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  • há 5 dias
Fabio Lavezo, gerente de sustentabilidade do Assaí Atacadista, explicou como o programa Destino Certo reaproveitou alimentos em 94% das lojas e evitou 13 toneladas de gases de efeito estufa, beneficiando 200 instituições em 140 cidades. 

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Transcrição
00:00O Açaí Atacadista, em parceria com a Connecting Food, tem desenvolvido o programa Destino Certo,
00:11que em 2024 beneficiou mais de 200 instituições sociais em 140 cidades.
00:17Essa ação transforma alimentos fora dos padrões comerciais em refeições para quem precisa.
00:23Além de combater a fome, o programa também ajuda a reduzir o impacto ambiental do desperdício.
00:27Para saber mais sobre essa iniciativa, eu converso agora com o Fábio Lavezzo, que é gerente de sustentabilidade do Açaí.
00:34Fábio, bom dia para você. Seja muito bem-vindo aqui ao Real Time.
00:37Bom dia. Eu que agradeço a oportunidade de compartilhar esses avanços na agenda de sustentabilidade.
00:44Então, compartilha com a gente, Fábio, mais números do programa Destino Certo.
00:49O programa Destino Certo é um programa que visa o combate ao desperdício de alimentos
00:54e uma eficiência operacional dentro do açaí atacadista e também beneficiar as pessoas ao nosso redor.
01:05Hoje, infelizmente, quase um terço da população ainda sofre com algum tipo de insegurança alimentar,
01:12algum tipo de privação de alimento ou de frequência nas suas refeições.
01:18Então, esse programa visa, ao mesmo tempo, combater o desperdício e o envio de produtos para aterros
01:27que não seriam necessários serem desperdiçados ou enviados para lá.
01:32E, ao mesmo tempo, à medida que esses alimentos estão bons para o consumo,
01:37passam por uma avaliação e são destinados a aproximadamente 200 organizações sociais
01:43que ficam no entorno das nossas lojas.
01:45É, imagino que tem que ser um lugar próximo ali para não deixar o alimento deteriorar ainda mais, né?
01:50Mas explica para a gente, Fábio, que tipo de alimento é usado nesse programa.
01:54Um exemplo, assim, uma maçã que está com machucadinho ali, vocês cortam o machucadinho.
01:59Um legume que está, assim, parcialmente ruim, dá para vocês aproveitarem o resto.
02:03Como é que é isso?
02:04São produtos perecíveis, são frutas, legumes, verduras,
02:08e que têm uma percepção incorreta por parte dos clientes de que, às vezes, um pequeno machucado,
02:16um pequeno amassado não está próprio para o consumo.
02:19E, passando por uma avaliação dos nossos colaboradores ali específicos daquela sessão da loja,
02:27eles são destinados, então, para organizações sociais que fazem uma nova avaliação,
02:33uma dupla avaliação para garantir que eles estejam aptos para o consumo.
02:39Então, como eles são alimentos perecíveis, não é possível que a gente acumule por muito tempo ali na loja
02:47para que ele seja retirado.
02:50Isso demanda uma conexão com organizações sociais locais, muito próximas às lojas,
02:56ao redor dos bairros ali, são pequenas creches, asilos, igrejas,
03:01que têm um trabalho social de oferecer alimentos à população, alimentos prontos
03:09ou complementos da alimentação a elas.
03:13E, dessa forma, é um ciclo virtuoso ali de menor envio para o aterro e também benefício social.
03:23Sem dúvida.
03:24Conta para a gente um pouco como é que foi a jornada, desde o começo,
03:27desde a primeira ideia para fazer esse sistema até o dia de hoje.
03:31Olha, ter uma operação eficiente faz parte da nossa estratégia.
03:38A nossa estratégia mais ampla passa por levar prosperidade para todas as pessoas
03:44com operações eficientes, transparentes e um menor impacto ambiental.
03:50Então, isso está conectado a quem somos, ao nosso propósito.
03:54Para ter um menor desperdício, a gente começa a olhar o que está impactando ali,
04:02que é esse comportamento do cliente, mas também as questões de contexto da nossa sociedade
04:11que sinalizam uma menor capacidade de recebimento de resíduos por parte dos aterros.
04:19Quando você entrou na empresa, Fábio, esse programa já existia ou você viu o programa nascer?
04:25Eu vou fazer quase nove anos agora de Açaí Atacadista e a gente já tinha uma pequena...
04:32Naquela época já tinha uma pequena operação de combate ao desperdício e a gente ampliou isso.
04:39Só nesse último ano, a gente foi para 94% das nossas lojas com esse programa implementado.
04:47Isso tem sido feito sistematicamente ao longo dos anos.
04:52Quer dizer, é uma ideia que já existia e que vocês foram aprimorando.
04:55É até uma expertise que vocês ganham nisso, né?
04:58Porque eu imagino que no começo, como todas as boas ideias,
05:01nasce ali como uma intenção de fazer uma coisa bacana,
05:04mas aí com o tempo você vai descobrindo os segredos desse negócio aí, né?
05:06Exato. E a gente começa a entender os impactos correlatos que não estavam mapeados anteriormente
05:14e que agora a gente consegue mensurar, como por exemplo, o combate às mudanças climáticas.
05:20Quando a gente deixa de enviar esses resíduos para os aterros,
05:23a gente deixa que 1.300 toneladas de gases de efeito estufa, por exemplo,
05:29só no ano passado fossem emitidas na atmosfera.
05:32Então, esse benefício, ele começa a ser quantificado e inclusive impulsionado
05:41à medida que a gente compreende melhor o programa e essas benesses que ele traz consigo.
05:48Ô Fábio, quão importantes são as práticas ESG dentro da estratégia de negócios do açaí?
05:54A estratégia ESG da companhia, ela é transversal nas suas várias áreas.
06:01A nossa área ali é um catalisador de muitas iniciativas,
06:07desde a operação, da área comercial, da área de gestão de pessoas
06:12e tantas outras que trazem esse propósito de levar prosperidade a todos.
06:20Então, quando a gente fala de levar prosperidade, por exemplo, em operações eficientes,
06:25a gente está falando de combater o desperdício,
06:28mas a gente também está falando sobre ter uma cadeia de fornecimento responsável,
06:33como a gente estava olhando na matéria anterior.
06:36A gente também fala sobre desenvolvimento de pessoas e comunidades.
06:40Esse programa de destino certo também impulsiona a prosperidade
06:43para as pessoas e comunidades à nossa volta.
06:47Então, tem um olhar cuidadoso para cada aspecto, o perfil dessas organizações,
06:53a diversidade que elas trazem consigo, como que a gente desenvolve os colaboradores do açaí
06:59com essa mentalidade de levar prosperidade e olhar a sustentabilidade nas suas ações,
07:05ainda que menores ou pequenas na loja, o impacto grande que isso pode ter na sua soma.
07:12Sem dúvida.
07:13Agora, como é que a parceria com a Connecting Food ajudou vocês a potencializarem
07:17o resultado dessa iniciativa específica de reaproveitar os alimentos?
07:21A gente busca inovar e trazer tecnologia para essa otimização de processos.
07:29A nossa parceria com a Connecting Food, que é uma foodtech, traz justamente isso.
07:35Ela mapeia para a gente organizações em todo o Brasil que estejam dentro dos critérios
07:42que a gente estipula para que sejam conectadas às nossas lojas.
07:47Cada loja possui, por exemplo, três organizações parceiras, porque às vezes nessa dinâmica de trabalho
07:55em que você tem um alimento perecível, uma organização pode não ter um alimento ali
08:00ou uma disponibilidade retirada dessa loja.
08:04E a gente liga para uma segunda organização que tem essa disponibilidade.
08:08Isso é feito de uma forma bem ampla e bem cuidadosa pela Connecting Food,
08:13além do treinamento dos nossos colaboradores que conseguem identificar melhor o alimento
08:20que está bom para a destinação e o alimento que ainda pode ser vendido.
08:25Também tem o treinamento das organizações parceiras.
08:28Essas organizações também são treinadas para avaliarem bem o alimento,
08:33terem uma dinâmica de relacionamento azeitada com o açaí,
08:37para que possam retirar de uma forma frequente, ágil e possibilitar o beneficiamento das populações à sua volta.
08:46Fábio Laveso, gerente de sustentabilidade do Grupo Açaí,
08:50muito obrigado pela sua participação hoje aqui no Real Time.
08:53Bom dia para você.
08:55Obrigado, bom dia.
08:56Obrigado, bom dia.

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