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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil não pode permanecer como um país “eternamente pobre” e dependente do Bolsa Família. Em seu discurso, ele reforçou a importância de investir em educação, especialmente para garantir que pessoas de baixa renda tenham acesso aos estudos, o que possibilita melhores salários e independência dos programas sociais. A bancada do Morning Show debateu sobre o assunto.

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Transcrição
00:00Seguindo adiante aqui na nossa pauta, pessoal, vamos falar talvez uma declaração tanto quanto polêmica, por que não?
00:06Do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato, veio a público afirmar que o Brasil não pode ser um país, de acordo com ele, e aqui eu abro aspas, por favor,
00:16eternamente pobre, que vive do pagamento de Bolsa Família.
00:20Será que, não sei, o espírito de Milton Friedman se apoderando do corpo do presidente Lula?
00:25É, meus amigos, olha só, no discurso dele, o presidente defendeu investimentos em educação, em especial para pessoas de baixa renda,
00:32para que elas consigam estudar, o que naturalmente viabiliza melhores salários, mais ascensão social, mais inclusão econômica,
00:40e permite, assim, elas sobreviverem sem a dependência de programas sociais.
00:45O presidente também criticou quem ele considera, abre aspas, o que ele considera, algo muito alto, um valor muito alto,
00:52para ser pago a um funcionário, no caso, um salário mínimo.
00:56Enfim, ele até disse, abre aspas aqui, que eu voltei à presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre,
01:04eternamente vivendo de Bolsa Família, fecha aspas.
01:07É, meus amigos, até difícil a gente entender, talvez, a motivação, dado que sempre foi, pelo menos de acordo com toda a trajetória política dele,
01:17a obra de arte com a qual ele mais ajudou a se eleger e a calcar, a basear o apelo popular e eleitoral dele, né, Mano Ferreira?
01:25É muito engraçado, porque parece que o presidente Lula, de repente, virou ombudsman do próprio governo, né?
01:31Repare bem, mas traduz, olha, que história é essa de ombudsman?
01:34Ombudsman é a figura que tem o dever de olhar de fora e criticar para que a coisa melhore.
01:42Seja uma empresa, seja um governo.
01:44Exato, os jornais têm ombudsman que estão ali protegidos de qualquer possibilidade de demissão para que possam criticar os colegas e dizer,
01:53ó, isso aqui a gente podia ter feito melhor nessa cobertura, podia ter feito melhor naquela outra...
01:58É uma figura essencial, só que não é o diretor executivo que pode desempenhar essa função,
02:04porque, obviamente, o diretor executivo é responsável pela gestão que precisa ser criticada.
02:09Então é muito curioso, porque o presidente Lula, depois de protagonizar a política brasileira nas últimas três décadas,
02:18parece que teve um surto de lucidez e está falando algo que o economista Douglas Norte, Marinho,
02:26falou num debate histórico que ele teve com Celso Furtado, em 1961.
02:32Celso Furtado, para quem não lembra, um dos grandes pensadores e artífices econômicos da esquerda brasileira, né?
02:37Hoje foi uma verdadeira aula de política aqui.
02:40Então repare bem, repare muito bem, qual foi a fala do Douglas Norte?
02:44Em 1961, ou seja, quase 100 anos daqui a pouco vai fazer,
02:50havia um debate sobre qual o melhor caminho econômico para o desenvolvimento de um país.
02:55E você sempre teve ali a visão da esquerda brasileira, que, ah, precisamos de uma indústria,
03:01temos que fazer investimento público para que as coisas se desenvolvam.
03:06E, do outro lado, você tinha a visão de Douglas Norte, um liberal que dizia, não,
03:10que a gente precisa de uma política pública que consiga fazer com que a educação de qualidade seja universal,
03:16para que os cidadãos tenham capacidade crítica, capacidade produtiva,
03:21para que, assim, eles criem empregos por meio da iniciativa privada e o país se desenvolva.
03:26Era basicamente uma discussão entre o Mano e o Pepe.
03:29Exatamente.
03:30Mas lá em 1961...
03:30Um abraço, inclusive, um abraço apertado aí.
03:33Um abraço apertado aí no coração peludo do nosso querido Felipe Monteiro, nosso Pepe.
03:38Mas agora, sinceramente, pera aí, pera lá só um pouquinho.
03:41O Lula, nos últimos 30 anos, atuou como Celso Furtado, não como Douglas Norte.
03:45Não, e atuou nos últimos 30 anos e todas as hostes petistas aqui no Brasil,
03:49acusando qualquer um que ousasse mencionar a possibilidade de porta de saída para o Bolsa Família
03:55como um elitista perverso que odeia os pobres.
03:58E agora, pelo visto, ele tem esse surto de sanidade?
04:02Ou será que é, sei lá, um discurso conveniente já caminhando para a reta final de um governo
04:07que arrebentou estatais, que caminha ali para uma situação econômica quase de insolubilidade, né, Henrique Kringner?
04:15Não, exato.
04:15E surpreende que agora ele vem trazer esse ponto do Bolsa Família.
04:20Mas na semana passada ele também disse, o presidente Lula disse,
04:22que aprendeu com Margaret Thatcher e com Ronald Reagan sobre globalização e mercados abertos.
04:30É realmente uma surpresa.
04:33Queria eu, acho que seria o sonho do Brasil se realmente, como o Marinho falou,
04:37Milton Friedman estivesse ali tomando posse aí da cabeça e do coração do presidente Lula.
04:42Mas ia demorar demais para que isso acontecesse, porque ele ia ter que renunciar a uma série de benefícios,
04:47uma série de programas sociais para conseguir fazer isso acontecer.
04:50E o que ele fala aí do Bolsa Família?
04:52Tem que ter uma porta de saída, como já tem melhorado nos últimos anos, né?
04:57Melhorou bastante entre aí 2018 e 2022 com todo o progresso que foi feito,
05:02a renovação do projeto, do programa, na verdade.
05:06Mas precisa ter um ponto final, né?
05:08Pelo amor de Deus, não dá para ficar assim tudo.
05:10Companheiro Kringner, está mais do que na hora do brasileiro abandonar,
05:14deixar de ser pobre e trocar o Bolsa Família, David, sabe?
05:19Pelo Bolsa Luiz Vitão.
05:20Está na hora.
05:21Para parar de ser pobre.
05:22Inclusive, em relação ao Bolsa Família, ele até mesmo negou que há qualquer tipo de especulação,
05:29o estudo em andamento de um possível aumento do Bolsa Família, de 600 para 700 reais.
05:34Porque havia essa expectativa de aumento e aí parece que ele realmente está indo nessa onda, né?
05:40De, olha, vamos seguir aqui com o Bolsa Família nesse valor mesmo.
05:44às vezes por isso, né?
05:45Para continuar com que a população realmente não dependa mais do benefício
05:49e consiga, de fato, trabalhar e gerar a própria riqueza.
05:53É isso aí.
05:54Seguimos adiante aqui no nosso programa.

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