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Um caso inusitado foi parar na Justiça: um casal entrou em disputa judicial pela guarda de um bebê reborn — boneca hiper-realista tratada como um filho. O advogado Rafael Paiva rejeitou pegar o caso e viralizou nas redes sociais. Bruno Loves participou do Morning Show e analisou.

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Transcrição
00:00Agora, ainda falando dessa sociedade, pelo visto, numa disfunção civil quase,
00:05pelo menos parece que, enfim, é de uma loucura completa,
00:08vale a pena a gente trazer aqui com muita clareza, pessoal,
00:10porque realmente tá roubando as manchetes e tá repercutindo
00:12o fato que esses bebês reborn já estão proibidos nos hospitais.
00:17Que fique claro aqui, apesar de apelos ao contrário.
00:20Mas será que nos tribunais eles podem ir?
00:23É, meus amigos, é beiro inacreditável, mas é isso mesmo que vocês acabaram de ouvir.
00:28Isso porque um casal entrou na justiça pra disputar a guarda da boneca reborn
00:34e ainda dividir os custos investidos na aquisição da boneca e no enxoval da boneca.
00:40Olha, se o seu escritório de advocacia e você é advogado ou advogada brasileira
00:44e do outro lado nos acompanhando, nos ouvindo, fosse contratado, você aceitaria?
00:49Pelo visto, o advogado Rafael Paiva não aceitou
00:52e o vídeo dele falando e desabafando sobre esse caso viralizou nas redes.
00:57Vamos conferir.
00:58Não vão acreditar que aquela minha cliente ficou muito brava comigo
01:02porque eu não quis pegar pra fazer a ação dela de guarda de uma bebê reborn.
01:07Ela me ligou e disse o seguinte, eu ouvi, eu assisti o seu vídeo nas redes sociais
01:13e eu vou te dizer uma coisa, você é um advogado mequetrefe, porque eu consegui um advogado
01:22que vai entrar com o processo de guarda da minha bebê Ana Clara, bebê reborn.
01:29E eu disse, eu cantei essa bola que ia surgir em algum momento, algum maluco
01:35que iria ingressar com uma ação de guarda de alimentos e tudo mais de uma bebê reborn.
01:43E eu tô aqui assim, eu tô triste porque como esses processos correm em segredo de justiça,
01:51eu não vou conseguir acompanhar, mas tô quase pedindo pra ela, minha filha, por favor,
01:54pegue a senha desse processo e me manda, porque eu faço questão de aprender,
02:02porque realmente essa parte em particular da advocacia eu não aprendi.
02:06Na verdade, assim, eu não tenho coragem, né?
02:08Você teria coragem de ingressar com uma ação de alimentos, de guarda,
02:15reconhecimento de paternidade, de abandono afetivo, de uma bebê reborn?
02:20Novas informações chegando aqui diretamente no estúdio,
02:25dão conta que o advogado veio a público após esse pronunciamento
02:28avisar que recusou exatamente esse caso da bebê reborn
02:33porque estava mais ocupado lidando com a separação do Barbie e da Ken.
02:37E agora sim, talvez ele mais focado em situações que realmente importam na sociedade.
02:42É inacreditável.
02:44É a notícia mais esdrúxula, assustadora que eu já repercuti nesse programa,
02:49imagino que os meus pais também.
02:51Vamos seguir repercutindo, não sei antes.
02:52Fazer um rápido break pra quem tá nos ouvindo pela rede Jovem Pan de Rádio Morning Show.
02:55Sega todo vapor e volta já já.
02:58E aqui no nosso estúdio Presença Ilustre, sempre agregando e muito,
03:00papo reto, direto, aqui pra todo mundo aqui ficar,
03:03pra explodir a mente, ele que entende tudo e mais um pouco sobre o comportamento humano.
03:07E uma bola quadrada e tanto pra você tentar explicar o que pode estar por trás disso.
03:13Bruno Lopes.
03:14Ele que tá no arroba Bruno Lopes, certo?
03:17No Instagram.
03:18Entende tudo e mais um pouco sobre o comportamento humano.
03:20Palavra é sua, meu querido.
03:21Dessa bola, vou te jogar essa bola quadrada, vê se você consegue dominar.
03:24Bom dia, Marinho.
03:25Tá difícil.
03:25Tá difícil.
03:26Bom dia, galera.
03:26Bom dia a todo mundo aí.
03:28Cara, primeiro a gente precisa fazer uma avaliação macro, assim.
03:31O que leva a pessoa a ter um bebê reborn?
03:35Confesso que eu nem sabia o que era bebê reborn há pouco tempo atrás.
03:39Mas funciona mais ou menos assim, ó.
03:41Alguma pessoa que tá com um buraco emocional gigantesco dentro dela,
03:45que pode ser provido de uma rejeição, pode ser por causa de uma perda,
03:51ou até de uma frustração traumática,
03:53e ela não faz o devido acompanhamento.
03:56Ou seja, quando você passa por um trauma, por alguma coisa ruim,
03:59você precisa entrar em contato com aquilo, entender, conscientizar,
04:04e aí você vai, aos poucos, melhorando daquela mazela até você ficar bem.
04:09Quando você simplesmente pula a etapa e você fala,
04:13ah, eu vou botar tudo numa gavetinha, trancar e jogar a chave fora.
04:16Ou, como você ouviu dos seus pais que você precisa ressignificar
04:20e sempre vê o lado positivo das coisas.
04:22Você pula essa etapa e já vai logo pra ressignificação.
04:26É como se você estivesse limpando a sua casa,
04:28varrendo o chão da sua casa e colocando a sujeira toda pra debaixo do tapete.
04:32E aí a conta chega.
04:34Quando chega, você vai compensar a procurar uma solução
04:38sem saber qual é o problema na sua vida.
04:41E aí o que acontece?
04:42Você fica desesperado e aí algumas coisas começam a tomar símbolos na sua vida.
04:48O bebê, ele acaba sendo um símbolo.
04:50É legal a gente falar que o cérebro da gente,
04:53ele não sabe distinguir o que é real do que é imaginado.
04:56O subconsciente, ele toma conta de 95% do nosso cérebro
05:00de acordo com a neurociência.
05:025% é consciente.
05:04Então, aquela pessoa que vem com um símbolo,
05:08que é um bebê reborn,
05:10ela tá na mão um objeto
05:11que ela sabe que é de mentira,
05:14que não tem verdade,
05:15que não é, apesar da realidade toda.
05:17Mas ele não é um bebê de verdade,
05:20não é um ser humano.
05:21Mas ela coloca na cabeça dela um processo que é,
05:25um comportamento.
05:25Ela pegou o objeto na mão
05:27e começou a cuidar como se fosse um filho.
05:30O comportamento vai gerar um pensamento.
05:32O pensamento dela é o quê?
05:34É um bebê,
05:35eu me tornei mãe ou eu me tornei pai.
05:37Comportamento, pensamento,
05:38gera o quê?
05:39Um sentimento.
05:40Ela começa a ter realmente um amor por aquele objeto.
05:43Comportamento,
05:45pensamento,
05:46vai virar um sentimento,
05:48o sentimento vai virar uma memória,
05:50a memória vai virar autorrealizável pro cérebro.
05:52Então, assim, você não sabe mais
05:54que aquele símbolo é de mentira,
05:57pra você é de verdade.
05:58Então, você começa a entrar num comportamento
06:01que algumas pessoas podem julgar de maluquice,
06:04mas ela acha, crê que aquilo é de verdade.
06:07Ela vai querer um acompanhamento médico.
06:09Quando existe uma separação de um casal,
06:11ela vai querer realmente saber
06:12quem vai ficar com a tutela da criança.
06:14Isso é um cenário.
06:15O cenário dois são pessoas que criaram
06:18uma crença limitante
06:20e se alimentam dessa crença limitante
06:22também provinda
06:23de algum tipo de abandono
06:26ou algum tipo de mazela
06:27que vem da primeira infância.
06:29Muitas das coisas que a gente vive
06:30é fruto da primeira infância.
06:32O que a gente recebe do pai e da mãe.
06:34E mesmo o pai e a mãe sendo amorosos,
06:35com tempo de qualidade,
06:36eles também erram.
06:38E esses erros,
06:39se a gente não aprende a cuidar deles,
06:41a gente precisa
06:42achar uma solução.
06:45Sim.
06:45E a gente vai lidar com os erros,
06:46vai lidar com essas mazelas sempre.
06:48Palavras aqui, enfim,
06:50importantíssimas do nosso querido Bruno Lóvis,
06:52entende tudo e mais um pouco
06:53sobre o comportamento humano.
06:54E pra você que está de volta aqui
06:55nos ouvindo pela Rede Jovem Pan de Rádio,
06:57seguimos aqui destrinchando
06:59o que possivelmente é a pauta mais absurda
07:01que eu já repercuti,
07:02a minha bancada já repercutiu
07:04nos últimos tempos,
07:05que sai até do início
07:06da nossa...
07:07o privilégio de estar aqui
07:08tocando esse programa, pessoal.
07:09Claro, essa tendência dos bebês reborn,
07:12suprindo vazios existenciais
07:14de casais que só podem estar
07:16ali realmente alucinados,
07:18mas realmente tem briga por paternidade,
07:21disputa judicial pela paternidade,
07:23que no máximo, na verdade,
07:24aqui vamos ser francos,
07:25Jesse Peixoto,
07:26é no máximo um direito,
07:27é uma disputa sobre a propriedade
07:28de um objeto,
07:29de bonecas hiperrealistas.
07:31Agora, tem esses pais de bebê reborn
07:32que estão querendo carteirinha de vacinação,
07:34consulta no pediatra,
07:35teste do pezinho.
07:37Mas vai que atacou oquinho,
07:38pelo amor de Deus,
07:38não dá pra normalizar isso.
07:40E, claro, Mano Ferreira,
07:42deputado estadual mineiro,
07:44Gustavo Mitri, do Partido Novo,
07:46tendo que fazer um projeto de lei
07:47pra impedir que o SUS estadual mineiro
07:49atenda esses casais,
07:51ou essas bonecas hiperrealistas.
07:53Mas essa parte da lei, Marinho,
07:55eu não sei até que ponto
07:57ela é necessária.
07:58Inócuo.
07:59Porque a própria Secretaria Municipal de Saúde
08:02disse não ter registrado
08:04nenhum caso concreto disso.
08:07Então, eu não sei até que ponto
08:09o deputado estadual
08:10tá também querendo aparecer
08:13com esse projeto.
08:15Eu gostaria que você estivesse certo.
08:16Qual o tamanho
08:16do fenômeno
08:18de levar pro SUS e tal.
08:22Claro que
08:23eu não tô negando
08:24o fenômeno do bebê reborn em si.
08:26Eu não sei até que ponto
08:27isso virou um problema
08:29para o nosso sistema de saúde pública.
08:31Que aí é outra questão.
08:33Até porque hoje
08:33a lei já não permite, né?
08:35O sistema de saúde
08:36já foi feito desde sempre
08:38para seres humanos, né?
08:40Ninguém pode levar
08:41um cachorro
08:42ou uma cabra
08:43que tem vida
08:44para o hospital.
08:46Isso já não é permitido na lei.
08:48Então, assim,
08:49a iniciativa de colocar isso
08:50na lei,
08:51enfim,
08:52na minha visão,
08:53é meio inócuo.
08:54Mas,
08:55tratando do fenômeno,
08:56eu tenho todo o respeito
08:57pelos pacientes psiquiátricos.
08:59que claramente a gente...
09:00Exatamente.
09:01De ajuda.
09:02Mas é aí que mora
09:04a precisão de todo o relato.
09:06Qual foi a gota d'água
09:07dessa história aqui?
09:08Por que isso está sendo discutido?
09:09Foi porque, assim,
09:10o primeiro instinto
09:12corretamente do Mano
09:13foi pensar,
09:13não,
09:13deve ser um deputado lacrador
09:15aí querendo surfar
09:15a onda dessa tendência
09:16e bancar o moralista aqui
09:18e, de alguma forma,
09:20enfim,
09:20marginalizar as pessoas
09:22envolvidas nesse troço.
09:23Mas é que realmente,
09:24Mano,
09:24haviam profissionais da saúde,
09:27da rede pública
09:27e psicólogos da rede pública
09:29sendo acionados
09:30para prestar acompanhamento
09:32psicológico
09:32para os donos
09:33dessas bonecas reborn.
09:34Fora esse caso aí
09:36em Belém,
09:36desse casal
09:37que realmente está aí
09:37nessa disputa judicial.
09:39Ah, essa foi a cereja
09:40do Sunday do surto
09:41da BB Reborn.
09:43Não, mas veja,
09:43se o cidadão está em delírio,
09:45ele precisa ser atendido.
09:48O cidadão em delírio,
09:50não a boneca,
09:50obviamente.
09:51A medida lá
09:53do caso de Minas Gerais,
09:54lá do PL de Minas Gerais,
09:56que traz esse ponto aí
09:58da multa,
09:59vem até uma multa,
10:00eu acho que tem uma questão
10:02que a gente precisa olhar
10:03que é midiática também,
10:05respondendo a situações
10:07que estão viralizando
10:08nas redes sociais
10:09de uma pessoa
10:11que tem uma propriedade
10:13que é uma boneca
10:13que fala que o Bento está doente
10:15e vai levar ele no hospital
10:16e mostra ali
10:17esse momento
10:18de levar
10:19e casos como esse.
10:20Se houve muitos casos
10:22em Minas Gerais,
10:23etc,
10:23a secretaria nega,
10:24mas eu acho que esse
10:24não é o ponto aqui.
10:25Eu acho que o ponto aqui é
10:26é necessário uma lei
10:27que proíba isso?
10:28É necessário uma lei
10:29que punha isso?
10:30Eu acho que esse é o ponto
10:31que a gente precisa endereçar.
10:33Eu tenho a impressão
10:34que não é o melhor uso
10:35do tempo do deputado estadual
10:37e da Câmara Legislativa
10:38do Estado de Minas Gerais
10:40esse tipo de legislação
10:41que é inóqua.
10:42Por que que é inóqua?
10:43Porque por mais que alguém
10:44com algum problema,
10:45e aqui eu acho que a multa
10:47é um ponto,
10:47uma pessoa para vivenciar isso,
10:49de levar um bebê falso,
10:52uma boneca,
10:53não é só o bebê reborn,
10:55é uma bonequinha
10:56para um hospital
10:57para pedir atendimento
10:58porque está chorando,
10:59ela tem um problema
11:00de saúde.
11:01Ela tem um problema
11:02e ela precisa de ajuda.
11:05Ela precisa de ajuda
11:05com urgência.
11:07Então, eu acho que tem
11:08um pouco disso
11:09e tem um segundo ponto
11:10que é que muitas
11:11dessas donas de bebê,
11:13donos de bebê reborn,
11:14eles estão lucrando
11:15com as redes sociais,
11:16com vídeos sobre isso,
11:17monetizando.
11:18O que vai no ponto
11:19da guarda.
11:20A guarda aqui
11:21é mais similar
11:21a um carro,
11:23a um celular,
11:24a um vaso,
11:26que seja uma peça de arte.
11:27Partilha de bens.
11:28É uma peça de artesanato.
11:31Muito bem feito, por sinal.
11:32E Brasil, referência aí.
11:33Porque é o que eu estou olhando.
11:34Parabéns, Brasilzão.
11:35Agora, eu estou curioso.
11:37Se você me permite
11:37criar um brevíssimo parênteses aqui,
11:39a Jess foi correta
11:40e fico aqui,
11:41me resto corrigido.
11:42Claro,
11:42foi o deputado estadual
11:44Cristiano Caporezzo,
11:45certo?
11:46Do PL de Minas Gerais
11:47e não outro nome
11:48que eu havia trazido aqui
11:49que foi adiante
11:50com esse projeto de lei.
11:51Eu estou curioso
11:52do impacto que isso vai ter
11:53nas questões de fila de prioridade.
11:55Porque esses bebês,
11:56eles são hiper realistas.
11:58Então, daqui a pouco
11:59vai ter gente
11:59que vai para o banco
12:00fazer supermercado.
12:02Já tem gente
12:03indo na lotérica,
12:04no aeroporto
12:05e vai embarcar com prioridade
12:07carregando um bebê reborn.
12:10Eu estou me perguntando agora
12:11como que as empresas,
12:12os bancos,
12:13as companhias aéreas
12:15vão fiscalizar
12:16se o bebê é de verdade ou não?
12:17Vai ter agora
12:18uma espécie de,
12:20sei lá,
12:20belisco,
12:21o bebê se chora,
12:22entra na fila ou não?
12:24Ou vai ter um tipo
12:25de verificar,
12:26talvez,
12:26batimento cardíaco?
12:28Qual que vai ser
12:28a crise que vai ser
12:29instaurada agora?
12:30Porque,
12:31se não,
12:31daqui a pouco
12:31vai valer a pena, né?
12:32Eu vou comprar um também
12:33para poder entrar
12:34no voo mais rápido.
12:35Tias Peixoto.
12:36Exatamente.
12:37E mais,
12:37o que eu fico pensando,
12:38Bruno,
12:39é como sintoma
12:40de uma sociedade doente
12:42isso é.
12:42Porque por mais que eu entenda
12:44a parte do artesanato,
12:45eu acho que tem uma questão
12:46do apego aqui
12:47de uma realidade
12:48inexistente
12:49para viver
12:50nessa realidade
12:51inexistente.
12:52E vou além,
12:53os quartos
12:53são quartos
12:54que, assim,
12:55bebês reais
12:56não têm,
12:57muitas vezes,
12:57a quantidade de roupinhas
12:58que esses bebês têm.
13:00E se você tem um familiar
13:01ou um conhecido
13:02que está vivendo
13:03nesse universo fantasioso,
13:04como confrontar?
13:05Como oferecer ajuda?
13:07Como puxar?
13:07Porque eu acho que
13:08começa como brincadeira
13:09e, de repente,
13:10essa brincadeira
13:11é alguém que acha
13:12que é mãe de uma boneca
13:13aos 25 anos.
13:15Então,
13:15essas pessoas,
13:16elas sofrem de buracos emocionais
13:17e sofrem,
13:18inclusive,
13:19de abandono.
13:20Pessoas que foram abandonadas,
13:21por exemplo,
13:22elas criam esse símbolo
13:23que é a boneca reborn
13:24como se fossem filhos
13:26porque eles têm medo
13:27de serem rejeitados
13:28ou abandonados.
13:29Por isso que eles não pegam pet,
13:30por isso que eles não engravidam
13:31e têm um filho biológico,
13:33porque eles acham
13:33que, em algum momento,
13:35aquela criança vai abandonar
13:36aquele adolescente
13:37ou aquele adulto
13:38ou aquele cachorro.
13:39Lembrando que a morte
13:40também pode ser um abandono,
13:42tá?
13:42Para quem fica aqui,
13:44você sente como se você
13:46fosse abandonado.
13:48Então,
13:48a primeira coisa
13:49que a gente precisa fazer
13:50é acolher essas pessoas
13:51porque,
13:52como todo mundo estava falando,
13:53essas pessoas estão precisando
13:54de um carinho.
13:55Elas estão realmente vivendo
13:56mais numa realidade paralela
13:58do que uma realidade de fato.
14:00Primeira coisa,
14:01trazer conscientização.
14:03Tem que ter consciência
14:04do que as coisas estão acontecendo.
14:06Amor próprio.
14:06Se você tiver consciência
14:07e amor próprio,
14:08você vai ter uma identidade
14:09muito bem estruturada.
14:11Uma das ferramentas
14:12mais sensacionais
14:14que eu conheço
14:15dentro do meu atendimento todo
14:16para poder ajudar as pessoas
14:18a terem consciência
14:19de quem elas são
14:20é perfil comportamental.
14:23Análise de perfil comportamental
14:25é uma coisa incrível
14:26para você saber
14:27como é que você é
14:28natural,
14:29genuíno,
14:29como Deus te criou
14:30e como você está se comportando
14:32numa sociedade.
14:33É um trabalho que eu faço
14:35e eu consigo ter
14:36essa análise direitinho
14:37para poder mostrar
14:37para a pessoa que está vendo.
14:39Você é uma pessoa
14:40super comunicativa
14:41e você está vivendo
14:41num ambiente
14:42que você não está
14:43conseguindo falar com ninguém.
14:44E aí, se você está
14:45se prostrando nessa condição,
14:48você está criando
14:49uma mazela
14:50para a sua mente,
14:51para as suas emoções,
14:52você não está
14:53de alguma maneira
14:54trabalhando bem,
14:56monetizando bem,
14:58socializando bem,
14:59criando universos paralelos.
15:01Então, você tem que estar
15:02o mais próximo possível
15:04do que é a sua identidade,
15:05do que é o seu natural de vida.
15:07Se você está
15:07se adaptando
15:09de alguma maneira
15:10a um mundo
15:11que não é o mundo
15:12que é o ideal
15:12para você como Deus quis,
15:14você vai ter uma mazela.
15:16Então, amor próprio,
15:17conscientização
15:18para você ter
15:19uma identidade estruturada
15:20e aí sim,
15:21você vai superar
15:22as mazelas do abandono,
15:23as mazelas do que o pai
15:24e a mãe fizeram com você,
15:25porque todo mundo tem,
15:27todo mundo já passou
15:28e a gente precisa
15:29entrar em contato.
15:30Por isso que eu falo
15:31de conscientização,
15:32para que você possa ter
15:33o seu bebê natural,
15:34para que você possa viver
15:36e não ficar comprando roupinha,
15:37porque um bebê
15:38você vai ter a roupinha
15:39de um ano eternamente, né?
15:40Você não vai acompanhar
15:41que o bebê
15:42que você comprou
15:42uma roupinha de seis meses
15:43com nove meses
15:44já não serve mais,
15:45saúde.
15:46Não serve mais.
15:47Então, é necessário
15:49consciência
15:49para que você possa,
15:51de repente,
15:51adotar um pai
15:52e ser pai ou mãe de pet.
15:54Mas não pai ou mãe de pet
15:55no sentido pejorativo,
15:57mas porque você sabe
15:58que você está cuidando
15:58de um ser vivo,
15:59você está dando carinho
16:01e amor
16:02a, de repente,
16:03um bichinho que está
16:04sendo maltratado,
16:04abandonado,
16:05que você pode adotar
16:06e trazer para lá,
16:07que ele vai te trazer
16:08uma condição
16:09de você ter injeção
16:10de oxitocina diária
16:11no seu corpo,
16:12que traz um bem-estar
16:13necessário.
16:15Enfim,
16:15você vai acessar
16:16uma farmácia interna
16:17que a gente tem
16:18no nosso corpo,
16:19com quatro hormônios
16:20que a gente produz
16:21o tempo inteiro,
16:22que ele pode te livrar
16:22de qualquer tipo de problema
16:24que você tem emocional,
16:25mental ou físico.
16:26É, meus amigos,
16:28eu sei que o sentimento
16:29que a gente tem aqui,
16:30aquele eterno sentimento,
16:31que é um pouco cínico,
16:32mas é difícil,
16:33é beiro impossível
16:34não sentir em algum momento
16:35que o Brasil cansa.
16:37Cansa a gente
16:37realmente ver
16:38e ter que achar
16:39minimamente normal
16:40um deputado
16:40ter que entrar no circuito
16:41para fazer um projeto
16:42de lei
16:43para evitar que o SUS
16:44estadual atenda
16:45esses adultos
16:46alucinados
16:47que acham que,
16:48enfim,
16:49querem fazer
16:49do serviço público
16:50de saúde
16:51um parquinho de diversões
16:52para fazer,
16:53brincar de faz de conta.
16:54Não dá.
16:55Mas, ao mesmo tempo,
16:56é isso, né?
16:56Talvez uma mensagem
16:57mais otimista,
16:59né, Bruno Loves?
17:00No sentido
17:01que são pessoas reais,
17:02bem ou mal,
17:02a gente fala tanto
17:02dos nossos compatriotas,
17:04vamos tentar se colocar
17:05no lugar dessa pessoa.
17:06É um efeito global,
17:07sem dúvida, Jesse.
17:08No momento,
17:10a gente vai seguir
17:10repercutindo aqui
17:11nessa reta final,
17:12não sei antes
17:13a gente se despedir
17:13de quem está nos ouvindo
17:14pela Rede Jovem Pan
17:15de Rádio Morning Show.
17:16Vai ficando por aqui,
17:16tem o Pânico já já
17:17para vocês
17:18e a gente se vê amanhã.
17:19Tchau!
17:20Em frente seguimos,
17:21aqui é Todo Vapor.
17:22Momento das considerações
17:24finais aqui, mano.
17:25O CAPES é o Centro
17:26de Apoio Psicossocial,
17:27é a nossa parte do SUS
17:29que cuida dos pacientes
17:31que precisam de suporte
17:33psicológico ou psiquiátrico.
17:34Zumbi da Cracolândia.
17:35Por exemplo.
17:37É isso.
17:38Mas os diversos tipos
17:40de sofrimento
17:41em saúde mental,
17:43que é uma pauta séria.
17:44E o meu ponto é que
17:46é preciso, de fato,
17:48ter essa integração.
17:50Porque as pessoas
17:51estão precisando de ajuda.
17:52Elas estão descoladas
17:53da realidade.
17:54Isso é um delírio
17:55e precisa ser tratado
17:56como um paciente
17:57em delírio.
17:58E pacientes reais.
18:00Jess, concluindo.
18:01No final das contas,
18:02quando você é criança
18:03e você brinca de boneca,
18:04você sabe que é uma boneca.
18:05Não é pela realidade.
18:06Você tem esse senso
18:07que você não é mãe
18:07daquele negócio de verdade.
18:09No final das contas,
18:10essas pessoas,
18:11elas têm esse senso
18:12de realidade
18:13e elas sentem isso
18:14em algum momento
18:14ou elas passam
18:15a realmente viver
18:16uma dicotomia
18:17que uma criança não vive.
18:19Eu não entendo bem
18:19como que é possível.
18:20Elas criam dentro
18:21da cabeça dela
18:22um modus operandi
18:23de pensamento,
18:24comportamento,
18:24sentimento,
18:25memória e crença
18:25que não tem como você sair.
18:27Você não sai.
18:28Você não consegue entender
18:29o que é a realidade.
18:30Você vai falar assim,
18:30isso é mentira.
18:31Ela não vai acreditar
18:32porque ela sente,
18:33ela tem sensorial,
18:35ela está sentindo cheiro,
18:36ela tem sentimento,
18:37ela tem tudo.
18:37Então, é difícil você conseguir
18:39tirar da cabeça dela
18:40que aquilo não é verdade.
18:41Agora, vale lembrar
18:42que a gente tem no Brasil
18:44e no mundo
18:45muitas pessoas machucadas
18:46emocionalmente,
18:47muitas pessoas que sofrem
18:48realmente de abandono
18:49e de outras mazelas
18:50e se identificam.
18:52E essa identificação
18:53faz com que elas
18:54comecem a casar
18:56ou namorar
18:56e ter pai e mãe
18:57de bebê reborn.
19:00Você tem pessoas
19:01que vão seguir,
19:02como eu fiquei sabendo aí,
19:03que tem uma página
19:04no Instagram
19:05que eles fizeram
19:05para o bebê,
19:06então as pessoas
19:06seguem porque sabem
19:07que esse bebê
19:08é caro de comprar.
19:10Então, quem não tem
19:10o poder aquisitivo
19:11para comprar,
19:12ele vai se satisfazer
19:13de repente seguindo
19:14o Instagram.
19:15Então, é um caminho
19:17que quando você levanta
19:18uma bandeira
19:19de um símbolo
19:20que é muito forte
19:20e tem uma realidade
19:22abrupta, sim,
19:23outras pessoas
19:24que têm essa mazela
19:25elas se identificam
19:26e elas começam
19:27a comprar também
19:28e viver em cima disso.
19:29Então, vai seguir
19:30o Instagram, vai ver
19:31e quem sabe até
19:32vai pegar, vai ser
19:33um advogado
19:34que vai fazer
19:35e vai entrar lá
19:36para poder fazer
19:36separação e tudo mais
19:37ou vai ser um médico
19:38que vai querer tratar aquilo
19:40porque também pega
19:41num gatilho dele.
19:42É isso, é a ditadura
19:43do engajamento,
19:44meu amigo e minha amiga, né?
19:45É o pai e essa mãe
19:47que podem estar alucinados,
19:48mas talvez não.
19:49Sabem que esse tal
19:49bebê reborn vai dar like,
19:51vai dar engajamento,
19:51vai dar repercussão,
19:52vai dar dinheiro
19:53e vão lucrar em cima disso.
19:56É quase um caso
19:57tipo Larissa Manuela
19:59de plástico, né?
20:00Que a gente está adiante aqui
20:01vendo esses pais
20:03que podem fingir
20:04que estão doidos,
20:04mas na prática não estão.
20:05Vamos ver,
20:06vamos estar acompanhando.

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