Acompanhe a dinâmica do mercado de commodities e as tendências financeiras globais cruciais para o agronegócio no Hora H do Agro. O especialista em commodities da Barchart, Fernando Berardo, analisa como o avanço das safras nos EUA e a estratégia de diversificação da China nas compras de soja estão impactando as cotações do grão, oferecendo insights valiosos para o mercado futuro. Além disso, exploramos as perspectivas para o milho, com a expectativa de clima favorável para a segunda safra, e os fatores que produtores e a indústria devem monitorar para a composição dos preços futuros.
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NotíciasTranscrição
00:00E agora nós vamos acompanhar a dinâmica das commodities, as tendências do mercado financeiro
00:06e os cenários econômicos globais para otimizar suas estratégias no agro.
00:11Para isso, nós vamos conversar com o Fernando Bernardo, especialista em commodities da Barchar.
00:17Seja muito bem-vindo ao Hora H do Agro, te agradecemos pela sua disponibilidade.
00:22Eu já vou começar te perguntando sobre os avanços das safras dos Estados Unidos.
00:27Ao mesmo tempo que a gente vê essas safras avançando, existe aí uma busca da China pela diversificação nas compras de soja.
00:36Como que isso está refletindo nas cotações do grão?
00:40O que você tem observado aí para o mercado futuro, especificamente para a soja?
00:44Mas também, claro, isso deve se refletir para outras commodities também.
00:49O que a gente tem visto é o mercado voltando para os fundamentos.
00:53Ou seja, a gente tem aí a guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China e, vamos dizer, o resto do mundo.
01:01Que isso impactou o preço no Liberation Day, ou seja, você teve lá tanto a soja quanto o milho perdendo valor.
01:12Assim como todos os ativos, incluindo o próprio dólar, teve uma desvalorização histórica.
01:19Mas ele retomou esses preços.
01:22Os preços voltaram.
01:23Vou te dar um exemplo.
01:24A soja, se não me engano, teve uma desvalorização, estou até com o gráfico na minha frente aqui, de 5,4% desde a guerra tarifária,
01:35mas já voltou 7,4%.
01:37Ou seja, já valorizou mais do que antes do início da guerra tarifária.
01:43Então, isso mostra que o mercado está muito voltando aos fundamentos.
01:48E os fundamentos da soja e do milho, vamos dizer, do milho, os fundamentos são um pouco mais fortes para cima, mas a soja também tem fundamentos bons.
01:59Falando da safra, o que eu estava falando com o nosso analista nos Estados Unidos, agora há pouco, inclusive,
02:07o que ele tem visto é um produtor escolhendo plantar o milho muito mais do que a soja.
02:16Então, isso dá um suporte, vamos dizer, de teto, vamos dizer, para o milho, porque vai ter mais oferta.
02:27E para a soja, a gente, a percepção que a gente tem lá dos Estados Unidos é o produtor plantando menos soja esse ano,
02:37até por causa dos preços aí.
02:39Então, falando de milho, a gente ouviu aí do Carlos Cogo no começo do programa,
02:46até também ouvimos o Marco Antônio olhando para essa perspectiva de clima que deva favorecer a safrinha.
02:53Qual que é o comportamento atual das cotações do milho?
02:57Eu queria que você elaborasse um pouquinho mais para a gente.
02:59E o que que os, inclusive, os produtores e a indústria devem monitorar para a composição dos preços futuros,
03:07já que você está trazendo essas informações também em relação à produção do milho nos Estados Unidos?
03:15É, à medida que a gente tem esse entendimento e o SDA vai trazendo esses dados,
03:22que realmente vai ter um plantio mais forte de milho, isso dá um suporte negativo para o preço.
03:28Apesar de que os fundamentos são positivos, são autistas,
03:34porque os Estados Unidos, o estoque mundial de milho, no início de 2024,
03:42ele começou já apertado e terminou mais apertado ainda no estoque final de 2024,
03:51que é o estoque que começa o ano de 2025.
03:54Então, o que a gente olha e aconselha sempre para o produtor brasileiro,
04:00para o mercado brasileiro, é ir fazendo média, ou seja, olhando o mercado,
04:06acompanhando o mercado e vendendo à medida que os preços vão dando um comportamento autista.
04:15não esperar sempre o preço do milho chegar no nível que ele quer ou que o vizinho do produtor está pensando,
04:25ou seja, procurar acertar o olho da moça que a gente fala.
04:31Mas é isso, acho que o milho, inclusive eu também estava falando lá com o nosso analista dos Estados Unidos,
04:41falando que o produtor americano está olhando lá para dezembro para o milho chegar em 5 dólares,
04:47ele está 4,50 agora.
04:50E o produtor americano não vendeu quase nada da safra nova,
04:52mas essa é uma decisão errada, decisão de gerenciamento de risco é sempre você fazer média.
05:00Perfeito, e vocês, eu queria entender um pouquinho se dentro dessas suas conversas, análises,
05:06inclusive com o analista que vocês têm nos Estados Unidos,
05:09o quanto que o etanol de milho entra nessa,
05:13o quanto, aliás, que o uso do milho para etanol entra nessa leitura de mercado de vocês,
05:19a gente sabe que os Estados Unidos é um grande produtor de etanol de milho,
05:23então parte da safra deles, parte considerável da safra deles vai para o biocombustível,
05:28o Brasil tem tentado também cada vez mais fazer com que o etanol de milho ganhe plantas industriais,
05:35ganhe espaço aqui no mercado interno, né?
05:38Essa realidade do milho para etanol, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil,
05:43vocês acompanham?
05:44Não existe alguma tendência ou algum ponto de atenção que vocês possam instruir a gente aqui,
05:52seja produtores, seja a própria indústria e quem sabe o consumidor do etanol, né?
05:57Porque se o preço ficar bom, todo mundo ganha, né?
06:01Os Estados Unidos estão tentando aumentar o percentual de etanol na gasolina, na mistura, né?
06:09Esse realmente é um ponto importante, é um ponto autista e tem a regulação do RVO também,
06:16que está sendo discutida entre os deputados americanos, né?
06:25Esses pontos realmente ajudam a apertar mais a balança de oferta e demanda do milho.
06:32O que eu ouvi hoje, que é até um pouco fora do que tem se falado aqui no Brasil,
06:39fora do biodiesel, né?
06:41Acho que o ponto do biodiesel realmente é um ponto autista, né?
06:44Ou seja, você tem aí uma expectativa de ter um uso e de estender a isenção de impostos
06:59para o biodiesel até 2030, se eu não me engano,
07:05e você tem também uma originação maior de milho, portanto, né?
07:12Um outro ponto que eu ouvi também é que o consumo de ração está muito elevado nos Estados Unidos
07:19nos passos, né?
07:24Ou seja, isso também, o consumo doméstico americano está muito alto também.
07:29Obrigado.
07:31Obrigado.
07:32Obrigado.