Empresa canadense atua no país há 125 anos e possui um volume de R$ 205 bilhões investidos em negócios de infraestrutura, energia e construção. Executivo destaca que a Brookfield conta com praticamente uma Avenida Paulista inteira de escritórios.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, boa noite! Está no ar o Show Business, o mais tradicional talk show de negócios da TV brasileira.
00:07E no programa de hoje vamos receber o executivo Roberto Perrone, presidente da Brookfield no Brasil,
00:14que tem 205 bilhões de reais sob gestão em ativos no país e no mundo.
00:22É uma gigante global de investimentos nos mais variados setores da economia.
00:30Eu sou o Bruno Meier e seja muito bem-vindo ao Show Business que começa em instantes.
00:46Ele comanda a operação brasileira de uma líder global em investimentos, onde está em mais de 30 países.
00:55Estamos falando da canadense Brookfield.
00:59Para se ter noção do tamanho dessa companhia, ela tem mais de 1 trilhão de dólares em ativos sob gestão no mundo
01:09e emprega mais de 250 mil pessoas por meio das empresas do portfólio de investimentos.
01:18Nós vamos conversar nesta edição do Show Business com Roberto Perrone, presidente da Brookfield no Brasil.
01:26Roberto Perrone, obrigado pela presença aqui em nosso programa, em nosso estúdio.
01:33Eu apresentei você e a empresa com números globais.
01:38Só que tem um feito que a Brookfield está há 125 anos aqui no Brasil.
01:48Por isso que eu abro essa edição perguntando o que é mais atrativo no nosso país.
01:54Bom, primeiro, Bruno, queria agradecer a oportunidade de estar aqui.
01:57É um prazer e um orgulho estar no programa Show Business.
02:00E realmente a Brookfield tem uma história ligada ao Brasil.
02:03A gente nasceu no Brasil em 1899 e até sempre eu comento que o desafio dos investidores canadenses
02:11que vieram nessa época para criar toda a rede de energia pública e o transporte coletivo movido à energia elétrica
02:18em São Paulo, Rio de Janeiro, as grandes capitais de hoje e da época, foi realmente algo especial.
02:25Sempre a Brookfield manteve essa tradição de investir no Brasil há 125 anos.
02:29E o que é atrativo no Brasil?
02:31O atrativo no Brasil é, a gente vive num país com grandes, abundantes recursos naturais.
02:38A gente tem uma população grande, escala importante para nós.
02:41Então, são mais de 200 milhões de pessoas e um público relativamente jovem, cada vez mais urbano.
02:46Além disso, também, nós temos toda uma questão de potencial de crescimento e desenvolvimento do país.
02:52Uma demanda enorme por infraestrutura.
02:55Os contratos no Brasil são respeitados.
02:58Isso também nos dá bastante segurança de continuar investindo.
03:00E a situação econômica do Brasil pode ter altos e baixos ciclos, bons ciclos, ruins.
03:06Mas a tendência do crescimento é algo contínuo.
03:09Quando a gente olha no longo prazo, e nós pensamos sempre no longo prazo,
03:12no comprometimento que a gente tem com o país que a gente investe,
03:15realmente é um potencial importante e brilhante.
03:18Por isso que nós temos um volume de 205 bilhões investidos no país.
03:23Talvez um dos maiores, entre os maiores investidores estrangeiros no Brasil.
03:27Pois é, eu ia destacar os números brasileiros dessa operação.
03:32São 205 bilhões de reais em ativos no Brasil.
03:37E desse valor que eu acabo de falar, 27 bilhões de reais estão no setor imobiliário.
03:46A Brookfield, ela é muito grande no mundo e ela é muito grande no Brasil.
03:52Sim.
03:52Vocês têm alguns negócios que a gente vai desmembrar aqui no programa.
03:57Mas qual que é hoje o maior dos negócios de vocês no Brasil?
04:02Hoje o maior dos negócios...
04:03A gente tem, até vou voltar um passo atrás e falar, nós temos três verticais de investimento.
04:09A parte imobiliária, real estate, uma parte de infraestrutura, uma parte forte de energia renovável e private equity.
04:15Hoje o maior volume de investimento está em infraestrutura.
04:19Nós temos aproximadamente 100 bilhões de reais investidos em infraestrutura,
04:23que é um pouco menos de 50% do nosso portfólio.
04:27Em seguida vem private equity com aproximadamente 50 bilhões e real estate, como você falou, 27 bilhões.
04:32E tem mais, pouco mais de 30 na parte de energia renovável.
04:36Eu queria já começar a entrar num investimento de vocês, que é o investimento de data centers.
04:43Porque data centers, os centros de dados, eu falo, desde que começou essa nova versão do show business, em 2023,
04:52a gente fala deles, mas não falava com tanta frequência como está falando hoje.
04:59Hoje os data centers, principalmente nas últimas semanas, estão sendo tão falados como quase similar aí à inteligência artificial, né?
05:10Vocês começaram esse investimento em centros de dados quando?
05:16E quantos vocês têm aqui?
05:17Nós começamos em 2019, através da aquisição de uma participação societária importante nascente,
05:25que é a maior empresa de data centers da América Latina.
05:28São 34 data centers, 24 em operação e 10 em desenvolvimento.
05:34E, como você falou, em 2019 ainda não era um assunto tão falado como hoje.
05:39Já era algo importante, mas não era um assunto tão falado como hoje.
05:42Por que isso?
05:43Porque hoje se multiplicou a necessidade de data centers de forma exponencial.
05:48Se nós olharmos em 2019 ou um pouco antes, o tamanho do data center, o data center é medido pela quantidade de energia que ele consome.
05:56Então é medido em megawatts.
05:58Um data center tinha 4, 5 megawatts.
06:00Depois de algum período, ele passou a ser de 10, 12 megawatts.
06:04Hoje se fala em data centers de 50, 100, até 200 megawatts.
06:09Então, o crescimento, devido à inteligência artificial, do tamanho desse data center, evoluiu de forma exponencial.
06:16Então é algo realmente que vai precisar de demandar muito investimento no futuro próximo.
06:23Nos Estados Unidos, e vocês estão mais do que presentes nos Estados Unidos,
06:27tem analista de mercado que já classifica a área do setor imobiliário, a área de data centers,
06:35como a mais quente do setor imobiliário lá.
06:37Você acha que, por exemplo, o Brasil pode virar talvez a área mais quente do setor imobiliário, a área de data centers?
06:45Olha, vai ser uma área que realmente tem uma amplitude de investimentos brutal e vai ser uma área muito importante já,
06:52inclusive para a Brookfield.
06:53E o Brasil tem uma vantagem, talvez em relação a outros países,
06:57que é a questão de ter terra, que é importante para você construir um data center,
06:59mas mais que isso, a energia limpa, energia renovável.
07:03Nós temos uma matriz energética limpa muito importante,
07:07tanto na parte hidrelétrica, como solar, como a eólica.
07:10Nós podemos fornecer energia limpa para esses data centers, que vão ser grandes consumidores.
07:14E os principais players do mercado, hoje, quando eles querem um data center,
07:17eles fazem questão de energia limpa.
07:19Isso é fundamental para eles.
07:22Pois é, falando de energia renovável, energia limpa, que tipo de negócio vocês têm nessa área?
07:28Ah, nessa área nós investimos há décadas.
07:30Energia, sempre energia renovável.
07:32Nós temos 100 usinas, entre hidrelétricas, eólicas e solares,
07:37são 100 usinas que nós temos no nosso portfólio.
07:40Como eu falei, aí aproximadamente 30 bilhões de reais em investimento.
07:43E até destaco, a gente tem investido muito em solar e eólico ultimamente,
07:48a maior usina solar do Hemisfério Sul e das Américas é uma usina nossa,
07:53que fica em Janaúba, na divisa de Minas Gerais com Bahia.
07:57Então, realmente, o investimento que nós temos feito é muito forte.
08:00Pois é, falando especificamente de energia renovável,
08:03a gente está prestes a sediar no país um evento global de extrema importância.
08:12A gente está falando da COP30, que vai ser realizada em Belém do Pará.
08:18O que você acha que o Brasil tem que fazer nessa COP30
08:22para mostrar realmente ao mundo que a gente pode se tornar o protagonista
08:29em relação a essa transição energética global?
08:33Essa é uma pergunta muito interessante, porque eu acho que o Brasil vai ter a oportunidade
08:38de ser uma vitrine para o mundo, de mostrar como a nossa matriz energética funciona.
08:43Mostrando realmente que nós temos aqui uma capacidade de produzir energia limpa,
08:47diferente da maioria dos outros países do planeta.
08:51A Brookfield está muito ligada nesse programa de transição energética
08:55para a descarbonização do planeta.
08:57Nós fomos pioneiros num primeiro fundo específico voltado para a transição energética,
09:03chama o Brookfield Global Transition Fund.
09:06A gente levantou 15 bilhões de dólares, inclusive teve investimentos desse fundo no Brasil.
09:10A gente fez a aquisição da IVE, que é uma empresa focada em geração distribuída,
09:16que tem tido muito sucesso aqui.
09:17Nós já estamos agora num segundo fundo, estamos levantando um segundo fundo,
09:21que é o Brookfield Global Transition Fund 2, BGTF 2.
09:26Esse fundo deve chegar a 17 bilhões de dólares e vai ter dinheiro específico para o Brasil.
09:30Na COP30, a gente até, a Brookfield pode mostrar um fundo específico para países emergentes,
09:36que é o Catalytic Fund.
09:38A gente pretende atingir 5 bilhões de dólares e só vai investir em países emergentes
09:42numa gama possível de investimentos de transição energética até mais diversificada.
09:47E se a gente pode investir não só em transição de energia,
09:50mas podemos investir em empresas de reciclagem, em baterias, em biomassa, hidrogênio.
09:59Realmente é uma gama de atividades bem ampla.
10:02E quando a gente fala de países emergentes,
10:04um fundo levantado entre Estados Unidos e Canadá,
10:08a tendência é vir muito disso para o Brasil.
10:10O Perroni, a gente já falou aqui nesse curto espaço de tempo de centros de dados,
10:17a gente falou de energia renovável, tem o Multifamily, que eu quero que você já fale,
10:23porque tem grandes novidades aí.
10:25Como é que é lidar você, como o mais alto executivo no país, com áreas tão distintas?
10:34E, ao mesmo tempo, você tem que comandar, porque, evidentemente, você tem líderes em cada área.
10:39Mas como é que é você, nessa posição, sentando na cadeira, lidar com tantos negócios diferentes?
10:46Essa é uma pergunta bastante interessante, porque eu acho que o segredo está em você não ter uma centralização de poderes.
10:52Então, na Brookfield, a gente realmente tem uma pequena, uma baixa diferença de níveis hierárquicos.
10:59Cada segmento dessas verticais que eu comentei tem um líder, muito sênior,
11:03que tem autonomia e poder de decisão.
11:06E a descentralização do poder de decisão é muito importante.
11:08Ao mesmo tempo, a gente tem uma governança global para controle,
11:13mas a gente não quer perder nunca a agilidade.
11:16Então, a Brookfield, dentro dessa governança global,
11:18dá autonomia para os seus diversos players e segmentos em diversos países.
11:22E a gente tem comitês semanais para tomada de decisão de novos investimentos
11:27ou de outras decisões estratégicas.
11:29Eu acho que é fundamental, quando você trabalha numa empresa,
11:32num grupo tão grande, mundial, você ter controle.
11:34Mas, ao mesmo tempo, o desafio é não perder a agilidade.
11:37Para fazer bons negócios, a gente precisa ter agilidade.
11:39O seu perfil de executivo, então, é não centralizar tanto as decisões, é isso?
11:45Ah, não, é realmente hoje...
11:46Você dá a liberdade para os seus executivos?
11:49A gente dá a liberdade.
11:50Não só necessariamente eu, acho que no próprio grupo como um todo,
11:52a gente dá muita liberdade para cada rede de país,
11:55para cada rede de vertical, faz parte da nossa estratégia.
11:58A gente tem um perfil de executivo que trabalha como dono.
12:02A mentalidade de dono é muito importante
12:04para ter dentro do perfil de profissional que trabalha no grupo.
12:07Bom, vamos falar do multifamily.
12:10Porque, primeiro, eu quero que você fale para a nossa audiência
12:13o que é esse segmento multifamily que vocês investem.
12:17E eu achei muito curioso porque vocês também vão investir...
12:20Vai ter classe B e C, vai ser importante aí para vocês, é isso?
12:26É isso, é o mais importante.
12:27É o mais importante.
12:28Classe média...
12:29Você sabe que é legal você falar,
12:31porque a gente recebe com certa frequência aqui no programa
12:34muita gente falando das classes A,
12:38do investimento em luxo,
12:40que é um segmento ali, isso em outras áreas, não só imobiliário,
12:44que é um segmento que não conhece a palavra crise.
12:47E é legal você, como executivo,
12:49trazer novidades em relação à classe C e B,
12:54sobretudo, no setor imobiliário.
12:56A gente estudou...
12:58Bom, o multifamily é o residencial objetivo de fazer a locação.
13:03Então, eu desenvolvo um projeto
13:04que vai ser voltado para a locação de apartamentos
13:07e não venda de apartamentos.
13:09É um business bem novo no Brasil.
13:12A gente estudou por muito tempo
13:14e a gente começou olhando a classe alta,
13:16que a gente achava que seria a tendência natural,
13:18porque naturalmente você pensa em alugar o departamento
13:21para alta classe, para alimentos de luxo.
13:24Mas nós tivemos algum receio com relação à escala.
13:27Então, nós começamos a olhar que na classe média
13:29faria mais sentido se eu pretendia ter uma escala
13:32desse tipo de investimento.
13:33Então, nós olhamos aí, começamos com apartamentos
13:36de R$ 1.500 a R$ 3.000 por mês.
13:39Apartamentos de 45 metros quadrados,
13:42dois dormitórios.
13:43E não era só fazer um prédio e alugar.
13:46A gente tinha uma série de serviços
13:47que foram agregados a essas unidades habitacionais.
13:51Então, a gente faz um empreendimento
13:53em que a pessoa, primeiro,
13:54ela vai fazer com muita agilidade,
13:57através do site ela pode alugar,
13:59o crédito, ela não precisa de fiador,
14:01o crédito pode ser aprovado pela própria internet
14:04em minutos e aí ela pode alugar
14:06o apartamento rapidamente.
14:08Esse apartamento, ele vai ter na sua área comum
14:12espaço de co-working, tem carro para alugar no pátio.
14:15Até como exemplo, caso de carro para alugar no pátio,
14:18a gente faz com parceiros,
14:19ele aluga com app, com um crachá que ele abre
14:21a porta de entrada do prédio,
14:22ele aluga um carro e ele paga R$ 15 por hora.
14:26É mais barato que um Uber para ele ir no supermercado
14:28fazer uma compra e voltar com...
14:29Esse carro está ali?
14:30Está no pátio, disponível para os moradores
14:33que estão alugando os nossos apartamentos.
14:35E a gente controla a unidade como um todo.
14:36Eu faço um projeto para isso.
14:38Eu não tenho alguns apartamentos.
14:39É um empreendimento inteiro voltado para alugar.
14:41Voltado com essa finalidade.
14:42E aí a pessoa pode escolher imobiliado
14:44ou semi-imobiliado.
14:45Ela pode escolher com ar-condicionado ou sem.
14:47Ela pode escolher com vaga ou sem.
14:48Ela pode escolher um depósito no terra ou não.
14:50Ela customiza, de certa forma.
14:51Na verdade, você entrega essas opções.
14:54Eu entrego essas opções e ele vai escolher.
14:55Então, vai depender do perfil do empreendimento
14:59e do perfil do morador.
15:00E tem o caso de que a pessoa,
15:02entre olhar na internet e alugar,
15:04decidir alugar, visitar o apartamento
15:06e assinar o contrato,
15:06foi em quatro horas e ela mudou.
15:08Mudou em quatro horas.
15:10É um caso bastante emblemático para a gente.
15:12Essa agilidade.
15:13Essa agilidade.
15:14E isso tem sido um sucesso muito interessante
15:16porque até quem paga um aluguel de 2 mil,
15:192 mil e 500 reais por mês,
15:20quando ele chega no empreendimento desse
15:21e vê que, além de tudo isso,
15:23ele tem a internet incluída,
15:25ele tem piscina,
15:26ele tem uma academia,
15:27academia com aparelhos de alta qualidade.
15:29Ele faz até a conta.
15:30A classe média faz a conta.
15:31Pô, eu pago 200 reais por mês numa academia,
15:34eu posso pagar 200 reais a mais no aluguel aqui
15:36porque está incluído.
15:37Eu não vou ter que me preocupar com o Wi-Fi.
15:39Eu tenho um salão de festas,
15:40um salão de festas nosso.
15:41Ele tem até shops, também no APP.
15:45Cinco reais o shops, ele vai tirando na hora.
15:47Então, a gente vai agregando cada vez mais serviços,
15:49bicicleta, bicicleta elétrica para alugar.
15:51A gente oferece o hardware e o software.
15:53E isso está em todos, em que lugares do país?
15:56A gente...
15:57Eles focaram...
15:58Hoje, nós temos em sete estados do Brasil.
16:02A gente tem em São Paulo, Minas Gerais,
16:04temos em Porto Alegre, Curitiba,
16:07temos também na Bahia.
16:08E a gente acha que pode fazer em 30 cidades do Brasil
16:11empreendimentos como esse.
16:14Eu acho que tem público para isso.
16:15Tem potencial.
16:16Tem potencial.
16:17E quando a gente abriu o primeiro empreendimento,
16:20a gente alugou todo ele 100%,
16:22200 unidades em seis meses.
16:24Foi muito rápido.
16:26E tem um perfil, um público definido aí para vocês?
16:31Uma turma mais jovem?
16:32A grande maioria são jovens, solteiros ou casais jovens,
16:38no máximo com um filho.
16:40É um pessoal jovem,
16:41que é o pessoal que prefere alugar do que comprar hoje.
16:43Os milênios preferem não ter as coisas,
16:45preferem alugar as coisas.
16:47Então, isso tem sido realmente o perfil que a gente tem.
16:49Isso é uma coisa que vocês já detectaram?
16:51Os milênios, eles querem alugar, não?
16:53Eles preferem alugar.
16:54Eles preferem alugar do que comprar.
16:56Eles não querem ficar amarrados num endereço por muito tempo.
16:59Bom, a gente está conhecendo, nesta edição do Show Business,
17:04o Roberto Perrone e esse universo global de investimento,
17:08sobretudo imobiliário, da Brookfield.
17:11A gente está falando de centros de dados,
17:13a gente está falando de family,
17:17family, não, multifamily,
17:19multifamily, com apartamentos inovadores.
17:23E vocês, agora eu quero entrar em outro assunto,
17:27vocês são proprietários,
17:29vocês são os maiores proprietários de escritórios do Brasil.
17:34São quantos escritórios? São quantos?
17:36São 27 prédios.
17:37São 27 prédios.
17:38830 mil metros quadrados.
17:40Quer dizer, com essa gama de escritórios pelo país,
17:45sendo os maiores proprietários,
17:47você já dá para definir qual é o modelo de trabalho
17:53que voltou definitivamente depois da pandemia,
17:56as empresas voltaram para o presencial,
17:59tem muita gente ainda no híbrido.
18:03O que você pode falar para a gente
18:04com essa gama de prédios e escritórios pelo país?
18:08Realmente, a gente tem um portfólio tão grande
18:12que a gente consegue ter uma certeza
18:13de como está o perfil de ocupação
18:15dos diversos projetos que a gente tem.
18:16A maioria dos projetos é São Paulo e Rio,
18:18e a gente percebe isso claramente.
18:19Os 830 mil metros, para você ter uma ideia,
18:22é mais do que uma paulista.
18:24A Avenida Paulista inteira tem 780 mil.
18:26Então, é como se eu tivesse uma Avenida Paulista inteira de escritórios.
18:29Então, a gente tem uma noção exata do que está acontecendo.
18:32Hoje, 99% das nossas empresas voltaram para o presencial,
18:37de uma forma 100% ou híbrida.
18:40Mas todos estão com o presencial pelo menos uma vez por semana.
18:44Mas a grande maioria voltou e tem ainda alguns dias
18:50que as pessoas estão liberadas de ir para o escritório.
18:53Mas o presencial é importante.
18:55E a grande maioria também tem pelo menos um dia da semana
18:59que todo mundo está no escritório junto.
19:01Mas o perfil de ocupação mudou muito.
19:04Antigamente, o escritório era mesa, cadeira e sala de reunião.
19:11O escritório era isso.
19:12Antes da pandemia, já tinha algumas mudanças.
19:16Tinha empresas que estavam tornando o escritório
19:18um ambiente mais agradável.
19:19Mas depois da pandemia, definitivamente,
19:21mudou o perfil de ocupação.
19:23Praticamente todas as empresas que ocupam o nosso escritório,
19:25hoje, primeiro, tem espaços mais amplos entre as cadeiras.
19:28Elas têm sala de criatividade dentro do seu escritório,
19:31sala de recreamento, sala de relaxamento,
19:33sala de massagem, tem ambulatório médico.
19:37Muitas delas têm restaurantes na própria área privativa,
19:41além de usar um restaurante que pode ter no térreo.
19:43Também tem um restaurante específico para os funcionários
19:45ou grandes cafeterias.
19:47E mudou o perfil de ocupação.
19:50O objetivo do escritório é não só o trabalho,
19:53mas a convivência.
19:55E para atrair talentos,
19:56é importante você ter um escritório com esse tipo de flexibilidade.
20:00Todas as empresas investiram muito.
20:01Mas elas fazem isso,
20:03essa mudança importante que você está falando para a gente,
20:06elas fazem isso especialmente para a atração de talentos
20:11ou também ela está preocupada com outro tópico
20:15que aparece com muita frequência aqui no show business,
20:17que é a saúde mental dos profissionais.
20:21Você está falando algo relevante.
20:22Na verdade, as empresas criam novos espaços,
20:27espaços de convivência,
20:28espaços de relaxamento,
20:31algo que era impensável.
20:33Impensável.
20:33Impensável anos atrás.
20:35Isso se deve, Perrone, por quê?
20:37Eu acho que esse é um ponto importante,
20:39essa questão de você ter a saúde mental dos funcionários em dia
20:42cada vez é mais detectada nas empresas
20:44que pode se tornar um problema.
20:46Mas o objetivo principal é que a pessoa tenha vontade de ir para o escritório.
20:51E nós, como especialistas na área,
20:54a gente tem contribuído para isso.
20:55Então, nós também, como cabe tudo dentro da área das empresas,
20:58a gente procura, nas áreas comuns dos nossos empreendimentos,
21:02facilitar a vida de todos os colaboradores desses nossos inquilinos.
21:06Por exemplo, os complexos grandes que a gente tem,
21:09a gente tem a oportunidade de fazer alguns diferenciais neles,
21:13como o que a gente chama de child care.
21:15Na verdade, child care é uma creche chique
21:18em que as empresas podem fazer um convênio com seus funcionários
21:23para eles deixarem os filhos de zero a cinco anos no child care
21:27durante o período de trabalho.
21:29As mães, os pais também adoram isso.
21:31Porque imagina você poder ir no almoço visitar seu filho,
21:34almoçar com seu filho,
21:35em vez de estar levando numa escolinha distante e tudo mais.
21:38Se der uma febrinha, desce correndo, pega e leva para o médico.
21:41Aí, nessa evolução do child care, a gente percebeu o seguinte,
21:44na pandemia, muita gente comprou pet.
21:46Voltou para o escritório.
21:49Demorou um pouco, mas voltou para o escritório.
21:51O pet fica sozinho a semana inteira.
21:52Tem um dos nossos presimentos que a gente fez um pet center,
21:55em que o objetivo não é nem o cachorro ficar lá a semana inteira.
21:57É levar uma vez por semana o cachorro,
21:59para ele arejar, ter sua distração e sua distração.
22:02E é um sucesso.
22:03Nesses dois prédios, eu tenho fila,
22:05tanto no child care quanto no pet center.
22:08Imagina.
22:09O pet center acho que faz mais sucesso até do que o outro.
22:11Pet center? É mesmo?
22:12Não, eu estou brincando.
22:13Mas o Brasil, a gente recebe lideranças,
22:16também, do setor pet.
22:18O Sérgio Zimmermann, da pets, esteve aqui.
22:22É impressionante, realmente.
22:23É um setor que...
22:24É um setor que cresce muito.
22:25E cresce muito.
22:25E cresceu muito na pet center.
22:26Tem empresa que nos solicita permitir pets nos escritórios.
22:30Ah, é?
22:30Permitir as pessoas levarem pets nos escritórios.
22:32E aí vocês analisam...
22:33A gente tem que flexibilizar.
22:36Para quem precisa disso,
22:37só de sexta-feira, depois do almoço,
22:40ou no final de semana.
22:41Porque tem gente que também se incomoda
22:42de ter um cachorro junto no elevador do escritório.
22:44Ah, eu imagino.
22:46Eu imagino, exatamente.
22:47Mas no térreo,
22:48as pessoas passeando com o cachorro,
22:49levando os seus filhos,
22:50você quebra aquele clima austero de escritório.
22:53Também ajuda muito.
22:54Agora, deixa eu trazer uma curiosidade para a nossa audiência,
22:57focando aí nessa área de escritórios.
23:00Porque a Brookfield comprou sete prédios de escritório.
23:05Isso foi em 2014.
23:06Quem tiver uma memória de 2000, do ano de 2014,
23:12sabe que foi um período que o Brasil viveu
23:15um processo de impeachment
23:16de uma presidente da República.
23:19Como é que foi, Perrone, investir,
23:23e investir muito,
23:24porque a gente está falando de sete prédios de escritório,
23:28num momento de forte turbulência política no país?
23:33Eu vou dizer o seguinte,
23:34acho que a gente tem, a Brookfield tem uma vantagem competitiva
23:37em relação a outras empresas estrangeiras que estão no Brasil,
23:43que é o fato de a gente estar aqui há mais de 100 anos.
23:45A gente conhece o país dos altos e baixos.
23:48A gente sabe que o Brasil tem ciclos
23:51e a maioria dos investimentos que a gente tem feito no Brasil
23:55nos últimos anos tem sido nos momentos de crise,
23:57não nos momentos de euforia.
23:59Porque a gente confia no país,
24:00a gente tem um comprometimento de longo prazo.
24:02Então, realmente, esse investimento foi no meio
24:04de um processo de impeachment da Dilma.
24:06Não existiam investidores estrangeiros olhando para o Brasil,
24:10na parte imobiliária, muito menos.
24:13E a gente teve a oportunidade, realmente,
24:15de fazer uma aquisição de sete prédios.
24:17E naquele momento a gente conseguiu até adquirir
24:19abaixo do custo de reposição.
24:20Custo de reposição é quanto seria para construir um prédio,
24:24comprar um terreno, aprovar um projeto,
24:26fazer o design, fazer o prédio pronto
24:29e depois cuidar da alocação.
24:31A gente conseguiu, em alguns casos,
24:32comprar prédios a 30%, 40% de desconto
24:36em cima do replacement cost,
24:38aí o custo de reposição.
24:39E isso é muito importante.
24:41É importante você ter a filosofia de investimento
24:44focada no longo prazo,
24:46para você ter sucesso.
24:47Vou te dar um exemplo.
24:48Desses sete prédios,
24:49teve um que a gente comprou por R$ 8.800,00 no metro quadrado.
24:52Depois de cinco anos,
24:53eu vendi por R$ 22.000,00 no metro quadrado.
24:54Por R$ 22.000,00.
24:55Foi um sucesso.
24:57Agora, hoje, no dia de hoje, 2025,
25:02o Brasil está caro ou o Brasil está barato, Roberto Perroni?
25:07Essa é uma pergunta...
25:09Não é fácil de responder,
25:10mas, na verdade, é o seguinte.
25:11Quando nós analisamos o Brasil e o momento do Brasil,
25:14ou no mundo como um todo,
25:16a gente não olha o preço,
25:18a gente olha o valor.
25:19Quanto isso vale realmente
25:22em relação ao preço que está?
25:25Então, tem muitas coisas
25:26que podem ser consideradas caras
25:27em determinado momento,
25:29mas, no longo prazo,
25:30ela tem um valor diferente
25:32e completamente distante
25:35do que foi avaliado naquela primeira análise.
25:39Acho que eu posso te dar um exemplo,
25:40talvez interessante,
25:41ainda também falando um pouco de real estate.
25:44Quando nós compramos um portfólio na Faria Lima,
25:47no final da pandemia,
25:47nós compramos um empreendimento
25:50e no empreendimento de escritórios
25:52é muito medido pelo yield que ele proporciona,
25:55a rentabilidade que ele proporciona.
25:56Então, naquele momento,
25:58a aquisição desse portfólio
25:59rendia algo em torno de 6% ao ano,
26:026,5%, 6% ao ano.
26:04Quando nós compramos,
26:05muita gente fala,
26:05pô, vocês pagaram caro.
26:07Só que o aluguel era, na média,
26:08de R$165,00 no metro quadrado.
26:11Hoje, na Faria Lima,
26:11os nossos prédios estão a mais de R$320,00,
26:13R$330,00 no metro quadrado.
26:15Então, a gente percebe claramente o seguinte,
26:17eu paguei, talvez, caro naquele momento,
26:20mas o valor daquele imóvel,
26:21em função da pandemia,
26:23que se falava do fim do escritório,
26:25estava muito baixo,
26:27estava deslocado,
26:28tinha um deslocamento de preço.
26:29E hoje eles valem muito mais
26:31do que foi feito naquela época.
26:33Pois é, novamente, vou auto-repetir.
26:35Vocês são os maiores proprietários
26:37de escritórios do Brasil.
26:40Somos.
26:41Como é que está o preço?
26:43Vocês chamam de laje comercial,
26:45é isso?
26:46A gente chama de laje comercial,
26:47laje corporativa.
26:48Laje corporativa, né?
26:49O termo do setor.
26:52Tem uma alta?
26:53Como é que está o momento do setor?
26:55Tem uma alta, principalmente,
26:56dos prédios?
26:57Em geral, o valor do prédio,
26:59de escritórios,
27:01ele é vinculado ao valor da locação.
27:04Então, nós ficamos aí,
27:05no mercado imobiliário,
27:07de 2011 a 2021,
27:10praticamente com os preços
27:10estagnados de locação.
27:12Porque a gente viviu uma série de...
27:15Tivemos algumas turbulências econômicas
27:16no país, com o PIB negativo, etc.
27:19E esse preço de aluguel ficou,
27:20ele ficou muito estagnado.
27:22A partir de 2021,
27:23os preços de aluguel começaram a subir.
27:25Primeiro na Faria Lima,
27:26agora estão subindo nas regiões
27:27da Marginal Pinheiro.
27:28No Rio de Janeiro também começou a subir.
27:30Então, os preços estão se recuperando
27:31e estão subindo.
27:32Então, tem regiões que já
27:33estão numa fase de alta
27:35e tem regiões ainda que estão barato,
27:36mas estão subindo.
27:38A gente está falando de uma companhia
27:40e é um orgulho,
27:42motivo de orgulho mesmo,
27:43você falar de uma empresa centenária.
27:46A gente já recebeu aqui no Show Business
27:48a francesa Sangoban,
27:51o Javier Rimeno já esteve aqui.
27:53Eles têm 90 anos de presença no Brasil.
27:56Mas é uma companhia
27:56de mais de 300 anos na França.
27:58A gente já recebeu a Gerdau,
28:00o Gustavo Wernick já esteve aqui,
28:02uma empresa de mais de 100 anos
28:04e agora, mais uma vez,
28:06é um prazer receber uma empresa,
28:08uma liderança de uma empresa
28:09que está há 125 anos no Brasil.
28:13Agora, nos últimos 10 anos,
28:15vocês tiveram um crescimento
28:16muito significativo.
28:18Foi.
28:18Como é que a Brookfield passou
28:20de 34 bilhões de reais
28:23para os atuais 205 bilhões de reais
28:30em uma década, Perrone?
28:31Eu acho que algo importante
28:32nessa última década,
28:35trazer capital estrangeiro para o Brasil
28:38nos últimos 10 anos
28:40não foi uma tarefa fácil.
28:42Acho que uma vantagem que a gente tem
28:44em relação a outros investidores
28:46que a gente tem em fundos globais.
28:49Nossos fundos são globais.
28:50Então, eu tenho fundos específicos
28:52para infraestrutura,
28:53fundos específicos para real estate,
28:55para a VTech
28:55e fundos específicos para energia.
28:58Os fundos globais são gigantes.
29:01Por exemplo,
29:01o fundo de infraestrutura nosso
29:02era um fundo de 30 bilhões de dólares.
29:04Se eu trouxer 5% desse volume
29:08para investir no Brasil,
29:09eu estou falando de 5 de 30,
29:11é...
29:121 bilhão e meio de dólares.
29:14Não, desculpe,
29:1515 bilhões...
29:161 bilhão e meio de dólares, isso.
29:18É muito dinheiro,
29:19ainda mais que a gente costuma
29:19trazer o dinheiro e fazer uma alavancagem.
29:22Com isso, você multiplica
29:23o volume de investimentos.
29:24A mesma coisa
29:25são para os outros segmentos.
29:27A gente procura trazer
29:28realmente dinheiro de fundos globais
29:29e com isso eu tenho a capacidade
29:31de investir no Brasil.
29:32Dentro da nossa filosofia de investimento,
29:35é sempre bom lembrar,
29:37a Brookfield,
29:38ela...
29:39Dentro dos fundos globais,
29:40ela tem uma paciência,
29:41acho que é algo importante.
29:43Eu não tenho uma obrigação
29:44de investir
29:45naquele exato momento.
29:47A gente espera
29:47e espera o momento ideal
29:49para fazer o investimento.
29:51Se não tiver um momento ideal
29:52naquele país,
29:53eu posso investir no outro
29:54porque os fundos são globais.
29:56E para você trazer investimento
29:57para o país,
29:58acho que é fundamental
29:58você ter um time local
29:59com expertise.
30:00nada como um time local
30:02para entender o segmento,
30:04a cultura do país
30:05e você poder,
30:07nessa forma,
30:08trabalhar junto
30:08com os investidores estrangeiros
30:10para trazer o dinheiro para cá.
30:12E qual é a cultura do Brasil?
30:14A cultura do Brasil?
30:15A cultura do Brasil
30:16é de empreendedorismo, né?
30:18Isso eu acho que é
30:18muito interessante.
30:19É mesmo de empreendedorismo?
30:20Nós temos uma cultura
30:21de empreendedorismo.
30:22Eu acho que é...
30:23E é uma crescente, não é, Pedro?
30:24Nós procuramos de se cercar
30:27sempre de profissionais
30:28com essa cultura.
30:29Eu acho que isso faz parte
30:30do nosso fit
30:31que encaixa com o perfil
30:33de todos os colaboradores
30:34que nós temos.
30:35Tem que ser empreendedor,
30:36tem que ser pessoas
30:38focadas em execução também,
30:40com uma visão estratégica.
30:41E você está falando um ponto
30:43que eu acho muito interessante
30:45porque quando eu falo
30:46de empreendedorismo
30:47nos nossos programas,
30:49muita gente pensa,
30:50quem está nos assistindo,
30:51muita gente pensa assim,
30:52não, empreender
30:53é montar um negócio,
30:55criar uma nova empresa,
30:56criar uma startup
30:57e você tem muita condição
31:00de empreender dentro
31:01de uma empresa.
31:02Sem dúvida.
31:03Como é que é empreender
31:04dentro de uma empresa?
31:05Como é que é ter esse espírito
31:08empreendedor sendo CLT,
31:10sendo um funcionário
31:11de uma empresa?
31:13Bom, eu acho o seguinte,
31:14a gente promove
31:15e motiva as pessoas
31:18a serem criativas.
31:20A gente dá voz
31:21para as pessoas falarem
31:23e participarem de reunião.
31:24Quando eu tenho uma baixa,
31:26uma pequena diferença
31:27entre níveis hierárquicos,
31:28para você ter uma ideia,
31:29no nosso escritório,
31:30não tem ninguém
31:31com sala fechada.
31:32A minha mesa
31:32é do mesmo tamanho
31:34da mesa do estagiário
31:35ou do jovem aprendiz.
31:36Eu tenho o mesmo notebook
31:37com três telas na frente
31:39que tem um estagiário.
31:41Então, essa falta de hierarquia
31:43faz com que a gente
31:45possa fazer reuniões
31:46com um time maior,
31:48a gente possa dar exemplo
31:49e a gente possa ser questionado
31:50e trazer ideias novas
31:51para oxigenar.
31:52E a gente motiva muito
31:53os profissionais
31:54até ali pensando diferente,
31:55pensando fora da caixa.
31:56E com isso,
31:57trazer ideias
31:58para um business novo
31:59ou um segmento novo.
32:00O Multifamily
32:01nasceu dentro da Brux
32:02através do...
32:04Não fui eu que tive a ideia,
32:05vou investir em Multifamily.
32:06A gente tinha investimento
32:06em Multifamily
32:07nos Estados Unidos.
32:08Um dos profissionais
32:09que trabalhava
32:10na área de investimentos,
32:13ele começou a estudar
32:13esse assunto a fundo
32:14por conta quase que própria.
32:16Lógico,
32:16a gente vai trocando ideia,
32:17mas ele se dedicou a fundo nisso,
32:19ele é hoje o head da área
32:20de Multifamily.
32:22E é um segmento
32:22que a gente mais vai investir
32:24nos últimos anos
32:25na parte de imobiliária.
32:26Bom,
32:27além de vocês serem
32:28os maiores proprietários
32:31de escritórios do Brasil,
32:32vocês têm uma presença
32:33crescente
32:35em galpões logísticos,
32:37que é uma área
32:38que também tem passado
32:39por uma mudança,
32:40cresceu demais
32:41durante a pandemia
32:43por conta dos comércios
32:45eletrônicos
32:45que precisavam
32:46de galpões
32:49para armazenar
32:50tanto produto.
32:52Mas a pandemia passou.
32:54E como é que estão
32:54esses galpões,
32:56a demanda
32:57pelos galpões logísticos?
33:00A demanda continua forte.
33:02Realmente,
33:02na pandemia para agora,
33:03como você falou,
33:04mudou o perfil
33:06e a velocidade
33:07de ocupação
33:07desses galpões.
33:09Eu tenho...
33:10Durante a pandemia,
33:11naquele momento de boom,
33:12você alugava um galpão
33:14que aí ia ser entregue
33:15dali um ano.
33:16Um ano para entregar
33:17e você já estava alugado.
33:18Que era sensacional
33:19para nós.
33:20Comecei um projeto,
33:20comecei a obra,
33:21já aluguei o galpão,
33:22já estou tranquilo
33:23que dali 12 meses
33:24eu tenho um inquilino.
33:25Hoje,
33:26isso não está acontecendo mais,
33:27uma alocação
33:27com tanta antecedência.
33:29Mas,
33:29quando você tem um projeto
33:30bem localizado,
33:31com características
33:33de qualidade
33:34de alto padrão,
33:36você terminou o projeto
33:37em Daluga.
33:38Por quê?
33:39Tem um movimento forte
33:40do e-commerce.
33:41O e-commerce no Brasil
33:42tem uma penetração
33:43de aproximadamente 9%,
33:44mas nos Estados Unidos
33:45é 16%.
33:469% do mercado
33:49do varejo
33:50é e-commerce.
33:51Nos Estados Unidos
33:52é 16%.
33:52Então,
33:52a gente tem muito
33:53a crescer
33:54para chegar mais próximo
33:55dos Estados Unidos.
33:57Além disso,
33:58quando a gente olha
33:59o mercado como um todo,
34:01no Brasil,
34:02só 15% mais ou menos
34:04dos galpões
34:05são de alta qualidade,
34:06que é a demanda
34:07dos novos players.
34:08Eles querem galpões
34:08de alta qualidade
34:09com um pé direito
34:10mínimo de 12 metros,
34:13com uma carga de piso
34:13estabelecida de 5,
34:156 toneladas
34:16por um metro quadrado.
34:17Então,
34:17são características
34:18que não é fácil de achar.
34:19Quando você faz
34:20um galpão bem localizado,
34:21o nosso foco é
34:21o raio de 35 quilômetros
34:24ao redor de São Paulo,
34:25a gente aluga rapidamente.
34:26Eu tenho um exemplo
34:27interessante
34:28de como o e-commerce
34:29tem alugado galpões,
34:31que nós temos a...
34:32a gente tem a concessão
34:34do aeroporto de Guadalhos
34:36para construir galpões
34:37dentro do aeroporto.
34:38Dentro do aeroporto?
34:39Dentro do aeroporto.
34:40Foi uma aposta
34:42que a gente fez
34:42que tem dado muito certo.
34:43Já levantou?
34:45Tenho já 45 mil metros
34:46quadrados prontos.
34:47E vem mais aí.
34:48Mas antes de ficar pronto,
34:49eu já tinha alugado
34:50todos eles.
34:51E os aluguéis
34:52nesses galpões
34:53são na faixa
34:54de 100 reais
34:55no metro quadrado.
34:56É mais caro
34:57que alguns escritórios.
34:58O galpão em Guarulhos
34:59normalmente é
34:5935 reais no metro.
35:01Lá a gente está alugando
35:02por 100.
35:02Por quê?
35:03Eu tenho acesso
35:03ao ar e à terra.
35:05O avião descarrega,
35:07passa dentro
35:08do nosso galpão,
35:08o inquilino pode pôr
35:09uma alfândega
35:10dentro do galpão,
35:11e alguns deles já tem,
35:12e vai direto
35:13para o caminhão.
35:14Então,
35:14é algo realmente
35:15muito especial.
35:16Eu estou fazendo agora
35:16mais 140 mil metros quadrados,
35:18é a segunda fase,
35:20e já estou com uma demanda
35:21para quase tudo
35:22por empresas de e-commerce.
35:24Quer dizer,
35:24é uma área importante
35:25para vocês.
35:26Sim, nós temos aproximadamente
35:281 milhão e 300 mil metros quadrados
35:30entre operando
35:31e em desenvolvimento,
35:32e vamos continuar investindo.
35:33Bom, vamos mudar
35:34um pouquinho de...
35:35Na verdade,
35:36quero perguntar para você,
35:38tem possibilidade
35:39de vocês entrarem
35:40no ramo de hotelaria
35:42em hotéis?
35:43Já pensaram nisso?
35:45A gente está muito forte
35:46nos Estados Unidos,
35:48em outros países
35:48da Europa e da Ásia,
35:50em hotéis.
35:52A gente tem olhado o Brasil,
35:54estudado,
35:54mas não tomamos decisão
35:56de entrar ainda
35:56nesse segmento no Brasil.
35:57Mas é um segmento
35:58que lá fora
35:59a gente tem tido
35:59muito sucesso.
36:01Eu abri o programa
36:02falando sobre
36:03os atrativos
36:05do Brasil
36:06para uma empresa
36:07canadense,
36:09com investidores
36:10canadenses,
36:12uma empresa
36:12que está
36:13há 125 anos
36:15por aqui.
36:17E o Perrone
36:17elencou alguns motivos
36:20de se investir
36:21no Brasil.
36:22Agora eu vou inverter
36:23a pergunta,
36:25Perrone.
36:25O que atrapalha
36:27os negócios
36:28no Brasil?
36:30Não vou dizer
36:30que atrapalha,
36:31mas faz com que
36:33a gente seja
36:33mais cauteloso.
36:36O juros alto
36:37é sempre
36:38um obstáculo.
36:39E a gente,
36:41nós no Brasil
36:41temos já
36:42uma cultura
36:42de trabalhar
36:43com a inflação,
36:43a gente lida
36:44muito bem com isso,
36:45a gente também
36:46está acostumado
36:46com juros altos,
36:47a gente lida
36:48muito bem com isso.
36:49Mas os juros altos
36:50sempre dificulta,
36:51porque no momento
36:53em que a gente
36:53faz o investimento
36:54no Brasil,
36:54a gente costuma
36:55fazer uma parte
36:56desse investimento
36:57através de financiamento
36:58e os juros altos
36:59dificultam.
37:00A questão
37:00da volatilidade
37:01do dólar também,
37:02quando o investidor
37:03estrangeiro sempre
37:03tem essa preocupação.
37:05Então a gente tem
37:05que sempre,
37:06dependendo do momento,
37:07da ocasião,
37:07entender se a gente
37:08vai fazer uma estratégia
37:09de hedge ou não
37:10para dar mais segurança
37:12para o retorno.
37:13Os nossos retornos
37:14são em dólares,
37:15porque o dinheiro
37:15em geral vem de fora.
37:17E essa é a moeda
37:17que mede.
37:18Mas voltando a falar,
37:19o melhor negócio
37:20é investir no Brasil
37:21a longo prazo.
37:22Sempre a longo prazo.
37:24Nós quando olhamos
37:25um investimento
37:25a gente analisa
37:26um horizonte
37:26de 10 anos.
37:28E tem dado certo,
37:29só a última década
37:30da Brookfield.
37:31Nós estamos conversando
37:33nesta edição
37:34do Show Business
37:34com Roberto Perrone,
37:37CEO,
37:37presidente da Brookfield
37:39no Brasil.
37:40O Show Business
37:41vai dar uma breve pausa
37:42e volta em instantes.
37:48E nós voltamos
37:51com o Show Business
37:52nessa edição
37:54com o executivo
37:55Roberto Perrone,
37:57presidente da Brookfield
37:58no Brasil.
38:00Roberto,
38:01a gente falou
38:01no primeiro bloco
38:02bastante sobre
38:03a presença
38:04da Brookfield,
38:05125 anos
38:07de presença
38:08no Brasil.
38:10E a gente falou
38:12muito sobre
38:13o quanto
38:15os investidores
38:17canadenses
38:17acreditam
38:19no potencial
38:21a longo prazo
38:22no nosso país.
38:25Agora,
38:25qual que é
38:26o tamanho
38:27do Brasil
38:28nos negócios
38:29globais,
38:30já que vocês
38:30estão em mais
38:31de 30 países?
38:33O Brasil hoje
38:34com 200 bilhões
38:35de reais,
38:36205 bilhões
38:38de reais,
38:39ele é relativamente
38:40pequeno
38:40quando a gente olha
38:41para um trilhão
38:42de dólares
38:44investidos
38:44ao longo do mundo.
38:45Mas apesar
38:46de não ser
38:47percentualmente
38:48tão importante,
38:50a Brookfield
38:50tem uma ligação
38:51com o Brasil
38:51muito importante
38:52pelo fato
38:53de ter nascido
38:53aqui em 1899
38:55e ter feito
38:56parte da construção
38:58e da infraestrutura
38:59de todo o país.
39:00Então,
39:00por isso,
39:01a gente tem uma ligação
39:01muito forte
39:02e tem um vínculo
39:03muito interessante
39:03e o comprometimento
39:05de longo prazo.
39:06A Brookfield
39:07recentemente,
39:08esse ano,
39:09ela vendeu
39:10as operações,
39:11a totalidade
39:12das operações
39:13dos shopping centers.
39:14Esse ano,
39:15os shoppings
39:16Higienópolis
39:17e Paulista,
39:18no valor
39:18de 2 bilhões
39:19e 600 milhões
39:20de reais,
39:22e ano passado,
39:23ela já tinha vendido
39:24a participação
39:25de 49,9%
39:27no shopping
39:27Rio Sul.
39:29Por que a decisão
39:30de sair
39:31desse setor
39:32de shopping center
39:33no Brasil?
39:34Olha,
39:35nós temos
39:36um ciclo longo
39:37já de investimento
39:38em shopping centers,
39:39foi um ciclo
39:39de sucesso.
39:40Nós vínhamos
39:41diminuindo de tamanho,
39:42fizemos uma série
39:43de vendas
39:44antes da pandemia,
39:45na própria,
39:46durante a pandemia,
39:46fizemos algumas vendas
39:47também que foram
39:48interessantes.
39:50Esses shoppings
39:50já estavam maduros,
39:52os shoppings
39:52realmente que
39:53tinham atingido
39:54uma estabilidade
39:57de fluxo de caixa
39:58e nós tínhamos
39:59também uma estrutura
40:00societária
40:01em que a gente
40:02já pensava
40:04em fazer essa venda
40:05há algum tempo,
40:06alguns sócios
40:06que queriam vender
40:07há mais tempo,
40:08então foi uma
40:08combinação de fatores.
40:10Nós tínhamos perdido
40:10a escala,
40:11quando nós perdemos
40:12a escala
40:12a gente deixou
40:13até de fazer
40:13o management
40:14dos shoppings
40:15e a Brookfield
40:16como filosofia
40:17de investimento
40:18ela sempre está
40:18na operação
40:19ou muito próxima
40:20da operação,
40:21isso é algo
40:21importante para a gente.
40:22Mas essa conciliação
40:23de fatores
40:24e que também
40:24por conseguirmos
40:25um bom preço
40:26na venda
40:26fez com que a gente
40:27achasse que seria
40:28adequado vender.
40:29Mas nós gostamos
40:30do setor de shoppings
40:31dentro do Brasil,
40:32não quer dizer
40:32que um dia
40:33não voltemos
40:33a investir não.
40:34Até porque vocês
40:35tinham um portfólio
40:36grande de shoppings
40:38em São Paulo
40:38e no Rio de Janeiro.
40:39É verdade.
40:40Agora,
40:41com tantos setores
40:42que vocês atuam,
40:44nos próximos tempos
40:45qual que é a área
40:46da Brookfield
40:47que mais deve
40:48receber atenção
40:49de vocês?
40:50Essa pergunta é legal
40:50porque me dá chance
40:51de falar de algo
40:52que nós temos falado
40:53muito no Brasil
40:54e fora do Brasil,
40:55que é os 3Ds.
40:57Quais são os 3Ds?
40:59Digitalização,
41:00descarbonização
41:01e desglobalização.
41:04Então,
41:04de digitalização
41:05já falamos um pouco
41:06na nossa conversa,
41:08os exemplos
41:08dos investimentos
41:09em data center
41:10no Brasil
41:11e no mundo.
41:12E na parte
41:13de descarbonização,
41:14também falei
41:15dos fundos especiais
41:16que a gente tem,
41:17da energia renovável
41:18e alguns casos
41:19que combinam
41:19até os dois fatores.
41:20Um exemplo
41:21que a gente tem
41:21interessante
41:22é um contrato
41:23que a gente tem
41:23com a Microsoft
41:24para fornecer
41:26energia limpa
41:27e renovável
41:27para eles
41:28nos Estados Unidos
41:29em Europa
41:29mais de 10,5 gigawatts
41:32para os futuros
41:33data centers
41:34que eles vão desenvolver.
41:35Ah, para os futuros
41:36data centers.
41:37Temos um contrato
41:38com eles global
41:38para a Europa
41:39e Estados Unidos
41:40para fazer
41:40esse desenvolvimento.
41:42E na parte
41:42de desglobalização,
41:43quando a gente viu
41:44o que ocorreu
41:45na pandemia,
41:46começou primeiro
41:47com a história
41:47das fábricas
41:48de vacinas.
41:49Os países começaram
41:50a querer
41:51poder fabricar
41:52suas vacinas
41:53no seu país,
41:53não depender
41:54de outros
41:55para não ficar
41:55numa fila interminável.
41:57A partir daí,
41:58a gente teve também
41:59a guerra da Ucrânia.
42:00Então, isso começou
42:01um movimento
42:01de desglobalização,
42:03que é algo importante.
42:04Vou te dar um exemplo.
42:05Nós estamos fazendo
42:06junto com a Intel
42:07uma fábrica de chips
42:09de 30 bilhões de dólares
42:11nos Estados Unidos.
42:12Há pouco tempo atrás...
42:14É uma parceria.
42:15É 50%
42:16investimento nosso
42:17e 50% da Intel.
42:19Mas, assim,
42:19alguns anos atrás
42:20não se imaginaria
42:21construir uma fábrica
42:22de chips nos Estados Unidos
42:22porque elas eram
42:23feitas nos países asiáticos.
42:25Então, isso mostra
42:26que dentro dos 3D
42:28data centers
42:29é algo que a gente
42:30vai investir muito.
42:31Todos os investimentos
42:31em transição.
42:33E também,
42:33nós estamos aí
42:34na parte de real estate
42:35que falamos de multifamily
42:36e galpões logísticos
42:38vai ser alvo
42:39de investimentos importantes.
42:40Quando a gente fala
42:40dos data centers,
42:42dos centros de dados,
42:43a gente está falando
42:44diretamente
42:46sobre inteligência artificial.
42:48Porque, como eu falei
42:49no primeiro bloco,
42:50esse boom
42:51de investimentos
42:52bilionários
42:53no mundo
42:54em data centers
42:56é justamente
42:57para atender
42:57a demanda
42:58frenética
42:59do uso
43:01de AI
43:02pelos mais variados
43:04setores,
43:04pelas pessoas mesmo,
43:06não só pelas empresas,
43:07mas as pessoas.
43:08Mas, agora,
43:09internamente,
43:10além do assunto
43:11data center
43:12que você já falou
43:13muito bem,
43:15a inteligência artificial
43:16ela já chegou
43:18na Brookfield,
43:20nos interiores?
43:22Chegou da Brookfield.
43:23Chegou?
43:23Ainda tem muito
43:25a ser desenvolvida
43:27para a gente
43:27torná-la
43:28a visão prática
43:30do dia a dia.
43:31Mas a gente tem,
43:32inclusive, comitês específicos
43:33focados em inovação
43:35para o melhor uso
43:36da inteligência artificial
43:37para otimizar
43:38e fazer com que a gente
43:39seja mais ágil
43:40e ter mais
43:41funcionalidades
43:43e dados
43:43no poder de decisão.
43:44Você já tomou decisão
43:46a partir da AI?
43:47Eu, particularmente,
43:48uma decisão exclusiva
43:49a partir da AI, não.
43:50Mas a AI ajudou
43:51a compilar os dados
43:52de forma inteligente
43:53e mais ágil
43:55para que a gente
43:55tomasse essas decisões.
43:57Mas ainda
43:57não chegamos
43:58a esse ponto, não.
43:59Bom, deixa eu destacar
44:00um pouco da trajetória
44:02de Roberto Perrone
44:03porque antes de ingressar
44:05na Brookfield,
44:06em 2012,
44:07você foi CEO
44:09de uma área
44:10da Cirela,
44:12também passou
44:12pela Camargo Correia,
44:15desenvolvimento imobiliário,
44:17sempre na liderança
44:18e também foi diretor
44:19de negócios
44:20da Birman.
44:23O que você acha
44:24que foi determinante
44:25para a sua ascensão?
44:27Porque a sua trajetória
44:28sempre foi marcada
44:29por ascensão.
44:32Lideranças,
44:32cargos de diretor,
44:34de repente CEO
44:34e agora
44:36como presidente
44:37dessa gigante global
44:39de investimentos,
44:41presidente da operação
44:42brasileira
44:43da Brookfield.
44:44Essa é uma pergunta,
44:45às vezes,
44:45que não é tão fácil
44:46de responder, né?
44:47Mas eu acho que é o seguinte,
44:49eu como engenheiro civil
44:51comecei trabalhando
44:52em obra
44:52e isso me deu
44:55um background interessante
44:57de lidar
44:57com a classe trabalhadora,
44:59mas eu percebia,
45:00por exemplo,
45:00que dentro de uma empresa,
45:01uma incorporadora imobiliária
45:02que eu trabalhava,
45:03a obra não era
45:04o core business,
45:05era uma parte do negócio.
45:07Porque o negócio
45:07da empresa
45:08era fazer apartamento
45:11e vender.
45:12E a construção
45:12era uma parte,
45:13uma parte muito importante,
45:14mas era só uma parte.
45:15Então você pensava assim,
45:16eu preciso trabalhar
45:17no core da empresa.
45:18E aí,
45:19quando eu tive a chance,
45:20eu mudei para realmente
45:20uma área imobiliária
45:22e não só de construção
45:24dentro de uma empresa.
45:25A partir daí,
45:26eu fui sempre buscando
45:27ter a cabeça de dono,
45:28a cabeça de empreendedor,
45:31de como eu podia fazer
45:32aquela empresa crescer
45:33e fazer algo mais
45:34além do que estavam
45:35esperando da gente.
45:36Dentro dessa trajetória,
45:38também eu fui muito
45:39influenciado por uma série
45:41de executivos
45:42de muita capacidade,
45:43que independente
45:45deles terem essa ambição
45:46ou não,
45:47acabaram sendo meus mentores.
45:49Você está cercado
45:49de gente inteligente
45:50e conseguir entender
45:52o que é melhor
45:52de cada um
45:53ou muitas vezes
45:54o que você não deve fazer.
45:56Tem muita gente
45:56que é excelente
45:57em um determinado skill
45:58e péssima em outro.
46:00Eu acho que
46:00quando você combina
46:01e consegue,
46:03de uma forma positiva,
46:04sugar esse aprendizado
46:06do talento
46:07de certas pessoas,
46:08eu acho que influencia
46:09a sua decisão
46:11de carreira
46:12e de futuro.
46:13Deixa eu destacar
46:14também a sua formação.
46:17Você é pós-graduado
46:19em engenharia
46:20pelo Politécnico
46:22de Milano.
46:22Foi.
46:23De Milão.
46:24E você é bacharel
46:26em engenharia também
46:27na FAAP
46:28aqui em São Paulo.
46:30Você vê muita diferença
46:32na formação,
46:33especialmente em engenharia,
46:35mas em outros cursos também,
46:37em relação aos países.
46:39Como é que está
46:40a formação
46:41dos engenheiros
46:42no Brasil?
46:43Hoje a gente tem
46:44um número muito menor
46:45de engenheiros
46:46no Brasil
46:47se formando
46:47do que antigamente.
46:49Tem uma razão?
46:51Eu acho que
46:51porque tem uma demanda
46:53muito maior
46:53para as pessoas
46:54trabalham na área
46:54administrativa.
46:55As pessoas veem
46:56a engenharia
46:58mais no lado
46:59mecânico
47:00e menos
47:02de investimento.
47:03Mas eu acho
47:04que todo engenheiro
47:04tem um perfil
47:05para estar na área
47:06de investimento também.
47:07muito profissionais
47:08hoje procuram
47:08mais a área
47:09de investimento
47:10do que uma área
47:11realmente de produção.
47:13E quando fala-se
47:13em produção,
47:14muita gente vai
47:15em outros ramos
47:15especializados nisso.
47:17Mas a gente vê
47:17o número de engenheiros
47:18diminuindo,
47:19o que eu acho
47:19que é ruim para o país.
47:20Eu sou suspeito
47:21para falar,
47:22adoro engenharia.
47:23Não, mas é,
47:24você está falando...
47:25Estou distante
47:26da engenharia pura
47:27há muito tempo,
47:28mas eu acho
47:28que o engenheiro
47:29tem um perfil
47:29muito flexível.
47:31Eu acho que sempre
47:32você tem que ter
47:33hoje pessoas multitarefas.
47:35Especialistas
47:35são importantes
47:36nas suas áreas,
47:37mas nós gostamos
47:38de profissionais,
47:39dentro da Brufia
47:39a gente gosta disso,
47:40profissionais que têm
47:41a vontade e habilidade
47:43de trabalhar
47:44em diferentes tarefas,
47:46porque isso oxigena
47:47toda a empresa.
47:48É isso que eu ia
47:49perguntar para você
47:50e é uma pergunta
47:51recorrente aqui
47:52para os meus convidados.
47:53o que você valoriza
47:54em um profissional?
47:56Sem querer ser repetitivo,
47:57essa cabeça de empreendedorismo
47:59e dono,
48:00isso acho que é muito
48:00importante para a gente.
48:02Nós valorizamos muito
48:03essa questão da pessoa
48:04trabalhar em equipe,
48:06ser multitarefa,
48:08pensar,
48:09ter um comprometimento
48:10com a empresa.
48:11Nós valorizamos também
48:12muito a humildade
48:13para poder trabalhar
48:14em equipe.
48:14Acho que a humildade
48:15é fundamental
48:15para criar um clima
48:16de respeito
48:17entre os colaboradores,
48:19respeito à diversidade
48:20e sem dúvida
48:22a gente espera
48:24que esse profissional
48:25queira se desenvolver
48:26e crescer junto
48:26com a empresa.
48:27A gente quer um profissional
48:28que esteja na empresa
48:31com o objetivo
48:32de crescer lá dentro.
48:33Além de presidir
48:34essa companhia
48:34com tantos negócios
48:36distintos,
48:37você é professor também?
48:40Parei de dar aula.
48:41Parou de dar aula?
48:41Dei aula por uns 15 anos.
48:43Mais tempo que parou?
48:45Parei.
48:45Na verdade,
48:46eu dei uma última aula
48:47dois anos atrás
48:48que foi o...
48:49Real Estate.
48:49Foi um MBA de Real Estate
48:51e a aula inaugural
48:52e a aula final do curso.
48:54Mas é uma atividade
48:55bastante interessante
48:56da aula
48:56porque você convive
48:58com um público diferente
48:59e mesmo sendo um MBA
49:00você tem uma variedade
49:02entre executivos
49:02e estudantes
49:03e você sempre tem
49:04que fazer uma reciclagem
49:05antes de dar uma aula, né?
49:07E é um público jovem
49:09e é muito divertido
49:11dar aula.
49:12E como é que você tem visto...
49:13Eu dou aula agora
49:13quando eu sou convidado
49:14mas eu estou dando aula
49:15uma aula específica
49:17eu não estou dando um curso
49:18ao longo do tempo.
49:18Agora, como é que você
49:19tem visto
49:20essa nova geração
49:23que está chegando
49:23no mercado de trabalho?
49:26Olha,
49:26a nova geração
49:28a gente tem
49:30que olhar em vários
49:31níveis diferentes.
49:32Você tem a nova geração
49:33muito bem formada
49:34em faculdades
49:35de primeira linha.
49:37Eu percebo que
49:39eles têm uma visão
49:40diferente da gente
49:41de...
49:41Eles têm muita pressa
49:44em crescer
49:45em promoção
49:45mas eu acho que dá
49:47para administrar
49:48e mostrar para eles
49:49que o futuro
49:49se constrói passo a passo.
49:51Essa geração também
49:52valoriza muito
49:52as questões
49:53de responsabilidade social
49:54da empresa
49:55a parte de respeito
49:56ao meio ambiente
49:57e isso nós promovemos
49:59muito dentro da Brookfield
50:00até para atrair
50:01e reter esses talentos
50:02e motivá-los.
50:03Eles ficam muito motivados
50:04se você tem um ambiente
50:05que você mostra
50:06que você não tem
50:07só o objetivo do lucro
50:09mas também você tem
50:10o objetivo de melhorar
50:11o mundo que vive
50:12melhorar as comunidades
50:14que vivem.
50:14A gente promove
50:15muito trabalho voluntário
50:16dentro da empresa
50:17e esse pessoal
50:18é muito engajado.
50:20Aí também tem um pessoal
50:21que é um pessoal
50:22que não teve oportunidade
50:23de estar se formando
50:24ou estudando
50:25em grandes colégios
50:26grandes faculdades.
50:27A gente tem um programa
50:28de jovem aprendiz
50:29que é um sucesso enorme
50:31dentro da empresa
50:32e me dá muito orgulho.
50:34Primeira vez que a gente
50:34decidiu contratar
50:35jovem aprendiz
50:36já tem uns 8, 9 anos
50:38eu fiz questão
50:40de entrevistar
50:43esses jovens aprendizes
50:45para entender
50:46qual que era o perfil
50:47porque eu não esperava muito.
50:49E aí eu vi gente
50:49que ia ter que vir
50:51trabalhar no escritório
50:51na entrevista
50:52eu moro só
50:54duas horas daqui
50:55eu consigo vir tranquilamente
50:57eu estou fazendo inglês
50:59faço uma escola
50:59com uma professora particular
51:00pago 80 reais por mês
51:02para ela
51:02então a gente vê
51:03pessoas simples
51:04que não tiveram oportunidade
51:05de estudar
51:05mas com muito esforço
51:06que é algo
51:07que eu não imaginava
51:08nesse tipo de jovem.
51:09a gente passou a contratar
51:11jovem aprendiz
51:12tivemos um caso
51:13de uma jovem aprendiz
51:14que entrou pensando
51:15em fazer psicologia
51:16também
51:17duas horas de condução
51:19para chegar no escritório
51:20ela foi
51:21como não tinha vaga
51:22em outra área
51:23ela trabalhou
51:23na área de engenharia
51:24ela descobriu
51:25que era engenharia
51:27passou
51:27entrou numa faculdade
51:28de engenharia
51:28virou estagiária
51:29hoje é uma engenheira
51:30formada lá na Brookfield
51:31e ela fala que a Brookfield
51:33mudou a vida dela
51:34faltava
51:34era uma oportunidade
51:35bons exemplos
51:36é muito legal
51:37você falou
51:39e repetiu
51:40não só falou
51:41repetiu
51:42sobre a importância
51:43de um profissional
51:45ser empreendedor
51:47dentro
51:47da empresa
51:49e você até citou
51:50um caso
51:50de um profissional
51:51multifamily
51:52do multifamily
51:53exatamente
51:54que ele foi pesquisar
51:55viu que em outros países
51:57o negócio deu certo
51:58hoje lidera
51:59a área
52:00é
52:02eu imagino que vocês fazem
52:04muita pesquisa
52:05também
52:06para observar
52:08as mudanças
52:09da sociedade
52:10tanto no mundo
52:11quanto no Brasil
52:12vocês fazem?
52:13nós fazemos pesquisas
52:14é
52:15quando a gente foi
52:17entrar no multifamily
52:18especificamente
52:19a gente fez muita pesquisa
52:20para entender qual era
52:22o perfil do ocupante
52:24fizemos até
52:24focus group
52:25em que você entrevista
52:26grupos de discussões
52:28a gente contratou
52:30empresa específica
52:31para fazer focus group
52:32para entender
52:33essa cabeça
52:33dessa nova geração
52:34o que eles esperam
52:35o que eles buscam
52:36o que é interessante
52:36para eles
52:37se eles pagariam
52:38por determinado produto
52:39por determinado serviço
52:40ou não
52:40agora Perrone
52:41você com a sua experiência
52:43de tantos anos
52:44na área
52:45o que você
52:46vê como a maior
52:48transformação
52:49no setor imobiliário
52:50olha
52:54o setor imobiliário
52:55ele se transforma
52:56lentamente
52:57a gente
52:58no Brasil
52:59a estrutura
53:01de capital
53:01do setor imobiliário
53:02mudou drasticamente
53:03de quando eu comecei
53:04meu ciclo profissional
53:06para agora
53:07antigamente
53:08você não tinha
53:09financiamento
53:10você não tinha
53:11fundos imobiliários
53:13você não tinha
53:14o volume
53:16de investimento
53:17estrangeiro
53:17que vem para o Brasil
53:18era tudo muito difícil
53:19então hoje você tem
53:20já um mercado
53:21de capitais
53:21muito mais maduro
53:22que ele
53:24fornece
53:25capital
53:26para você desenvolver
53:27os seus empreendimentos
53:28mas em cada segmento
53:30foram mudanças
53:31maiores
53:32ou menores
53:32importante
53:33escritórios
53:34como a gente conhece
53:35como o triple A
53:36por exemplo
53:36no setor imobiliário
53:37eles praticamente
53:39começaram
53:40no final
53:40no final dos anos
53:42no começo dos anos 90
53:44eu trabalhava
53:45na Birma
53:46nessa época
53:47e o Rafael Birma
53:48era um empreendedor
53:49realmente inovador
53:51que começou a desenvolver
53:52esse triple A
53:53em escala
53:54mas não existia
53:55hoje
53:56se o prédio
53:57não é triple A
53:58realmente ele perde
53:59muito
53:59para a concorrência
54:00quando você olha
54:01o setor imobiliário
54:02de residencial
54:03você vai tendo
54:05evoluções
54:05nos projetos
54:06evoluções
54:07na forma como
54:07você vende
54:08mas o produto
54:09em si ainda
54:10está muito
54:10enraizado
54:11aquela questão
54:12de casa
54:13aconchego
54:14telhado
54:15isso não mudou
54:17muito
54:17aí vem
54:18formas inovadoras
54:19hoje eu estou
54:19alugando
54:20em vez de vender
54:21no Brasil
54:23você não tinha
54:23esse mercado
54:24é um mercado novo
54:25de multifamily
54:25faz 5, 6 anos
54:27que começaram
54:27esses
54:27mas no passado
54:28você jamais
54:29ia pensar
54:30nesse conceito
54:31que você falou
54:31no último bloco
54:32de multifamily
54:33de um prédio
54:35por exemplo
54:35só para alocar
54:36isso é realmente
54:38algo
54:38de ter rapidez
54:39muito diferente
54:40do que a gente viu
54:40no passado
54:41e agora
54:42os próprios
54:43galpões logísticos
54:44quando a gente olha
54:4530 anos atrás
54:46os galpões
54:47eram realmente
54:48alguém tinha
54:49uma fábrica
54:50ele precisava
54:50construir um galpão
54:51para a sua fábrica
54:52não existia players
54:53especializados nisso
54:54então cada um dos setores
54:56tem suas nuances
54:57específicas
54:58hoje qual que é
55:00o maior desafio
55:01de presidir
55:02uma companhia
55:03com tantas áreas
55:05distintas
55:05Perrone
55:06eu acho que
55:08é um desafio
55:10que é importante
55:12mas possível
55:13de lidar
55:13dentro da nossa cultura
55:14que é realmente
55:15você ter um poder
55:17de descentralizar
55:19descentralizar o poder
55:20você dar autonomia
55:22para cada rede diária
55:24para tocar o seu negócio
55:25através de controles
55:26de governança corporativa
55:28mas deixando autonomia
55:29para decisões principais
55:30estarem sempre vinculadas
55:32aos donos do negócio
55:34eu acho que é o desafio
55:35você ter essa capacidade
55:36de liderar
55:37sem querer exercer
55:38poder sobre tudo
55:39só voltando
55:40o multifamily
55:41que você falou bastante
55:43aqui no programa
55:43nessa edição
55:44não tem nada a ver
55:45tem a ver com a Tegra
55:46incorporadora
55:47a Tegra é um negócio
55:48mais tradicional
55:49em residencial
55:50não é como o multifamily
55:51o multifamily
55:52é um business separado
55:53a Tegra
55:54ela é a incorporadora
55:55imobiliária tradicional
55:58quando o terreno
55:58desenvolve um projeto
56:00faz o lançamento
56:01num estande de vendas
56:02e vende ele todo
56:03são negócios
56:04diferentes e distintos
56:05e com 205 bilhões de reais
56:10no Brasil
56:11em ativos
56:12você pode adiantar
56:13no nosso programa
56:15para a nossa audiência
56:16os planos de vocês
56:17nos próximos tempos
56:18o seguinte
56:21planos são
56:22investir no Brasil
56:24por muito mais tempo
56:25com
56:26nossos objetivos
56:28são buscar negócios
56:29que tenham
56:30potencial de crescimento
56:33negócio de qualidade
56:34nós focamos sempre
56:35em qualidade
56:35quando você tem negócio
56:37de qualidade
56:37eles são mais resilientes
56:38por exemplo
56:39na pandemia
56:40quando fechou
56:42todos os escritórios
56:43a gente conseguiu aumentar
56:44o número de
56:45andares alugados
56:46dos nossos prédios
56:46mesmo durante a epidemia
56:47por causa da qualidade
56:49então qualidade
56:51é fundamental
56:51paciência e cautela
56:53no investimento
56:54em momentos turbulentes
56:55isso também faz parte
56:56da nossa atividade
56:57e
56:58segmentos em que
57:00agregue todos
57:01o nosso know-how
57:02e que a gente possa
57:02ter uma operação
57:03do que a gente conhece
57:05e o time local
57:06fundamental
57:07para que isso seja
57:08de sucesso
57:09Roberto Perroni
57:10quem são as suas referências
57:12no mundo dos negócios
57:13e na vida?
57:16olha
57:16a referência
57:17no mundo dos negócios
57:18eu não tenho
57:19exatamente uma referência
57:20eu acho que
57:23várias referências
57:25que eu tenho
57:25alguém tem mais
57:26uma qualidade
57:28de inovação
57:29outra em gestão
57:30outra em resultado
57:30outra em
57:31então eu não tenho
57:33necessariamente
57:33uma referência
57:34eu trabalhei
57:35muitos anos
57:36talvez para não ficar
57:37deixando de falar o nome
57:38que é uma pessoa
57:39que eu admiro muito
57:39que é o Eli Horn
57:40fundador da Cirela
57:42da Cirela né
57:43e hoje ele está
57:44até se dedicando
57:45mais tempo
57:45talvez a filantropia
57:46eu aprendi muito
57:47com ele
57:48trabalhamos juntos
57:48três anos
57:49como o CEO da Cirela
57:50Commercial Properties
57:51foi uma experiência
57:52muito interessante
57:53eu diria que uma referência
57:54no Brasil
57:54é o Eli Horn
57:55por tudo que ele
57:56desenvolveu
57:57como empreendedor
57:58e hoje na filantropia
57:59que é um dos grandes
58:00líderes nossos
58:00no setor
58:01Roberto Perroni
58:03quero mais uma vez
58:05agradecer a sua presença
58:06em nosso programa
58:07e quero externar
58:10porque é muito bom
58:12você receber executivos
58:14aqui no nosso programa
58:16que acreditam
58:17no nosso país
58:19acreditam no Brasil
58:20e o caso da Brookfield
58:22da canadense Brookfield
58:24é exemplar
58:25porque 125 anos
58:27no país
58:28e repetindo a frase
58:30que iniciou o programa
58:32vale muito a pena investir
58:34em longo prazo
58:35no país
58:36não é Perroni?
58:37sem dúvida nenhuma
58:38vale muito a pena investir
58:39no Brasil
58:39obrigado Roberto Perroni
58:41obrigado prazer
58:42obrigado pela presença
58:44nós conversamos
58:45nesta edição
58:46do Show Business
58:46com Roberto Perroni
58:48presidente
58:49da Brookfield
58:50no país
58:51o Show Business
58:52vai ficando por aqui
58:53antes de encerrar
58:54eu tenho um convite
58:54pra você
58:55se você quiser
58:55ter conteúdos exclusivos
58:57aqui da Jovem Pan
58:58faça a sua assinatura
58:59entra lá em
59:01www.jovempan.com.br
59:04e assine
59:05muito obrigado
59:06pela sua audiência
59:07pela sua confiança
59:09a gente volta
59:10na semana que vem
59:11até lá
59:11tchau
59:12A opinião dos nossos comentaristas
59:30não reflete necessariamente
59:32a opinião do grupo Jovem Pan
59:34de comunicação
59:35Realização Jovem Pan News
59:41Jovem Pan News
59:42Jovem Pan News
59:43Jovem Pan News