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Transcrição
00:00Perfeito, mordeu a isca.
00:30A senhora chegou, doutor Platão Maia.
00:51Eu sabia que era uma armadilha.
01:00É, Jean, você estava certa.
01:19Acabei de falar com o Danilo e a Regina foi mesmo sequestrada.
01:24Como é que você faz isso, meu?
01:25Eu não sei, Tony.
01:26Eu só sei que eu não gosto e não quero ver mais nada, mãe.
01:30Pode ser horrível, Jeanette.
01:32Só que eu acho que você deveria tentar descobrir onde a Regina está.
01:35A gente pode ajudar ela.
01:36De jeito nenhum.
01:37Você não está vendo que a sua irmã está exausta?
01:40Isso faz mal a ela.
01:41Ela pode salvar a Regina, mãe.
01:43Quem pode salvar a Regina é a polícia, Lucas.
01:46Jeanette, eu te proíbo de tentar ver qualquer coisa.
01:51Coitada da minha prima, cara.
01:53Bom dia.
01:54Bom dia, papai.
01:55O que que aconteceu, hein?
01:58Eu ouvi vocês falando em polícia.
02:00É, Jeanette, papai.
02:02Ela começou a ter, assim, uma espécie de transe.
02:06Começou a ver umas coisas muito longe, muito longe.
02:09Coisas horríveis.
02:10Mãe.
02:12Desse jeito está parecendo até que você não quer que a gente descubra com quem a Regina está.
02:16E nem adianta ler meu pensamento.
02:19Só estou querendo proteger a sua irmã.
02:22Você não vê que ela está mal, não?
02:23Para de falar besteira, Lucas.
02:26Espera, espera um pouco.
02:28A Regina, sobrinha do Sócrates, é dela que vocês estão falando?
02:32É, avô.
02:34Sequestraram a Regina.
02:35Ouviu, seu filho?
02:47Ouviu36.
02:49OuviuAU.
02:49Ouviu.
02:49Ouviu.
02:50Ouviu.
02:51Ouviu.
02:51Ouviu.
02:52F Jenkins Sanchez.
02:52Ouviu.
02:53Ouviu.
02:54Eu falei, eu pedi, olha só isso.
03:22Ela piorou bastante, não foi?
03:24Eu já tinha visto isso antes, papai.
03:26Uma vez, faz muito tempo, mas não era tão forte.
03:29Ela escondia isso de todo mundo, pô.
03:31Platão, vamos machucar o Platão.
03:35Matinho, Matinho, você tá vendo? Conta pra mim, né?
03:39Tá machucando ele, Tony.
03:41Alguém tem que fazer alguma coisa e rápido.
03:52Matinho, Matinho, Matinho, Matinho.
04:22Desgraçado!
04:29Agora eu te peguei, Platão Maia.
04:47Sai!
04:48Não vai me escapar, não, desgraçado.
05:00Não!
05:02O que eu faço agora?
05:08Não vai me escapar.
05:17Não vai me escapar.
05:20A CIDADE NO BRASIL
05:50A CIDADE NO BRASIL
06:20A CIDADE NO BRASIL
06:50A CIDADE NO BRASIL
07:20Uma tristeza morrer do jeito que morreu.
07:23No dia do próprio aniversário.
07:25Foi bem chato mesmo.
07:27Bem chato?
07:29Foi horrível.
07:31Aí depois morreu o doutor Josias.
07:34Bom, tudo bem que ele não era da família, mas era como se fosse, vai.
07:37Vivia aqui na mansão.
07:39E agora a Regina.
07:40Não dá nem pra acreditar, Rodrigo.
07:42Ela tava lá na sala tomando café, saiu pra faculdade e pronto.
07:45Foi sequestrada.
07:46Ai, é muito assustador isso tudo.
07:51Minha família tem muito dinheiro.
07:52Daqui a pouco os sequestradores vão ligar aí, vão pedir resgate, a gente paga e pronto.
07:56Já já a Regina tá aí, sem salva.
07:59Nossa.
08:03É a sua prima.
08:05Sim.
08:05Você fala com uma frieza que até me assusta.
08:08Célia, é porque eu sou um cara prático, é só isso.
08:12Vem cá, eu sou louco por você.
08:14É por isso que eu não quero que você vá embora.
08:15Célia, você me deixou completamente apaixonado.
08:21É?
08:24Não parece.
08:26Se você fosse mesmo tão apaixonado, você terminava tudo com a Malha e ficava só com ela.
08:33Você sabe que não é tão fácil assim.
08:34Quando a gente quer muito alguma coisa, a gente consegue.
08:37Célia, no meu caso é muito mais complicado, você sabe disso.
08:39Tá tudo muito incerto lá na empresa.
08:42A Malha sabe de muita coisa, eu já te falei isso.
08:44Ela pode querer me prejudicar, se ela ficar com o olho de mim.
08:53Por que você fez tão grave?
08:57Pra Malha ter você assim,
08:59nas mãos dela.
09:08Olha isso, o que tá acontecendo, inferno?
09:11Eles não vão fazer comigo a mesma coisa que fizeram com Josias.
09:15Não vão me pegar, não vão.
09:18Me ajuda!
09:19Tão querendo me matar!
09:21Me ajuda, Célia!
09:22Tão querendo me matar!
09:25Tão querendo me matar!
09:27Tão querendo me matar, moça!
09:29Me ajuda!
09:30Me ajuda!
09:32Segura ele!
09:33Me ajuda!
09:42Me ajuda!
10:12Me ajuda!
10:42Me ajuda!
11:12Eu sei
11:14Sabe andar de madrugada
11:17Tendo a moda pela mão
11:20Sabe gostar, não sabe nada
11:24Não sabe não
11:26Ah, você
11:30Não sabe não
11:36Não sabe não
11:42Parado, Platão Maia
12:12Acabou
12:14Assassino
12:18Assassino
12:20Eu sei o que que você quer
12:22É dinheiro que você quer, não é?
12:24Eu tenho dinheiro, eu posso te dar
12:26Dinheiro eu vou ganhar quando resolver essa parada
12:28Eu posso te dar mais
12:30Não confio
12:32Josias me falou a mesma coisa
12:34Vocês ricos
12:36Tudo igual
12:38Mas o que pode me comprar é
12:40Acho que pode me comprar é
12:42Só que eu já me vendi pra outra pessoa, otário
12:46Adivinha o que que tem aqui dentro?
12:52O veneno do sapo bufo
12:54Adeus
12:56Doutor Platão Maia
12:58Quem sabe
13:00Doutor Sócrates
13:02O seu irmão
13:04Tá esperando na porta do inferno
13:06Estranho, né?
13:08De repente eu perdi o medo de morrer
13:10É porque eu vou me vingar
13:12Eu deixei um dossiê escondido que mais dia ou menos dia vai aparecer
13:16Esse dossiê é uma bomba
13:18Esse dossiê é uma bomba
13:20Quem diria
13:22Quem diria
13:24Quem mandou me matar
13:26Foi
13:28Foi?
13:30Foi?
13:32Foi?
13:34Você sabe quem foi, não sabe?
13:36Foi?
13:38Você sabe quem foi, não sabe?
13:40Foi?
13:42Foi?
13:44Você sabe quem foi, não sabe?
13:46Idiota
13:48Acho que vai se vingar depois da morte com o tal do Cê
13:50Acho que vai se vingar depois da morte com o tal do Cê
13:52Foi.
13:54Foi.
13:56Foi.
13:58Você sabe quem foi, não sabe?
14:08Idiota.
14:10Acho que vai se vingar depois da morte com o tal do C.
14:22Meu Deus, mas onde é que está o Platão? Já era pra ele ter chegado.
14:37Já liguei pra todas as amigas da Regina e ela realmente não foi pra faculdade.
14:41Ai meu Deus. Ai meu Deus, minha filha. Ai, eu tô passando mal.
14:48Calma, calma. Você quer que eu chame um médico?
14:50Não, eu quero que chegue a polícia.
14:52A polícia já foi chamada.
14:54Ai minha filha, minha filha. Onde é que tá o raio desse meu marido que não chega?
14:59Ai meu Deus, tadinha da Regina.
15:01Vai ser péssimo pra imagem das empresas. Péssimo.
15:04Eu acredito. Você não tem o mínimo respeito pela dor dos outros, não é?
15:11Eu aqui desesperada com o desaparecimento da minha filha.
15:14Eu vou se preocupar com essa porcaria dessa progênese.
15:17Ô Irma, provavelmente não aconteceu nada, tá legal? Nada.
15:21Isso pode ter sido um trote. Põe isso na sua cabeça.
15:24Pode ter sido aquele famoso golpe do disco sequestro.
15:27O importante é a gente ficar aqui aguardando a polícia.
15:31E não é ficar dando xiliquezinho como você tá fazendo, posando de boa mãe, que você não é e nunca foi, dona Irma.
15:39Ô, pera lá, tia Ari. Vai com calma, tá?
15:41Tá bom, tá bom. Desculpa.
15:42Como você ousa, seu idiota, seu imbecil, de terão ter levado você no lugar da Regina.
15:53Não ia fazer a menor falta.
15:54Gente, vamos parar com isso, vocês dois.
15:57A Regina, tadinha, deve estar lá sofrendo na mão daqueles bandidos horrorosos.
16:00E vocês aqui nessa bacharia? Ora, me poupem, tá? Me economizem.
16:05Vamos acabar com isso, ora. Não é hora de ficar brigando, meu Deus.
16:10Abre o seu olho, viu, Aristáteles. Abre o seu olho.
16:13O que é que abre o olho? O que que você tá fazendo? O que que você tá insinuando aí?
16:17Meu olho tá aberto. Tá insinuando o quê? Sua megera. Isso é que você é. Uma megera. Desalmada.
16:22Vamos começar de novo, é? Batista. Batista. O que que aconteceu com a minha filha?
16:29A Célia falou que você foi levar ela pra faculdade. O que que aconteceu, Batista?
16:32Ela era uma fechada na gente. Foi tudo muito rápido. Eu quase bato.
16:36Mas e minha irmã? Cadê ela? Se mascou? E você? Se mascou?
16:39Não, não. Eu fui mais o susto. Dei uma passada no hospital pra ver se tava tudo bem,
16:43porque eles jogaram spray na minha cara e eu fiquei desacordado.
16:45Mas isso não importa. Eu quero saber da Regina, minha filha.
16:48Ô, Batista, ela está bem?
16:50Mas é claro que ela não está bem, idiota. Ela foi sequestrada.
16:54Gente, por favor. Ô, Batista, fala logo o que aconteceu.
16:57Bom, eles atacaram a gente. Depois eu não vi mais nada.
17:00Foi tudo muito rápido. Quando eu acordei, já tinham levado a Regina.
17:03Levaram a minha filha. A minha filha. Ai, meu Deus. Eu acho que eu vou...
17:09Acho que eu vou desmaiar. Calma aí. Calma aí. Calma aí.
17:14Aproveita e vê se morre de vez, irmão.
17:17Morrer? Morrer e deixar você como o único herdeiro da fortuna do Sócrates?
17:25Nunca. Nunca, Aristóteles.
17:28Olha, desculpa me intrometer, gente, mas não é só a Regina que tá em apuro.
17:31Quando eu tava chegando, o segurança da guarita do condomínio me disse que o doutor Platão foi atacado aqui perto,
17:35que não deu nem tempo de ajudar. Ele saiu a milhão tentando fugir, mas continuou sendo perseguido.
17:41Platão? Meu marido? Sendo perseguido?
17:46Mas meu pai? Também? Mãe? Ai, meu Deus.
17:53Ô, ô, ô, priminha, não fica, senhora. Vamos pensar positivo, prima.
17:57Muita calma, gente. Por favor, muita calma nessa hora. A gente não pode entrar em pânico.
18:02Cala a boca, Aristóteles. Cala a boca. Meu marido tá sendo perseguido. Minha filha foi sequestrada e você me pede pra ter calma.
18:12É demais, Gil. É demais. É demais na minha cabeça. Meu Deus do céu. Eu vou ter um troço. Eu vou ter um troço.
18:19Nada. Fiz nada de errado. Ah, não? Não. Então por que você tem tanto medo da Amália?
18:32Não, sério. Você sabe como é que é mulher quando se sente traída.
18:36Não. Engraçado, eu não sei, não. Agora, eu sei muito bem como é que é mulher quando se sente, assim, deixada de lado, desvalorizada, jogada pra escanteio.
18:47Isso eu sei muito bem. Calma, sério. Eu sou louco por você. Você sabe disso.
18:51Séria, você é linda, vai. Eu nunca joguei você pra escanteia.
18:57Rodrigo, você quer saber de uma coisa? Cansei. Tô cansado dessa nossa historinha de nem vai, nem tá de cima.
19:07Se é isso que você quer, então vai atrás da Amália e fica com ela de uma vez.
19:11Calma, as coisas não são assim. Você tem que ter um pouco mais de paciência. Vem cá. Eu tive uma ideia. Vou te contar.
19:17Eu vou arrumar um jeito da Amália terminar comigo. Entendeu?
19:22Então aí não vai ter estresse. Vai ficar tudo certo pra nós dois. Vai. Só tô pedindo você com um pouco mais de paciência.
19:29Tô te pedindo. Vai, minha pequena. Faz isso comigo, tô pedindo.
19:35Sabe que eu fico louco quando você faz essa carinha assim de brava.
19:40Fico com vontade louca de te beijar.
19:46Quer saber de uma coisa, Rodrigo?
19:57Você não gosta de mim de verdade coisa nenhuma.
20:00Nem da Amália, nem de ninguém.
20:03Você só gosta de você mesmo.
20:06Você não sabe o que é amor.
20:09Você tá por aí seduzindo tudo quanto é mulher que encontro no caminho.
20:13Isso não é atitude de quem ama de verdade.
20:18Sério, sério. Vem cá, sério.
20:21O que eu posso fazer se meu coração é tão grande?
20:33Tem lugar pra todos.
20:37Pedreira acha que eu tô delirando.
20:47Ele acha que se eu me defender na Corregedoria da Polícia Federal com essa história de mutantes,
20:52que eu vou acabar perdendo, que vou ser preso.
20:54Não, pai.
20:57É impressionante.
20:59Logo, Pedreira.
21:01Era um bom policial, bom caráter, íntegro.
21:04Sempre gostou do teu trabalho.
21:06Mas é muito difícil pras pessoas com a cabeça normal acreditarem nessa história.
21:10As pessoas não vão acreditar na gente.
21:12Não, a não ser que a gente prove.
21:14A gente acredita porque já viu, sabe Deus, quantas vezes do que a Tati é capaz, né?
21:19Mas as pessoas são assim mesmo, só acreditam naquilo que vem.
21:23Como se esse mundo não fosse cheio de mistérios e energias invisíveis aos olhos.
21:27É sempre a mesma coisa, eu não sou normal.
21:29As pessoas não acreditam na gente e ainda querem nos matar.
21:32Calma, Tati.
21:33O papai só tá comentando a opinião de um colega que não acredita, não aceita a verdade.
21:38É, é tudo porque eu não consegui mostrar pra ele nada.
21:40Calma, Tati.
21:42Quem sabe numa próxima oportunidade.
21:44No dia que o Pedreira vê o que a Tati é capaz de fazer só com a força do pensamento,
21:48eu tenho certeza que ele vai mudar de opinião.
21:50Agora, Celo, será que o Pedreira não consegue ver a relação entre as mortes?
21:54A Mabel, o doutor Sócrates, o doutor Walker, o Josias Martinelli, todos envenenados.
22:00É, com o mesmo veneno, só pro bufo.
22:03Quer dizer, o mesmo assassino, né?
22:05E o mesmo mandante.
22:08Alguém quer abafar o escândalo dos mutantes criados na progênese.
22:11O delegado Taveira da Polícia Civil, ele tá convencido de que eu sou culpado pelas mortes da Mabel e doutor Walker.
22:20E agora, com essa história do veneno, ele acha que eu sou cúmplice da Maria nas mortes do doutor Sócrates Maier e do Josias Martinelli.
22:29Vão levar o meu caso pra corredoria da Polícia Federal e vão abrir uma sindicância contra mim.
22:34O Pedreira acha, pelo que ele disse, que tem grande chance de eu ser preso e condenado.
22:41Não, pai, eu não quero que você seja preso e condenado.
22:45Filha, o papai vai fazer de tudo pra que isso não aconteça, tá?
22:49Por quê? Por quê? Você é o meu pai. Eu perdi minha mãe. Eu não quero que você seja preso. Não.
22:57Filha, pelo amor de Deus, não fica nervosa. Você sabe o que acontece quando você fica assim.
23:02Marcelo, é a segunda vez que a Tati fica nervosa, grita, chora e não acontece nada.
23:14Será que... será que a Tati não vai mais conseguir quebrar as coisas quando ficar nervosa e gritar?
23:21Não sei, geralmente explode um copo, no mínimo pega fogo num pano, né?
23:26Será? Será que agora eu posso chorar, ficar nervosa, triste e nada vai acontecer?
23:35Será que eu perdi meus poderes e deixei de ser uma mutante?
23:39Não, minha filha. Acho que é o contrário. Eu acho que você tá aprendendo a controlar seus poderes.
23:46Nós temos que começar a pensar numa boa estratégia de defesa, mano.
23:58Que pelo jeito ninguém vai acreditar nessa história de mutantes.
24:01É. E a melhor defesa é o ataque. Eu vou aproveitar o meu turno de folga pra começar a investigar.
24:06É isso mesmo, meu filho. Não se deixa bater nunca.
24:11Ninguém passa pela vida sem enfrentar testes, provações.
24:15Você é um grande investigador e vai conseguir provar que é inocente, eu tenho certeza.
24:21Você e seu irmão puxaram ao pai de vocês.
24:25É. O velho Montenegro era um grande policial, profundamente do bem.
24:30Eu tenho muito orgulho de vocês dois, viu?
24:35Eu tenho certeza que vocês vão descobrir e conseguir provar quem é o verdadeiro responsável por esses crimes.
24:42Eu vou começar procurando a Maria e pelos pais adotivos dela lá no circo.
24:50Eu quero saber tudo o que eles já descobriram.
24:52Depois eu vou procurar a família Maier, lá no Morumbi.
24:58Depois eu vou na clínica Progeno, em Guarujá.
25:06Tá vendo, cachorrinho?
25:08Se eu não tirar essas ervas leninhas,
25:11sua planta acaba morrendo.
25:13Essa vida seria tão melhor se os homens cuidassem da natureza, hein?
25:18Esse mundo pode ser um paraíso ou um inferno.
25:22Dependendo do amor que as pessoas têm pela vida.
25:26Entendeu, Cheio de Pulga?
25:29Hein? Cheio entendeu?
25:31Hein, Cheio de Pulga?
25:33Olha a tua dona chegando.
25:35Vamos lá.
25:36Ai, papai!
25:37Oi filha!
25:39E aí meus amores, como é que foi o dia na escola?
25:54Foi bem.
25:56Eu fiz uma redação sobre as flores e tirei oito, mas eu só tive dois erros de português.
26:01E eu fiz esse desenho aqui e todo mundo gostou, toma.
26:03Hum, mas que lindo!
26:06Todo mundo adora as meninas na escola.
26:08Eu tenho certeza disso.
26:09Muito bem, agora vamos lavar as mãos, vamos entrar e vamos almoçar.
26:13Posso levar a denguinha?
26:14Claro que pode. Vamos lá, vamos entrar.
26:16Vamos entrar?
26:20Você fica muito sozinho aqui, quase não sai?
26:25Imagina, tem a minha casa, minhas flores, minhas plantas.
26:28De vez em quando vem um assabiá aqui comer uma sementinha.
26:31E tem meus pensamentos também, né?
26:34É, mesmo assim, você parece ser um homem muito solitário.
26:38Essa sua vontade de proteger as tuas filhas te afasta todo mundo, sabia?
26:41Solidão é um estado de espírito, professora.
26:43Depende de cada um.
26:45Muito pessoal, né?
26:47Parece também que você não se assusta com nada.
26:50Assustar com o quê?
26:51Ah, não sei, com a natureza das tuas filhas, eu fiquei realmente impressionada com os poderes curativos da Clara, sabia?
27:01Eu também.
27:03A minha filha tem um poder curativo, isso não significa que eu deseje que façam filas em frente da minha casa,
27:09de joelhos, achando que a minha filha é uma santa milagrosa.
27:12Entendeu?
27:14Entendi.
27:15Vamos tomar um café.
27:20O doutor César é o diretor da clínica.
27:23Essa é a dona Altina.
27:24Ela veio procurar o filho e esse é o senhor Pachola, o pai do menino.
27:28Padrasto que eu saiba.
27:30Sabe, doutor, meu filho desapareceu tem quase dois meses.
27:35Ele é meu único filho.
27:37Ele é pequenininho, ele tem nove anos de idade.
27:40Eu tô desesperada, eu não sei mais o que fazer, doutor.
27:42Ligaram lá pra casa, doutor, e disseram pra minha mulher que tinham visto o garoto aqui, na clínica.
27:48Onde é que ele tá, pelo amor de Deus?
27:50Infelizmente, não sei, minha senhora.
27:53Eu já não sei o pai.
27:55Realmente, o menino esteve aqui, mas foi embora.
28:00Ele esteve aqui.
28:02Meu filhinho, ele esteve aqui.
28:05Ah, meu Deus.
28:07E eu tinha tanta esperança de poder encontrar meu filhinho hoje.
28:12Sinto muito.
28:13I'm so sorry.
28:14Mas estranho, doutor, que o menino nasceu aqui, nessa clínica.
28:18E nós ficamos meio bolados, na sinceridade.
28:22Preocupado com o moleque.
28:23Por que que ele saiu lá de São Paulo e veio parar aqui, na clínica em que ele nasceu, em Guarujá?
28:30Sabe o que aconteceu?
28:32Eu já estava com 40 anos e a coisa que eu mais queria em minha vida era ter um filhinho.
28:37Aí eu...
28:40Eu era seca.
28:42Eu não era fértil.
28:44Então eu soube que aqui tinha uma doutora que estava dando tratamento de graça a gente pobre como eu.
28:50É.
28:51Foi aí que eu tive meu filho.
28:53Ele é meu único filho.
28:55E eu preciso encontrar meu filho.
28:57Eu preciso que alguém me ajude a encontrar meu filho.
29:00E aí eu vim com a minha mulher, Altina.
29:04Vocês viram o moleque?
29:05Viram que ele não é normal, né, doutor?
29:06Meu filho é normal, sim.
29:09Ele tem o dente grande.
29:11Assim, o dente afiado, sabe?
29:13Mas ele é normal, ele tem bom coração.
29:15Ele só ataca quando ele tá com medo.
29:19É como se fosse assim, sabe?
29:21Um bichinho indefeso.
29:23Ele ataca pra se proteger.
29:25De indefeso aquele moleque não tem nada, doutor.
29:28Ele me mordeu.
29:33O senhor também?
29:34E o tio, senhor, você também?
29:37A ferida não fecha, doutor.
29:39A ferida não fecha por uns tempos pra cá.
29:40Eu tenho tido uns...
29:42uns pesadelos, Rogério.
29:45Umas alucinações.
29:46Do que que o senhor está falando?
29:48Como se eu tivesse pego a doença do menino, doutor.
29:51O moleque tem pente de vampiro.
29:53Tem pelo no corpo feito lobo.
29:56O moleque tem até penteiro, doutor.
29:57Tendo!
29:58Cala a boca, paixola!
29:59Oh, my God!
30:00Monde é de o mio!
30:02Eu também fui mordido pelo menino lobo.
30:05Eu estou tendo os mesmos sintomas que o senhor.
30:09O senhor acha que o senhor pode tá vir virando lobisomem porque o moleque mordeu o senhor?
30:14Ai, meu Deus.
30:15Só me faltava essa.
30:16Não, senhores.
30:17Por favor.
30:18Isso seria impossível.
30:20Doutora.
30:21Doutora Beatriz.
30:23Por favor.
30:25Mande analisar o sangue desse homem junto com o meu.
30:28Nós podemos sim estar contaminados pelo vírus do menino lobo.
30:36Vavá!
30:38Vavá!
30:42Ô, Vavá!
30:46Ele não tá aqui.
30:52Tem certeza, Aquiles?
30:53Tenho.
30:54Eu olhei tudo em volta.
30:55Meu Deus, só será que o Vavá foi embora?
30:57Pra onde que ele podia ter ido?
30:59Ah, não sei.
31:01Será que ele fugiu com medo dos nossos pais?
31:03Não.
31:04O Vavá não ia embora assim, sem falar com a gente, sem se despedir.
31:07Eu vou usar meu olhar.
31:08Eu tenho certeza que eu vou encontrar o Vavá por aqui.
31:16Olha, ele tá chegando, Aquiles.
31:22Eu tô olhando, mas não tô vendo nada.
31:25Ele tá vendo com um cachorro grande, parece um lobo.
31:30Fala onde é que ele tá que eu vou buscar.
31:31Não, não precisa não.
31:32Ele tá vindo ali por trás das pedras.
31:34Agora é só a gente esperar, Aquiles.
31:37Ainda bem que ele não foi embora.
31:38Fiquei com medo dele ter fugido.
31:39Ou de ter acontecido alguma coisa ruim com ele.
31:43Eu gostaria, por favor, de falar com a doutora Júlia Zacarias.
31:47Quem deseja?
31:48Rosana Magalhães.
31:49Aqui da Vila Caixaras, perto do Guarujá.
31:52Acho que ela sabe quem é.
31:53Só um instante.
31:56Doutora Júlia, é aquela mulher de novo, a Rosana.
31:59A mãe dos superdotados, do Aquiles e da Ágata.
32:02Ela quer.
32:05A senhora pode me adiantar o assunto, por favor?
32:07Eu gostaria de me desculpar com ela.
32:10Quer pedir desculpas?
32:12Mas, por favor, eu...
32:13Eu gostaria de falar pessoalmente.
32:15Você pode pedir pra ela...
32:16Pra ela me atender?
32:17Insiste.
32:18Diz que quer falar pessoalmente.
32:23Pátria, dá.
32:24Só um instante.
32:28Fala.
32:29É, Júlia.
32:30Doutora Júlia.
32:35Eu...
32:36Eu queria pedir desculpas.
32:38Por ter falado...
32:40Coisas terríveis.
32:42Eu tava muito nervosa.
32:43Eu tava...
32:45Eu tava transtornada com a morte da minha amiga.
32:47Eu fiquei indignada com você.
32:50Rosana, você não tinha o direito de me acusar.
32:53Você ficou abalada, né, Lúcia?
33:02Fiquei sim.
33:03Agora tá na maior dúvida.
33:06Fidelidade ao Danilinho?
33:08Ou aventura com o Rodrigo?
33:10Dois gatinhos.
33:11Porém, um é.
33:12Eu sei.
33:13Eu sei.
33:14Eu sei.
33:15Eu não tô satisfeita com o Danilinho.
33:16É claro que não.
33:17Seria muito melhor arrumar um herdeiro rico...
33:20Verdade...
33:22Do que de mentira.
33:23O problema do Rodrigo é que ele é muito galinha.
33:25Ele dá em cima de todo mundo.
33:27Jura?
33:28Eu mesma já tomei várias cantadas dele.
33:30E o cara não perde tempo.
33:34Poxa.
33:37É que ele foi tão carinhoso.
33:40Tão atencioso comigo.
33:43Eu tive a impressão...
33:45Que ele conseguia enxergar...
33:48Através da minha alma.
33:50Ih, Lúcia.
33:51Parece que você se apaixonou pelo homem errado, hein?
33:54Ai, que droga!
33:56Toda vez que aparece um gatinho...
33:58Lindo!
33:59Rico!
34:00É gay!
34:01Ou se não é gay...
34:02É galinha!
34:03É cafajeste!
34:04É...
34:05Nós duas não estamos dando sorte, hein?
34:06Ah, nem me fale!
34:07Vivo me estrepando!
34:09Vivo caindo furada!
34:10Mas isso tem que mudar.
34:11A gente tem que arrumar um jeito de virar o jogo.
34:13Mas como, Paola?
34:15Como?
34:16Sempre tá tudo errado pra mim?
34:19Sabe o que eu tô achando?
34:21Eu tô achando...
34:23Que o meu ex-noivo, o Zé Doido...
34:25Rogou uma praga pra mim.
34:26Também, né, coitado?
34:28Ficou me esperando lá, em pleno altar?
34:30Zé Doido!
34:31Não, eu não acredito que você ia se casar com um cara chamado Zé Doido.
34:35É que lá na minha cidade, em Pedregulho, todo mundo tem um apelido.
34:38E o José, o meu ex-noivo, então ele tinha esse apelido porque ele fazia muitos postes rascais.
34:43Ah, entendi.
34:44Ai!
34:46Essa parede tem que mudar, Paola!
34:48Ai, nem fala, cara.
34:49Eu tô péssima.
34:50O Tony não larga aquela mocréia.
34:52E o pior, que o dinheiro que eu tinha já tá acabando.
34:54A pensão que meu pai deixou pra mim, só dá pra alugar esse quarto e nada mais.
34:58Você não quer que eu te leve lá na agência do Felipião?
35:00Quero, claro.
35:01Tem um dia por semana que eles entrevistam lá as modelas.
35:04Ai, sério?
35:05Eu tô super afim.
35:06Então, vamos?
35:07Vamos!
35:08Meninas, eu acabei de ver uma notícia horrível pela internet.
35:15O que foi?
35:16Platão Maier foi assassinado.
35:19E a filha dele, a Regina Maier, sequestrada.
35:22Minha nossa!
35:36Bianca, eu estou indo almoçar, ok?
35:37Tá, tá ok.
35:38Bianca.
35:39Oi.
35:40Que foi que você tá olhando desse jeito, Felipe?
35:41Eu quero te fazer uma pergunta.
35:42Posso?
35:43Ué, pode?
35:44Pergunta.
35:45Você tá grávida?
35:46Como é que é?
35:47Eu tô querendo saber se você tá grávida.
35:48Se aquele jogo que você teve é porque você tá esperando um filho.
35:51Como é que tu pode fazer uma coisa dessas, Ronitha?
35:52Meu Deus.
35:53Minha própria irmã!
35:54Eu fiz o que eu tinha que fazer, tá, Gori?
35:55Mas pra quê?
36:08Sabe, tu pode fazer por prazer isso, Ronitha?
36:09Meus!
36:10Minha própria irmã!
36:11Eu fiz o que tinha que fazer, tá, Goriya!
36:13Isso pra quê?
36:14Parece que tu fez por prazer, Ronitha!
36:17Jovem, Bessita!
36:20Bonita, sabe, denunciou o Noé assim, sem mais nem menos.
36:23Ah, sem mais nem menos, sem mais nem menos.
36:25É.
36:25Olha aqui, o Noé é fugido da polícia, é um bandido.
36:29Eu tinha que falar, tava entalado na minha garganta, guri.
36:31Mas me diz uma coisa, tu acha que ele merecia isso?
36:34Olha aqui, se ele merece ou não merece, não cabe a nós decidir, tá bom, guri?
36:39De uma coisa eu sei, eu fiz o que é certo.
36:42A gente tem que denunciar um criminoso.
36:45Bonita, escuta, escuta, por favor.
36:47O Noé roubou um pedacinho de pão e um tablete de manteiga, tá?
36:51Pra dar pra família dele, que tava faminto.
36:54Agora me diz, tu acha que ele merece ir pra cadeia por causa disso?
36:57Ah, pelo amor de Deus.
36:59Diz pra mim, minha irmã.
36:59E também com essa historinha de que roubou um naco de pão, guri.
37:03Ah, francamente, isso é mentira da grossa.
37:05Como é que tu pode ter tanta certeza?
37:07Me diz, por que tu tem tanto ódio do coitado do Noé?
37:11Olha aqui, tu acha que o Noé ia ficar preso anos na cadeia porque roubou um pedacinho de pão, guri?
37:17Por que não?
37:18A gente nem tava lá pra saber.
37:20Não tem como saber o que realmente aconteceu, Ronita.
37:22Nem eu, nem tu.
37:23Me escuta, eu sei que o Noé é do bem.
37:25E só tu mesmo e esse povinho aqui do circo pra acreditar numa história dessa, tá ligado?
37:30Eu posso até engolir fogo, mas eu não engulo sapo, não engulo.
37:34Eu denunciei o Noé sim, denunciei pra polícia, denunciei e denuncio de novo, tá ligado?
37:40Não, não, não.
37:41Não, não, não, não.
37:41Ai, eu faço isso.
37:43O que é isso, guri?
37:45Larga!
37:46Larga ela.
37:46Larga ela.
37:47Larga ela.
37:48Larga ela.
37:49O que é isso, guri?
37:50Me solta!
37:50Larga!
37:52Larga!
37:55Larga!
37:56Larga!
37:57Me solta, guri, me solta!
37:59Sim, senhor, então. Boa tarde. Obrigado, hein?
38:08E aí? Quem era?
38:11Ô, Batista.
38:14Era da polícia?
38:16Era, sim, senhor.
38:18O doutor Platão, ele foi assassinado perto da ponte da cidade de Jardim.
38:27Não, Batista.
38:29É isso mesmo que você está dizendo.
38:32Mataram o meu pai.
38:36Infelizmente, Cléo, alguém precisa reconhecer o corpo, mas pelos documentos era o doutor Platão mesmo.
38:42Platão?
38:45Meu marido?
38:48Cléo?
38:57Cléo?
38:58Platão?
39:08Platão?
39:10Platão não merecia ser assassinado.
39:12Não merecia ser assassinado.
39:15Calma, irmã.
39:17Eu vou pegar um calmante para a senhora, dona Irma.
39:19Eu não quero calmante.
39:21Eu quero a minha filha.
39:24Eu quero o meu marido de volta.
39:26Pode ser.
39:30Pode ser, Batista.
39:32Meu pai não morreu.
39:34É mentira, eles estão mentindo.
39:35Diz a verdade.
39:36Calma, irmã.
39:37Calma, irmã.
39:37Calma, irmã.
39:37Calma, irmã.
39:38Eu não acredito, Rodrigo.
39:40Pode ser.
39:46Mãe.
39:48Mãe está doendo demais.
39:50Mãe.
39:50Mãe.
39:51Pai, seu rio.
39:52Mãe.
39:55Gente, calma.
39:58Existe a possibilidade de não ter sido o Platão que morreu.
40:03Não é, Batista?
40:04O doutor Ari, o carro era dele.
40:06A placa confere.
40:07Os documentos também.
40:09Teve perseguição.
40:10Ele estava sendo perseguido por outro carro.
40:12Teve até tiroteio no meio da rua.
40:13Foi o tiro que matou meu pai.
40:17Não, o carro parou no farol vermelho.
40:19Ele desceu, saiu correndo e foi perseguido pelo assassino
40:21que aplicou uma injeção de veneno nele.
40:26Mas morreu com o Zinho de Sócrates, sai.
40:31Doutor Platão não merecia isso.
40:34Vai ficar tudo bem, sério.
40:35Vai ficar tudo bem.
40:36Não se preocupe, não, tá?
40:37Eu perdi meus...
40:39Meus dois irmãos, gente.
40:41Primeiro o Sócrates.
40:46Depois o Platão.
40:50Ai, meu Deus, será que eu vou ser o próximo?
40:55Alguém.
40:57Alguém me ajude.
40:59Isso não pode ser verdade.
41:03Platão.
41:04Vai, senhora.
41:05Platão.
41:06Acorda.
41:07A sua mãe, para aí.
41:08Platão, não pode ser verdade.
41:11Platão, não pode ser verdade.
41:12Platão, não pode ser verdade.
41:12Platão, não pode ser verdade.
41:13Irmã.
41:14Irmã, cuidado com esse vaso.
41:16Quem é da dinastia, Jim?
41:18E você acha que eu estou preocupada com esse vaso da dinastia?
41:22Jim, acha?
41:23Irmã, você não pode perder o controle.
41:25E cuidado com o vaso.
41:26Meu marido.
41:28Meu marido foi assassinado, Aristóteles.
41:31Minha filha foi sequestrada.
41:34E você acha que eu dou alguma importância para esse vaso chinês?
41:39Ação, não pode ser verdade.
41:40Não pode ser verdade.
41:41Não pode ser verdade.
41:42Não pode ser verdade.
41:42Não pode ser verdade.
41:43Não pode ser verdade.
41:43Não pode ser verdade.
41:44Não pode ser verdade.
41:44Não pode ser verdade.
41:44Não pode ser verdade.
41:45Não pode ser verdade.
41:45Não pode ser verdade.
41:46Não pode ser verdade.
41:46Não pode ser verdade.
41:47Não pode ser verdade.
41:47Não pode ser verdade.
41:48Não pode ser verdade.
41:48Não pode ser verdade.
41:49Não pode ser verdade.
41:49Não pode ser verdade.
41:50Não pode ser verdade.
41:51Não pode ser verdade.
41:52Não pode ser verdade.
41:53Não pode ser verdade.
41:54Não pode ser verdade.
41:55Não pode ser verdade.
41:56Não pode ser verdade.
41:57Não pode ser verdade.
41:58Não pode ser verdade.
41:59Não pode ser verdade.
42:00Não pode ser verdade.
42:01A CIDADE NO BRASIL
42:31O teu pai quase matou um cara na pressão que eu sei!
42:35Vou tomar nada com você, vou te matar!
42:37O que é que Deus nos tirou?
42:38Não adianta me ameaçar a guria!
42:40Sua copra!
42:42O que é que Deus me ajudou?
42:43O que é que Deus me ajudou?
42:47O que é que Deus me ajudou?
42:49Parou, parou, parou!
42:52O que eu vou agar agora para baixo?
42:53O que vai dar a negação, hein? Parou!
42:56Agressão é crime, vocês não sabiam não?
42:57Viu?
42:58Meu pai é um homem bom, digno!
43:00Ei, parou, parou!
43:01Muito digno!
43:02Um bandido e social forajido da polícia!
43:05Calvada!
43:06Eu vou acabar com você, eu vou acabar!
43:08Tu é policial civil, é?
43:09Sua, seu senhor!
43:10Ó, essa garota aí é filha de um bandido e é um forajido da lei!
43:14E ela tá me ameaçando!
43:16Então você vai querer registrar queixa contra ela?
43:18Não sei!
43:19Eu vou pensar!
43:20É por causa de gente como você que o mundo dá um lugar pior!
43:23Gente como eu?
43:25Que fala a verdade, é, guria?
43:26Se enxerga!
43:28Então vai que é um ladrão!
43:29Um bandido!
43:30Ah!
43:31Bom, eu vou nessa porque eu tenho mais o que fazer.
43:35Tchau!
43:36Ai, gente!
43:37Ô, Bonita, você não devia ter dedurado o Noé!
43:46A gente falou tanto!
43:47Ué, mas eu ouvi a conversa dele da Grazi, tá?
43:49E ainda fala pra todo mundo ouvir!
43:51Confessa que tu tava ouvindo a conversa dos outros escondidos?
43:54Mas que feio, hein, minha irmã?
43:55Tu tava cada vez mais maluca das ideias!
43:57Ô!
43:58O Noé não foi preso porque roubou um pedaço de pão, não!
44:01O Noé foi preso porque enfiou a cabeça de um cara dentro da privada!
44:04Tá sabendo?
44:05E quase matou o cara afogado!
44:06Ele foi preso por tentativa de homicídio, tá sabendo?
44:10Mesmo assim!
44:11Muito feia essa tua atitude!
44:13Nada a ver, sabia?
44:19Meu Deus!
44:32Morreu?
44:34Platão Mayer morreu?
44:35Envenenado, Celo!
44:36Tá na internet!
44:37Mais um diretor da Progênese assassinado!
44:39Tô impressionado com isso, Beto!
44:41Não, e provavelmente morreu pela mesma razão do doutor Walker e do Josias Martinelli!
44:45Sabia demais!
44:46É por isso que eles vão atacar a gente de novo?
44:48Com certeza!
44:49Onde é que cê tá, mano?
44:50Tô tentando achar a Maria!
44:52Aonde?
44:52Perto da casa de uns amigos dela!
44:54Que amigos?
44:55É uma família do circo!
44:56A mãe tem uma barraca que vende doce e churros!
44:59O filho mais novo...
45:00Ele é palhaço, mágico!
45:02Você acha que a Maria teria se escondido aí?
45:04Acho!
45:05Eu fiquei pensando onde eu me esconderia se eu fosse ela!
45:08É, na casa dos amigos, né?
45:09Faz sentido!
45:10No circo seria loucura!
45:12Então eu lembrei que vi nos autos do inquérito...
45:15Esse amigo dela!
45:16Peguei o endereço e vim verificar!
45:17Bom, então é perto do circo!
45:20Não pode ser!
45:22É ela!
45:23Quem?
45:23A Maria?
45:25É a Maria, Beto!
45:27Achei a Maria, Beto!
45:30É ela!
45:31Dessa vez ela não escapa!
45:47O que é o amor não sabe?
46:01O que é o amor não sabe?
46:15Eu sei!
46:17Sabe o que é um provador não sabe?
46:22Eu sei!
46:24Ah, você!
46:27Não sabe não!
46:45E aí
46:50E aí
46:53E aí
46:54E aí
46:59E aí
47:00E aí