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O Ministério do Comércio da China confirmou que está avaliando uma proposta dos Estados Unidos para retomar o diálogo sobre tarifas. Segundo Pequim, antes de qualquer negociação, Washington deve suspender imediatamente as taxas unilaterais. Acompanhe a análise de Mariana Almeida. 

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

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Transcrição
00:00E o agora de hoje começa com a informação de que a China sinalizou a possibilidade de negociações com os Estados Unidos sobre tarifas.
00:08Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o governo chinês diz que foi procurado por representantes da Casa Branca para iniciar conversas para um acordo.
00:18E como nós vamos mostrar, Pequim afirma que antes de mais nada, os Estados Unidos precisam cancelar imediatamente as taxações unilaterais.
00:26O Ministério do Comércio da China assegurou nesta sexta-feira que está avaliando uma proposta dos Estados Unidos para iniciar conversas sobre a guerra comercial entre as duas principais economias mundiais.
00:40O ministério informou que, abre aspas, os Estados Unidos tomaram recentemente a iniciativa, em diversas ocasiões, de transmitir informações à China por meio das partes pertinentes, dizendo que esperavam conversar com a China.
00:55O presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas de até 145% para muitas importações do gigante asiático, que respondeu com taxas de 125% sobre os produtos comprados do país norte-americano.
01:11Desde então, Trump repetiu em diversas ocasiões que as autoridades chinesas haviam entrado em contato para estabelecer negociações comerciais.
01:20E essa notícia tão importante, gente, é destaque no site da CNBC, com detalhes a respeito do posicionamento da China.
01:29Você vai ver aí o destaque, ó.
01:31Representantes dos Estados Unidos entraram em contato diversas vezes na esperança de iniciar negociações com a China, disse um porta-voz do Ministério do Comércio em comunicado hoje, sexta-feira.
01:42Ao avaliar a possibilidade de iniciar negociações, autoridades chinesas reiteraram o pedido de Pequim para que os Estados Unidos removam todas as tarifas unilaterais.
01:54De acordo com o governo chinês, não fazer isso indicaria total falta de sinceridade de Washington e comprometeria ainda mais a confiança mútua, condição imposta, portanto, pelos chineses para sentar na mesa e começar a conversa.
02:08Se os Estados Unidos querem conversar, devem mostrar sua sinceridade, corrigir suas práticas e cancelar as tarifas unilaterais, é o que diz o comunicado da China.
02:19Os novos comentários de Pequim vêm depois de uma enxurrada de declarações conflitantes sobre as negociações, com ambos os lados querendo evitar serem vistos como os primeiros a recuar.
02:30Vamos já falar com a Mari a respeito desse assunto. Mari, bom dia para você, querida. Tudo certo?
02:35Tudo certo, Rafa. Bom dia para você, bom dia para todo mundo nos assistindo aqui nesse 2 de maio.
02:402 de maio, sexta-feira. Mari, vou te perguntar porque a gente tem uma guerra tarifária e tem também uma guerra discursiva, né?
02:46Porque primeiro foi Trump falando, não, eu que fui procurado primeiro pela China.
02:49E Xi Jinping falou, não, não tem nada disso, não. Agora é o contrário que está acontecendo, né?
02:54Será que agora a gente pode vislumbrar uma sentada na mesa para começar de fato a discussão sobre, quem sabe, o fim dessa guerra toda que está movimentando a economia global?
03:04Rafa, eu acho que tentar vislumbrar fim da guerra é quase impossível, porque tem de fato uma movimentação que não tem volta, uma movimentação rumo a um ambiente de negociação, um ambiente comercial mais protegido.
03:18Acho que esse fator até é importante ressaltar, porque bem ou mal, mesmo com todo o recuo com os outros países que Donald Trump colocou, vamos lembrar que já estamos com 10% a mais de tarifa generalizada dos Estados Unidos.
03:31E além disso, tem esse espaço aí de negociação, que é uma negociação com certeza rumo a, de novo, algum tipo de maior proteção do ponto de vista da indústria nos Estados Unidos em relação à China.
03:43Então pensar em final da guerra é muito difícil.
03:45A questão é que o cenário que foi gerado ali, a aceleração e a intensidade, é um cenário quase distópico do ponto de vista do comércio, porque esse 145% ou 125% em cada um dos lados, né?
03:57É uma coisa que quase impossibilita, inviabiliza, como a China disse no seu, na última vez que ela aplicou a lógica do tit for tat, né?
04:06Então, só recuperando, entendendo se, apesar de que não vai ter o final da guerra comercial, qual podemos esperar que sejam os próximos passos.
04:12Vamos lá. Se a gente tivesse uma régua de livre comércio, com certeza os Estados Unidos estariam mais avançados do ponto de vista de liberdade econômica do que a China.
04:21A China é aquele país que era fechado.
04:23Estamos falando que em 1980 a China era um país comunista, fechado, sem economia de mercado.
04:29E ela foi caminhando rumo à economia de mercado com o último salto relevante, tendo acontecido nos anos 2000,
04:34quando ela entra na OMC e faz essa grande chacoalhada no comércio internacional.
04:39Por que chacoalhada? Porque ela entra pesado.
04:42Mas mesmo entrando na OMC, ela foi alvo diversas vezes de questionamentos sobre as práticas de mercado e de concorrência internacional,
04:51porque sempre ela teve uma participação do Estado, um envolvimento nas práticas, inclusive de câmbio e de tarifação, muito fortes.
04:59Então, era a China que era atacada em relação a isso.
05:02Muito bem. E ela que defendia em alguma medida esse movimento, mas ela fez isso de maneira gradual e diminuindo parte das suas defesas.
05:10Os Estados Unidos agora, o que ele fez foi falar, a China, é quase como se depois que ela baixou boa parte de todas as suas barreiras, digamos assim,
05:19os Estados Unidos veio reclamar quase como se ele estivesse reclamando do começo do jogo, de quando ela estava lá atrás nessa régua.
05:24E aí ele reclamou falando o quê? Quero que a China pare de praticar qualquer tipo de protecionismo e para isso eu vou, por enquanto, colocar mais barreiras.
05:32Aí começou, 34. E a China respondeu, 34. Não, vamos para... Aí foi escalando, escalando, até o 125.
05:39China replicou e falou, agora não subo mais. E aí começou essa guerra de discurso de quem é que vai parar de subir, chamar para a mesa e sentar.
05:47E por que tem essa guerra? Porque, como eu estava dizendo, se a China já abriu mão de diversas proteções que ela tinha, tem um risco claro para o governo chinês
05:56de qual é o tamanho da demanda que vai vir do ponto de vista dos Estados Unidos. E quem senta mais fragilizado na mesa?
06:02Do ponto de vista dos Estados Unidos e do Donald Trump, não fica claro qual é a possibilidade real de defesa da indústria.
06:08O que quer Donald Trump? Porque, lembrando, a economia americana ganha muito com os produtos baratos chineses.
06:13Ganha enquanto consumo, ganha enquanto retorno, inclusive, dos lucros das suas empresas.
06:18Então, quem vai fragilizar primeiro é o grande assunto. Provavelmente, agora, a China, pelo menos, está assumindo de que os Estados Unidos a procurou.
06:27Sentar ou não sentar? Será que vai ter a solução? A gente não sabe, mas um ponto eu acho que vale sempre a pena ressaltar,
06:33que foi o começo do que eu estava dizendo. Livre comércio, a ideia de maior eficiência, grandes ganhos coletivos,
06:40e isso, infelizmente, está fora da mesa de negociação. O que a gente está vendo só é uma aproximação de um cenário,
06:45talvez, minimamente razoável, fora desse excesso que foi criado. Isso é o que o mercado vinha esperando muito
06:51e, talvez, agora, isso sim se aproxime. Se vai ser essa semana ou não, não se sabe, até porque continua esse tom do
06:57quem respeita quem. Engraçado, como o Rafa estava dizendo, tem uma parte que é a economia e tem essa outra parte,
07:03que é a guerra de narrativas e o debate político de quem sai mais forte.
07:06Isso, acho que ainda não está resolvido, mas temos aí um novo capítulo que até anima um pouquinho os mercados
07:12pelo dia de hoje e, talvez, pela próxima semana. Rafa?
07:15E o que está acontecendo agora só corrobora aquilo que muitos especialistas vinham falando lá atrás,
07:20que essa guerra tarifária poderia ser uma tentativa do Trump de negociar, sentar à mesa.
07:26E o que a gente está podendo ver no futuro, quem sabe? Exatamente esse momento de negociação.
07:32E nessa batalha discursiva, parece como se fosse uma comparação boba, mas que pode ser pertinente.
07:37O fim do namoro e aí, agora, eles estão discutindo quem está procurando quem para retomar esse romance.
07:43Só que quando a gente está falando de Estados Unidos e China, a gente está falando das duas maiores potências econômicas
07:48e o poderio nesse discurso faz toda a diferença, né, Mari?
07:52É, se você pegar o seu paralelo, com certeza tem muita família e amigos envolvidos nesse debate aí, desse namoro.
07:59Esse aqui é o complicado, porque é uma decisão que impacta generalizadamente a economia internacional.
08:04E eu acho que o principal fator aqui, isso é, até uma gente aqui no jornal entrevistou uma pessoa ontem que falou assim,
08:10ah, existe uma revolução na forma dos Estados Unidos de fazer política.
08:14E eu acho que isso, talvez, como eu falei, livre comércio, infelizmente, já não está no centro aí da conversa.
08:20E aí

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