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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando pichou com batom a frase "Perdeu, mané" na estátua "A Justiça".

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Transcrição
00:00Precisa também destacar a informação que estampa a nossa manchete principal da Ávila,
00:05o Supremo Tribunal Federal condenando a 14 anos a Débora dos Santos,
00:11que acabou condenando para puxar estátua.
00:15Espera só um minutinho, o Felipe Gustavo estava conversando comigo,
00:19só fecha, viu, Filipinho? Obrigado, viu?
00:22Mas daí a gente tem que fazer só uma relação sobre o que aconteceu na corte
00:27e a situação de Hugo Mota, viu, Dávila?
00:31Porque você falava muito sobre esse movimento de autocontenção, né?
00:36Que possivelmente o Congresso Nacional poderia, inclusive, alterar a estratégia
00:41dependendo do que fosse decidido pela Justiça Brasileira.
00:46De que maneira o que vem acontecendo lá pode interferir ou até pressionar os congressistas
00:52em relação ao PL da Anistia, Dávila?
00:55Bom, primeiramente, nós temos de aplaudir o voto corajoso do ministro Luiz Fux.
01:03Um voto embasado nos fatos, não em narrativa política.
01:09E aí, a pena é um ano e meio, foi isso que ele disse,
01:12que deveria ser por causa de depredação, confessa, de Débora dos Santos, de um patrimônio público.
01:18Então, veja a coragem de um juiz de julgar a questão sobre a ótica dos fatos,
01:26não sobre a ótica ideológica ou narrativa política.
01:31Então, foi um voto corajoso.
01:33E como bem disse o Mota, as pessoas vão fazer história de acordo com a sua omissão,
01:40de acordo com o seu voto e de acordo com as suas escolhas.
01:44E Luiz Fux se destoa dos demais.
01:48E o que vai passar para a história, do outro lado, é algo inexplicável.
01:54Como é possível, na mesma turma, um juiz ser o investigador, a vítima e o julgador?
02:01Como é possível um outro juiz ter sido ministro do governo Lula,
02:08até alguns meses atrás, e dizer que é imparcial?
02:13Como é possível?
02:14Uma pessoa que foi advogada do PT durante tanto tempo,
02:18principalmente durante o esquema de corrupção da Lava Jato,
02:23e também se dizer imparcial.
02:25São essas respostas que eles não vão dar agora,
02:29mas que a história vai cobrar de cada um deles.
02:32E dizer se isso é justiça ou se isso é uma atitude de justiceiro.
02:38Isso é o que vai diferenciar o voto de Fux
02:41da condenação aprovada pelos demais membros da primeira turma.
02:47Zé, passar para o Beraldo para também fazer a reflexão,
02:50porque é um caso que se tornou um símbolo, né?
02:52Quando se fala do exagero das penas aplicadas,
02:56sempre mencionam essa cabeleireira.
02:58E aí, possivelmente, muitos acabam fazendo a seguinte leitura.
03:03Bom, esse episódio aqui acaba aumentando muito,
03:08inclusive a responsabilidade dos congressistas.
03:11Porque se houvesse esse movimento de reflexão e de alteração das penas,
03:19talvez eles não estivessem tão pressionados.
03:22Mas a partir da manifestação dos juristas no dia de hoje, Beraldo,
03:27acho que talvez o cenário acaba ficando um pouco mais sério e intensificado
03:32para que os deputados se manifestem de alguma maneira, né?
03:35Caneto, há um único e exclusivo elemento a ser considerado para uma decisão,
03:43não só da Suprema Corte, mas de qualquer julgador que integre o sistema judiciário brasileiro,
03:49que é a lei.
03:50No caso do Supremo, naturalmente, a Constituição Federal.
03:52Esse caso, e não só esse, vários outros,
03:57de pessoas que foram presas, muitas sumariamente,
04:00se absolutamente nenhum rito adequado à realidade,
04:06tão gentil que existe no Brasil com aqueles que cometem crime,
04:11essas pessoas estão sendo condenadas com base numa leitura política
04:16do que aconteceu no 8 de janeiro.
04:22Os crimes que todos nós vimos essas pessoas cometer
04:28são crimes de invasão de prédio público,
04:32depredação de patrimônio público,
04:35destruição de um patrimônio histórico brasileiro inestimável.
04:39Isso nós vimos.
04:40Esses crimes foram efetivamente cometidos
04:44por alguns, todos esses, outros não,
04:48enfim, cada um ali com a sua parcela de responsabilidade.
04:53Entretanto, quando se pega o caso emblemático da Débora,
04:59que reproduziu na estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes,
05:03uma frase dita por um ministro
05:07que se manifestou de forma absolutamente política
05:11quando provocado por um manifestante
05:15dizendo que o manifestante tinha perdido,
05:21se referindo às eleições,
05:23e que naturalmente, ao chamá-lo de Mané,
05:26ao agredi-lo verbalmente,
05:28se colocava na posição de vencedor.
05:31Você perdeu, Mané, eu ganhei.
05:34Isso é que estava subentendido ali.
05:35Pois bem, Débora cometeu o ato gravíssimo
05:42de reproduzir esta mensagem com um batom na estátua da Justiça.
05:48Pois bem, 14 anos de prisão
05:51confirmado agora pelos demais ministros.
05:55Essa pena demonstra que, de um lado,
06:02não se está sendo balizado pela Constituição.
06:06De outro, não se está também ouvindo
06:11o clamor das ruas
06:14que está apontando para um absoluto desequilíbrio.
06:18porque essas manifestações que vêm das ruas
06:23estão tirando como base
06:25as penas aplicadas
06:28aos criminosos bandidos,
06:30sequestradores, assaltantes e assassinos
06:33que aterrorizam a vida dos brasileiros.
06:36Não é uma falta de referência.
06:38Não é uma coisa aleatória.
06:40Não é simplesmente a defesa de alguém
06:42pela defesa deste alguém,
06:44por idolatria, seja lá por que for.
06:46Não! É um desequilíbrio evidente
06:50em que os brasileiros estão observando
06:52e falam, opa, tem alguma coisa errada aqui.
06:55Porque o assassino que mata
06:59por causa de um celular,
07:01como vimos o ciclista Vitor Medrado
07:04perder a sua vida em razão de um celular
07:08sem apresentar nenhuma resistência
07:11ao assalto que sofreu,
07:13nós queremos que estes vagabundos marginais
07:15fiquem encarcerados
07:17por pelo menos 14 anos.
07:19Não veremos isso, Caniato.
07:20Não veremos isso.
07:22Mas está lá
07:23a Débora Rodrigues,
07:25agora condenada em definitivo a 14 anos.

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