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Na Hora H do Agro desta semana, acompanhe a análise da safra na Argentina e EUA com Carlos Cogo, explicando o impacto no Brasil e as dinâmicas dos preços do trigo. Fique por dentro da previsão do tempo para as principais regiões produtoras, acompanhe o balanço da agroindústria brasileira e a perspectiva da Abiove sobre o setor de soja e biodiesel. Para entender o mercado financeiro, o programa detalha o cenário de commodities e suas tendências. Finalizando, um especialista comenta o IPCA-15 e os possíveis reflexos das tarifas americanas na citricultura brasileira.

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Notícias
Transcrição
00:00Hora H do Agro, oferecimento
00:02Consórcio Magi, Volkswagen Caminhões e
00:06Ônibus, Meteor da Volkswagen Caminhões e
00:09Ônibus, mas pode chamar de Meteoro da
00:11Paixão.
00:22Hora H do Agro.
00:26Olá, seja bem-vindo ao Hora H do Agro.
00:29Eu sou a Mariana Grilli e no programa de
00:31hoje você vai ver como está o
00:33desenvolvimento das safras de grãos nos
00:36Estados Unidos e no Brasil, como será o
00:38regime de chuvas para safras de grãos.
00:41Brasil abriu 349 novos mercados
00:45agropecuários desde 2023 e mais as
00:48cotações para soja e milho. Então
00:51começa agora o Hora H do Agro. Nessa
00:54semana, diversos estados brasileiros e
00:57alguns países como Argentina e Estados
01:00Unidos divulgaram o balanço da safra. Na
01:03Argentina, como podemos ver na tela, as
01:06perspectivas de produção e área são
01:08positivas e cresceram em relação ao
01:11último ano. O aumento na área é de 8% e a
01:15produção estimada em 13,8%.
01:19Embora esse crescimento não tenha sido
01:22tão expressivo, o trigo está sendo
01:25negociado 3% mais alto do que no ano
01:29passado, apesar de ainda estar 5% abaixo
01:32da média da temporada dos últimos cinco
01:35anos. Para entender melhor o impacto
01:37disso no mercado brasileiro, eu convido
01:39o Carlos Kogo, consultor de agronegócio,
01:42para conversar com a gente. Kogo, muito
01:45obrigada, bem-vindo ao Hora H do Agro e eu
01:48já aproveito para te perguntar, considerando
01:51esse aumento na produção de trigo na
01:53Argentina e o fato de que o preço atual
01:56ainda se mantém acima em relação ao ano
01:59passado, como que você avalia o potencial
02:02de impacto nas dinâmicas aqui de
02:04importação, nos preços do trigo no mercado
02:07brasileiro, o que a gente pode esperar
02:09para os próximos meses dentro dessa dinâmica
02:12das safras e preços? Perfeitamente,
02:15cumprimento você, Mariana, agradeço a
02:17oportunidade também a todos que nos
02:18assistem, realmente é a maior oferta
02:21por parte da Argentina, um processo que
02:23já vem ocorrendo nessas últimas duas
02:26temporadas, a Argentina voltou a expandir
02:28as suas áreas de trigo, ainda sofre lá
02:32dentro com as retenciones, mas elas já
02:35sofreram uma redução dessas taxas, os
02:38produtores voltaram a apostar no trigo,
02:40que é uma commodity que vem com preços
02:42sustentados no mercado externo, e isso é
02:45um dos motivos dessa atratividade pelo
02:48plantio novamente na Argentina e essa
02:50expectativa de aumento diário. Aqui no
02:53Brasil nós estamos num período de
02:55entre safra doméstica, o dólar em
02:58patamares mais elevados eleva a paridade
03:00de importação do produto que vem de fora,
03:03especialmente a Argentina, que é o maior
03:04fornecedor do Brasil, então as cotações
03:06no mercado brasileiro estão em alta, hoje
03:10flutuando aí no Paraná entre R$ 1.600 e
03:13até R$ 1.700 a tonelada do trigo de
03:17tipo 1 e no Rio Grande do Sul entre R$ 1.460 e
03:20R$ 1.500 a tonelada. Essas cotações só
03:23devem ceder quando entrar a segunda safra
03:26de milho no Paraná e quando houver
03:28necessidade de abertura de espaço de
03:30amazéns e os produtores desovarem parte
03:32dos estoques de trigo remanescentes da
03:34colheita do ano passado. Perfeito, você
03:37mencionou aí a Argentina, retenciones, a
03:40volta das retenciones está prevista aí
03:43então a partir de julho e esse me
03:45parece que é um fator que deve
03:47influenciar as exportações. Eu queria
03:50entender se isso influencia as
03:53exportações da Argentina para o Brasil
03:55e o que é esperado dessa movimentação
03:58porque você bem colocou aqui que aqui
04:00no Brasil estamos em entre safra, mas
04:01com certeza a indústria, o produtor já
04:05está olhando para toda essa dinâmica
04:07né? O que a gente pode esperar nesse
04:09sentido?
04:11É, sem dúvida, essa oferta da
04:13Argentina mesmo com a volta das
04:14retenciones a partir de 1º de julho os
04:16produtores reagiram a essa volta
04:19contestando etc, mas estava previsto uma
04:23redução apenas temporária até o final de
04:26junho nas retenciones né? Embora a
04:28Miley tenha prometido na campanha que
04:30vai realmente fazer uma redução
04:32gradual das retenciones aí pelo menos
04:35até o final do seu mandato né? O
04:37agro é muito importante na receita de
04:39divisas na Argentina e não permite ainda
04:41abrir mão de todas as receitas. É uma
04:44colheita desse tamanho na Argentina vai
04:47ter um impacto mais da frente, eles ainda
04:49estão também num período de entre safra,
04:51devem colher essa safra bastante elevada, o
04:54clima deve ser favorável a essa próxima
04:56temporada e isso sim traria um efeito de
05:01pressão baixista sobre as flotações aqui
05:03no mercado interno, esse efeito baixista
05:05deve ser reforçado também por uma
05:07tendência de aumento de área plantada no
05:09Brasil, ainda quente do que a gente
05:11imaginava, mas a área deve se recuperar.
05:13Ano passado só para lembrar, tivemos uma
05:15quebra de safra por problemas climáticos,
05:18acabou que o produtor perdeu muito em
05:20qualidade, além de perder em quantidade,
05:22esse ano a expectativa é de uma safra boa
05:24no Brasil e na Argentina. Aí sim, a
05:27pressão de baixa deve começar a se
05:29acentuar entre final de agosto e início
05:33de setembro com a entrada da safra
05:34nacional e depois prosseguir esse período
05:37de baixa com a entrada da safra da
05:40Argentina, que é mais tardia, entre novembro
05:42e dezembro.
05:44Vamos aguardar então, porque o clima é um
05:45fator muito importante para tudo isso
05:48acontecer aí até agosto, setembro, como
05:51você colocou, né? E aí queria trazer um
05:53pouquinho a nossa conversa também para
05:55Estados Unidos, porque essa semana o
05:57USDA, que é o Departamento de
06:00Agricultura dos Estados Unidos, ele
06:01soltou um novo relatório na safra de
06:05trigo, então continuando falando de
06:06trigo, na safra de trigo de inverno dos
06:09Estados Unidos, 45% dessa safra apresenta
06:13condições boas ou excelentes, o que é
06:16ligeiramente abaixo do que foi registrado
06:19em 2024. Já quanto à safra de trigo
06:22primavera, o USDA informou que o plantio
06:25está em 17% em comparação a 14% do ano
06:30passado. Para soja e milho, o USDA informou
06:33que o plantio de milho está em 12%, contra
06:3711% de 2024. Quanto à soja, a semeadura
06:41está em 8%, contra 7% visto mais ou menos
06:46nesse período do ano, em 2024. Então,
06:49Kogo, o que eu queria entender contigo, a
06:51gente falou aí dessa produção de safra
06:53na Argentina, agora estamos vendo esse
06:56desenrolar dos números aí do USDA. Qual
07:00que é o fator também de Estados Unidos e
07:04desses números que o USDA traz dentro
07:07desse contexto de trigo? Você mesmo
07:09falou agora, né? A gente está numa
07:11entre safra no Brasil, numa entre safra na
07:13Argentina, olha para um mercado que tende
07:16a ser baixista ali entre agosto e setembro.
07:18O USDA e esses números, eles entram como
07:21nessa leitura que você já adiantou pra
07:24gente?
07:26É, de fato, assim, a safra dos Estados
07:28Unidos, o trigo especialmente, deve passar
07:30com uma área bastante estável, realmente
07:32em relação à temporada anterior, ao contrário
07:34do que estava ocorrendo nesse momento com
07:36soja, milho e algodão, né? Eles estão
07:39reduzindo de maneira até bem acentuada a
07:41área de soja, reduzindo com muita força a
07:44área de algodão e aumentando a área de
07:46milho e mantiveram uma certa
07:48estabilidade aí na área plantada com
07:51trigo, somando as diversas temporadas
07:53que eles têm entre trigo de primavera e
07:55trigo de inverno, né? O fato é que ainda
07:58assim isso tem pressionado pouco a Bolsa
08:01de Chicago, que cota o trigo soft e a
08:04Bolsa de Kansas, que cota o trigo hard,
08:06trigo com o maior teor de proteína
08:08utilizado em panificação. O mercado fica
08:11mais calmo com essa ideia de uma oferta
08:14boa para os Estados Unidos, que é um
08:15grande player global. Há uma tendência
08:18de uma melhoria também na oferta por
08:20parte da Rússia e da Ucrânia, dois
08:23players importantes. A Rússia ainda é o
08:24maior exportador global de trigo, mas
08:27essas cotações do trigo em nível global,
08:29elas estão sendo sustentadas por outro
08:31motivo. Há uma grande correlação de
08:34preços entre os futuros de trigo e os
08:37futuros de milho. E os futuros de milho
08:39estão em um viés de alta, em função de
08:41uma situação que ocorre nos dois grãos.
08:44Ambos estão com estoques globais em
08:46queda. A relação estoque final prevista
08:49para 25 e a demanda global, tanto de
08:53milho quanto de trigo, é de redução.
08:56E isso sempre foi um dos vetores muito
08:58importantes na sustentação de preço
09:00futuro, seja do milho, seja do trigo.
09:02Como essas commodities têm correlação
09:04direta e o preço do trigo havia caído
09:06mais que o preço do milho, agora o trigo
09:09também acha um gancho de sustentação
09:11nas cotações futuras do milho. Então, da
09:13parte de cotação internacional, a gente
09:15pode esperar que a paridade de importação
09:18de trigo pelo Brasil, mesmo quando chegar
09:20a colheita, vai se manter nesse nível
09:22elevado. Mas o que vai realmente
09:24pressionar vai ser uma oferta adicional
09:26por parte da Argentina.
09:29Muito interessante. Você comentou
09:31ligeiramente, mas eu queria levar essa
09:34informação para quem nos assiste também
09:36em relação a tipos de trigo, porque a
09:39gente está falando de países
09:41produtores, importação, exportação, mas a
09:44depender das condições desse trigo vai
09:47atender a uma demanda específica da
09:49indústria. Que tipo de trigo que o Brasil
09:52importa, como que isso também, os tipos de
09:55trigo influenciam nesse acompanhar das
09:59cotações, nesse fluxo de comércio
10:01internacional da triticultura?
10:04É, perfeito. Esse é um bom tema, né? Porque o
10:06Brasil vem procurando melhorar sua
10:09qualidade de trigo. Lembrando, o Brasil
10:11importa todos os tipos de trigo, mas
10:14preferencialmente o que o Brasil importa
10:16são os trigos raros. Trigo com alto
10:19teor de proteína, com mais de 12% de
10:21proteína, que é aquele trigo usado em
10:23panificação, né? Lembrando que o consumo
10:25interno brasileiro ainda depende muito
10:28de importações, tá? A gente tem um
10:31balanço aí, onde você tem em torno
10:34de, dependendo do que nós vamos colher
10:36esse ano, mas vamos pensar numa boa
10:38safra aí, uma safra na casa de mais de
10:4210 milhões de toneladas, nosso consumo
10:44é da ordem de 12 milhões de toneladas.
10:46Então o país ainda mantém um déficit e a
10:50nossa demanda interna é uma demanda
10:52muito de panificação, né? De toda demanda
10:55interna de trigo, 56% é panificação. E para
10:59panificação você precisa do trigo hard. O
11:02resto é distribuído entre macarrão, uso
11:04doméstico, biscoito, etc., que você pode
11:06fazer um mix de trigo hard com trigo
11:08soft ou uso trigo soft, que é um trigo
11:10também usado em rações animais. Aqui no
11:13Brasil, a gente vem melhorando. O trigo
11:16pão, que é considerado o trigo melhor, já
11:18equivale a 57% da produção. E o trigo
11:21brando, que é o intermediário entre o trigo
11:23melhorador e o pão, a 26% melhorador e
11:27outros com o restante. Ou seja, vem
11:29havendo ao longo dos anos uma melhoria na
11:31qualidade do produto brasileiro,
11:33especialmente no Paraná, o Rio Grande do
11:35Sul está um pouco mais lento nesse
11:37processo, para se adequar exatamente a
11:39demanda do mercado brasileiro. Mas o que
11:41que ocorre? Acaba que a gente acaba
11:43exportando o trigo, mesmo não tendo um
11:45suprimento necessário para atender a
11:48demanda interna, a gente compra um trigo
11:50de melhor qualidade de fora e exporta o
11:53nosso trigo soft. Já chegamos a exportar
11:543 milhões de toneladas de trigo. Isso é um
11:57bom caminho, produtores. Existe um mercado
11:59lá fora para trigo soft, é um mercado para
12:01trigo ração ou para outros produtos que
12:03não exijam alto teor de proteína. Então,
12:06existe esse mercado. É salutar isso do
12:08produtor poder vender um trigo, exportar um
12:10trigo soft durante o período de
12:12colheita. Agora, é bom lembrar que há um
12:15grande espaço no mercado brasileiro ainda
12:18para um trigo com alto teor de proteína.
12:21Pois é, que inclusive... Ah, mas acho que
12:22vale uma coisa. Destacar o trabalho da
12:24Embrapa, que é responsável por trazer
12:26essas melhorias ao longo do tempo, de
12:28novas variedades de trigos pão e trigo
12:31brando, né? Trigos de boa qualidade e que
12:34já aparecem hoje não só no sul, mas em
12:37áreas irrigadas do Cerrado brasileiro.
12:39Nós temos trigo hoje no Mato Grosso,
12:41Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e
12:44até no Ceará. Era isso que eu ia falar.
12:47Eu ia falar exatamente... Eu ia falar
12:48inclusive a Embrapa é, sem dúvida
12:52nenhuma, e uma das grandes pesquisadoras
12:54do Brasil para essas variedades e para
12:56essa adaptação a regiões, a climas, né?
12:59Antes de encerrar com você, eu também
13:02queria te perguntar, é claro, a gente
13:03está olhando para um plantio dos grãos
13:05dos Estados Unidos, que está ligeiramente
13:07mais avançado em relação ao ano passado,
13:09como eu trouxe ali alguns números.
13:11Esse avanço, ele já gera, falando
13:14principalmente de soja e milho, nesse
13:16caso, né? Ele já gera comportamentos
13:19na Bolsa de Chicago? O que a gente pode
13:22falar desde esse relatório que foi
13:24lançado do USDA? Como que isso se
13:27refletiu na Bolsa de Chicago? Já dá para
13:30falar algum tipo de repercussão? Como que
13:32isso reflete, inclusive, em preços de
13:35mercado futuro?
13:36Sim, deveria estar pressionando os
13:40preços. Digo que está pressionando mais o
13:43preço do milho futuro do que o preço da
13:46soja. Por quê? Porque o milho futuro já
13:47está refletindo um aumento de área de
13:50mais de 5% dos Estados Unidos, com essa
13:52área que eles vão plantar, quase 2 milhões
13:53de hectares a mais, eles podem buscar uma
13:56colheita histórica de 400 milhões de
13:58toneladas. Então, isso começa já a pesar
14:01nos preços futuros, com o plantio andando
14:03bem, andando rapidamente. Do lado da soja,
14:06não. Por quê? Além da redução diária, o
14:09mercado está muito envolvido nas notícias
14:12diárias que estão surgindo de um
14:14provável acordo entre o acordo comercial
14:17em relação a tarifas, que todo mundo está
14:19por dentro, né? Estados Unidos e China.
14:22Realmente, um acordo comercial não é o
14:24caso de perguntar se o acordo vai ocorrer.
14:27Quando o acordo vai ocorrer? O acordo vai
14:30ocorrer. Lembrando, no acordo que ocorreu
14:32lá atrás, o primeiro governo Trump, na
14:34fase 1, para pacificar a trade war da
14:37época, o que os Estados Unidos
14:39ofereceram? Grãos e carnes. Grãos,
14:41algodão e carnes no acordo, né? E isso
14:43é o que se espera também. E se isso
14:45acontecer, os preços futuros das
14:47commodities agrícolas, aí eu não estou
14:48falando mais só de soja. Soja, milho,
14:51algodão e até mesmo trigo, tendem a se
14:54fortalecer. A leitura do mercado futuro
14:57vai ser. Haverá, finalmente, maior demanda
15:00para o grão americano, vai parar a pressão
15:02baixista da guerra tarifária e o mercado
15:04vai subir. E do lado brasileiro, a tendência
15:07é que os prêmios caiam e voltem a funcionar
15:10no patamar mais baixo, já que haveria mais
15:13fluxo saindo dos Estados Unidos e menos
15:15pressão sobre grãos brasileiros.
15:18Perfeito. E aí, o que que a gente queria
15:20fazer um exercício aqui com você? Porque
15:22sobre guerra tarifária é isso, não existe
15:25como não falar desse assunto quando a gente
15:27está falando de agro, de commodities. Como
15:31que você tem, de fato, aconselhado, o que
15:36que você tem falado nas suas consultorias
15:39para os seus clientes em relação a esse
15:42acompanhamento de guerra tarifária? Não é
15:44um momento em que dê para tomar grandes
15:45decisões, mas eu imagino que o produtor
15:48também não possa ficar, produtor e indústrias
15:50não possam ficar de braços cruzados
15:52também, né? Quais que são as cautelas
15:54que precisam ser tomadas? O que que é
15:57necessário para ficar de olho no dia a dia
16:00para estar minimamente ali acompanhando
16:04o fluxo dessas notícias sem deixar que
16:07haja qualquer tipo de prejuízo aí no
16:09curto, médio e longo prazo em relação a
16:11produtividade e rentabilidade, sobretudo.
16:15É, tanto nas consultorias reservadas
16:18quanto nas palestras abertas aí para o
16:20público em geral, a gente está recomendando
16:22que o produtor entenda o momento, o
16:25momento que tem, está trazendo oportunidade
16:27para o Brasil, mas traz uma grande
16:28incerteza disso tudo, né? Então a gente
16:31está recomendando efetivamente que os
16:33produtores aproveitem a situação de um
16:36preço relativamente sustentado lá fora,
16:38estou falando principalmente de soja, que é o
16:39grande carro-chefe de venda de insumos,
16:43acelerem a compra de insumos para a
16:45próxima temporada, 25, 26, aproveitando um
16:48dólar mais alto, aproveitando um preço
16:51futuro já razoavelmente sustentado, com
16:54essa expectativa aí de acordo, e os
16:56prêmios ainda bastante elevados nos
16:58portos brasileiros, inclusive os prêmios
17:00futuros, os prêmios para embarques em
17:022026. Então, essa combinação ainda
17:05permite uma rentabilidade atrativa em
17:08todas as regiões do Brasil. Vale a pena
17:10avançar na compra do pacote de insumos,
17:13seja sementes, fertilizantes, defensivos,
17:16biológicos, exatamente para aproveitar esse
17:19bom momento que o mercado vive aqui no
17:21Brasil, já que esse mercado pode tomar um
17:23viés bastante diferente caso esse acordo
17:25seja divulgado em breve, não demore.
17:29Está ótimo, muito obrigada, Carlos
17:31Cogo, consultor de agronegócio, sempre
17:33atende muito bem a imprensa, didático com
17:36as informações. Muito obrigada pela
17:38participação, a gente espera te receber
17:40aqui em outras oportunidades para
17:42acompanhar mercados, cotações, para
17:44acompanhar essa guerra tarifária, todas
17:46as emoções que vêm junto aí com o
17:48andar das safras. Obrigada, Cogo, pela
17:51sua participação mais uma vez.
17:53Eu que agradeço, estarei aqui disponível
17:55nas próximas oportunidades. Obrigado.
17:57Você, produtor rural, sabe mais do que
18:00ninguém do impacto do clima na sua
18:02lavoura. Pensando nisso, toda semana nós
18:05vamos trazer as principais previsões do
18:07tempo para cinco regiões do país, com
18:10foco no que pode afetar a sua
18:12produtividade. Queremos te manter sempre
18:14por dentro do clima. E para nos
18:17atualizar da previsão do tempo dessa
18:19semana e as safras aí recorrentes, eu
18:22convido o Marco Antônio, agrometeorologista
18:25da Rural Clima, que nos atendeu semana
18:27passada e a ideia é que vem aqui toda
18:29semana para trazer informações para a
18:31gente, um pouco de soja, um pouco de
18:34milho, um pouco de algodão, um pouco de
18:35café, um pouco de tudo, né Marco?
18:37Obrigada pela participação, queria saber
18:39um pouquinho o que você conta pra gente, o
18:42que esperar de clima aí para os próximos
18:45dias, não necessariamente a semana, mas
18:48essa perspectiva um pouco ampla que você
18:50sempre traz nas suas análises. Obrigada
18:52pela participação.
18:54Olha, primeiramente agradeço aí, né, o
18:57convite de estar semanalmente aqui com
19:00vocês falando sobre clima e o que podemos
19:03esperar para essa semana é, sem dúvida
19:06nenhuma, mais chuvas em grande parte do
19:09Brasil. Estamos caminhando aí para os
19:11últimos dias de abril, já olhando para o
19:14mês de maio e a perspectiva é de mais
19:18chuvas ainda em grande parte do Brasil,
19:21isso por conta de frentes frias que
19:23estarão passando pelo Brasil e levando
19:26mais chuvas. De uma forma geral, essas
19:28chuvas estão beneficiando bastante as
19:32alvoras de segunda safra, em especial
19:34milho, algodão e sorgo, ali em feijão,
19:37entre outras culturas. E única região que
19:41não deve receber tantas chuvas é o Rio
19:44Grande do Sul e Santa Catarina. No
19:47entanto, tanto no Rio Grande do Sul quanto
19:49em Santa Catarina, apesar do clima mais
19:52seco, essa condição está sendo extremamente
19:56benéfica para a colheita da soja que
19:59segue avançando aí já para as retas
20:01finais. Então, de uma forma geral, as
20:05condições estão muito boas para o Brasil
20:08nesses próximos dias, viu?
20:11Muito bom. A gente já vê aí esse
20:14desenrolar do Rio Grande do Sul, como você
20:17mesmo colocou, traz aí pelo menos um
20:20cenário mais favorável para quem está
20:22colhendo. E aqui em São Paulo, né, estamos
20:25gravando o programa de São Paulo, essa é uma
20:29região em geral que tem sofrido bastante
20:32com fortes chuvas em diferentes regiões
20:34do Estado. Tem perigo de fortes chuvas
20:39para áreas produtoras aqui de São Paulo
20:41para as próximas semanas? O que que você
20:43tem acompanhado aqui sobre São Paulo e
20:46região sudeste de uma forma geral?
20:49Olha, a frente fria passou esse final de
20:52semana, né, vem trazendo chuvas para
20:54várias regiões, mas essas chuvas, por
20:57enquanto, apesar de alguns volumes até
21:00expressivos, por enquanto, nada de
21:03prejuízos que possam, eh, agravar as
21:07produções das lavouras, pelo contrário,
21:09essas chuvas, tanto do final dessa
21:12semana, né, entre quinta e hoje, e,
21:16eh, para os próximos dias estão sendo
21:21muito mais benéficas. Não vejo nenhuma
21:24tempestade ou, eh, chuvas que possam
21:27trazer queda de granizo, fenavais, que
21:31possam trazer problemas, principalmente
21:33pra, eh, pra mila e cana, né, que são, eh,
21:37plantas que são mais afetadas,
21:39principalmente pelos ventos, né, por
21:41conta do acamamento, mas, por enquanto,
21:44nada nos modelos que sinalizam
21:47problemas aí, pelo contrário, esse
21:50prolongamento das chuvas esse ano, vem
21:53favorecendo demais o desenvolvimento
21:55de várias culturas. Subindo um
21:58pouquinho no mapa, saindo de São
22:00Paulo, indo pra Mato Grosso do Sul, o
22:03estado deve ter mudanças de tempo
22:04causado aí pela chegada de um ciclone
22:07extratropical, pelo que a gente tem
22:08acompanhado. Como que os produtores
22:11ali, sul-matogrossenses, podem se
22:13precaver? Você dá algum tipo de análise
22:16específica pro, pro estado? Olha, não,
22:20essa, a, o ciclone tá passando pela
22:23região, é, né, do oceano, é ele que tá
22:27trazendo bastante chuvas, então não tem
22:30nada de tão anormal pro Mato Grosso
22:33Sul, pelo contrário, as chuvas que
22:35vêm ocorrendo ao longo aí dos últimos
22:37dias e previsão de mais chuvas agora,
22:40esses próximos dez dias, só vão
22:42beneficiar ainda mais o desenvolvimento
22:45das lavouras. Por enquanto, nada
22:47de excepcional que possa falar assim,
22:50olha, toma cuidado, nada disso, é só
22:52chuvas, lógico, em alguns momentos
22:54podem até ser chuvas um pouco mais
22:56volumosas, mas por enquanto, as
22:59condições ainda se manterão
23:01extremamente favoráveis. E ótimo, a
23:03gente gosta de trazer boas notícias e
23:06explicar o cenário, porque às vezes,
23:09né, palavras como ciclone podem causar
23:12ali um certo temor e você bem colocou
23:14que não é o caso. Tem que lembrar,
23:17Mariana, que todos os ciclones que a
23:19gente são comentados, eles vêm pelo
23:22oceano, né, eles não se formam no
23:24continente e eles são responsáveis por
23:27trazer chuvas. É que a palavra ciclone
23:30lembra muito Tornado, aqueles furacões,
23:34né? Cena de filme. É, aqueles, né,
23:37aquelas coisas que a gente vê lá nos
23:39Estados Unidos ou vendo os filmes, mas
23:42de uma forma geral, não é bem isso que
23:44acontece aqui no Brasil. Os ciclones
23:46podem trazer volumes um pouco maiores de
23:48chuvas, mas muito mais para as faixas
23:51litorâneas, para a faixa leste do que
23:54para a faixa oeste, onde está o Mato
23:56Grosso do Sul. Então, de uma forma
23:58geral, não vejo grandes problemas. Os
24:00volumes serão um pouco maiores com a
24:03passagem desse sistema? Sim, mas nada,
24:06assim, ó, não vejo problemas com
24:08granizo, não vejo problemas com
24:10vendavais. Lógico que uma outra
24:12micro regiãozinha pode sofrer um pouco
24:14mais, um pouco menos, mas quando a gente
24:16olha num contexto geral, por enquanto,
24:20tudo muito bem e até uma condição
24:23extremamente favorável, porque se a
24:25gente se recordar exatamente um ano
24:28atrás, nós estávamos vendo uma seca
24:30terrível, já. Agora não, as chuvas estão
24:33se prolongando, olha as condições que
24:36estão sendo benéficas para a cultura
24:38do milho, já se prevê uma safra, eu vi
24:40você conversando com o Carlos Gogo, olha
24:43a previsão que temos para a segunda
24:45safra de milho esse ano, para o algodão,
24:47agora para a cana-de-açúcar, né? Então,
24:49essas chuvas estão sendo muito mais
24:51benéficas do que prejudiciais.
24:54Perfeito, muito obrigada, viu, Marco? A
24:57gente conta com você na semana que vem,
24:58de preferência, trazendo boas notícias
25:00para as lavouras também, viu? Agradeço.
25:03Sempre, né? Sempre. Eu que agradeço e
25:06até semana que vem.
25:08Muito obrigada, até semana que vem.
25:09O PIB da cadeia de soja e biodiesel
25:13recuou 5,03% em 2024, de acordo com
25:19dados do Centro de Estudos Avançados
25:21em Economia Aplicada, o CPEA, e a
25:24Associação Brasileira das Indústrias
25:26de Óleos Vegetais, a Abiove. A quebra
25:29da safra de soja resultou em diminuição
25:31da participação dos grãos no PIB do
25:34Complexo Soja, o que representa uma queda
25:37de quase 14%. Consequentemente, esses
25:41agrosserviços que são atrelados ao
25:44desempenho da safra retraíram 3,4%.
25:48O CPEA ressalta, no entanto, que a
25:50queda de 5,03% foi menor do que era
25:55esperado, conforme esclarece a Nicole
25:57Renault, pesquisadora da equipe
25:59macroeconômica do CPEA.
26:01A gente teve um desempenho, um bom
26:04desempenho da agroindústria, houve uma
26:06reestimativa para cima do PIB da
26:10agroindústria, puxada que, principalmente
26:13pelo esmagamento e refino, isso amenizou
26:16um pouco a queda que a gente estava
26:19projetando para a cadeia produtiva.
26:21Dentro da agroindústria, o destaque
26:23ficou com o biodiesel, cuja demanda vem
26:25sendo fomentada pela Abiove. Daniel
26:28Amaral, diretor de Economia e Assuntos
26:30Regulatórios da Abiove, sabe que a
26:32guerra tarifária traz um cenário de
26:34maior exportação para a soja e o farelo.
26:37Com isso, uma parte do óleo que seria
26:39usado para o biodiesel deve atender o
26:41mercado externo e será adicionado
26:44também ao estoque final armazenado na
26:46entre safra. Para 2025, o diretor da
26:49Abiove acredita que haja mais
26:51dificuldade para a indústria, mas ele
26:53prefere se manter otimista com o
26:55aumento na demanda pelo biodiesel.
26:58Agora, nós vamos para um rápido
27:00intervalo e a gente volta já já, então
27:02não saia daí.
27:11Hora H do Agro
27:16No campo, os sonhos crescem junto com o
27:21trabalho. E com o Consórcio Nacional
27:23Valtra, você investe nesse sonho com
27:26parcelas que cabem no seu bolso e sem
27:28sair de casa. Afinal, são quase 20 anos
27:32colocando máquinas pelo campus de todo o
27:34Brasil. O Consórcio Nacional Valtra investe
27:38no seu futuro com o que entende do
27:40campo. Acesse consórciovaldo.com.br e
27:45simule sua máquina.
27:48Gigante, hein? Tá gostando? Muito?
27:50Mas rapaz, tem um negócio engraçado
27:53acontecendo toda vez que eu dirijo. O
27:54que é? Sobe aí. Olha isso.
27:56Depois que eu te conheci, fui mais feliz.
28:05Você é exatamente o que eu sempre quis.
28:08Te dei o sol, te dei o mar.
28:10Pra ganhar seu coração, você é raiva.
28:13Saudade, meteoro da paixão.
28:16Volkswagen Meteor. Pense gigante.
28:24Hora H do Agro
28:30Estamos de volta com Hora H do Agro e
28:35agora nós vamos acompanhar a dinâmica das
28:38commodities, as tendências do mercado
28:40financeiro e os cenários econômicos
28:43globais pra otimizar suas estratégias no
28:45agro. Pra isso, nós vamos conversar com o
28:48Fernando Bernardo, especialista em
28:50commodities da Barchar. Seja muito bem-vindo
28:53ao Hora H do Agro. Te agradecemos pela
28:55sua disponibilidade. Eu já vou começar
28:58te perguntando sobre os avanços das
29:01safras dos Estados Unidos. Ao mesmo
29:03tempo que a gente vê essas safras
29:05avançando, existe aí uma busca da
29:07China pela diversificação nas compras
29:10de soja. Como que isso está refletindo
29:13nas cotações do grão? O que você tem
29:15observado aí pro mercado futuro,
29:18especificamente pra soja? Mas também,
29:20claro, isso deve se refletir pra outras
29:23commodities também. O que a gente tem visto
29:25é o mercado voltando pros fundamentos, tá? Ou
29:28seja, a gente tem aí a guerra tarifária
29:32entre os Estados Unidos e a China e, vamos
29:35dizer, o resto do mundo aí, né? Mas que isso
29:38impactou o preço no Liberation Day, ou seja,
29:43você teve lá tanto a soja quanto o milho
29:45perdendo valor, né? Assim como todos os
29:49ativos, incluindo o próprio dólar, né? Chegou
29:52uma desvalorização histórica, mas ele
29:55retomou esses preços, né? Os preços
29:58voltaram, vou te dar um exemplo, a soja, se eu não
30:01me engano, teve uma desvalorização, tô até
30:03com o gráfico na minha frente aqui de
30:055,4% desde a guerra tarifária, mas já voltou
30:117,4%, ou seja, já valorizou mais do que antes do
30:15início da guerra tarifária aí, né? Então, isso
30:20mostra que o mercado tá muito voltando aos
30:23fundamentos. E os fundamentos da soja e do milho,
30:28vamos dizer, do milho os fundamentos são um pouco
30:30mais fortes pra cima, né? Mas a soja também tem
30:34fundamentos bons. Falando da safra, o que eu tava
30:37falando com o nosso analista nos EUA, agora há pouco
30:41inclusive, o que ele tem visto é um plantio muito
30:45mais, o produtor escolhendo plantar o milho
30:48muito mais do que a soja, tá? Então, isso dá um
30:54suporte, vamos dizer, de teto, vamos dizer, pra
30:59mais pro milho, né? Porque vai ter mais oferta e
31:03pra soja, a gente, a percepção que a gente tá
31:08tendo lá nos EUA, é um produtor plantando menos
31:11soja esse ano, até por causa dos preços aí, né?
31:15Então, falando de milho, né? A gente ouviu aí do
31:19Carlos Cogo no começo do programa, até também
31:22ouvimos o Marco Antônio olhando pra essa
31:24perspectiva de clima que deva favorecer a
31:27safrinha. Qual que é o comportamento atual das
31:31cotações do milho? Eu queria que você
31:33elaborasse um pouquinho mais pra gente e o que
31:36que os, inclusive, os produtores e a indústria
31:39devem monitorar pra composição dos preços
31:42futuros, já que você tá trazendo essas
31:45informações também em relação à produção do
31:48milho nos EUA?
31:49A medida que a gente tem esse entendimento e o SDA vai
31:56trazendo esses dados, que realmente vai ter um
31:59plantio mais forte de milho, isso dá um suporte
32:02negativo pro preço. Apesar de que os fundamentos
32:06são positivos, né? São autistas, porque os
32:11Estados Unidos, o estoque mundial de milho, no início
32:16de 2024, né? Ele começou já apertado e terminou mais
32:22apertado ainda no final de 2024, no estoque final de
32:262024, que é o estoque que começa o ano de 2025, né?
32:30Então, o que a gente olha e aconselha sempre para o
32:34produtor brasileiro, para o mercado brasileiro, é ir
32:37fazendo média, ou seja, olhando o mercado, acompanhando o
32:42mercado e vendendo à medida que os preços vão dando um
32:49comportamento autista. Não esperar sempre o preço do milho
32:55chegar no nível que ele quer ou que o vizinho do produtor
33:00está pensando, ou seja, procurar acertar o olho na moça
33:06que a gente fala, né? Mas é isso, né? Acho que o milho,
33:13inclusive também estava falando lá com o nosso analista
33:15dos Estados Unidos, né? Falando que o produtor americano
33:18está olhando lá para dezembro para o milho chegar em
33:225 dólares, ele está 4,50 agora. E o produtor americano
33:26não vendeu quase nada da safra nova, né? Mas essa é uma
33:30decisão errada, decisão de gerenciamento de risco é
33:33sempre você fazer média, tá? Perfeito. E vocês, eu queria
33:38entender um pouquinho se dentro dessas suas conversas,
33:40análises, inclusive com o analista que vocês têm nos
33:43Estados Unidos, o quanto que o etanol de milho entra nessa,
33:48o quanto, aliás, que o uso do milho para etanol entra nessa
33:53leitura de mercado de vocês. A gente sabe que os Estados
33:56Unidos é um grande produtor de etanol de milho, então parte da
33:59safra deles, parte considerável da safra deles vai para o
34:02biocombustível. O Brasil tem tentado também cada vez mais
34:06fazer com que o etanol de milho ganhe plantas industriais,
34:10ganhe espaço aqui no mercado interno, né? Essa realidade do
34:15milho para etanol, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil,
34:19vocês acompanham? Existe alguma tendência ou algum ponto de
34:23atenção que vocês possam instruir a gente aqui, seja
34:28produtores, seja a própria indústria e quem sabe o consumidor
34:31do etanol, né? Porque se o preço ficar bom, todo mundo ganha, né?
34:36Os Estados Unidos está tentando aumentar o percentual de etanol
34:41na gasolina, na mistura, né? Esse realmente é um ponto
34:46importante, é um ponto autista e tem a regulação do RVO também
34:50que está sendo discutida entre os deputados americanos, né?
35:00Esses pontos realmente ajudam a apertar mais a balança de oferta e demanda do
35:07milho. O que eu ouvi hoje, que é até um pouco fora do que tem se falado aqui no
35:13Brasil, fora do biodiesel, né? Acho que o ponto do biodiesel
35:17realmente é um ponto autista, né? Ou seja, você tem aí uma expectativa de
35:23ter um uso e de estender, né?
35:26a isenção de impostos para o biodiesel até 2030, se eu não me engano, e você tem
35:42também uma originação maior de milho, portanto, né? Um outro ponto que eu ouvi
35:49também é que o consumo de ração está muito elevado nos Estados Unidos
35:54nos passos, né? Ou seja, isso também, o consumo doméstico americano está muito
36:04alto também.
36:06Perfeito, muito obrigada. Fernando Berardo, te agradeço muito pela participação aqui
36:11por trazer esse overview, né? Trazer essa grande análise aqui sobre soja e milho
36:17para a gente. Espero contar com você para outras oportunidades, para a gente
36:21esmiuçar um pouquinho mais, trazer um pouco mais de detalhes sobre soja e milho.
36:27E, claro, o andamento dessas safras, com certeza, vão fazer com que os mercados se
36:31movimentem e a gente espera trazer sua análise aqui mais uma vez. Obrigada, viu?
36:36Muito obrigado, bom fim de semana a todos.
36:39E a agroindústria brasileira segue em ascensão. O setor registrou o segundo mês
36:45consecutivo de alta, impulsionada por produtos não alimentícios e pecuária.
36:51Vamos ver, a reportagem é de Camila Yunis.
36:54O Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas mostrou que no mês de fevereiro
36:59a agroindústria teve um avanço de 0,6%.
37:03Esse aumento foi puxado por produtos não alimentícios, como insumos e produtos
37:08têxteis. Alimentos de origem animal também tiveram destaque.
37:13Em contrapartida, a FGV diz que todos os demais setores registraram contração.
37:19Os destaques negativos foram fumo, biocombustíveis e produtos florestais.
37:25Este foi o segundo aumento consecutivo do ano.
37:28Mas a base de comparação com o ano passado é elevada, com safra recorde.
37:33Como ressalta o coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV, Guilherme Bastos Filho.
37:40Então, realmente o que a gente tem é uma base mais alta em relação ao ano passado
37:46e, portanto, esse desempenho não muito forte esse ano.
37:51Mas é um segundo aumento no ano, lembrando que em janeiro houve também
38:03uma aceleração, um acréscimo de 0,6%.
38:08Guilherme Bastos ressalta que as bebidas alcoólicas tiveram retração de 7,3%.
38:15Para ele, este já pode ser um reflexo de uma demanda mais contida, decorrente da inflação.
38:22O cenário para os próximos meses é incerto, sobretudo em função da guerra tarifária
38:27entre China e Estados Unidos.
38:30A instabilidade no mercado internacional pode abrir espaço para a exportação agropecuária brasileira.
38:37Mas o país tem alguns gargalos que podem impactar.
38:40Como destaca o coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da FGV, Guilherme Bastos Filho.
38:47Em termos de capacidade produtiva, sim, ele tem capacidade de atender o nosso mercado interno.
38:54A questão de mão de obra e infraestrutura, esse tem sido um problema decorrente ao longo dos anos
39:03e que tem se agravado, principalmente a questão da falta de mão de obra, mão de obra qualificada.
39:11Dentro de um contexto de possibilidade de ampliação de mercado, o Brasil precisa olhar com mais atenção
39:18para a questão logística e também de qualificação da mão de obra,
39:22uma vez que as demandas têm aumentado e o campo tem ficado cada vez mais tecnificado.
39:28O IPCA 15, ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15,
39:34é uma prévia da inflação oficial do Brasil, calculado pelo IBGE.
39:38Ele mede a variação de preços de bens e serviços consumidos por famílias
39:43com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos.
39:47Em abril, o IPCA 15 registrou alta de 0,43% de acordo com o IBGE,
39:54influenciado principalmente pelos grupos de alimentação e saúde.
39:58O IPCA 15, então, é um termômetro econômico que afeta diretamente o poder de compra das famílias.
40:05Quando o índice sobe, significa que os preços estão aumentando.
40:09Isso pode reduzir o consumo e impactar o orçamento familiar.
40:13Calculado mensalmente pelo IBGE, o IPCA 15 é formado por nove categorias,
40:18como vocês podem ver na tela.
40:20Elas têm pesos diferentes e o setor de alimentos é um dos mais significativos no cálculo,
40:26pois é uma necessidade básica para todas as famílias.
40:31Para entender o impacto do IPCA 15 nas nossas vidas enquanto consumidores
40:35e as possíveis consequências ao agronegócio,
40:39nós vamos conversar com o José Eustáquio, pesquisador do IPEA.
40:43Muito obrigada pela sua participação,
40:46por fazer nos ajudar aqui a entender um pouco do IPCA
40:50e como que isso movimenta a nossa vida.
40:53Então, primeiro de tudo, eu queria esclarecer contigo, por gentileza,
40:57se esse 0,43% em abril significa um recuo em relação à alta do IPCA de março
41:06ou é uma porcentagem acrescida ao mês anterior, que foi de 0,64%.
41:14A gente está falando de uma redução ou a gente está falando de uma adição?
41:17Acho que isso é o primeiro ponto para a gente entender esse histórico março, abril.
41:22Obrigada pela sua participação mais uma vez.
41:26Eu que agradeço, Bilmariana.
41:27É um prazer estar aí e trazer aí conhecimento sobre a inflação brasileira
41:32para um público tão seleto como esse da Jovem Pan, do Ora H do Água.
41:38A sua pergunta inicial é o seguinte, se isso é uma redução ou aumento.
41:43Na verdade, eu posso falar que são os dois, tá?
41:47Comparativamente ao mês passado, nós observamos uma redução.
41:51Mas, quando a gente analisa o 0,43% ao mês,
41:57isso representa uma inflação anual mais ou menos de 5% a 6% ao ano.
42:03Ou seja, estamos acima da meta da inflação,
42:07que é de 3% com desvio padrão de 1,5%.
42:12Ou seja, o limite superior da política monetária do Banco Central
42:17diz respeito a uma taxa de inflação que não ultrapasse 4,5%.
42:23E este indicador mostra que nós estamos fugindo da meta inflacionária.
42:30Perfeito. E é importante a gente explicar esses números porque o consumidor na gôndola do supermercado
42:37ou, enfim, em diferentes frentes está sentindo essas porcentagens aumentarem,
42:42está sentindo, de alguma forma, a elevação dos preços do alimento que a gente vem falando aqui, né?
42:48E a alimentação no domicílio, ela acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril.
42:57Contribuíram por esse resultado as altas do tomate, do café moído e do leite longa vida.
43:04O que esses números, Eustáquio, o que esses números da inflação podem implicar
43:09para as cadeias produtivas desses três produtos?
43:12É possível a gente estimar margens mais apertadas para produtor, para varejo?
43:18O que esses números bem setorizados, olhando para o domicílio,
43:23significam quando a gente olha para um reflexo lá do campo, né?
43:27Do consumidor para o campo.
43:29Como que o agro pode ler esses números também?
43:33Em primeiro lugar, vamos tentar entender qual que é o problema da inflação na economia.
43:39Quando nós temos uma economia com uma inflação elevada,
43:43isso gera uma redistribuição de renda entre a população desta sociedade.
43:49O que que acontece?
43:51As pessoas que conseguem fazer o red dos seus ativos,
43:56essas não têm tanto problema com a inflação.
44:00Mas, normalmente, os assalariados e as pessoas mais pobres,
44:04que dependem do seu orçamento para a compra dos produtos mensalmente,
44:09estas são afetadas com o aumento da inflação.
44:12Por quê?
44:13Diminui o poder aquisitivo delas.
44:16Ou seja, maior inflação é ruim para o consumidor.
44:21Agora, vamos olhar do lado e do ponto de vista do produtor.
44:25É claro que, num primeiro olhar,
44:28preços mais elevados são mais atrativos ao produtor.
44:32Mas, o que acontece é que a inflação é uma oscilação de preços.
44:36E isso traz incertezas também para o setor produtivo.
44:40Quanto maior a inflação, maiores são as incertezas,
44:44menor é o investimento produtivo e menor é o crescimento dos setores
44:50ou daqueles atividades que a gente está analisando.
44:54Então, existem impactos, seja do lado do consumidor, seja do lado do produtor.
44:59Perfeito. Muito obrigada, José Ostaque.
45:03Eu acho sempre muito didático as suas explicações,
45:05porque é um tema que é recorrente do nosso dia a dia,
45:09mas é importante fazer essa dobradinha entre campo, cidade, consumidor, produtor.
45:14Então, te agradeço muito as explicações.
45:16Espero recebê-lo aqui em outras oportunidades no Hora H do Agro.
45:19Obrigada.
45:20Eu que agradeço, viu, Maria?
45:23Mas, não sei se eu tenho aí mais um tempinho.
45:26Por favor.
45:27É importante falar o seguinte,
45:29que a inflação, ela vem de um gasto acima da arrecadação do governo.
45:35Então, quando o governo gasta mais do que arrecada,
45:38isso gera uma pressão inflacionária.
45:41No ano passado, em fevereiro,
45:43o déficit primário do governo estava em 48 bilhões de reais.
45:48Este ano, reduziu para 19 bilhões,
45:52mas continuamos com o déficit.
45:54O que é o resultado primário?
45:56É justamente aquele cálculo do governo
45:58que não inclui os juros da dívida,
46:01ou seja, se o governo tivesse um superávit,
46:04seria bom porque ele teria espaço para pagar os juros da dívida.
46:08O que acontece é que nós estamos com o déficit primário
46:12e ainda temos que pagar esse juro.
46:14No final, só tem duas alternativas.
46:17Ou o governo endivida de um lado,
46:20ou você aumenta a inflação do outro,
46:22emitindo papel moeda na economia.
46:25E essa emissão de papel moeda faz com que os preços aumentem.
46:29Agora, olhando pelo que foi conversado no bloco anterior,
46:34é claro que a política tarifária,
46:36a guerra tarifária entre Estados Unidos e China,
46:40joga uma pressão a mais dentro desse cenário.
46:43Ou seja, a expectativa é que a gente tenha inflação acima da meta ao longo deste ano.
46:49Logo, o Banco Central vai ter que aumentar as taxas de juros
46:52e isso vai ter um impacto nas variáveis reais da nossa economia.
46:57Quando eu falo variáveis reais, é emprego e renda.
47:00Veremos, então.
47:02Te agradeço, José Eustáquio,
47:05vira filho, sempre com os dados na ponta da língua,
47:08com as informações na ponta da língua.
47:10Obrigada pela disponibilidade de conversar,
47:12de explicar e realmente contamos com você
47:14em outras oportunidades aqui no Araga do Agro.
47:16Agradeço sempre e um ótimo final de semana.
47:22Muito obrigada.
47:24E a repórter Patrícia Costa esteve em um evento
47:27da Associação Brasileira do Agronegócio
47:30e apurou com especialistas
47:32como as mudanças climáticas afetam a produção
47:35e elevam os preços no agronegócio.
47:38Vamos ver.
47:39O agronegócio sente os efeitos das mudanças climáticas
47:43que afetam a produção e pressionam o preço dos alimentos.
47:47Secas e enchentes cada vez mais intensas
47:50têm exigido do setor resiliência e novas formas de cultivo.
47:55É o que explica a presidente da Embrapa, Silvia Massurrá.
47:58Para Silvia Massurrá, presidente da Embrapa,
48:00o setor tem plantado mais em áreas menores
48:03graças à ajuda da tecnologia.
48:06Hoje a gente tem tecnologia,
48:08a gente tem soluções
48:10e a gente tem que cada vez mais trazer,
48:14capacitar os produtores rurais
48:16para que adotem mais essas práticas,
48:18usem mais essas tecnologias
48:19para a gente aumentar a nossa produção e produtividade
48:22de maneira sustentável
48:24nas três dimensões, econômica, ambiental e social.
48:26Mas para impedir o aquecimento do planeta
48:28e todas as consequências das mudanças no clima,
48:32é urgente fazer a transição energética
48:34e eliminar o uso dos combustíveis fósseis.
48:37O Brasil tem o que o mundo precisa,
48:40energia limpa, produção responsável e preservação.
48:44No Fórum da Abaga, em São Paulo,
48:47o secretário estadual de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai,
48:50e outras lideranças do agro defenderam uma narrativa única na COP30.
48:55Desse discurso na COP tem que ser único, Patrícia.
48:57É muito importante a gente deixar claro
48:59todos os estados estarem juntos,
49:01juntos ao governo federal,
49:03um discurso único e forte.
49:05Porque se a gente não contar a verdade
49:07que o Brasil é uma potência agroambiental,
49:10narrativas serão expostas sobre nós.
49:12A história que a gente não conta,
49:13alguém conta por nós.
49:15Então a gente está aqui hoje justamente
49:17para buscar essa união,
49:18essa harmonia
49:19e chegar mostrando essa verdade na COP
49:22e que ninguém faz o que o Brasil faz no agronegócio.
49:25O agronegócio é um setor importante
49:28para combater os impactos das mudanças climáticas.
49:31E nesse contexto,
49:32os biocombustíveis ajudam a gerar renda no campo
49:35e também são o caminho para a transição energética.
49:39Um setor que o Brasil já domina
49:41e pode expandir.
49:42Biocombustível é energia limpa,
49:45é tecnologia brasileira
49:47e o país pode liderar a transição energética.
49:50É o que o secretário Guilherme Piaz
49:52chama de pré-sal verde.
49:54Nós aqui temos um pré-sal caipira
49:56que são quase 6 milhões de hectares de cana-de-açúcar
49:59e hoje os combustíveis renováveis,
50:02os combustíveis do futuro,
50:03a maioria deles vem da cana-de-açúcar.
50:06Nós criamos a Coordenadoria de Transféu Energética
50:08na Secretaria,
50:09estamos recuperando o pássio degradado,
50:11nós já fizemos realizado
50:131 milhão e 300 mil hectares
50:14em parceria com a rede ILPF,
50:16mitigando os efeitos das mudanças climáticas.
50:19Mais do que produzir energia limpa,
50:21o agro-brasileiro quer provar que é sustentável,
50:24com legislação ambiental rigorosa
50:26e áreas preservadas.
50:28Para o vice-presidente da Abag,
50:30Ingo Plogger,
50:31está no campo a solução para a crise climática.
50:34O que nós estamos hoje aqui
50:36tentando realizar
50:38é o entendimento não só do Brasil,
50:42mas também dos nossos colegas
50:43da América do Sul,
50:45dos nossos colegas do mundo afora,
50:48de que o agro faz parte da solução.
50:50Temos, sim,
50:51alguns problemas que temos que endereçar
50:54para resolver,
50:55no manejo,
50:56na sustentabilidade,
50:58enfim.
50:59Mas a outra parte,
51:00a gente tem que lembrar
51:01que a gente faz parte da solução.
51:03O vice-presidente da Abag destaca a transição,
51:07que já está ocorrendo na aviação.
51:09Essa transformação,
51:12ela não é fácil,
51:13ela é custosa.
51:14Então você tem que ter compensações econômicas.
51:18E aí se ajustou isso,
51:20que se faça isso no mercado de carbono.
51:23O Brasil tem a lei,
51:25temos que regulamentar e aplicá-la no momento,
51:28e temos que mostrar
51:29que essa lei não é só para nós.
51:32Essa lei serve também na transação internacional.
51:35Com etanol, biodiesel
51:37e agora bioquerosene,
51:39o Brasil tem um dos mercados mais completos
51:42de biocombustíveis do mundo
51:43e quer mostrar isso na COP30.
51:47E agora a gente vai falar sobre citricultura.
51:51As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos,
51:55Donald Trump,
51:56estabelecendo um custo adicional de 10%
51:59sobre o valor aduaneiro de produtos importados do Brasil,
52:03deve gerar um impacto significativo
52:05para a cadeia brasileira de suco de laranja.
52:08Dados da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos,
52:12a Citrus BR,
52:14estimam que o tarifaço pode representar
52:17um custo adicional de até 585 milhões de reais por ano.
52:22A associação comentou o impacto.
52:25E a nova tarifa de 10% que será cobrada
52:27sobre toda exportação de suco de laranja
52:29para os Estados Unidos
52:30terá um impacto muito grande
52:33sobre a cadeia brasileira de suco de laranja.
52:36Bem, hoje em dia,
52:3710% de tarifa
52:39nos valores analisados da safra 2024-2025
52:42significa alguma coisa
52:44em torno de 100 milhões de dólares
52:47ou algo em torno de quase 600 milhões de reais.
52:52Vale lembrar que o Brasil já pagava
52:54uma tarifa pré-existente
52:57de 415 dólares por tonelada
53:00que dá um valor muito semelhante
53:01também ao redor de 500 milhões de dólares
53:04até um pouco mais.
53:06Quando a gente junta essas duas tarifas,
53:09o custo total
53:10para a cadeia exportadora de suco de laranja
53:13do Brasil para os Estados Unidos
53:15ela vai chegar ao redor de 1,1 bilhão de reais.
53:21Ou seja, é um custo muito elevado
53:24para uma cadeia como a do Brasil
53:28considerando que Estados Unidos
53:29é um mercado importantíssimo
53:31uma vez que ele é responsável
53:33por 37% de toda a exportação brasileira
53:38e hoje, obviamente, não existe um mercado tão grande
53:41que possa substituir o mercado americano.
53:46Bem, outro ponto também
53:47que causa bastante preocupação
53:49é o fato de que o México
53:51que é o nosso principal concorrente
53:53no mercado americano
53:55ele usufrui do acordo de livre comércio
53:59que tem com os Estados Unidos e Canadá.
54:01Resultado disso, ele exporta suco de laranja
54:03ou continua exportando suco de laranja
54:05com tarifa zero.
54:07Isso cria uma distorção muito grande
54:10no mercado de acesso aos Estados Unidos
54:13com uma vantagem competitiva
54:15muito grande para o produto mexicano
54:18que faz do Brasil
54:20um fornecedor complementar
54:23à produção mexicana.
54:25Então, é uma situação realmente
54:26bastante delicada
54:27que a gente vai continuar acompanhando
54:30e, obviamente, informando todo o setor
54:32sobre o que vem acontecendo.
54:33E o Hora H do Agro
54:36fica por aqui.
54:37Eu te convido a acompanhar
54:39nossas redes sociais.
54:40Lá você pode rever reportagens
54:42e tem acesso a conteúdos exclusivos.
54:45Muito obrigada pela sua companhia.
54:47Muito obrigada por toda a equipe
54:48que faz o programa acontecer.
54:50E a gente te espera na próxima semana.
54:52Então, até lá.
54:53Hora H do Agro
55:06Hora H do Agro
55:09Oferecimento
55:10Consórcio Magi
55:12Volkswagen Caminhões e Ônibus
55:14Meteor da Volkswagen Caminhões e Ônibus
55:17Mas pode chamar de Meteoro da Paixão
55:19A opinião dos nossos comentaristas
55:22não reflete necessariamente
55:24a opinião do Grupo Jovem Pan
55:26de Comunicação
55:27Realização Jovem Pan News
55:33A opinião do Grupo Jovem Pan
55:36A opinião do Grupo Jovem Pan
55:36A opinião do Grupo Jovem Pan

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