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Durante o Safra Macro Day, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, discutiu o atual posicionamento do Copom e como o Brasil está lidando com as políticas tarifárias do presidente Donald Trump.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

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Transcrição
00:00Mais cedo, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi entrevistado durante o Safra Macro Day,
00:06promovido pelo Banco Safra, sobre o atual posicionamento do COPOM, o Comitê de Política Econômica do Banco Central,
00:13e o posicionamento do Brasil em meio ao tarifácio do presidente Donald Trump.
00:18Vamos ouvir o Galípolo.
00:21A gente aqui do ponto de vista doméstico, eu acho que o Banco Central e o Comitê de Política Monetária
00:27foi feliz na sua última comunicação e o comunicado oficial, tanto a ata quanto o comunicado do COPOM,
00:37passou bem por esses últimos 40 dias, eu diria.
00:40A gente abre o comunicado falando da elevação da incerteza no cenário internacional,
00:46especificamente comentando a política econômica norte-americana
00:49e com dúvidas relacionadas a como seriam as repercussões para a política monetária
00:55e para o comércio global.
00:57Acho que continua bastante vigente essa fala.
01:00Acho que a gente foi feliz também na atualização que a gente fez do balanço de riscos em janeiro.
01:06O balanço de risco em janeiro, naquele momento, já sinalizava muitos dos cenários
01:11que foram só depois ficarem mais claros e consolidados, acho que ao longo do ano.
01:16Então, também acho que aqueles cenários ali apresentados.
01:20E foi especialmente feliz a comunicação do Comitê de Política Monetária
01:26ao, na sua comunicação, endereçar três pontos.
01:30O primeiro, e aquele é o mais relevante de todos,
01:33endereçar a preocupação com a dinâmica corrente da inflação,
01:37ou seja, a inflação corrente que permanece acima da meta,
01:40com expectativas desancoradas,
01:43a defasagem que a política monetária apresenta e o que foi feito no passado,
01:50e a ampliação da incerteza que demanda flexibilidade e cautela.
01:55Acho que essas três mensagens que estão ali presentes na comunicação oficial do Copom
02:02de 40 dias atrás permanecem vigentes.
02:05Então, eu faço essa reafirmação aqui, não simplesmente,
02:10primeiro, não para fazer um elogio próprio,
02:11até porque o mérito é muito mais do staff do Banco Central
02:15e dos diretores, da diretoria ali,
02:18mas também para reafirmar o entendimento de que permanece vigente
02:23aquela recomendação e a postura adotada naquele momento ali
02:27pela comunicação oficial.
02:29Eu acho que o curto prazo
02:31e o nível que a gente está tendo que conviver
02:34com taxas de juros mais elevadas
02:36para a gente poder fazer
02:37esse efeito que a gente precisa para a convergência,
02:40eu acho que corresponde a algo que me parece
02:42estar aí já há algum tempo.
02:44Já está há algum tempo.
02:45Eu acho que as medidas estruturais
02:47visam fazer isso de você tentar
02:49migrar para esse outro tipo de
02:52patamar de juros
02:54também para as empresas e para as famílias
02:56e ao elas oferecerem mais garantias,
02:58elas vão poder sair de linhas de crédito
03:00que não deveriam ser utilizadas
03:02como uma renda disponível para as pessoas,
03:05é que são linhas emergenciais
03:07que hoje são utilizadas como uma fatia
03:09da renda disponível pela população.
03:11Mas é claro, é difícil a gente escapar
03:13do que está acontecendo no cenário internacional,
03:16acho que isso vai ainda provocar
03:18bastante movimentação.
03:21Do ponto de vista do Banco Central, é óbvio,
03:23demanda devida cautela
03:25e a exponencialidade do problema
03:27para países emergentes.
03:32Numa das reuniões,
03:33alguém se referiu ali
03:35a China e os Estados Unidos
03:36como os dois grandes elefantes na sala.
03:39Tem um antigo ditado africano
03:41que diz que quando dois elefantes brigam,
03:43quem sofre é o gramado,
03:44quem sofre é a grama.
03:46Então, para países emergentes,
03:48o cenário é ainda mais desafiador
03:49quando você tem um cenário
03:50como esse colocado ali.
03:53Mas eu acho que também existem oportunidades
03:56para o Brasil nesse cenário.
03:58Acho que isso apresenta
03:59uma série de oportunidades.
04:01O Brasil tem uma longa tradição
04:02na sua diplomacia
04:03de apoiar o multilateralismo.
04:07E quando eu vejo essa discussão
04:09sobre multilateralismo ali
04:10e a discussão que está acontecendo internacional,
04:13me parece que a chave
04:15para o que está se pensando
04:16é um level playing field.
04:18Ou seja, você pode ter ali,
04:20eventualmente,
04:21porque falar a ideia de imbalance,
04:23de desequilíbrio ali,
04:27não necessariamente todo imbalance é ruim.
04:30Pode ser que um país
04:30tenha uma vantagem competitiva mesmo,
04:31ele é muito melhor naquilo,
04:32ele vai ser cronicamente superavitário com você.
04:35O problema é,
04:36as regras hoje estão desalinhadas
04:39no sentido de oferecerem estímulos inadequados
04:41para o resultado desejável,
04:43seja do ponto de vista do comércio,
04:45seja também da discussão
04:46que a gente vê sobre supervisão
04:47no mercado financeiro
04:48com o crescimento
04:50e o quanto a liquidez foi para os NBFIs.
04:54Então, talvez o Brasil,
04:56por ter essa diversificação,
04:57ter essa relação histórica
04:59de um papel de construir pontes
05:01em vez de construir muros,
05:03possa oferecer uma colaboração
05:05naquilo que refere à questão
05:07do campo econômico,
05:09de um nivelamento mais adequado
05:11das regras,
05:13para que a gente possa superar
05:14aquilo que estava numa tendência,
05:16que me parece que não é só no Brasil,
05:18são em vários países,
05:20e a preocupação original ali
05:21que se amplificou a partir da Covid,
05:23que muitos dos agentes de mercado,
05:25quando olham para países avançados
05:27e emergentes,
05:27e veem essa combinação
05:28de custo da dívida,
05:30estoque da dívida existente,
05:32crescimento das economias
05:34e resultado fiscal,
05:35há um incômodo
05:36para a tendência
05:37e para onde aquilo está indo.
05:38Obrigado.
05:39Obrigado.

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