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O senador Davi Alcolumbre (União-AP) articula para que o líder do governo no Senado assuma a relatoria da proposta alternativa ao PL da Anistia. A estratégia, segundo opositores, é isolar a oposição e manter o controle do texto entre aliados do Palácio do Planalto.

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Transcrição
00:00Para afastar a oposição do debate, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
00:05quer indicar o líder do governo na casa, o senador Jax Wagner,
00:09para ser o relator do projeto de lei alternativo à anistia.
00:13A intenção de Alcolumbre, do governo e do presidente da Câmara, Hugo Mota,
00:17além do judiciário, é tentar conter um pouco a pressão sobre o perdão
00:23aos envolvidos no ato da Praça dos Três Poderes, mas sem deixar que eles sejam punidos.
00:28O texto inicial prevê penas de até oito anos de prisão que foi criticado pela oposição,
00:33que considera essa punição muito elevada.
00:36No entanto, tanto os líderes do Congresso quanto os poderes sinalizam que as acusações
00:41de abolição violenta do Estado Democrático e de Direito e tentativa de golpe de Estado serão mantidas.
00:49Chamar o Cristiano Beraldo, abrir essa rodada com ele,
00:51a cada dia, uma nova informação sobre esse texto alternativo ao PL da anistia,
00:59um projeto que não pretende anistiar ninguém, mas deve alterar o Código Penal,
01:03criar uma nova lei e abrandar as penas aos envolvidos.
01:08Mas os crimes continuarão sendo imputados a eles.
01:11E agora tem essa nova informação, né?
01:14Jacques Wagner, senador do PT, seria o primeiro da lista de Davi Alcolumbre
01:21para ser o relator desse novo texto.
01:25Pacificação é o nome, Beraldo? Será?
01:29Pois é, Caniato.
01:30Jacques Wagner, ex-governador da Bahia, senador,
01:34um histórico de décadas de amizade íntima, de íntima convivência com o presidente da República,
01:42agora escolhido como esta figura responsável para relatar um projeto
01:47que deveria restabelecer o equilíbrio entre os poderes,
01:52corrigir excessos cometidos pelo Judiciário
01:55e restaurar o papel do Congresso Nacional,
02:00que vem ficando aí cada vez mais em segundo plano,
02:04sendo humilhado por outros poderes.
02:07O fato de escolherem Jacques Wagner demonstra
02:10que não há absolutamente nenhum interesse nessa agenda.
02:14Para Jacques Wagner e os seus parceiros
02:16nesse universo governamental do Brasil,
02:21aquelas pessoas presas em 8 de janeiro
02:23devem continuar presas e devem ser punidas
02:27pela tentativa de abolição violenta do Estado de Direito
02:32e uma série de outras coisas
02:34para demonstrar que elas estavam na Praça dos Três Poderes
02:39no dia 8 de janeiro de 2003,
02:42visando a destituição do presidente eleito,
02:46a tomada violenta, apesar de não terem armas,
02:49mas a tomada violenta do poder.
02:51Isso tudo para atingir única e exclusivamente
02:54o ex-presidente Jair Bolsonaro.
02:58Essa gente que é a mesma gente
03:00que ficava gritando anistia ampla, total e restrita
03:04para aqueles sequestradores, assassinos,
03:07baderneiros, aquelas pessoas que assaltaram bancos
03:11à mão armada para financiar o seu movimento revolucionário
03:15na década de 60 e 70 no Brasil,
03:19essas pessoas é que tiveram os seus interesses
03:23e a sua anistia defendida por agentes políticos
03:26como o Jacques Wagner.
03:28E agora ele está aí se colocando na posição de usar
03:32aquelas pessoas presas no 8 de janeiro,
03:36dando de ombros para a dignidade humana
03:40e o equilíbrio das leis no Brasil
03:42simplesmente para alcançar um adversário político.
03:48Portanto, não há absolutamente nenhuma legitimidade
03:51na discussão que será travada.
03:53Mas há um aspecto importante, Caniato.
03:56Figuras como o Jacques Wagner,
03:59claro, apoiados e alinhados com todo o universo,
04:04não só do Partido dos Trabalhadores,
04:05mas da esquerda brasileira,
04:07não se mexe sem propósito.
04:10Portanto, se farão alterações em leis,
04:14podem ter absoluta certeza
04:16que essas alterações visam
04:19ajudar os amigos
04:22e prejudicar os inimigos.
04:27É isso que move qualquer iniciativa vinda dali.
04:31Você, Mota, segundo a avaliação do presidente do Senado,
04:37isso mostraria unidade e consenso
04:40pela pacificação sobre esse tema
04:43que envolve os atos do dia 8 de janeiro.
04:46Por enquanto é só uma ideia,
04:48mas para dar certo precisa combinar com a oposição,
04:51precisa combinar com os russos.
04:54Precisa combinar com dezenas de milhões de brasileiros, Caniato.
04:58E eu tenho um sentimento de que não vai rolar.
05:03Não existe alternativa à anistia.
05:06Ou seria melhor dizer,
05:07não existe nenhuma alternativa melhor
05:11ou mesmo equivalente.
05:14Nunca na história brasileira
05:16uma anistia foi tão necessária e tão legítima.
05:19É o que dizem muitos juristas que eu respeito
05:22e eu concordo com eles.
05:23Se é para alterar o Código Penal,
05:27eles deveriam logo alterar o Código Penal
05:29para incluir um novo crime,
05:32o crime de ser de direita.
05:34O crime de rejeitar o lixo ideológico da esquerda.
05:39O crime de querer que a justiça seja feita.
05:42Que bandidos sejam colocados na cadeia
05:44e que inocentes sejam soltos.
05:48Criem logo esse crime de ser de direita
05:50e parem de achar que o brasileiro é idiota.
05:54Você Davila, eu me lembro que quando nós falávamos
05:57sobre as declarações de figuras mais próximas ao governo
06:02em relação às penas exageradas
06:05que foram impostas aos condenados,
06:08nós sempre listávamos aqui também
06:11o nome de Jacques Wagner.
06:13Além disso, do ministro Múcio, enfim.
06:16Havia uma sinalização naquele momento
06:19de que possivelmente o PL da Anistia avançaria
06:23porque já havia inclusive uma percepção
06:26de integrantes do governo
06:27que as penas eram exageradas.
06:29Que havia um movimento distorcido,
06:31pelo menos no judiciário brasileiro.
06:34E agora, enfim,
06:35nas últimas semanas,
06:36um cavalo de pau de 180 graus,
06:38a figura de Hugo Mota
06:40foi preponderante para essa mudança de entendimento.
06:42pelo menos está na figura dele
06:45a personificação desse movimento.
06:47E aí, esse texto alternativo
06:50que será gerido ou administrado
06:52pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
06:56e indica a possibilidade da relatoria
06:59ficar com o parlamentar do PT,
07:01Jacques Wagner,
07:02que é o líder do partido no Senado.
07:04O que podemos esperar
07:06se isso se confirmar, Davila?
07:08Caniato,
07:10nós temos de olhar
07:11essa dança da anistia
07:13que já está correndo há um bom tempo.
07:16Começou com a oposição
07:18fazendo pressão no Congresso,
07:20conseguindo as 262 assinaturas
07:23para colocar o projeto em votação,
07:25pressionando o presidente da Câmara.
07:28Aliás, uma promessa de campanha
07:29para ter o apoio da oposição
07:31era colocar a questão da anistia em jogo.
07:33E aí, quando eles conseguiram
07:36o que provavelmente nem o Hugo Mota,
07:39nem os governistas achavam que é possível,
07:41as 262 assinaturas,
07:43inclusive com aliados do governo,
07:46aquilo acendeu a luz vermelha na Câmara.
07:50Falou, o projeto de anistia agora vai andar.
07:52O Hugo Mota resolveu
07:54engavetar o projeto
07:55e pedir água
07:57para o Supremo,
07:59para o governo,
08:00dizendo assim,
08:00olha, vocês arrumem alguma solução aqui,
08:03porque senão eu vou ser obrigado
08:04a colocar esse projeto em votação.
08:06E não se esqueça
08:08que há um recurso
08:09que é possível,
08:11com esses 262 votos,
08:13Caniato,
08:14colocar a matéria,
08:15a revelia do presidente da Câmara
08:17na ordem do dia
08:17e fazer votar.
08:20Então,
08:21a tensão começou a subir
08:23de tal sorte
08:24que a única forma
08:27de embarrigar o projeto da anistia
08:30sem romper com a oposição
08:32era criar uma mágica.
08:35Aí chamaram os mágicos,
08:37chamaram um mágico do Supremo,
08:39um mágico do Senado,
08:41mais um mágico do governo,
08:42e falou, olha,
08:43é melhor a gente fazer
08:44um outro projeto aqui no Senado
08:46para contrapor a anistia
08:48e manter essa anistia engavetada.
08:50Mas para fazer isso,
08:51nós vamos ter que fazer alguma coisa,
08:52nós vamos ter que diminuir
08:54a pena dessas pessoas.
08:56não acabar,
08:58não anistiar,
08:59mas diminuir a pena.
09:00Se diminuir a pena,
09:01é capaz que a gente consiga
09:02enfraquecer o pedido
09:04da oposição
09:05e, portanto,
09:06isso passa a ser
09:07uma alternativa política
09:08à anistia.
09:11Então, veja só,
09:12este projeto
09:14que está sendo
09:15confabulado
09:17no Senado Federal,
09:18ele é fruto
09:19da pressão
09:20do projeto da anistia.
09:22Ele é que provocou
09:23essa reação política
09:25no Senado
09:25para uma saída.
09:27E a saída do Senado
09:29é uma assim,
09:29olha,
09:30como vai ter as seis mãos
09:31lá do governo,
09:32parlamento
09:33e judiciário,
09:34não corre o risco
09:35de ser tratada
09:37como inconstitucional
09:38mais à frente,
09:39porque todo mundo
09:40é cúmplice na história.
09:42Esta é a novela
09:44toda que está acontecendo
09:45até o momento
09:46que o governo
09:47supremo
09:48e Senado
09:49estão tentando
09:51arrumar uma solução
09:53para não votar
09:54o projeto da anistia.
09:56Este é o ponto.
09:58Querem esvaziar
09:59o projeto da anistia.
10:00Se isso vai dar certo
10:02ou não,
10:03nós não sabemos.
10:05Mas olha,
10:06eu dou uma dica aqui,
10:08não importa
10:09quem é o relator,
10:10o projeto
10:11já está feito.
10:13É só preciso agora
10:14legitimar
10:16com qualquer relator
10:17que seja,
10:18pode ser o Jax Wagner,
10:19pode ser qualquer outro.
10:19eu tenho certeza
10:21que esse projeto
10:22já está escrito,
10:23já está definida
10:24as regras do jogo.
10:26Agora,
10:27é só
10:27o tal do
10:28mise en scène,
10:29é só
10:30agora
10:31colocar isso
10:31no cenário
10:34importante
10:34para colocar
10:35isso em votação.
10:37E vamos ver
10:38a reação,
10:39porque
10:39se for
10:41mais uma solução,
10:43meia boca,
10:44o que vai fazer
10:45é insuflar
10:46ainda mais
10:47o pedido
10:48de amnistia.
10:49Tem algumas mensagens
10:50que indicam
10:51também
10:52um cenário
10:53muito parecido
10:54com esse
10:54que vocês estão
10:55destacando aqui,
10:57pintando.
10:58E aí,
10:58Mota,
10:59tem uma mensagem
10:59que eu achei
11:00muito curiosa,
11:01até irônica,
11:02engraçada,
11:03e o Ricardo
11:05escreveu o seguinte,
11:06é como se o
11:07sargento Faur,
11:08que é um parlamentar
11:10ligado à
11:11bancada da
11:12segurança pública,
11:13ele disse,
11:14é como se colocasse
11:15o sargento Faur
11:16para relatar
11:17um projeto
11:19de lei
11:19sobre o
11:19desarmamento
11:20da polícia.
11:22Claro que
11:23a pessoa que
11:23redigiu
11:24um projeto
11:24de lei
11:25com o objetivo
11:26de desarmar
11:26a polícia,
11:27se colocam
11:28um parlamentar
11:30que é ligado
11:31à bancada
11:31da segurança
11:32pública,
11:32que defende
11:33justamente o
11:34contrário,
11:35é óbvio que
11:35não vai dar certo.
11:36E aí,
11:37a pessoa acabou
11:37escrevendo isso,
11:38dizendo,
11:39bom,
11:39se vocês colocarem
11:40então um relator
11:41que é ligado
11:42à partida
11:42dos trabalhadores,
11:43que defende
11:44algo,
11:46se não,
11:46totalmente o contrário,
11:47mas tem uma visão
11:48diferente sobre aquilo
11:49que vinha sendo
11:50defendido no PL
11:51da Anistia,
11:52é mais ou menos
11:53o que o Dávila
11:53disse,
11:54a tese já está
11:56preparada,
11:57precisa então
11:58daquela cena
11:59para
12:00formalizar
12:02toda a intenção
12:04e o que
12:06pretende esse grupo
12:07que integra
12:09a base governista.
12:10Jacques Wagner
12:11talvez seja
12:12o mais moderado
12:13deles,
12:13e aquela fala
12:14lá atrás
12:15sobre
12:15penas exageradas
12:17talvez tenha
12:18feito
12:18diferença
12:19na escolha
12:20de Davi Alcolumbre,
12:21Mota?
12:22Eu não vejo
12:23nenhuma diferença
12:24nas posições,
12:25Caniato,
12:26sinceramente
12:27não vejo.
12:28A gente,
12:29no Brasil
12:30de hoje,
12:30eu vejo
12:31pessoas
12:32que têm
12:33habilidade
12:34de
12:34enxergar
12:36o que é
12:36um criminoso
12:37e a coragem
12:39moral de dizer
12:40o criminoso
12:40tem que ser punido,
12:41e outras
12:41que acham
12:43que esse negócio
12:44de punição
12:44é besteira,
12:45que o criminoso
12:46é um pobre
12:46coitado,
12:47exceto
12:47se o crime
12:49for de opinião.
12:50Essa é uma divisão
12:52que existe
12:52hoje no Brasil.
12:55Eu me arrisco
12:55a dizer
12:55que a maioria
12:56das pessoas
12:58comuns,
12:58a maioria
12:58dos trabalhadores,
13:00a maioria
13:01das famílias
13:02sabe muito bem
13:03o que é
13:03um bandido,
13:05sabe muito bem
13:06o que é
13:06um golpe
13:07de Estado.
13:08As pessoas
13:08com mais idade
13:10até podem
13:11ter testemunhado
13:13o que é
13:14um golpe
13:14de Estado.
13:16Agora,
13:17a maioria
13:17das pessoas,
13:18essa maioria
13:18a qual
13:19eu me refiro,
13:21ela exige
13:22que a justiça
13:23seja feita.
13:25Eu acho
13:25que tem
13:26político
13:26interpretando
13:27mal.
13:29É uma
13:29exigência,
13:31não é um pedido,
13:32não é um desejo.
13:34E eu não tenho
13:34dúvida que
13:35mais cedo
13:36ou mais tarde
13:36a justiça
13:37será feita.
13:38eu não tenho
13:39absolutamente
13:39dúvida
13:40nenhuma
13:40sobre isso.
13:42Às vezes
13:42no Brasil
13:43isso demora,
13:44demora muito,
13:45demora tempo
13:46demais
13:46para quem
13:47está preso,
13:48mas eu não
13:48tenho dúvida
13:49nenhuma
13:49que a justiça
13:50será feita.
13:52E
13:53me espanta
13:54ver
13:55a quantidade
13:56de políticos
13:57que preferem
13:58ficar do lado
13:59errado
13:59dessa história.
14:01Eles
14:01não estão
14:02preocupados
14:03com o fato
14:04de que a história
14:05está sendo escrita
14:06agora.
14:07A história
14:08que será
14:08registrada
14:09vai dizer
14:10quem estava
14:11de um lado
14:11e quem
14:12estava do outro.
14:13Me espanta
14:14a quantidade
14:15de políticos
14:17que estão
14:18escolhendo
14:18ficar do lado
14:19errado.
14:20Pois é,
14:21lado certo,
14:22lado errado,
14:23política de
14:24convicção,
14:25política de
14:25responsabilidade,
14:27muitos ingredientes
14:28envolvidos nisso,
14:29não é,
14:29Beraldo?
14:29Tem as emendas,
14:31tem as eleições,
14:32dúvidas sobre a força
14:33do seu próprio
14:34grupo, né?
14:35Será que vale
14:37a gente
14:37se arriscar,
14:39expor a nossa
14:40imagem
14:40e fracassar
14:42lá na frente?
14:43E aí muitas
14:44vezes uma
14:44negociação
14:45como essa
14:45parece até
14:46um alívio
14:47para muitos
14:47deputados.
14:48Falar,
14:49melhor assim,
14:50vamos abraçar
14:51esse projeto,
14:52a gente coloca
14:53umas duas
14:53emendas lá
14:54e vamos nessa,
14:55pelo menos a gente
14:55vira essa página
14:56e vamos pensar
14:58nas eleições
14:58e nas emendas
14:59porque o pessoal
15:00lá daquela cidade
15:02está cobrando,
15:02senão vai nos
15:04prejudicar para as
15:05eleições de dois mil e
15:06vinte e seis.
15:07Tem muito isso
15:08e a gente tem que
15:08retomar essa discussão
15:10sobre vamos defender
15:12aquilo que nós nos
15:13propusemos lá atrás
15:14ou vamos ter que
15:15flexibilizar a nossa
15:17convicção para aquilo
15:20que é possível agora?
15:22Ou seja,
15:22vamos aprovar meio
15:24no improviso,
15:26paciência,
15:27é o que deu.
15:29Renato,
15:30o Congresso
15:30é formado,
15:32eu arrisco dizer,
15:33por uma maioria
15:34de covardes.
15:36Pessoas que estão
15:37ali
15:37protegendo
15:39seus próprios
15:40interesses
15:41cujo objetivo
15:42é simplesmente
15:43lá permanecer.
15:45Pessoas que ao
15:46chegarem
15:47no estrelato
15:48da política
15:49brasileira
15:49ocupando
15:50um lugar
15:51na Câmara
15:52dos Deputados
15:52ou no Senado
15:53Federal
15:53compreendem
15:55que o poder
15:56é valioso,
15:57que no Brasil
15:58ter poder
15:59significa ter
16:00dinheiro
16:01para si,
16:03para os seus
16:03familiares,
16:04para os seus
16:05amigos
16:05e a partir
16:07daí fazem
16:08de tudo
16:08para se manter
16:10no poder.
16:12Então,
16:12o objetivo
16:13dessas pessoas
16:14é simplesmente
16:15usar as
16:16pautas
16:17do momento
16:18conforme
16:18a sua conveniência.
16:20Você fala
16:21de convicção
16:22e essas pessoas
16:24não sabem
16:25o que é convicção.
16:26Elas têm
16:27convicção
16:27apenas em si
16:28próprias.
16:30Elas não têm
16:30convicção
16:31ideológica.
16:33Elas não têm
16:33compromisso
16:34efetivamente
16:35em resolver
16:36problemas
16:37essenciais
16:38e estruturais
16:39nem nas
16:40comunidades
16:41onde recebe
16:42voto.
16:43Por quê?
16:44Porque na cabeça
16:45dessas pessoas,
16:47desse tipo
16:47de político,
16:49o importante
16:49é manter
16:50a dependência.
16:52O importante
16:52é garantir
16:53que aquela
16:54população
16:54vai votar
16:55nele,
16:55porque ele
16:56de alguma forma
16:57usou o dinheiro
16:57da própria
16:58população
16:59para devolver
17:00uma esmola,
17:01uma migalha.
17:02A população
17:03que nada tem
17:03olha para
17:04essa esmola,
17:06ajoelha,
17:07junta as mãos
17:08e agradece.
17:10Portanto,
17:11esta dinâmica
17:12da política mesquinha
17:13que domina
17:14o Congresso Nacional,
17:15ela sempre prevalece,
17:17porque é esta
17:18maioria
17:18de pessoas
17:20interesseiras,
17:21medíocres
17:22e desleais
17:23com os próprios
17:23eleitores.

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