve com bons olhos que tenha dado a minha bendição a minha boda entre Catalina e esse jovem.
53:19Se vai formar um grande escândalo quando se anuncia a boda.
53:22E isso me preocupa.
53:24Empeñei minha palavra e me comprometi em que não haveria mais escândalos na casa Lujan.
53:27Al quedarme aqui eu mesmo assumi que correria com a financiamento para construir prototipos de motores.
53:33Mas você tem todo esse dinheiro?
53:36Mas vou encontrar.
53:38Não, não, não.
53:39Não chore.
53:40Cruz.
53:44Cruz.
53:45Cruz.
53:46Cruz.
53:48Madre.
53:49Madre.
53:50Cruz.
53:51Cruz.
53:52Cruz.
53:54Cruz.
53:55Cruz.
53:56Cruz.
53:57Cruz.
53:58Cruz.
53:59Cruz.
54:00Cruz.
54:01Cruz.
54:02Cruz.