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  • 16/04/2025
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, demonstrou otimismo com um novo acordo comercial com o Reino Unido. O âncora do Conexão, Marcelo Favalli, analisou o impacto dessa reaproximação, que movimenta cerca de US$ 60 bilhões e redesenha o tabuleiro global após o Brexit.

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Transcrição
00:00O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, disse a um site britânico que está otimista sobre a negociação de um acordo comercial com o Reino Unido.
00:09O país recebeu uma das tarifas recíprocas mais baixas dos Estados Unidos.
00:14Enquanto a União Europeia teria uma tarifa de 20%, o Reino Unido pagaria 10%, a taxa mínima que está em vigor para todos os países alvos dos Estados Unidos.
00:24O apresentador do Conexão, Marcelo Favalli, já está aqui para falar sobre essa relação comercial entre os dois parceiros de longa data.
00:34Boa noite, Favalli.
00:35Boa noite, Cris Pelagio. Longa data e finalmente os britânicos têm uma boa notícia depois do Brexit.
00:42Em algum momento, valeu a pena.
00:44Boa noite a todo mundo que nos acompanha.
00:46Entendam como esse tabuleiro da geopolítica e da geoeconomia é complicado, né?
00:52Pelo menos agora, por algum motivo ali, correndo por fora, valeu a pena, entre aspas e entre muitas aspas, a saída do Reino Unido da União Europeia.
01:04Finalmente, eles acharam alguma vantagem diante de muitas desvantagens há mais de cinco anos.
01:11Vamos dar uma olhada no que é a balança comercial, qual é a capacidade de exportação dos britânicos, tendo como um ponto importantíssimo a saída do Reino Unido da União Europeia.
01:26A gente vê um crescente, como aconteceu na maior parte da Europa desenvolvida, a Europa Ocidental, ainda com o Reino Unido dentro da União Europeia, uma ajuda fundamental dos britânicos no desenvolvimento da União Europeia.
01:43E eu estou falando de produtos de alto valor agregado, desenvolvimento científico, desenvolvimento industrial, a Revolução Industrial.
01:50O berço dela é o Reino Unido, a Inglaterra mais precisamente, mas voltando mais para a nossa história contemporânea, em 2020, a gente tem a saída.
02:00Claro, houve um tombo gigantesco, o que estava absolutamente previsto pelo Banco da Inglaterra, que já há séculos faz o papel de Banco Central do Reino Unido,
02:09mas há trancos e barrancos, uma retomada da capacidade de produção e exportação do Reino Unido, que teve que, de novo, correr por fora para achar outros parceiros comerciais.
02:23E o Brasil também fez um importante papel nesse sentido.
02:28Mas olhando ali para a relação agora com os Estados Unidos, a gente teve uma crescida, principalmente, depois da pandemia,
02:36e agora o Reino Unido está nessa casa dos 75,5 bilhões de libras esterlinas exportados por mês em diversos produtos, menos para a União Europeia,
02:50mais para o resto do mundo, as Américas, a Ásia, o Sudeste e o Asiático.
02:56Agora, a gente entende a retomada, a reposição do Reino Unido pós saída do Brexit, pós-Covid.
03:03Vamos olhar esse recorte muito mais atual, que é a relação com os Estados Unidos.
03:09Ainda uma sinalização nas entrelinhas, Jade Vance deu uma entrevista para a imprensa britânica falando,
03:16olha, estamos olhando com bons olhos essa reaproximação, uma vez que a sobretaxação americana sobre os britânicos foi pequena.
03:25Agora está todo mundo ali no mesmo patamar de 10%.
03:27Vou pedir à próxima tela para a gente entender também a relação entre esses dois países.
03:32Porque discurso é o seguinte, você põe o que você quiser no papel em branco, papel em branco aceita qualquer coisa.
03:38Para transformar isso em realidade, às vezes tem um abismo de diferença.
03:42Onde que eu quero chegar?
03:43Os Estados Unidos, com essa relação crescente comercial com o Reino Unido, principalmente pós a saída do Brexit,
03:50leva a determinados tipos de produto.
03:53A grande dor de cabeça dos americanos é perder esta relação com China e Sudeste Asiático, onde vem produtos fundamentais para a indústria.
04:05Não que os britânicos não possam também fazer parte dessa enorme cadeia, mas nem de longe, nem de longe,
04:13os britânicos conseguem substituir a demanda enviada por China e os outros países do Sudeste Asiático.
04:20Ele pode colocar na conta Vietnã, Camboja, Indonésia, Taiwan.
04:26Bom, vamos olhar.
04:27O que os britânicos mandam para os americanos que o J.D. Vance está falando?
04:31Ah, pode ser aí uma solução.
04:33Calma lá.
04:34São pouco menos de 60 bilhões de dólares.
04:39Aqui eu transformei para dólares.
04:42Significa que as importações americanas, ou melhor dizendo, as exportações britânicas para os Estados Unidos,
04:50representam 15% da capacidade de exportação dos britânicos.
04:54E a balança comercial é muito mais favorável para os Estados Unidos.
04:58Os Estados Unidos mandam mais do que recebem dos britânicos.
05:01Então, os britânicos não vão conseguir suprir tanto assim essa falta de demanda dos produtos que vêm do Sudeste Asiático, da Ásia.
05:09E isso eu estou insistindo.
05:10Então, o que os americanos recebem dos britânicos?
05:14Óleo bruto.
05:16E aí a gente tem grandes empresas vindas do Reino Unido, a British Petroleum, a Shell, ouro.
05:24Que aí você pensa, ah, para acumular astrofinanceiro?
05:26Não.
05:27O ouro é muito importante para a indústria.
05:30Conexões de alta capacidade precisam, por exemplo, de soldas em ouro.
05:35A gente pensa na joalheria, mas o ouro é muito importante para a indústria.
05:39E turbinas a gás.
05:40Aliás, eles compartilham um produz, o outro faz um acabamento e devolve turbinas a gás,
05:49porque os dois colocam isso no universo das termoelétricas.
05:53Agora, o que os britânicos recebem dos americanos?
05:57Carros.
05:58Por mais que a gente tenha aqui bandeiras importantes, montadores importantes na bandeira britânica,
06:05Land Rover, Bentley, Rolls Royce, McLaren, Jaguar,
06:09esses são produtos para uma classe muito mais favorecida.
06:13Os carros da Ford, por exemplo, da GM, são muito mais populares em Londres do que essas marcas que eu falei.
06:20Então, os britânicos precisam dos carros que vêm dos Estados Unidos, as tais turbinas que são produzidas, acabadas,
06:27eles compartilham este tipo de tecnologia e medicamentos.
06:32Percebam que eu não falei.
06:34Semicondutores, chips de alta capacidade, nada disso vai para essa realidade nova de inteligência artificial.
06:40E eu não estou falando aqui de alimentos.
06:43É uma relação importante?
06:44É.
06:45Mas ainda os britânicos não conseguem suprir o que os chineses estão deixando de enviar
06:51ou o que ficou muito caro por causa da sobretase ação de Trump vindo da China.
06:57Então, o J.D. Vance faz um discurso.
06:59Olha, a gente está procurando outros parceiros.
07:01Alguém pode ser o nosso graveto diante de uma enchente,
07:05mas os britânicos, eles vão aí voltar a mandar mesmo uísque,
07:12que é o produto mais reconhecido pelos americanos quando eles veem a Union Jack, a bandeira dos britânicos.
07:18Ainda não tem ninguém que substitua para os americanos o que os chineses fazem com expertise,
07:25com capacidade, com velocidade e com preço baixo.
07:28Cris Pelagio.
07:29E você trará mais no Conexão.
07:31Te chamo já já.
07:32Até já.
07:32Obrigada.
07:33Até já.

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