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#PorAmor

Créditos: Rede Globo de Televisão

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Música
00:02Música
00:04Música
00:06Música
00:08Música
00:10Peraí, peraí, peraí, peraí, não toca no meu...
00:11O que que é isso? Você tá maluco?
00:13Você vai fazer escândalo agora em público, vai?
00:16Calma, Eduarda, calma.
00:17Você precisa fazer escândalo em público. Pra você me respeitar, pode estar certo
00:20o que eu vou fazer. E quem é você pra falar em respeito?
00:22Se você nunca respeitou ninguém na sua vida, hein, Marcelo?
00:24Pelo amor de Deus, o que é isso?
00:26Compre a casa,
00:27conversem, discutam, mas
00:30sozinhos. Afinal de contas, o que que você
00:32quer? O que eu quero? Eu quero poder ver meu filho a hora que eu
00:34quiser. Você sabe perfeitamente onde eu
00:36moro. É só você me ligar, me avisar
00:38que vai lá que eu saio, pra não precisar olhar pra sua
00:40linda carinha. Eu não tenho que precisar
00:42ir na casa da tua mãe pra visitar meu filho.
00:44Tem um apartamento dele que eu comprei pra ele.
00:46Aliás, é lá que ele deveria estar.
00:48Você é muito engraçado, né, Marcelo?
00:50Eu posso ir na casa da sua mãe e você não pode
00:52ir na casa da minha? Olha, eu vou te falar
00:54uma coisa. Pra visitar um filho, as pessoas
00:56costumam ir até o inferno, se você quer saber.
00:58Só que a casa da tua mãe é pior do que o inferno.
01:00Pior do que o inferno? É a maldita
01:02casa da sua mãe.
01:03Pare, Tino. Parem com isso, gente.
01:06Tá todo mundo olhando, olha aí.
01:08Não, você e a sua família costumam achar que
01:10vocês são melhores que todo mundo, mas não são, não.
01:12Melhor do que vocês?
01:14Pelo menos nós somos.
01:15O que que é, hein? Você não queria ver o meu filho?
01:18Então olha, ele tá aqui. E deve
01:20estar assustadíssimo de ver o idiota
01:22do pai dando esse show no calçadão.
01:23O que é que vocês estão olhando aí?
01:26Nunca viram briga de marido e mulher, não?
01:27Eu não sou mais sua mulher, Marcelo.
01:29Ponha isso na sua cabeça.
01:31É minha mulher, sim. Enquanto tiver meu nome, você é minha mulher.
01:33Ai, belo nome. Eu jogo seu nome na lata
01:35do lixo. Gente, por favor.
01:38Assim eu vou me embora.
01:39Tá muito feio. Não dá mais, gente.
01:42Eu tenho direito de dizer meu filho.
01:43Eu tenho direito de dizer meu filho.
01:45Não, não, não. O que que que tá acontecendo ali?
01:48É Eduarda, mãe.
01:49É Eduarda e o Marcelo.
01:50É meu também.
01:51O que que é que você tá fazendo?
01:53O que que é que você tá fazendo?
01:55O que que é isso? O que que tá acontecendo?
01:58Esse povo me fazendo cobrança
02:00no meio do calçadão. Vê se pode.
02:01Como se ele tivesse esse direito.
02:02Eu tenho direito, senhoras.
02:03Eu tenho mais direito que você.
02:05Porque eu não fico levando mulher pra restaurante japonês
02:07deixando meu filho com qualquer empregada.
02:09Vocês estão loucos?
02:09Ai...
02:10Eu sabia. Foi a Laurinha, né?
02:11Laurinha te contou, né?
02:13A queridinha.
02:13Eu sabia que ela ia fazer fofoca.
02:15Foi entre os lindos lençóis que ela te deu essa notícia.
02:18Eduarda, cala a boca.
02:19Não fala mais nada. Você também não fala mais nada, Marcelo.
02:21Vocês vão pra cabeça da rua e vão pra minha casa.
02:23Lá dentro vocês podem se matar.
02:24Mas aqui na frente de todo mundo não. Vambora.
02:26Peraí, olha o Marcelinho.
02:27Peraí, olha o Marcelinho.
02:28Peraí, olha o Marcelinho.
02:30Oi.
02:32Onde é que tá Eduarda?
02:33Tá lá no quarto.
02:34Tive que separar os dois antes que a gente se agarrassem pra ir da rua.
02:37Onde é que vocês estão com a cabeça?
02:39Pergunta pra sua filha onde ela tá com a cabeça dela.
02:40Porque a minha tá em cima do meu pescoço.
02:45Eu tava andando, sossegada, a Márcia tava comigo, as duas crianças felizes, tomando o solzinho delas, quando de repente me aparece esse brutamontes saindo do nada.
02:55Parece que caiu na minha frente de paraquedas.
02:56Eduarda, não é possível que vocês continuem com essa briga sem se entenderem como se fossem dois inimigos.
03:01Nós somos dois inimigos.
03:02Mas no meio da rua, Eduarda?
03:04Foi ele que começou.
03:05Mas você não acredita em mim, né?
03:07Mas se trata de acreditar ou não em você, vocês não podem continuar assim.
03:10Preciso encontrar uma solução.
03:12A solução é o divórcio.
03:14Não tem outra.
03:16Eu não escondo, meu filho.
03:18Eu simplesmente não vou atrás de você com ele.
03:20Só isso.
03:21Bem que me avisaram, me alertaram em relação a esse teu temperamento neurótico.
03:24Neurótico?
03:25Que é a sua mãe!
03:26E é isso?
03:27Gente, vocês parecem duas lavadeiras que me perdoam as lavadeiras.
03:29Isso é mimo, é má educação.
03:30Lá, lá, lá, Marcelo!
03:31Lulguei falando em mimo, né, Marcelo?
03:33Não existe ninguém no mundo mais mimado do que você.
03:36Estão mimados os dois.
03:37Pronto?
03:38Tá tratando nosso casamento como se fosse um brinquedo.
03:40E o meu filho como se fosse um boneco.
03:41Eu?
03:42Eu?
03:43Quem começou com essa sujeirada toda?
03:45Quem que ignorou?
03:46Quem que traiu?
03:47Quem que trapaceou?
03:48É você!
03:49Porque se não fosse aquele médico idiota, nada disso estaria acontecendo.
03:52Marcelo, quer dizer, eu não falo mais com você, não.
03:54A partir de agora, você vai falar com o meu advogado.
03:57Quem?
03:58Seu advogado?
04:00Que advogado você tem?
04:01Paga de ser idiota, eu já falei com o meu advogado porque eu quero o divórcio.
04:05Ah, o seu advogado deve ser um advogado desses de porta de cadeia ou então daquela empresa
04:10valida que você tem com seu pai.
04:12Irmão, meu Deus do céu.
04:13O que é isso?
04:14O que é isso?
04:15Para com isso.
04:16Marcelo, para.
04:19Rapaz, onde é que você andou que a gente procurou a manhã inteira?
04:21Problemas com a Eduarda, como sempre.
04:23Você não anda vendo filme demais na televisão, não?
04:25Não, não, não.
04:26E a culpa é da sua mulher.
04:27Calma, Marcelo.
04:28Calma.
04:30Não, deixa o menino desabafar.
04:32Olha, você não vem com gozação.
04:34A Helena foi que criou aquele monstro de vaidade, de mimo, de frescura que é a Eduarda.
04:39Se não fosse a Helena, eu não estaria nessa situação.
04:42Você está nessa situação não por causa da Helena, mas por sua causa.
04:46A filha da Helena é a Eduarda, não a Laura.
04:49Ah, você já está envenenado pelas informações que a Eduarda deve ter te passado.
04:53Afinal de contas ela está se escondendo na sua casa.
04:56Ela não está se escondendo na minha casa, ela se hospeda lá.
04:59Da mesma forma que você se hospeda na casa da sua mãe.
05:02Eu acho que a gente não deve meter a colher em briga de marido-mulher.
05:07Ele tem essa mania de ficar defendendo os outros.
05:10Eu não estou defendendo os outros, mas a minha mulher.
05:13Você pare de ser moleque.
05:15Você já é pai, tem que crescer, nem que seja para acompanhar o seu filho ao futebol.
05:19Se continuar assim criança como ele, vocês vão ter que arrumar um adulto para acompanhar vocês.
05:23É incrível essa fixação que você tem por filhos, não é?
05:28Olha a insinuação sutil.
05:30É que só porque você perdeu, o senhor está se preocupando demais com o meu.
05:33O senhor não ia adotar uma criança, não?
05:35Está esperando o que?
05:36Moleque.
05:37Você não me chama de moleque.
05:38Para de se comportar como moleque.
05:40Olha, eu dirijo essa empresa, sou vice-presidente e exijo ser respeitado.
05:43Respeito não se cobra, impõe-se ou não e você não se impõe.
05:47Não se invaideça tanto de dirigir essa empresa, que pelo jeito que ela vai mal, o melhor seria que o culpado fosse outro.
05:53Está querendo dizer o que?
05:54Que eu sou culpado pelos maus negócios aqui da empresa?
05:57Quem é então?
05:58Mordomo?

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