No Dia Dia Rural desta quinta-feira (08), o jornalista Otávio Céschi Junior entrevista no Conversa Franca o Gerente regional de marketing estratégico Plant Health da FMC, Leonardo Antolini.
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NotíciasTranscrição
00:00Hoje com o gerente regional de marketing estratégico Plant Health da FMC, o Leonardo Antolini,
00:08para a gente falar da lagarta do cartucho do milho. Olá Antolini, tudo bem?
00:14Bom dia, Tavinho. Obrigado pela oportunidade de falar com vocês aí.
00:18Obrigado você por nos atender para falar dessa lagarta do cartucho aí, que é terrível.
00:23Ela tem uma fome danada, faz um estrago danado e precisa de controle.
00:29E se eu te perguntar, a gente já tem alguma espécie de milho transgênico resistente à lagarta?
00:36Temos sim, e é uma grande ferramenta para os agricultores.
00:41E o que a gente vê hoje no mercado é que essa ferramenta sofre algumas quebras de eficácia.
00:50Esse ano especificamente nós temos um grande ataque do exportador de perda
00:55e que está pressionando cada vez mais essa tecnologia de biotecnologia no milho, por exemplo.
01:03E a pergunta direta é essa.
01:05Se você tem uma espécie que é resistente a ela, o que causa uma invasão maior
01:11ou a perda de garantia desses produtos?
01:14O que são? Condições climáticas? Quais são?
01:16Existe uma pressão de seleção.
01:21Você acaba plantando essa biotecnologia e o uso de inseticidas químicos, por exemplo,
01:28de uma maneira talvez não tão adequada, faz com que você selecione uma pressão de seleção
01:35nessas lagartas e isso acaba selecionando as mais resistentes.
01:38Então, é uma prática que acaba acontecendo e bota em risco toda a segurança alimentar
01:45e toda a produtividade do agricultor hoje.
01:49E principalmente quando você tem uma quebra de tecnologia como essa,
01:51é muito difícil de conseguir tecnologia nova.
01:54É muito... Demora muito.
01:55Sim.
01:56E hoje as tecnologias que estão no mercado não estão resistindo à Spodoptera.
02:02Basicamente é o que vem acontecendo.
02:03A gente vem visitando alguns lugares como Mato Grosso, Bahia.
02:06A pressão aumentou demais com a lagarta do cartucho que está em um formato resistente, digamos assim.
02:12É por isso que a gente sempre alerta aqui vocês também.
02:16Atenção, produtor.
02:17Cuidado com aquela espirradinha a mais que você dá, porque fala
02:20não, aí é com essa espirradinha que eu vou matar.
02:22Mesmo que você não está matando coisa nenhuma.
02:24Você está matando, inclusive, a eficiência do produto porque está criando espécies mais resistentes.
02:30E é da vida, é da lei, é do universo.
02:33Os fortes sobrevivem e os fortes geram descendentes com a mesma força ou intensidade que tem.
02:41Daí o problema.
02:43Aí a gente tem que partir para o quê?
02:44É um controle misto?
02:47São várias formas de materem, várias fases, desde a lagartinha, desde a mariposa que vem colocar os ovos lá.
02:55Como é que é o controle?
02:55Perfeito.
02:58Você tem a biotecnologia que está em frente.
03:00Isso é muito importante.
03:02Junto com os inseticidas químicos, sintéticos ou biológicos, isso é o que o produtor faz hoje.
03:09Então ele realiza duas, três aplicações aliadas à biotecnologia da semente.
03:14E a FMC trouxe para o mercado esse ano um novo modo de controle.
03:18Porque o que existe hoje no mercado acaba controlando apenas as lagartas.
03:23E isso causa uma pressão muito grande no sistema.
03:25Nós trouxemos uma tecnologia que é aplicável em área total.
03:29O produtor utiliza junto com os inseticidas que ele usa atualmente.
03:33Ele não precisa mudar nada.
03:34A gente se integra nesse manejo.
03:36E essa tecnologia impede que a mariposa tenha descendentes.
03:41Impede que ela coloque ovos férteis.
03:43Então as próximas gerações de lagartas, principalmente essas resistentes, digamos assim,
03:48e as não resistentes também, não nascem.
03:51Então você tira a pressão do sistema e vai potencializar a tecnologia que está lá.
03:57As áreas que nós visitamos, o manejo padrão versus o manejo com a nossa tecnologia,
04:03você potencializa a ferramenta que já existe.
04:06Então ele é um aliado do produtor no controle de lagarta e do cartucho.
04:10O foco do controle, então, é na mariposa, que é o vetor,
04:14porque é ela que coloca os ovos que depois vão dar origem às lagartas.
04:18E como é que é o ciclo todo da lagarta?
04:22Perfeito.
04:24Nós temos uma tecnologia que não é um inseticida.
04:27Ele não vai eliminar as mariposas e nem as lagartas.
04:30Isso precisa ficar muito claro.
04:31Por isso que ele é integrado ao manejo que já existe e que vai atuar nas lagartas.
04:36Funciona da seguinte maneira.
04:38Essa substância é produzida de uma forma biológica.
04:42São bactérias que produzem essa substância.
04:44E a gente identificou qual é essa substância que a mariposa usa para se comunicar no campo
04:48e se encontrar para ter a reprodução.
04:52Você pulveriza isso em uma área relativamente grande,
04:56acima de 20 hectares, por exemplo.
04:58E isso fica naquele ambiente de uma forma volátil.
05:02Isso você tem um residual interessante nesse sentido.
05:06E quando a substância está aplicada no campo, as mariposas não se encontram.
05:10Então elas não se reproduzem.
05:12Então por isso que você não tem as próximas gerações.
05:16E isso o produtor faz diversas aplicações.
05:18Uma, duas, três, quatro, enfim, depende da pressão.
05:21E nós estamos juntos dessas aplicações.
05:24Os inseticidas normais e a biotecnologia controlam a lagarta.
05:27E a nossa tecnologia pulverizada junto vai controlar essa reprodução das mariposas
05:33para que elas não tenham descendentes.
05:35E isso reduz muito a pressão do sistema.
05:37Controlando, na verdade, o namoro, brincando assim,
05:40da mariposa com o mariposo.
05:43Então eles não namorando.
05:45Eles não namorando, quer dizer, você não tem a postura de ovos,
05:51eles não cruzam, e aí não tem a postura de ovos,
05:54e aí você não tem as lagartas.
05:55Você vai pulando gerações.
05:57É interessante, então.
05:58Então você tem o processo químico que o agricultor já utiliza,
06:03a biotecnologia que ele também utiliza,
06:05e vocês entram como um terceiro elemento,
06:08que é uma forma de burlar o acasalamento e a reprodução,
06:13que é um fenômeno natural de todas as espécies vivas.
06:19Perfeito.
06:20Só um detalhe.
06:21A gente identificou isso.
06:22Ela acaba colocando os ovos, só que esses ovos estão não férteis.
06:27Então o produtor vai ver massa de ovos, por exemplo, na lavoura,
06:30mas eles não estão fecundados.
06:32E é exatamente isso que você trouxe.
06:34É uma tecnologia muito bonita,
06:35porque ela utiliza a natureza em favor do produtor,
06:38devolvendo o protagonismo para ele,
06:41que esse ano realmente a espodápora está bem intensa,
06:45e está causando muitos danos para a produtividade de milho,
06:49e para as outras culturas também, porque ela acaba migrando,
06:52ela se alimenta de diversas culturas no sistema soja, milho e algodão.
06:56A gente vê que ela também ataca e o produto pode ser utilizado
06:59nessas culturas também, não só em milho.
07:01Legal.
07:01E olha, acho bacana isso,
07:02porque a tecnologia é para ser utilizada nas mais diversas formas.
07:06E esse exemplo que você está dando aí do controle da lagarta,
07:10do cartucho do milho,
07:11Eu me lembro que no auge da dengue,
07:14depois surgiu a Covid, aí nunca mais falaram da dengue,
07:17e a dengue continuou matando mais gente do que matou a Covid,
07:20e está matando até hoje.
07:21Está todo mundo dengoso até hoje,
07:23aí muita gente correndo perigo.
07:25No auge da dengue,
07:26foi cogitada uma tecnologia dessa
07:29de tornar inférteis os mosquitos Aedes aegypti, né?
07:34E aí começou uma discussão disso, daquilo,
07:37que isso ia alterar o ciclo da natureza,
07:38e não tocaram para frente o negócio.
07:42E é perfeitamente viável acontecer isso,
07:45como você está dando nesse exemplo aí,
07:46com as mariposas da lagarta, do cartucho.
07:51Exatamente.
07:52A gente, antes de sair para o campo com uma tecnologia,
07:55isso passa por um processo de teste interno.
07:57A FEMIC é uma empresa que investe muito em inovação,
07:59uma empresa de pesquisa e desenvolvimento.
08:01E esse ano, especificamente,
08:02a gente fez algumas áreas demonstrativas com produtores reais,
08:07produtores do mercado, que são parceiros nossos,
08:09que estão aí testando hoje.
08:11Nós temos áreas em Mato Grosso, Goiás, Bahia,
08:15e é impressionante como você consegue identificar
08:18uma área que foi utilizada no tratamento,
08:20em relação ao dano, muito menor,
08:24e também a produtividade.
08:25Então, a FEMIC sempre pensa nisso,
08:27trazer inovação que vai trazer rentabilidade para o agricultor.
08:31A ideia é essa.
08:31Uma última pergunta.
08:34E esse produto, essa técnica conciliada à biotecnologia
08:38e ao produto químico, que é essa técnica de vocês,
08:41ela pode ser usada em qualquer época
08:43ou você tem que esperar um nível mínimo de infestação?
08:47Isso porque a gente sabe que tanto as mariposas como as lagartas,
08:52elas servem de alimentos também para pássaros
08:54e outros seres que funcionam aí no ecossistema.
08:58Então, a aplicação, ela é preventiva
09:01ou é a partir de um determinado nível de infestação?
09:05Ótima pergunta.
09:08Principalmente no milho, nos estágios iniciais.
09:10Então, do vegetativo, de V2 até V6,
09:13é onde ele tem a maior sensibilidade.
09:15E aí é onde você tem que entrar com a aplicação da tecnologia
09:18associada na primeira, na segunda aplicação de inseticida
09:22que você vai fazer.
09:23Então, nos estágios iniciais, é onde ele entrega o maior valor.
09:25Principalmente em controle de dano
09:27e também na redução da população de mariposas
09:30e de lagartas, consequentemente.
09:32Tem um plantador de milho que está lá longe,
09:34mas que está pensando assim,
09:35Tavinho, faz uma pergunta para ele.
09:37Isso vai encarecer ainda mais a minha produção
09:39ou compensa no final?
09:41Porque a gente sabe que a lagarta de cartucho
09:43às vezes pode acabar até com...
09:45pode cair pela metade a produção
09:48de uma roça, de uma agricultura de milho.
09:51A outra metade, o javali, se estiver por ali, acaba.
09:53Você tem um custo extremamente compatível.
10:00Essa tecnologia, ela sai do preço
10:02de uma aplicação de inseticidas tradicional.
10:05Então, você tem um manejo que você tem que pensar
10:08não só no custo, no preço,
10:10mas sim no que ele vai te dar de rentabilidade.
10:12E o que a gente vê é que sem ela,
10:14o produtor acaba aumentando ainda mais
10:16o uso de inseticidas.
10:17Ele está prolongando e intensificando ainda mais o problema.
10:22A gente atua de uma maneira mais eficaz
10:24e mais efetiva para esse desafio
10:27do produtor brasileiro hoje.
10:29E clean, limpa.
10:30Esse é o...
10:31É uma maneira limpa.
10:32O que é melhor.
10:33O que é melhor.
10:34Olha, deixa para a gente aí
10:36o endereço de internet de vocês
10:37para quem quiser mais informações
10:39sobre o nosso assunto.
10:41O site fmcagrícola.com.br
10:44e o Instagram, arroba fmcagrícola.
10:48E aí, Leonardo, muito obrigado pela participação
10:50e pelas informações.
10:51Boa semana para você que está só começando.
10:54Muito obrigado.
10:55Obrigado.
10:55Obrigado.
10:56Obrigado.
10:57Obrigado.