Na Hora H do Agro desta semana, acompanhe um panorama completo da Agrishow 2025 e os principais temas do agronegócio brasileiro. A conectividade rural, apesar de avançar, ainda enfrenta desafios significativos, com a necessidade de políticas públicas para expandir o acesso à internet de qualidade no campo. Em destaque também, a inovação na aviação agrícola com o avião movido a etanol da Embraer, as previsões climáticas para as diversas regiões produtoras e a expectativa de safra recorde de algodão no Brasil.
O programa aborda ainda o cenário do setor de máquinas agrícolas, que apesar do otimismo inicial, se mantém cauteloso diante dos altos juros e das incertezas do Plano Safra, buscando alternativas de financiamento para os produtores. Acompanhamos as estratégias de bancos e cooperativas de crédito na Agrishow e as perspectivas do mercado agropecuário, incluindo a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos e a expansão para novos mercados, como a exportação de pescado para a China, demonstrando as oportunidades e desafios do agronegócio nacional.
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O programa aborda ainda o cenário do setor de máquinas agrícolas, que apesar do otimismo inicial, se mantém cauteloso diante dos altos juros e das incertezas do Plano Safra, buscando alternativas de financiamento para os produtores. Acompanhamos as estratégias de bancos e cooperativas de crédito na Agrishow e as perspectivas do mercado agropecuário, incluindo a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos e a expansão para novos mercados, como a exportação de pescado para a China, demonstrando as oportunidades e desafios do agronegócio nacional.
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Categoria
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NotíciasTranscrição
00:00:00Hora H do Agro, oferecimento
00:00:02Consórcio Magi, Volkswagen Caminhões e
00:00:06Ônibus. Meteor da Volkswagen Caminhões e
00:00:09Ônibus, mas pode chamar de meteoro da
00:00:11paixão.
00:00:22Hora H do Agro. Olá, bem-vindo ao Hora H do
00:00:28Agro Especial Agri Show. A gente tá
00:00:30gravando diretamente de Ribeirão Preto,
00:00:32no interior de São Paulo, pra mostrar
00:00:34pra você as novidades da indústria de
00:00:37máquinas agrícolas e outros segmentos
00:00:40que compõem o agronegócio. A gente vai
00:00:42falar pra você, por exemplo, dos dados de
00:00:44conectividade do Brasil, como que anda a
00:00:47cobertura de internet, 4G, 5G, em
00:00:50diferentes regiões do país. A gente também
00:00:53traz pra você uma reportagem especial
00:00:55sobre aviação agrícola com a Embraer.
00:00:58E, claro, você também é convidado pra
00:01:00ficar no programa até o final e assistir
00:01:02a previsão climática pra regiões do
00:01:05Brasil e também ações e cotações
00:01:08envolvendo a indústria de algodão, a
00:01:10produção de algodão que está em alta
00:01:12agora no Brasil. Então, você fica por
00:01:14aí, porque o Hora H do Agro já começou.
00:01:17Oi, pessoal. A gente tá aqui gravando o
00:01:19Hora H do Agro direto da Agri Show,
00:01:21trazendo um pouco de novidade pra vocês,
00:01:24de tudo que tá rolando aqui, seja de
00:01:25máquinas agrícolas, seja de
00:01:27implementos, tudo em relação a sementes
00:01:30também. Enfim, a Agri Show é um parque
00:01:32de diversão pra quem acompanha o agro,
00:01:34quer saber das novidades, tá olhando
00:01:36pra safra 25 e 26. E é claro que um
00:01:39dos temas recorrentes no agronegócio é
00:01:41a conectividade. Então, a gente não
00:01:43podia deixar de cobrir a Agri Show se a
00:01:46feira fala muito sobre tecnologias
00:01:48aliadas ao uso da internet, ao 4G, ao
00:01:515G. Então, a gente tá recebendo aqui no
00:01:54meio da Agri Show a Paola Campiello.
00:01:56Ela é presidente do Conectar Agro, que é
00:01:59essa associação que olha pra conectividade
00:02:01do país. E nessa Agri Show, eles participam
00:02:04de Agri Shows há muitos anos, mas nessa
00:02:06Agri Show, eles estão trazendo um estudo
00:02:09inédito sobre como anda, afinal, a
00:02:13conectividade no campo, olhando
00:02:15especificamente para as áreas de soja.
00:02:18Então, primeiro, muito obrigada pela sua
00:02:20participação, por poder falar um pouquinho
00:02:23com a nossa audiência aqui da Jovem Pan News
00:02:25sobre esse assunto que é cada vez mais
00:02:28recorrente no agronegócio e que precisa
00:02:31ter um olhar clínico sobre como que anda,
00:02:34afinal, a área conectada no Brasil.
00:02:37Como que ela anda, quem que está conectado
00:02:39e quem não está conectado, né? Então,
00:02:41obrigada pela participação.
00:02:42Mari, tô muito feliz, realmente, de receber
00:02:44vocês aqui conosco, num estande das
00:02:47nossas associadas, a CASE, onde nós temos
00:02:50muita tecnologia, né? Então, a gente fala
00:02:52de lançamentos importantes e o que a gente
00:02:54vê aqui é o quê? Que eu tenho muita
00:02:56tecnologia, mas no campo falta muita
00:02:58conectividade. Como que eu posso ter um
00:03:00monitoramento em tempo real se eu não
00:03:02tenho conectividade? Então, a nossa missão
00:03:05como associação é poder falar, trazer as
00:03:08informações para a sociedade, poder falar com
00:03:11o público, poder falar de políticas públicas
00:03:14para poder conectar o nosso campo, porque o nosso
00:03:16país é tão grande, é continental e a gente
00:03:18ainda só tem 33,9% do campo conectado. E aí, quando
00:03:23eu comparo com outros países desenvolvidos, como
00:03:25Estados Unidos, a gente já tem 70% do campo
00:03:28conectado, sendo que somos os maiores produtores
00:03:31de diversas culturas.
00:03:33Pois é, esse dado dos 33% que você traz é
00:03:35específico para a soja, como a gente falou no
00:03:38comecinho. Eu queria que você, primeiro, acho que
00:03:41vale explicar um pouquinho para o pessoal quem compõe
00:03:44o Conectar Água. Para quem não conhece, exatamente
00:03:47tem a dimensão de quem a gente está falando de
00:03:48máquinas agrícolas, a gente está falando de
00:03:50empresas de telefonia, a gente está falando de
00:03:52vários entes que se interessam em ter
00:03:56conectividade no campo, para que esse campo avance
00:03:58do ponto de vista não só tecnológico, mas, como
00:04:01você colocou, de acesso a políticas públicas, de
00:04:04acesso a questões, por exemplo, de educação, de
00:04:06saúde, que extrapolam a produção agrícola.
00:04:09Então, explica um pouquinho para a gente quem
00:04:11compõe o Conectar Agro e aí a gente entra um pouquinho
00:04:14mais nessa questão dos 33% da soja, que é a principal
00:04:18commodity do Brasil.
00:04:19Ótimo. Hoje, na associação, nós temos oito
00:04:22associados. Então, eu tenho, por exemplo, a CNH
00:04:25Industrial, fabricante de máquinas agrícolas.
00:04:28Tenho a GCO também. Então, são concorrentes que estão
00:04:32por um mesmo propósito. Tenho empresas de tecnologia,
00:04:35como a AWS, a Nokia, a TIM, Solimfitec também. E,
00:04:40entrando conosco, temos a Sol, que é uma empresa do
00:04:42grupo RZK, que é um concessionário de on-dier, e a
00:04:45IntelSat. Então, para você ter uma ideia do leque de
00:04:48empresas. E fora que eu tenho apoiadores também.
00:04:50O Agnest, da Embrapa Meio Ambiente, está conosco.
00:04:54Senai é apoiador nosso. Então, assim, a gente tem um
00:04:56ecossistema muito grande que mostra e vê a necessidade de
00:04:59poder falar sobre conectividade no campo. Porque hoje se fala
00:05:03muito de inteligência artificial. E como, assim, o básico
00:05:06para a gente, né? Inteligência artificial, eu preciso da
00:05:09base, eu preciso de conectividade para poder levar a
00:05:12inteligência artificial, inteligência agronômica para o
00:05:15campo. E é interessante a gente trazer esse contexto também
00:05:18de que na Adre Show, cada vez mais, as tecnologias, os
00:05:23lançamentos estão atrelados à inteligência artificial, uso de
00:05:26dados em nuvem, para você ter essa performance cada vez mais
00:05:30avançada. Você precisa que a conectividade seja em tempo real.
00:05:35Não adianta mais só levar ali o aparelho para dentro de onde tem
00:05:39wi-fi. A coisa tem que andar em tempo real mesmo, né?
00:05:43Quando a gente olha para esses 33%, então, só retomando, né?
00:05:4733% da área plantada de soja no país tem conectividade, então tem
00:05:52acesso a 4G, a 5G. A gente está falando de uma porcentagem que, como você
00:05:57já tinha adiantado antes, no ano passado era 19%. Agora a gente
00:06:01traz 33%, mas ainda assim, se tratando da principal comodidade do
00:06:07país, eu acredito que vocês julguem isso como um número baixo.
00:06:11Muito baixo.
00:06:13Explica um pouquinho mais para a gente essa leitura. O que que esses
00:06:1533% representam para o conectar agro, tanto do ponto de vista, falando, né, da
00:06:23oportunidade e do desafio?
00:06:25Eu trago, por exemplo, um grande exemplo, que é o Mato Grosso. Então, se a gente olha
00:06:29o mapa do maior produtor de sódio do país, a gente só tem 18% do campo
00:06:34conectado. E aí a gente tem uma foto um pouco mais precisa. Os maiores produtores, eles
00:06:40têm cobertura, porque eles entendem que precisam fazer o monitoramento em tempo real. Então, os
00:06:44grandes produtores têm cobertura de rede, têm já análise preditiva, preventiva, só
00:06:51que os pequenos produtores não têm. Então, a gente enxerga que, como associação, que
00:06:55os pequenos e médios produtores são os que carecem mais, que eles precisam do apoio
00:06:59de políticas públicas. Então, nossa missão como Conectar Agro é realmente ir para conversar
00:07:05com os governantes, conversar com, né, ir para Brasília falar sobre isso, falar que a gente
00:07:10precisa de políticas públicas. E aí eu trago um dado interessante. Tem produtor rural
00:07:15que eu conversei há um tempo atrás, a gente estava discutindo sobre conectividade e ele
00:07:19me disse que não tinha nem energia elétrica na fazenda dele. Então, assim, a gente tem
00:07:24um problema ainda muito maior de infraestrutura do nosso país. Como que eu faço para levar
00:07:28energia elétrica para conectar uma torre 4G? Como eu faço para fazer o acompanhamento
00:07:34do escoamento da soja? Como eu posso fazer com a logística integrada? Não é só o plantio
00:07:40e a colheita, né? Muito mais coisa. Eu não tenho nem conectividade nas estradas. Como
00:07:44eu faço o acompanhamento da soja? Como eu posso também fazer o escoamento da safra, que
00:07:49é uma confusão quando a gente tem uma super safra como a nossa, que a gente teve agora
00:07:54no Mato Grosso, principalmente, né? Mas voltando aqui, a missão da Conectar Agro é ir
00:07:58para Brasília, é conversar realmente com os ministérios, né? Conversar com o conselho
00:08:03gestor do Fust, para que além de conectar a escola, a gente conecte a educação, faça
00:08:09inclusão social, inclusão digital e também uma grande dor do agro que é a sucessão,
00:08:14né? Como que eu faço para manter o meu produtor lá, trabalhando? Como eu faço para levar
00:08:18mais tecnologia? Então, é tudo isso englobado que a nossa missão é muito além de conectar
00:08:23o agro, né? Sim, com certeza. E eu acho que uma coisa que vale muito a gente explorar e explicar
00:08:30para o público é essa questão do Fust, né? A gente está falando de um fundo de serviços
00:08:36ali, de telefonia, que foi criado há muitos anos atrás, na época da telefonia fixa. E
00:08:43isso avançou a ponto de abarcar a telefonia móvel, a internet. A gente fala de um Fust que
00:08:51tem ali bilhão de real já prontos em tese ali para serem usados, né? Um bilhão de
00:09:01reais até onde eu me lembro em linhas gerais. E é um recurso que está dentro do guarda-chuva
00:09:11do governo federal, mas que ao mesmo tempo isso não está se transformando em, de fato,
00:09:17algo que seja palpável para o produtor rural do ponto de vista de conectividade. O que
00:09:24que vocês têm apontado como principais avanços para o Fust nesse sentido? É conversar com
00:09:31o Ministério das Comunicações? É conversar com o Ministério da Agricultura para ver o
00:09:35quanto que isso realmente se transfere para o produtor rural em crédito, enfim, formas de
00:09:45acessar a conectividade, seja construindo torres, seja sendo associado também. Como
00:09:53que vocês conversam sobre Fust em Brasília, olhando para um recurso que já existe?
00:09:59É, o primeiro ponto, acho que vale dizer, de tempos em tempos, o montante do Fust, ele
00:10:04tem algumas normas dentro lá do governo que ele é retirado. Quando ele não é usado,
00:10:09ele é retirado. Então, pensa que o Fust, ele foi criado desde a época da privatização.
00:10:13Nós estamos em 2025. Então, nesse momento tem bilhão e só foi utilizado, eu estava
00:10:18olhando esse dado hoje, só foi utilizado até hoje 7% do Fust. E pensa que o Fust, ele
00:10:25é para a gente poder conectar. Então, a nossa pauta é falar muito disso. Então, a gente
00:10:30foi até o conselho gestor, explicou que nós da associação temos muitas ideias de como
00:10:35a gente pode usar o nosso indicador de conectividade rural para mostrar quais são as cidades que
00:10:40têm o menor conectividade. Um exemplo clássico que a gente estava conversando é sobre a região
00:10:45de Goiás. O nordeste de Goiás é onde tem a maior quantidade de assentamentos rurais
00:10:50do país. Por que eu não coloco o Fust? Eu uso esse fundo, implemento torres de conectividade
00:10:56pública e aí a gente fala por que tem que colocar a torre? Porque uma torre pode cobrir
00:11:01de 15 mil, 15 a 30 mil hectares. Então, pensa que eu consigo cobrir o assentamento todo.
00:11:06E aí eu consigo levar conectividade para as pessoas que moram lá, os alunos, as pessoas
00:11:12que vivem lá, que têm escolas rurais, podem estudar, podem ter um avanço maior e a gente
00:11:18pode implementar diversas tecnologias. Então, é esse ponto que a gente fala. Estamos falando
00:11:23cada vez mais. O meu desejo como presidente da Conectar Agro é poder fazer parte do conselho
00:11:29gestor do Fust. Porque onde eu vejo, onde dói mais, a falta de conectividade é na área
00:11:33rural. Por que eu não posso ter uma relevância maior? Então, nós estamos conversando com
00:11:37o Mapa, já conversamos com o MDA. O MDA fez um acordo com o Fust e com a Anatel, mas
00:11:44eu sei como conectar agro. Quais são os lugares que precisa conectar mais? Então, eu também
00:11:48quero fazer parte dessa pauta. Então, uma das minhas solicitações é ao ministro
00:11:52Paulo Teixeira para que a gente possa conversar com ele, possa conversar sobre esse grupo de
00:11:57trabalho que vai ser criado. Eu quero ser voz ativa. Então, essa é a nossa discussão e a
00:12:02nossa pauta para todos lá no governo.
00:12:04Só para a gente encerrar, a gente falou muito de soja aqui por motivos óbvios, mas o estudo
00:12:11ele é feito por quem? Acho que vale esclarecer um pouquinho, porque o Conectar Agro encabeça
00:12:17o estudo, mas vocês estão em parceria com a universidade. Então, acho que é importante
00:12:21a gente levar essa informação. Mas, para além disso, quais outras culturas estão contempladas
00:12:28no estudo ou quais outras regiões? Eu sei que vocês olham também para Mato Piba, Maranhão,
00:12:33Tocantins, Piauí, Bahia. Então, regionalmente, eu imagino que vocês tenham olhado para o país
00:12:38inteiro. Como que isso funciona para outras áreas? Vocês, quanto Conectar Agro e a universidade,
00:12:46tomaram esse cuidado de olhar para outras culturas?
00:12:49Há um ano atrás, a gente tomou a decisão de criar um indicador. Não existia indicador de
00:12:54conectividade rural no país. Então, nós, junto com a Universidade Federal de Viçosa,
00:12:59fizemos um projeto, que é o nosso indicador, e nós lançamos há um ano atrás.
00:13:05Então, esse indicador dizia que 19% das áreas rurais eram cobertas. E aí, começamos a avançar
00:13:10os estudos. O que a gente pode fazer? Que mais informação a gente pode trazer para a sociedade?
00:13:15Essa metodologia foi uma metodologia científica que a gente trouxe. E, para a nossa alegria,
00:13:21há um mês atrás, a gente recebeu como se fosse um selo da Anatel. A Anatel está utilizando
00:13:28o nosso indicador no índice de conectividade brasileiro. Porque, até então, a Anatel,
00:13:33que é responsável pela regulamentação toda, não tinha informação da área rural.
00:13:40Então, eles usam a Conectar Agro. E aí, a gente começou a fazer a variação.
00:13:44Mas o que mais que eu posso trazer para a sociedade? Será que eu posso fazer um estudo focando
00:13:49em soja? Em soja com a área irrigada? Rodovias? Então, começamos a debater.
00:13:54A gente já tem o estudo da soja pronta. A gente vai divulgar o da cana também.
00:13:58Mas aí, eu comecei a refletir. Falei, e se eu conseguir ter um mapa mais no futuro
00:14:03da cultura da soja inteira? Por exemplo, eu vincular na região do Mato Grosso,
00:14:10eu tenho mais tecnologia implementada. A gente conseguir extrair mais informações
00:14:14para trazer mesmo para a sociedade que eu tenho conectividade, mas eu não tenho tecnologia
00:14:19implementada. Porque a conectividade é a base da tecnologia. Então, a gente começou
00:14:23a discutir e refletir que outros estudos a gente pode fazer. Mas a nossa associação
00:14:28é feita de pessoas, de empresas e de pessoas apaixonadas pelo tema.
00:14:33Então, muitas vezes, falta abraço. Então, a gente precisa de novos associados
00:14:37para poder nos apoiar a defender e divulgar esses estudos.
00:14:41Perfeito. Eu te agradeço, Paula, pelas explicações, por você ter dedicado
00:14:46um tempo aqui durante a loucura que é a AgriShow. É claro que a gente continua
00:14:51acompanhando esse assunto lá no Hora H do Agro. Então, você que acompanha
00:14:55o nosso programa, se quiser mandar perguntas, se tiver alguma dúvida, a gente fica
00:15:00de olho nas redes sociais para você ter as suas respostas, porque eu acho
00:15:04que a conectividade é isso, traz benefícios para todos que são contemplados
00:15:08com internet, 4G, 5G. E a gente, é claro, continua aqui na AgriShow,
00:15:13trazendo mais informações direto da feira, direto aqui de Ribeirão Preto,
00:15:18para o Hora H do Agro.
00:15:19Muito obrigada. Um abraço.
00:15:20Nós continuamos aqui na AgriShow acompanhando as novidades da tecnologia e também acompanhando
00:15:27as curiosidades que os produtores vêm ver aqui na AgriShow. E uma delas é sobre aviação
00:15:34agrícola, porque muitas vezes a gente fala de tecnologia, a gente fala pensando aí nos
00:15:40drones, fala pensando também nas máquinas agrícolas, mas a aviação agrícola, ela é muito
00:15:46interessante. E nada melhor do que falar com a Embraer, que entende muito de aviação
00:15:51em geral e tem uma atuação importantíssima na aviação agrícola brasileira. Então,
00:15:56a gente está aqui com o Senio Nofre, ele é diretor de negócios da Embraer e vai contar
00:16:00um pouquinho para a gente sobre essa atuação. Então, muito obrigada pelo seu tempo, pela
00:16:06sua disponibilidade, por participar aqui do Hora H do Agro. E conta um pouquinho para
00:16:10a gente, por gentileza, então, qual que é a atuação da Embraer na aviação agrícola?
00:16:17Quantos anos vocês já atuam? E um pouquinho dos números, para o pessoal entender de fato
00:16:23que a Embraer está na aviação agrícola tem muito tempo já, né?
00:16:25Tem muito tempo. Boa tarde, Mário. Obrigado pela oportunidade de falar um pouco da história
00:16:30da Embraer e da aviação agrícola do Brasil. A gente, a Embraer trabalha com aviação agrícola
00:16:36há 52 anos, um projeto que nasceu por pedido do Ministério da Agricultura do Brasil,
00:16:41em 1970, aproximadamente, e desde 1972, portanto, a gente tem um avião agrícola trabalhando
00:16:49para o Brasil. São 52 anos de história, sete gerações de avião, mais de 1.700 aviões
00:16:55entregues, cerca de 1.200 aviões em operação, um produto completamente longevo. A gente tem
00:17:01aeronaves, várias aeronaves com mais de 50 anos operando no Brasil, né? E como você
00:17:07falou, a aviação por si só, apesar de já ser uma tecnologia antiga, ela é sempre
00:17:11uma inovação, né? A cada ano a gente acrescenta novas tecnologias nos aviões, não só nos
00:17:16agrícolas, mas em todas as outras plataformas da Embraer, buscando sempre entregar mais valor
00:17:21para os nossos clientes, né? A maior sustentabilidade para o mundo.
00:17:25Agora, esse ponto que você trouxe, né? Explicando, a gente está falando de aviação agrícola
00:17:30até agora, muito olhando para a pulverização, né? E ao mesmo tempo, existe muito essa discussão
00:17:35de cada vez mais ter uma pulverização que seja localizada, muito específica, onde
00:17:42é preciso colocar ali o produto. Como que vocês, na Embraer, também estão olhando
00:17:47para essas tecnologias, à medida que hoje a gente vê muitas empresas, inclusive de
00:17:51maquinário agrícola, que vão ali se sobrepondo a drones e olhando para outras possibilidades,
00:18:00eu imagino que vocês, na Embraer, também têm olhado para uma tecnologia que esteja
00:18:04cada vez mais atendendo esse tipo de demanda, né?
00:18:08Sem dúvida nenhuma. Seja na precisão da pulverização, a gente estava falando de custo,
00:18:12né? O custo, os químicos ou os biológicos também são um fator importante no custo de
00:18:17produção dos nossos clientes. Então, quanto menos usar, melhor, né? Maior vai ser a margem
00:18:23desses produtores. Na questão da sustentabilidade, obviamente, também pesa. E a Embraer segue
00:18:30analisando todas as possibilidades e tendências tecnológicas. Hoje a gente tem esse avião
00:18:35tripulado, motorizado, com etanol, com uma pulverização constante, como você está trazendo,
00:18:42e a gente estuda, sim, novas possibilidades, outras possibilidades de entregar produtos que
00:18:47entreguem essa precisão mais apurada. A gente também tem tecnologias que auxiliam
00:18:54essa pulverização também com o avião, apesar da velocidade dele ser muito alta,
00:18:59a gente consegue dar uma precisão muito boa de pulverização, né? Você não precisa
00:19:03mais cobrir toda a área do trabalho. A gente tem tecnologias que já indicam para o piloto,
00:19:09sem necessidade dele de ficar manobrando muito o avião, automaticamente o próprio avião
00:19:13vai lá e abre os bicos de pulverização exatamente nas regiões que precisam ser feitas.
00:19:19Obviamente, quando você compara uma velocidade do equipamento terrestre que permite ele ler
00:19:24o que ele está fazendo e ir lá pulverizando pontualmente, com o avião a gente não vai
00:19:29conseguir fazer isso. Então, são pesos e medidas que a gente tem que considerar entre uma
00:19:34produtividade muito alta do avião e, portanto, uma velocidade muito alta. E vai perder um pouco
00:19:39nessa questão de pontuar a pulverização, mas não quer dizer que vai ser uma pulverização
00:19:45ruim ou desnecessária. Mas você tem razão, a gente precisa caminhar nessa direção
00:19:50e entregar as duas coisas. Uma precisão, uma economia de químicos ou biológicos
00:19:56e também uma velocidade, uma produtividade para os nossos produtores.
00:19:59E aqui na AgriShow, eu queria entender um pouquinho se vocês acabam efetuando
00:20:04vendas de fato ou se acaba sendo mais uma vitrine, um mostruário para os produtores
00:20:10conhecerem tecnologias e depois são pedidos posteriormente à feira.
00:20:15E também, que tipo de produtor a gente está falando? A gente está falando necessariamente
00:20:19dos grandes ou também é o tipo de aeronave que atende a média os produtores?
00:20:25A gente está falando de quem que vem visitar, para além dos curiosos,
00:20:28quem que vem no sentido de realmente utilizar a aeronave?
00:20:32É um prazer receber os curiosos. Mas a AgriShow, ela tem uma característica
00:20:36diferente, né? Em geral, as feiras são assim, são vendas trabalhadas
00:20:40ao longo do período e lá a gente vai fechando aquelas vendas que estavam
00:20:44trabalhadas, né? A AgriShow, ela traz algumas surpresas para a gente
00:20:47pelo volume de pessoas. Então a gente recebe, sim, clientes que a gente não conhece
00:20:51e chega aqui e decide em comprar um avião. Ou sonho em comprar um avião
00:20:55e ver aqui ou ver um avião sendo exposto, ele se aproxima, ainda tímido
00:20:59que ela é um sonho para ele, quem sabe um dia, né? E aí ele senta com a gente,
00:21:03conversa e vê que é possível ter e realizar o sonho. Isso aconteceu ano passado.
00:21:07A gente teve aqui um produtor com um filho e veio com esse sonho, voltou,
00:21:11voltou à tarde e no dia seguinte ele veio aqui, eu vou arrumar um problema
00:21:15lá em casa, mas eu vou comprar um avião, né? E ele consegue fazer isso aqui.
00:21:19Então a AgriShow, ela traz essas surpresas para a gente, pelo volume de pessoas,
00:21:24é super interessante, super divertido ficar aqui, né? Além das oportunidades
00:21:28de negócio.
00:21:29Então não só falar de aviação agrícola, a gente vai mostrar para vocês
00:21:32por dentro essa aeronave, que é a que a gente falou, que tem 20 anos aí
00:21:37movidas a etanol, é isso?
00:21:3820 anos movidas a etanol, com mais de 50 anos de história.
00:21:42Então vamos mostrar para vocês de dentro, porque, enfim, eu imagino que nem todo mundo
00:21:46tem essa oportunidade e você vai ter agora.
00:21:49É muito interessante a gente começar falando que a capacidade, a produtividade
00:21:52que ele tem. Ele faz 170, 200 hectares por hora de pulverização.
00:21:57É um equipamento que chega a pulverizar 130 mil hectares no ano.
00:22:01Então ele é realmente surpreendente a possibilidade de coisas que ele pode fazer.
00:22:06Pulverização basicamente feita através das asas, né?
00:22:09Apesar do avião ter esse tamanho, são 13 metros de envergadura,
00:22:12de ponta a ponta da asa, ele chega a cobrir uma faixa de 24 metros
00:22:16com muita precisão, muita qualidade de deposição.
00:22:18Basicamente, um avião agrícola serve para transportar aquele tanque,
00:22:24que é o tanque de defensivos ou fertilizantes de produtos, né?
00:22:28Que são liberados através da força do vento.
00:22:32À medida que o avião toma velocidade, ele faz uma pressão do líquido ou do sólido
00:22:38para sair através dos bicos ou do dispositivo de dispersão de sólido.
00:22:42E aí são bicos, a gente está vendo aqui, cinco bicos de cada lado, hein?
00:22:46São configuráveis.
00:22:48A gente oferece alguns tipos de bicos, são bicos de parceiros nossos.
00:22:53Dependendo da necessidade do agricultor, do produtor, da discriminação do agrônomo,
00:22:58ele vai decidir por que tipo de bico, de que tipo de sistema ele vai fazer,
00:23:02quantos ele vai ter, qual o tamanho da gota que ele vai despejar.
00:23:05É interessante, é tudo...
00:23:07É, quanto de água ele tem misturado com cada produto.
00:23:11Que ótimo.
00:23:12E aí não é a nossa praia, a praia é do especialista, do agrônomo.
00:23:15Deixa na ponta do agrônomo, sim.
00:23:17Exatamente.
00:23:17Sim, perfeito.
00:23:18O que a gente quer entregar é a possibilidade dele fazer um trabalho com muita produtividade,
00:23:22com muita consistência, com muita qualidade, com sustentabilidade,
00:23:26para que ele não se perca no trabalho dele.
00:23:29E aí uma dúvida que me surgiu agora, como que é em relação a prazos de entrega, né?
00:23:36A gente falou ali, se um produtor tiver interessado, entrar em contato com a Embraer,
00:23:41quiser levar uma aeronave dessa para a fazenda, quanto tempo isso leva?
00:23:46Porque eu imagino que vocês têm estoque, não funciona com estoque,
00:23:50imagino que não, porque tem essa demanda, né?
00:23:53Que é completamente adaptável aí.
00:23:55Como que funciona em relação a isso?
00:23:57Sim, vai depender muito da época.
00:23:58Essa é uma aviação sazonal para grande parte do país, né?
00:24:02Tem áreas pivotadas que voam o ano inteiro, mas esse não é a característica do nosso país,
00:24:06ele é sazonal, então tem uma concentração de demanda maior no segundo semestre.
00:24:11A gente mantém uma produção constante ao longo do ano,
00:24:14até por uma questão de eficiência operacional de fábrica.
00:24:16Então essa é uma época que a gente costuma ter ainda alguma disponibilidade de aeronave
00:24:21a quase pronta entrega.
00:24:23A gente leva cerca de três meses para produzir um avião desse.
00:24:27A nossa fábrica é muito eficiente, muito rápida para produzir.
00:24:31Então precisando do avião, a gente vai dar um jeito de entregar um avião muito rápido
00:24:35e antes da necessidade dele.
00:24:36E aí você está falando de segundo semestre, certamente por conta da safra.
00:24:40Exatamente.
00:24:40Ali a partir de setembro, de agosto, setembro, já começam a precisar de aeronaves, né?
00:24:45E aí a decisão entre contratar um terceiro para fazer ou ter o seu equipamento próprio,
00:24:49aí ele já começa a pesar e os clientes começam a decidir sobre isso.
00:24:53Perfeito, ótimo.
00:24:54Vamos fazer esse tour, então.
00:24:55Vamos subir?
00:24:56Por favor.
00:25:03Eu vou subir primeiro, aí você me acompanha.
00:25:05Te copio.
00:25:05Tá?
00:25:06Então mão esquerda aqui nessa alça, o pé esquerdo aqui.
00:25:10Você pode segurar aqui para facilitar você e sobe para cá.
00:25:16Pé esquerdo, é isso?
00:25:17Aí não, pesa na alcinha aqui, ó.
00:25:20Essa aqui.
00:25:20Aqui, claro.
00:25:22Obrigado.
00:25:25Então esse é o tanque de defensivo, ele é abastecido, cuidado, cuidado, Isaac.
00:25:30Ele é abastecido lá naquele, por aquele cano.
00:25:33Embaixo aqui.
00:25:34São cerca de três minutos de abastecimento para esse tanque.
00:25:38Completos?
00:25:39Três minutos?
00:25:39Três minutos.
00:25:40Com bomba de alta pressão, o piloto não sai do avião, ele aterriza e ele faz isso
00:25:45de 70, 130 vezes durante o dia.
00:25:49Os técnicos que estão lá embaixo assistindo, abastecendo de combustível que está aqui
00:25:55atrás de você na asa e de defensivo agrícola que vem para cá, para esse tanque.
00:26:00Ele leva cerca de 10, 12 minutos para esvaziar esse tanque voando.
00:26:04Então a cada 10, 12 minutos ele para por 2, 3 minutos, reabastece, decola novamente e faz
00:26:12esse trabalho enquanto a temperatura permite que ele faça com qualidade.
00:26:15E aí isso, dentro da propriedade, o produtor, o agrônomo, eles têm que calcular mais ou
00:26:21menos para esse, para o combustível que vai entrar aqui estar daqui a três minutos, né?
00:26:28A determinados hectares disponível, recarrega só.
00:26:31Exatamente. A prescrição do que vai ser feito, ela vem aqui para essa tela, que a
00:26:36gente chama de DGPS, é um GPS direcional. Ele é programado, ali você vai encontrar
00:26:42o desenho da área que o avião vai voar. O piloto, ele se preocupa em altura, em velocidade,
00:26:49mas ele não se preocupa em que momento ele precisa abrir os bicos para pulverizar.
00:26:53Isso está aqui nesse sistema de forma automática.
00:26:56Já está programado.
00:26:57Isso, o talhão está desenhado, o piloto, ele estuda o talhão com antecedência, ele
00:27:02vê qual o movimento ele vai fazer com o avião, se é circular, se é em zig-zag, né?
00:27:08Qual é a melhor forma dele ganhar produtividade. E aí o avião vai fazer o resto sozinho com
00:27:14a pulverização. O piloto pilota o avião e o avião faz o trabalho da pulverização.
00:27:19Cada um cuida da sua competência.
00:27:20Cada um cuida da sua vida aqui.
00:27:21Perfeito, perfeito, perfeito. Que interessante. Bom, eu não vou pedir para ele explicar
00:27:27todos esses botões, porque eu acho que é complexo demais, mas eu acho que é muito
00:27:30legal a gente falar disso, assim. É praticamente uma televisãozinha, assim como é no trator,
00:27:36né? Acho que é importante a gente fazer esse tipo de comparação de quem está literalmente
00:27:41pilotando, vendo ali na tela tudo muito bem calculado. Não é uma decisão que ele vai ter
00:27:47que tomar ali em cima da hora, já está tudo muito automatizado, programado, de acordo
00:27:51com o agrônomo da área, né? No passado o piloto se preocupava com isso, em que momento
00:27:55que ele tinha que abrir e fechar. Lá embaixo no campo tinha os bandeirinhas sinalizando,
00:28:00ele fazia cronometragem, em que momento que ele tinha que abrir o bico e fechar o bico.
00:28:04Isso foi ultrapassado à medida que a tecnologia avançou.
00:28:08Hoje a gente consegue entregar, aí ele faz o trabalho com mais segurança, que ele se concentra
00:28:14exatamente no que ele precisa se concentrar, e aí o avião garante, a tecnologia garante
00:28:19a precisão maior em que momento que ele tem que abrir e fechar a pulverização.
00:28:23E aí você comentou uma coisa que eu acho interessante, a gente esclarece também, você falou de temperatura.
00:28:27Se tiver muito calor, não dá pra voar, não é uma instrução?
00:28:31Aí o agrônomo vai decidir até que momento pode, aí direção de vento, velocidade de vento,
00:28:38temperatura, umidade, vai influenciar na qualidade do trabalho prestado.
00:28:42E aí é uma conversa entre piloto e técnico decidindo, ó, entra a tal hora,
00:28:47a partir desse momento para, desce, vão voltar mais tarde.
00:28:50Tem a previsão climática aí também?
00:28:52Senão ele começa a perder o trabalho, porque ele começa a jogar defensivo fora,
00:28:56que ao invés do defensivo ir para onde tem que ir, ou fertilizante, ele começa a se dispersar.
00:29:01Aí é que mora o perigo da dispersão do que tem que ser feito.
00:29:05Se tanto se fala.
00:29:06Exatamente.
00:29:07Então é um trabalho mal prestado, não é o equipamento que tem um problema,
00:29:11mas exige uma técnica para ser feita com qualidade e com segurança.
00:29:15Perfeito.
00:29:15E também, fazendo de novo uma analogia com o trator, eu acho que é interessante a gente falar que
00:29:21é, assim como, falando dessa questão da dispersão, né?
00:29:27Assim como um trator não é barato, uma aeronave também não, é um investimento.
00:29:33E para ser investimento tem que ser usado para aquela finalidade, né?
00:29:37Ninguém quer perder o uso tanto do combustível, mas também, enfim, do próprio investimento
00:29:42da infraestrutura e do produto, né?
00:29:45Do que vai ser pulverizado.
00:29:47Então não é, literalmente não é um brinquedo, né?
00:29:50Não é um brinquedo, não é barato, a gente está falando algo em torno de 4 milhões
00:29:54de reais de investimento num avião desse.
00:29:57Um produtor que já tem mais de 1.500 hectares, 2.000 hectares, ele já pode pensar em ter
00:30:03o seu próprio avião, porque ele vai pagar esse avião através do trabalho.
00:30:06Antes disso, ele começa a contar com os nossos parceiros, são outros clientes que nós temos,
00:30:12são prestadores de serviço de pulverização.
00:30:14Então são empresas que têm, prestam serviço de pulverização para esses produtores menores,
00:30:18às vezes maiores, que ainda não estão decididos a ter o seu ativo próprio.
00:30:24Sem ter um gostinho.
00:30:26É, ele está ali, está estudando.
00:30:27Perfeito, ótimo.
00:30:29Vamos descer.
00:30:30É um prazer poder compartilhar um pouco da história, da qualidade do nosso produto.
00:30:35Obrigada, muito obrigada.
00:30:36E obrigada para você que está assistindo aqui o Araga do Agro.
00:30:39Hoje vamos falar sobre como a migração para o mercado livre de energia pode ser uma excelente
00:30:45estratégia para pequenas e médias empresas se tornarem mais competitivas.
00:30:50Com a migração, é possível escolher contratos que atendam melhor as necessidades específicas da sua empresa,
00:30:56como preços fixos ou indexados e período de vigência ajustados.
00:31:01Os contratos com preço fixo, por exemplo, são mais previsíveis, facilitando o planejamento financeiro
00:31:06e protegendo a sua empresa das oscilações tarifárias no mercado regulado.
00:31:12E com menores custos de energia, as empresas podem investir em melhorias de eficiência para reduzir ainda mais o consumo.
00:31:19Ainda é possível optar por contratar energias de fontes renováveis, como hidroelétricas, solares e eólicas,
00:31:27que são mais baratas e sustentáveis, além de serem mais valorizadas pelos consumidores e clientes.
00:31:33A Engie é uma das empresas que facilitam a migração, além de acompanhar todo o processo com produtos voltados
00:31:40especificamente para a sua empresa, que pode economizar até 40% na conta de luz.
00:31:46Então, se sua empresa tiver um gasto com energia elétrica superior a R$ 9 mil mensais
00:31:52e estiver conectado em alta ou média tensão, é só solicitar a migração com a Engie.
00:31:58Quer economia, segurança e sustentabilidade para o seu negócio?
00:32:02Então conte com a Engie.
00:32:04Saiba mais sobre a Engie e o Mercado Livre de Energia em engie.com.br.
00:32:09Hora H do Agro
00:32:23Para quem quer investir no campo, confiança é essencial.
00:32:29Há 45 anos, o Consórcio Nacional Master Ferguson é o consórcio oficial de fábrica com qualidade e segurança para o produtor rural.
00:32:38Com o sistema digital autorizado pelo Banco Central, garantimos o melhor para seu investimento.
00:32:43Consórcio Nacional Master Ferguson, invista no seu amanhã hoje.
00:32:50Acesse cnnf.com.br e se mule agora.
00:32:55Gigante, hein? Tá gostando?
00:32:56Muito? Mas rapaz, tem um negócio engraçado acontecendo toda vez que eu dirijo?
00:33:01O quê?
00:33:01Sobe aí. Olha isso.
00:33:03Volkswagen Meteor. Pense gigante.
00:33:24Desde o tempo do homem primitivo, a grande civilização grega, da revolução industrial até o mundo moderno, grandes guerras aconteceram, moedas foram criadas, inovações científicas mudaram o mundo e forjaram os povos.
00:33:39Todas essas transformações foram costuradas pelo fio invisível da economia.
00:33:44Esse conhecimento é a chave para entender as relações humanas, trabalho, negócios, investimento e política.
00:33:50Ao longo da minha carreira, eu percebi que muitas pessoas têm dificuldade em entender esses conceitos que são essenciais para as nossas vidas, para que a gente prospere.
00:34:00Quero compartilhar com você os fundamentos econômicos que moldaram e continuam a moldar o mundo.
00:34:07Entenda os segredos e transforme a sua forma de investir com o meu novo curso Economia Touro, os 200 conceitos que interessam.
00:34:14Acesse agora newcursos.com.br e comece a sua jornada.
00:34:20O Laitor e eu!
00:34:35Hora H do Agro
00:34:37Jovem Pan na Agri Show 2025
00:34:41Oferecimento Meteor da Volkswagen Caminhões e Ônibus
00:34:46Mas pode chamar de Meteoro da Paixão
00:34:48Trigésima edição da Agri Show em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
00:34:53Estamos dentro de um Meteor, um caminhão enorme da Volkswagen.
00:34:58E a gente vai entender um pouco mais sobre esse veículo robusto com o Sérgio Pugliese, que é diretor de vendas da Volkswagen.
00:35:05É bonito, hein?
00:35:06É bonito. É bonito. Esse veículo aqui é o nosso maior, é o maior Volkswagen do mundo, é o Meteor. É o maior veículo da marca Volkswagen com a marca Volkswagen.
00:35:18Esse veículo aqui nós estamos dentro de um 29,530. Um veículo 6x4 gigante da Volkswagen. Um veículo muito utilizado rodovias, no agro, no transporte de grãos, transportes em geral com composições de muito peso.
00:35:35Olha só o tamanho desse meteoro, né? Desse veículo, desse caminhão. E a gente vai trazendo todas as novidades.
00:35:45Da Agri Show, Misael Mainete.
00:35:47Estamos de volta com o Hora H do Agro, direto do estúdio aqui em São Paulo.
00:35:53E claro que nós vamos continuar falando de Agri Show, te mostrando tecnologias lá da feira.
00:35:58Mas antes, vamos falar de clima?
00:36:04O Dentro do Clima
00:36:05Você, produtor rural, sabe mais do que ninguém do impacto do clima na sua lavoura.
00:36:12Pensando nisso, toda semana nós vamos trazer as principais previsões do tempo para cinco regiões do país com foco no que pode afetar a sua produtividade.
00:36:23Nós queremos te manter sempre por dentro do clima.
00:36:25E aqui conosco está o Marco Antônio, da Rural Clima, para nos dar um panorama sobre as previsões para o sul, para o nordeste e as regiões produtoras de algodão.
00:36:36Então, Marco Antônio, muito bem-vindo novamente ao H do Agro.
00:36:40A gente agradece a sua participação.
00:36:43E eu queria começar falando contigo sobre a região nordeste.
00:36:47Como que está a expectativa das chuvas? O que a gente pode informar para o pessoal que nos assiste?
00:36:51Olá, Mariana. Olá a todos.
00:36:56O nordeste vem passando por um período de pouquíssimas chuvas esse ano.
00:37:02Diferentemente do que foi nos últimos anos, que foi marcado por algumas chuvas,
00:37:08esse ano, mesmo sob efeito de uma leninha, as chuvas foram muito irregulares em toda a região do interior do nordeste.
00:37:18Até mesmo as regiões ali da Chapada Diamantina, grande produtora de hortalícias,
00:37:25as condições não estão muito satisfatórias, apesar das chuvas ocorridas nessas últimas semanas,
00:37:31mas elas foram muito irregulares.
00:37:34E a tendência agora é ainda de chuvas nessa primeira quinzena de maio,
00:37:39só que ainda mais regulares das chuvas, mais expressivas, com os maiores volumes,
00:37:44estão ocorrendo mais na faixa litorânea, principalmente nas regiões norte do nordeste.
00:37:52Ou seja, Maranhão, norte do Maranhão, do Piauí, do Ceará e do Rio Grande Norte,
00:37:58vêm recebendo volumes até que bastante expressivos.
00:38:02E essa vai ser a tendência agora para essa primeira quinzena de maio.
00:38:07Já no interior, até há, como eu disse, uma ou outra chuvas,
00:38:11mas de forma muito irregular e de baixa intensidade.
00:38:15Viu, Mariana?
00:38:16Então, vamos ficar de olho, inclusive, aí no preço das hortaliças nas próximas semanas,
00:38:21meses ali, porque, pelo que você está falando, deve ter algum impacto.
00:38:25É importante a gente ver se vai ter algum impacto essa falta de chuva para essas produções.
00:38:30Eu queria passar, então, lá para a região sul.
00:38:33O que os modelos meteorológicos estão apontando?
00:38:37A gente está falando de geadas, a gente está falando de temperaturas baixas.
00:38:41O que esperar para o sul do país, Marco Antônio?
00:38:44Olha, para o sul do Brasil, há previsão de retorno das chuvas já nessa próxima semana.
00:38:51Por volta do dia 7, uma nova frente fria avança pelo Rio Grande do Sul
00:38:56e levará chuvas bastante generalizadas e até em bons volumes a toda a região sul,
00:39:02que manterá uma condição excepcional aí para o desenvolvimento das lavouras
00:39:07e já pensando nas lavouras de invés.
00:39:10Com relação ao geado, por enquanto, nada nos radares ou nos modelos
00:39:15indicam a entrada de uma massa de ar polar de forte intensidade
00:39:20que possa levar a uma queda mais acentuada das temperaturas.
00:39:25A tendência é de frio ainda, temperaturas um pouco mais ou menos,
00:39:30mas, por enquanto, nada de geada.
00:39:32No entanto, nós temos que lembrar que este ano nós estamos passando
00:39:37por uma neutralidade climática.
00:39:39Tem ação do El Ninho e muito menos da Laninho.
00:39:42Porém, quando você tem um clima mais neutro,
00:39:47a tendência é que as massas de ar polar entrem com maior facilidade,
00:39:52algo que já vem ocorrendo.
00:39:54Então, este é um ano que a probabilidade de ocorrências exigiadas
00:39:59aumenta, principalmente a partir agora de junho.
00:40:03Ótimo.
00:40:06Vamos ficar de olho aí, porque realmente a gente está sempre falando ali
00:40:09de ou El Ninho ou El Aninha.
00:40:12É importante lembrar que existe esse período de neutralidade
00:40:14que ele também tem impactos.
00:40:16Isso também diferencia ele.
00:40:18Tem muitas vezes até maiores do que quando você tem um fenômeno ou outro.
00:40:23Perfeito, perfeito.
00:40:25E aí, queria trazer um pouquinho para você também um questionamento sobre algodão.
00:40:29Lá na Grishow, eu ouvi bastante sobre a expectativa de uma safra recorde de algodão.
00:40:35Muitas pessoas falando sobre a cotação, que a gente vai trazer daqui a pouquinho
00:40:38algumas informações.
00:40:40E essa expectativa de clima, claro, para que as previsões de safra recorde
00:40:44de fato se concretizem.
00:40:46O que a gente pode esperar para as áreas produtivas?
00:40:48A gente está falando aí de Mato Grosso, oeste da Bahia.
00:40:52Como que você tem olhado?
00:40:53O que o pessoal do algodão pode esperar para o clima nos próximos dias?
00:40:56Olha, o clima esse ano foi excepcional para o pessoal do algodão, né?
00:41:01Só para vocês terem uma ideia, entre quinta e sexta-feira choveu no oeste da Bahia.
00:41:08Houve registros de bons volumes de chuvas.
00:41:10Isso nós estamos falando nos primeiros dias de maio.
00:41:13Então, a condição está muito boa.
00:41:17E como há previsões de mais chuvas, pelo menos nesses primeiros dez dias de maio,
00:41:21em especial sobre o Mato Grosso,
00:41:25essas chuvas irão favorecer demais o desenvolvimento das lavouras de algodão.
00:41:32Então, espera-se sim uma safra recorde de algodão
00:41:37com produtividades bastante elevadas
00:41:39por conta desse prolongamento das chuvas desse ano.
00:41:44No entanto, tem uma preocupação nisso.
00:41:48Os modelos de previsão sinalizam
00:41:52que as chuvas no segundo semestre já devem retornar
00:41:56ali entre o final de julho e principalmente agosto.
00:42:00E nós sabemos que em agosto tem muito algodão no campo ainda a ser colhido.
00:42:05Então, caso ocorra essas chuvas, principalmente no mês de agosto,
00:42:09essas podem prejudicar a qualidade da fibra de algodão,
00:42:15porque uma das grandes vantagens aqui no Brasil do algodão
00:42:20é fazer uma colheita no seco, né?
00:42:22Quando é ali julho, agosto e principalmente setembro ali, né?
00:42:27E com isso, você fazendo essa colheita em junho, julho e agosto,
00:42:34o risco para você perder com a qualidade é quase zero.
00:42:39No entanto, assim como aconteceu em 2022,
00:42:43que nós fizemos registros de chuvas em agosto,
00:42:47esse ano também pode ter.
00:42:49E isso pode trazer problemas aí para a qualidade.
00:42:52Então, mesmo que o produtor tenha uma safra record,
00:42:57qualidade, caso essas chuvas venham mesmo se confirmar em agosto,
00:43:02pode trazer problemas ao produtor.
00:43:04Então, o produtor tem que ficar muito ciente e se já preparar,
00:43:08talvez antecipar as colheitas que der,
00:43:12mas deixar o mínimo possível ali para agosto
00:43:14por conta dessa possibilidade de chuvas,
00:43:17principalmente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
00:43:21Perfeito.
00:43:21Era isso que eu ia colocar para você aqui,
00:43:23porque a gente não tem muito,
00:43:25os produtores não têm muito como antecipar vários dias da colheita.
00:43:31Mas, pelo que você está falando, então,
00:43:33é deixar a colheitadeira já preparada,
00:43:36com o motor ligado,
00:43:37porque talvez tenha que antecipar alguns dias
00:43:41e fazer esse, enfim, olhar na folhinha mesmo
00:43:44e tentar se antecipar pelo que você falou.
00:43:48Não que não haja colheita,
00:43:49mas isso tende a afetar qualidade de pluma.
00:43:54Exatamente, né?
00:43:55Porque, imagina a gente ali, né?
00:43:58Para quem não está ali e não tem muita noção,
00:44:01imagina você pegar um algodão,
00:44:03esse algodão que a gente tem em casa mesmo,
00:44:06e molhar.
00:44:06A fibra fica longa, né?
00:44:07Você acaba com a qualidade da fibra do algodão.
00:44:11Então, isso traz uma deterioração.
00:44:15É muito mais fácil colher no seco do que no úmido, né?
00:44:18Então, realmente, isso traz um impacto aí.
00:44:21Toda vez que você tem, né?
00:44:23Já aconteceu isso em outros anos,
00:44:25e o último foi em 2022,
00:44:28isso traz um problema sério aí para os algodões, né?
00:44:32Certo, vamos acompanhar.
00:44:33Então, a gente conta com você nas próximas semanas
00:44:36para ir acompanhando não só o algodão.
00:44:38Semana passada falamos de soja, milho, trigo.
00:44:41E a gente vai conversando com você semanalmente aqui
00:44:44no Hora H do Agro.
00:44:45Obrigada, viu?
00:44:46Por mais essa participação.
00:44:48Eu que agradeço.
00:44:49É sempre uma honra.
00:44:50E vamos atualizando semana após semana aí
00:44:53os nossos produtores, nossos amigos,
00:44:57quem está nos assistindo, né, Maria?
00:44:58Muito obrigada pela participação.
00:45:01O produtor rural sempre quer saber sobre clima, né?
00:45:04Então, realmente, a gente trazer esse quadro fixo aqui
00:45:07é uma prestação de serviço.
00:45:10O quadro pode sempre contar aqui comigo e com a Abrao Clima.
00:45:14Obrigada, obrigada, Marco Antônio.
00:45:16E ainda sobre algodão, a Companhia Nacional de Abastecimento,
00:45:20a Conab, divulgou o boletim de safra,
00:45:23elevando a estimativa de produção de algodão em caroço
00:45:26da safra 24-25 para 9,4 milhões de toneladas,
00:45:32um número 5,1 acima da safra anterior.
00:45:36Essa alta foi impulsionada pela maior área cultivada no Brasil
00:45:40desde 1989 e pelo alto rendimento histórico.
00:45:45Isso deve elevar o Brasil a um novo patamar no mercado global da fibra,
00:45:50especialmente em um cenário de possível declínio
00:45:53na produção norte-americana.
00:45:56Vale lembrar que o preço do algodão também atingiu
00:45:58o maior valor desde março de 2024
00:46:01e no fim de abril, segundo o indicador CPI Exalc,
00:46:05a variação mensal chegou a 4%.
00:46:09E agora a gente vai voltar a falar sobre a AgriShow.
00:46:15Apesar do otimismo devido à colheita positiva da soja,
00:46:19das boas perspectivas para a segunda safra de milho,
00:46:22o setor de máquinas agrícolas se mantém cauteloso
00:46:25diante dos altos juros e das incertezas do plano safra 2025-2026.
00:46:31Lá na feira, em Ribeirão Preto, nós acompanhamos as estratégias
00:46:35das grandes empresas para superar esse desafio.
00:46:38Vamos ver.
00:46:39A colheita positiva da soja e as boas perspectivas
00:46:43para a segunda safra de milho trouxeram mais otimismo para a AgriShow.
00:46:48Mesmo assim, é um momento de cautela diante dos juros altos
00:46:52e as incertezas das condições do plano safra 2025-2026.
00:46:58Por isso, a indústria de máquinas agrícolas está se empenhando
00:47:01em oferecer alternativas de financiamento para os produtores rurais,
00:47:05conforme explica a Kellen Borman, diretora de vendas da Massey Ferguson.
00:47:10Quando você comenta sobre questões de juros, como é que vem o plano safra,
00:47:15isso nós estamos muito atentos, tanto que a gente tem o banco de fábrica,
00:47:19que é o Aquafinance, que nós buscamos trazer diversos tipos de linhas de crédito
00:47:25independentes ali que fornecem soluções para o pequeno produtor,
00:47:30para o médio produtor e para o grande produtor,
00:47:33porque aí nós temos linhas de euro e dólar com uma taxa extremamente atrativa.
00:47:39Nós temos também a linha espelho, que a gente chama do BNDES,
00:47:43que é exatamente as mesmas condições ali e prazos de taxa,
00:47:47prazos e condições extremamente iguais ao que o BNDES oferece
00:47:51numa linha espelho que a gente chama.
00:47:54Então, isso dentro desse portfólio, nós também temos dentro do Aquafinance
00:47:58a linha AgroMais, que é uma linha de crédito,
00:48:01que a gente deixa ela válida ali pelo ano todo
00:48:04pra gente suportar o negócio do produtor e não deixar de fazer.
00:48:08Ele não vai deixar, muitas vezes, de fazer investimento.
00:48:10O que a gente tem que estar é preparado para oferecer a melhor condição.
00:48:13A linha dolarizada do BNDES, por exemplo, está entre as apostas de Marcelo Traut,
00:48:19vice-presidente das marcas Fenty e Valtra para a América Latina.
00:48:23Determinarmos qual vai ser a taxa ainda é prematuro,
00:48:27porque pode ser que a gente tenha alguma novidade do governo, e assim esperamos.
00:48:33Mas uma alternativa que tem sido muito, muito boa é o financiamento em moeda estrangeira.
00:48:38Porque a partir do momento que o agricultor está exportando, ele está arrediado.
00:48:43Então, isso faz com que ele possa adquirir um financiamento em dólar e em euro.
00:48:47Então, se a moeda oscilou, oscilou para os dois lados.
00:48:51Então, isso a gente tem percebido uma migração e também uma surpresa boa,
00:48:56que é também compras à vista.
00:48:59Então, ele também está preferindo fazer um investimento à vista,
00:49:03em detrimento aos níveis de juros.
00:49:05Então, isso a gente está percebendo para os clientes da Fenty,
00:49:09mais uma tendência para financiamento em moeda estrangeira,
00:49:13consórcio e também compras à vista.
00:49:16E se a taxa vier convidativa e palatável,
00:49:20isso também passa a ser uma alternativa também viável para os nossos agricultores.
00:49:25As empresas de máquinas e implementos agrícolas
00:49:28se aproximam do governo federal para obter incentivos à indústria.
00:49:32Marcelo Traude diz que esta articulação é necessária
00:49:36para que a agroindústria se mantenha cada vez mais relevante para a economia do país.
00:49:42A gente sempre está em contato com o governo através da Anfávia.
00:49:47Então, isso a gente tem possibilidade de colocar os pontos de vista.
00:49:52O governo é sabedor do quão o agro contribui para a indústria,
00:49:57direta ou indiretamente, gera empregos.
00:50:00Então, isso são pontos que a gente está percebendo a preocupação do governo
00:50:04em atender o agro da melhor forma.
00:50:08Então, através dessas câmaras setoriais,
00:50:10é que a gente consegue trocar, dialogar,
00:50:13para que realmente a gente possa contribuir
00:50:15e saber que o agro caminhando, certamente o país,
00:50:19porque nós somos um país agrícola,
00:50:21então isso faz com que a gente consiga aumentar as exportações
00:50:24e também gerar alimentos suficientes para a nossa população e alimentar o mundo.
00:50:30Porque nós sabemos que a América do Sul é um dos berços da agricultura
00:50:35que vai prover alimento para todo mundo.
00:50:37A colaboração entre o público e o privado também é mencionada por carreira,
00:50:41da John Deere, que espera mais apoio do governo federal para a indústria de maquinário.
00:50:48Então, hoje os agricultores estão precisando dessa ajuda, desse apoio,
00:50:53e na medida que esse apoio se ajusta para baixo,
00:50:57isso impacta negativamente a indústria
00:51:00e se ajusta positivamente, isso também impacta positivamente a indústria.
00:51:04Hoje nós estamos enxergando uma indústria de 25 impactada negativamente
00:51:10quando eu comparo com anos anteriores por um juro muito elevado.
00:51:15Mas esse juro elevado você entende que pode prejudicar?
00:51:21Sim, sim, colocando em outras palavras,
00:51:23o juro elevado que nós estamos vivendo hoje
00:51:26certamente vai prejudicar a indústria de máquinas.
00:51:29Os clientes, é cada vez mais difícil comprar ou adquirir novas máquinas,
00:51:35novas tecnologias com um juro tão elevado.
00:51:37E na AgriShow, os estandes dos bancos e cooperativas de crédito estavam lotados.
00:51:43A gente pôde ver que os produtores estão em busca de financiamento
00:51:46e as empresas prepararam soluções alternativas
00:51:50para que esses agricultores olhem com otimismo a safra 2526.
00:51:54As safras entre 2020 e 2022 foram muito boas,
00:52:00levando os agricultores a investirem em aumento de área plantada
00:52:04e infraestrutura quando os juros oscilavam entre 2% e 8%.
00:52:11No entanto, na safra de 2023-2024,
00:52:15o desempenho da lavoura foi menor
00:52:18e os juros aumentaram consideravelmente.
00:52:22Agora, o produtor vive um momento de ressaca,
00:52:26nas palavras de Carlos Aguiar,
00:52:28diretor de agronegócio do Santander.
00:52:31Quando eu falo de ressaca, é mais ou menos isso, né?
00:52:33Alguém surfou uma onda durante duas safras,
00:52:37tomou a primeira ressaca o ano passado,
00:52:41mas está tendo que, como se diz,
00:52:44olhar tudo o que fez para trás e repensar
00:52:48para que, como é que eu saio de onde eu me coloquei
00:52:51e volto a estar em uma posição de 2020.
00:52:55Que é uma posição menos alavancada,
00:52:57mais preparada e talvez com algumas lições aprendidas.
00:53:01Para Carlos, a projeção é que o produtor
00:53:04leve mais três safras para se recuperar.
00:53:08Enquanto isso, é preciso tomar cuidado
00:53:10para não entrar em recuperação judicial
00:53:13e ficar atento ao que ele chama de indústria das RJs.
00:53:19Eu acho ruim, unilateralmente, o produtor,
00:53:23muitos deles unilateralmente,
00:53:25tomar o caminho da RJ sem conversar com os bancos.
00:53:28Então, o maior pedido que eu faço
00:53:30é que eles conversem primeiro com quem eles devem,
00:53:35porque nossa intenção, como eu falei aqui algumas vezes,
00:53:37não é executar o produtor.
00:53:40Nossa intenção é que eu continue plantando.
00:53:42Para mim, o produtor que está em uma área boa
00:53:44e ele continua plantando, eu não quero a fazenda dele.
00:53:47Eu não quero a fazenda dele.
00:53:48Eu não vou plantar soja.
00:53:50Eu não quero executar a fazenda dele.
00:53:52Eu quero que ele, na verdade, se reabilite
00:53:54a ficar com um crédito bom.
00:53:57Então, nós estamos dispostos a estender o prazo do pagamento
00:54:00e nós estamos dispostos a conversar e ajudar o produtor.
00:54:03E eu acho que isso é um caminho muito melhor que o da RJ.
00:54:05Quando não é possível acessar o crédito
00:54:08por conta da escassez de recursos,
00:54:10a alternativa apresentada por cooperativas de crédito,
00:54:14como no caso do Cicred,
00:54:16são os consórcios.
00:54:18Opções que não têm caráter imediato,
00:54:21mas que, se planejadas,
00:54:23são uma ótima ferramenta.
00:54:25O Cicred, por exemplo,
00:54:27registrou um volume de 3,2 bilhões de reais
00:54:30em comercialização de consórcios agrícolas
00:54:33entre abril de 2024
00:54:35até essa semana na Egrishow.
00:54:38Isso representa um crescimento de 29%
00:54:42nessa modalidade,
00:54:44impulsionado pela alta das taxas de juros
00:54:47em linhas de crédito tradicionais.
00:54:50Sila Souza,
00:54:51gerente de regulação agro do Cicred,
00:54:55aponta os pontos positivos
00:54:57dessa forma de investimento.
00:54:59O Cicred é a sétima maior instituição
00:55:01operadora de consórcio no Brasil.
00:55:03A gente tem uma carteira
00:55:03de aproximadamente 50 bilhões.
00:55:05Se bem planejado,
00:55:06o consórcio acaba sendo uma alternativa
00:55:08muito mais barata
00:55:09que a própria taxa oficial
00:55:10de crédito rural.
00:55:11No consórcio,
00:55:12a gente acaba conseguindo contemplar
00:55:13uma maior gama
00:55:14de itens financiáveis,
00:55:16de itens financiáveis, enfim,
00:55:19e a gente acaba trazendo
00:55:20essa liberdade do produtor,
00:55:21essa autonomia e liberdade
00:55:22para ele poder melhor estruturar
00:55:23a sua atividade produtiva.
00:55:24Para os produtores rurais,
00:55:26especialmente os pequenos e médios,
00:55:29ter acesso a diversas opções de crédito
00:55:32faz total diferença.
00:55:34A Fabiana,
00:55:35a produtora rural,
00:55:36diz ter encontrado
00:55:37essas soluções.
00:55:39Hoje a gente tem o apoio
00:55:41de linhas de crédito
00:55:42que favorece o nosso negócio,
00:55:44a gente,
00:55:45como pequena produtora rural
00:55:47que começa um negócio,
00:55:48a gente tem o apoio, sim,
00:55:50com uma linha de crédito
00:55:52muito boa para a gente.
00:55:53O ministro da Agricultura,
00:55:55Carlos Fávaro,
00:55:56não compareceu à AgriShow.
00:55:57Apesar disso,
00:55:58Marcel Moreira,
00:55:59secretário adjunto de Comércio
00:56:01e Relações Internacionais do Mapa,
00:56:04esteve rapidamente
00:56:05na feira esta semana.
00:56:06Eu queria que você falasse
00:56:07um pouquinho dessa sua apresentação
00:56:10aqui em relação
00:56:11à relação Brasil-Estados Unidos.
00:56:16Como que você avalia
00:56:17essa relação hoje
00:56:19diante da guerra tarifária?
00:56:20Você falou bastante
00:56:21de oportunidades,
00:56:22mas o senhor Plínio
00:56:23trouxe ali também
00:56:24essa ponderação
00:56:25de que também
00:56:26não é para ser,
00:56:27não é uma garantia
00:56:28de que tudo é flores, né?
00:56:30Como que vocês têm
00:56:31olhado isso no mapa
00:56:33fazendo essa
00:56:34dobradinha Brasil-Estados Unidos?
00:56:36Bom, primeiro que
00:56:37aqui nesse evento
00:56:39o nosso objetivo
00:56:40foi trazer um pouco
00:56:42o que o Ministério da Agricultura
00:56:43tem feito
00:56:43de aproximação
00:56:45dos nossos exportadores,
00:56:47do nosso setor privado,
00:56:48das nossas associações,
00:56:50do agro em relação
00:56:51às oportunidades
00:56:52que a gente tem pelo mundo,
00:56:53os mercados que foram abertos,
00:56:54as iniciativas que a gente
00:56:55tem feito
00:56:56para aproximar
00:56:57as oportunidades comerciais
00:57:00dos nossos exportadores,
00:57:01dos nossos produtores,
00:57:02para difundir
00:57:03cada vez mais
00:57:04essa informação.
00:57:06Então,
00:57:07a nossa postura
00:57:08em relação
00:57:08a todo esse cenário geopolítico
00:57:10é uma postura
00:57:10muito sobra
00:57:11e muito pragmática, né?
00:57:13A gente mantém
00:57:14as boas relações
00:57:14com todos os nossos países,
00:57:16com os nossos parceiros,
00:57:17isso inclui os Estados Unidos,
00:57:18inclui a China,
00:57:19inclui todos os países
00:57:20onde a gente
00:57:21sempre busca
00:57:22essa relação complementar,
00:57:24auxiliando sempre
00:57:25na segurança alimentar
00:57:27com os países,
00:57:28um cenário específico
00:57:29com os Estados Unidos.
00:57:30Os Estados Unidos
00:57:30são um grande parceiro
00:57:31do Brasil,
00:57:32um parceiro histórico,
00:57:33onde a gente tem
00:57:33uma ótima relação.
00:57:35Então,
00:57:35o nosso objetivo
00:57:36é continuar as conversas
00:57:37com os Estados Unidos,
00:57:39manter as boas relações,
00:57:41identificar os possíveis
00:57:42desafios que a gente
00:57:42vai ter em relação
00:57:44a esse novo cenário,
00:57:46mas está sempre
00:57:47atento
00:57:48às oportunidades
00:57:49que a gente tem,
00:57:50tanto nas relações
00:57:51com os Estados Unidos
00:57:52ou oportunidades
00:57:53que advêm
00:57:54desse cenário atual.
00:57:55Então,
00:57:55nós estamos atentos
00:57:56para,
00:57:57tendo oportunidade,
00:57:58a gente vai
00:57:59colocar o nosso produto.
00:58:01Durante um evento
00:58:03na AgriShow,
00:58:04junto à Câmara Americana
00:58:05de Comércio
00:58:06para o Brasil,
00:58:07ele falou sobre
00:58:08como avalia
00:58:09a relação entre Brasil
00:58:10e Estados Unidos
00:58:11em meio à guerra tarifária.
00:58:13Vamos ver.
00:58:13Em relação ao etanol
00:58:15que você citou
00:58:16ali agora
00:58:16na sua fala,
00:58:18o quão maduro
00:58:19está
00:58:20o relacionamento,
00:58:22porque na taxação
00:58:24o Trump
00:58:24foi muito conciso
00:58:26nas palavras,
00:58:26mas falou do etanol
00:58:27do Brasil.
00:58:29Uma parte do setor
00:58:30ficou um pouco receoso,
00:58:32outra parte
00:58:33acha que
00:58:34pode ser só um pouco
00:58:35fogo de palha
00:58:36porque eles precisam
00:58:37também do etanol,
00:58:38existe essa relação.
00:58:40Como que vocês
00:58:40têm olhado especificamente
00:58:42para o etanol
00:58:43dentro da secretaria?
00:58:44Eu acho que o etanol
00:58:45está incluído
00:58:46dentro dessa estratégia
00:58:48pragmática
00:58:48que a gente tem
00:58:49adotado.
00:58:51Vou falar especificamente
00:58:52das negociações
00:58:53com o etanol,
00:58:54mas obviamente
00:58:55a gente acompanha
00:58:56isso com muita atenção,
00:58:57com muito cuidado
00:58:58para sempre defender
00:58:59os interesses do Brasil
00:59:00nessa negociação.
00:59:02Obviamente,
00:59:02o mercado do etanol
00:59:04brasileiro
00:59:05nos Estados Unidos
00:59:06é importante,
00:59:07a gente sabe também
00:59:08que o mercado brasileiro
00:59:09com o etanol
00:59:10dos Estados Unidos
00:59:11também é importante,
00:59:12e o nosso objetivo
00:59:13sempre é,
00:59:14como eu disse antes,
00:59:15buscar uma relação
00:59:16mutuamente benéfica
00:59:18para os dois países,
00:59:19equilibrando
00:59:20as relações
00:59:22para que haja benefício,
00:59:23obviamente,
00:59:24sempre do nosso produtor,
00:59:25mas também escutando
00:59:26as necessidades
00:59:26do outro país.
00:59:27Então,
00:59:28isso está dentro
00:59:28do âmbito das negociações
00:59:30e a gente vai buscar
00:59:30o melhor resultado possível
00:59:32para o nosso agro.
00:59:33E por falar em mercados,
00:59:36o Brasil está alcançando
00:59:37cada vez mais
00:59:39países com o agronegócio.
00:59:41desde 2023
00:59:42até essa semana
00:59:43de maio de 25,
00:59:45o governo abriu
00:59:46349 novos mercados.
00:59:50Com foco na Ásia
00:59:51e novos produtos,
00:59:52a meta é expandir
00:59:54acordos comerciais
00:59:55e impulsionar
00:59:56exportação de carnes,
00:59:58frutas e grãos.
01:00:00Para diversificar
01:00:01ainda mais
01:00:02a pauta de exportações,
01:00:03o Ministério da Agricultura
01:00:04quer incluir itens
01:00:05ainda pouco explorados,
01:00:07como peixe
01:00:08e camarão.
01:00:09E acredite,
01:00:10até mesmo a China,
01:00:11uma das maiores exportadoras
01:00:13de pescado do mundo,
01:00:15vai importar do Brasil
01:00:16subprodutos
01:00:17da aquicultura nacional,
01:00:19que ainda não tinha
01:00:20um mercado por aqui.
01:00:21O pacote inclui
01:00:22farinha,
01:00:23óleo
01:00:24e até novas espécies
01:00:25de peixes brasileiros.
01:00:28Segundo Francisco Medeiros,
01:00:29presidente da Peixe BR,
01:00:31a abertura desses mercados
01:00:33representa novas possibilidades
01:00:35para o setor.
01:00:37Nós da Peixe BR
01:00:38lidamos especificamente
01:00:39com os produtos
01:00:40da piscicultura,
01:00:42os produtos
01:00:42das fazendas
01:00:43de produção.
01:00:44Hoje,
01:00:44praticamente 70%
01:00:46do que nós produzimos
01:00:47é tilápia
01:00:48e os peixes nativos.
01:00:50Com relação
01:00:51a tilápia,
01:00:52essa abertura
01:00:53de mercado
01:00:53não tem um impacto
01:00:54muito importante.
01:00:56Haja vista
01:00:56que a China
01:00:57é o maior produtor
01:00:58do mundo de tilápia
01:00:59e também
01:00:59é o maior exportador
01:01:01e extremamente competitivo
01:01:03quando se trata
01:01:03desse peixe.
01:01:04Já quando se trata
01:01:06de peixes nativos,
01:01:07principalmente de tambaqui,
01:01:09de pirarucu,
01:01:11é uma oportunidade
01:01:12que temos que trabalhar,
01:01:13que o setor
01:01:14tem que explorar
01:01:15para oferecer
01:01:16esse produto
01:01:17aos chineses.
01:01:19Afinal de contas,
01:01:20aqui no mercado nacional
01:01:21é muito apreciado
01:01:23em função
01:01:23das suas características
01:01:24organolépticas.
01:01:26Agora,
01:01:27mesmo no setor
01:01:28da tilápia,
01:01:29a gente tem
01:01:29os subprodutos,
01:01:30principalmente farinha
01:01:31e óleo,
01:01:32escamas,
01:01:33que também
01:01:34podem ser explorados.
01:01:35Vamos acompanhar
01:01:36a médio
01:01:37e longo prazo
01:01:38e nós acreditamos
01:01:39que essa oportunidade
01:01:41traga resultados
01:01:42bastante positivos
01:01:44para o setor
01:01:45de piscicultura
01:01:45no Brasil.
01:01:47Então,
01:01:47vamos acompanhar
01:01:48como ele disse,
01:01:49piscicultura
01:01:50também é agro,
01:01:51mas por enquanto
01:01:52o nosso programa
01:01:53fica por aqui.
01:01:55Você continua
01:01:55conectado lá
01:01:56nas nossas redes sociais,
01:01:58ligado na programação
01:01:59da Jovem Pan News.
01:02:01Muito obrigada
01:02:01pela sua companhia.
01:02:03Eu agradeço
01:02:03muito também
01:02:04a equipe
01:02:04que faz o programa
01:02:05acontecer
01:02:06e a gente se vê
01:02:07na próxima semana.
01:02:08Então,
01:02:09um abraço.
01:02:10Hora H do Agro
01:02:23Hora H do Agro
01:02:26Oferecimento
01:02:27Consórcio Magi
01:02:29Volkswagen Caminhões e Ônibus
01:02:31Meteor da Volkswagen Caminhões e Ônibus
01:02:34Mas pode chamar de Meteoro da Paixão
01:02:36A opinião dos nossos comentaristas
01:02:39não reflete necessariamente
01:02:41a opinião do Grupo Jovem Pan
01:02:43de Comunicação.
01:02:47Realização Jovem Pan News
01:02:50Ainda ve a gente se vê
01:02:52em parte do Grupo Jovem Pan
01:02:53da envieão do Maurício
01:02:53do Agro
01:02:53Ainda ve a gente se vê