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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, anunciaram nesta quinta-feira (08) um acordo comercial que mantém uma tarifa de 10% sobre os produtos importados britânicos, enquanto Londres concordou em reduzir suas tarifas de 5,1% para 1,8% e oferecer maior acesso aos produtos norte-americanos. Alan Ghani, Deysi Cioccari e Cristiano Vilela analisaram.

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Transcrição
00:00Ainda na área internacional, assunto importante em Reino Unido e Estados Unidos anunciaram a conclusão de um acordo comercial classificado como total e completo.
00:11É o primeiro, né? Desde o início da guerra comercial impulsionada pelo presidente americano Donald Trump, o Grieco Holtz tem os detalhes.
00:19O pacto foi selado após semanas de negociações intensas com Londres e representa um marco nas relações econômicas bilaterais.
00:26O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, celebrou o anúncio como um momento histórico, destacando a parceria entre os dois países.
00:33Este é um dia verdadeiramente fantástico e histórico em que podemos anunciar esse acordo entre nossos dois grandes países.
00:40E acho que é um verdadeiro tributo à história que temos de trabalhar tão juntos.
00:45Pelo lado americano, o presidente Donald Trump afirmou que o pacto trabalhará bilhões de dólares em ganhos para os Estados Unidos, principalmente no setor agrícola.
00:53Segundo ele, o acordo amplia de forma significativa o acesso da carne bovina, do etanol e de outros produtos americanos ao mercado britânico.
01:02O acordo prevê redução de tarifas sobre carros e aços britânicos, incluindo a queda de 27,5% para 10% nas taxas sobre exportações de automóveis.
01:12Por outro lado, uma tarifa básica de 10% sobre produtos do Reino Unido será mantida.
01:17Em contrapartida, o Reino Unido se comprometeu a abrir seus mercados para carne bovina e produtos agrícolas dos Estados Unidos,
01:24medida que vem sendo alvo de críticas por partes de consumidores britânicos, que questionam a qualidade de alguns itens.
01:31Embora os Estados Unidos sejam o segundo maior parceiro comercial do Reino Unido, ainda ficam atrás da União Europeia,
01:37responsável por cerca de 40% do comércio britânico.
01:40Washington também mantém negociações similares com outros países e deve abrir, neste final de semana, na Suíça,
01:46uma nova rodada de conversas comerciais com a China.
01:50O presidente do Banco da Inglaterra, o Andrew Bailey, disse que o acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido foi positivo,
01:58só que ainda deixou as tarifas sobre a maioria das exportações de produtos britânicos mais altas do que eram antes do mês passado.
02:05O Alan Ghani comenta pra gente esse tema. Ghani é um acordo, mas, pelo visto, os britânicos não ficaram 100% satisfeitos.
02:14Bom dia pra você.
02:15Exatamente, Nonato. Bom dia pra você também e pra toda a nossa audiência.
02:20Antes desse acordo, as tarifas alfandegárias, protecionistas dos Estados Unidos contra a Inglaterra eram menores.
02:28Com esse acordo, as tarifas passam para 10%, mas é lógico que havia uma expectativa de que as tarifas fossem ainda maiores.
02:38Agora, houve também algumas exceções, por exemplo, no segmento de aço, alumínio e carros exportados da Inglaterra para os Estados Unidos.
02:49De qualquer modo, o mercado reagiu bem no dia de ontem, principalmente lá nos Estados Unidos.
02:55Reage também, os futuros hoje apontam para uma alta nos Estados Unidos no dia de hoje.
03:02Agora, Nonato, isso pode ter sido uma sinalização do acordo em relação à China.
03:08Tá todo mundo esperando, no final de semana, a conversa entre o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bassett,
03:16com autoridades do governo de Xi Jinping da China.
03:20Provavelmente, se tivermos um acordo em que haja redução das barreiras tarifárias entre os dois gigantes,
03:30segunda-feira vai ser um dia muito positivo, com redução do dólar e alta nas bolsas no mundo inteiro.
03:36Agora, em sentido contrário, se não for na direção desse acordo do Reino Unido,
03:42e pelo contrário, as tarifas aumentarem, aumentarem as tensões comerciais,
03:47aí segunda-feira provavelmente vai ser um dia muito tenso no mercado.
03:52Pois é, eu queria ouvir também aqui os nossos comentaristas, a Deise Siocari e o Cristiano Villela,
03:57a respeito desses temas também.
03:59Começar contigo dessa vez, Villela, à medida em que a gente teve esse acordo,
04:02do Reino Unido e os Estados Unidos, formalizado ontem, né?
04:06E aí, por ocasião da eleição do Papa, a gente meio que se perdeu um pouco no que diz respeito a ter mais divulgação,
04:12mas o fato é que ele ocorreu exatamente ontem.
04:14E, por outro lado, como o Gani está dizendo, tem reunião no fim de semana com autoridades chinesas.
04:18A impressão que dá é que o governo americano está dando um passinho atrás,
04:21ou vários passinhos atrás, que também você não consegue industrializar o país, assim, ó,
04:25de uma hora para outra, o Villela.
04:28O que você pensa desse novo cenário, aparentemente, do governo Trump, hein?
04:32Pois é, Nonato, você vê que o governo americano, ele, à medida que flexibiliza um pouco mais as suas posições,
04:40posições inicialmente tratadas, acaba fazendo com que bons acordos venham a surgir
04:45e que, de uma forma geral, acabem atraindo investimentos, atraindo melhores condições
04:50do ponto de vista de ganho de capital para os Estados Unidos.
04:55Esse acordo envolvendo o Reino Unido, ele me parece bastante satisfatório para as pretensões norte-americanas.
05:02Ele faz, eventualmente, ele pode ser utilizado, eventualmente, como um argumento de que a estratégia de Donald Trump,
05:09ela é uma estratégia, embora não muito simpática, mas ela é uma estratégia efetiva, eficiente,
05:14que acaba conseguindo fazer com que os Estados Unidos da América venham a negociar situações,
05:20mais vantajosas nas suas relações com os demais países.
05:24Esse acordo, ele é um acordo importantíssimo, é um acordo, realmente, é um marco de, talvez,
05:30o início de novas composições, e, ao mesmo tempo, ele representa, ali, uma preliminar do jogo principal,
05:37da partida principal, que é, realmente, essa negociação com a China,
05:40que, caso seja bem-sucedida, aí pode, devidamente, mexer bastante no tabuleiro da economia mundial.
05:48O Deise, o que significa, né, esse acordo entre Estados Unidos e Reino Unido para essa guerra tarifária?
05:55Seria um acordo do bem, já que, pelo menos, tenta facilitar um pouco o comércio?
06:00É, Soraya, o que significa é que, pelo menos, os Estados Unidos estão tentando diversificar
06:04os seus parceiros comerciais, né, então fica naquela relação bilateral,
06:08mas agora ele diversifica um pouco, né, procura ali o Reino Unido.
06:12O primeiro-ministro britânico concordou com as concessões, concordou com esse acordo,
06:18está muito satisfeito, mas os críticos britânicos, eles falam que essas concessões
06:22oferecidas pelo Trump, elas são até piores do que as anteriores ao mandato dele.
06:27Então, parece que alguns críticos no Reino Unido, eles estão falando que esse acordo ali
06:31não é tão positivo assim.
06:33Mas, fato é que ele acaba mudando as tensões, né, faz os Estados Unidos procurarem outros parceiros
06:41e não muda tanto para o Reino Unido, porque o Reino Unido sempre foi um parceiro comercial
06:47secundário dos Estados Unidos, né, então, e ainda existem essas críticas, mas para os Estados Unidos
06:51é um sinal, os Estados Unidos mostram que estão querendo modificar os seus acordos
06:56e isso pode respingar, inclusive, aqui no Brasil, oferecendo algumas oportunidades para o nosso país.

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