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  • há 6 dias
No Sociedade Digital desta semana, o estrategista de comunicação do LinkedIn, Marc Tawil, explicou que ainda existem muitas dúvidas com relação ao uso da inteligência artificial na comunicação B2E, empresa para colaboradores. Para o especialista, as IAs são muito recentes e ainda se transformarão em novas ferramentas.

Assista à íntegra: https://youtu.be/NGa7-aC3GXk

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#JovemPan
Transcrição
00:00A inteligência artificial, não poderíamos deixar de falar dela,
00:05muda a maneira através da qual a empresa se comunica com os seus clientes,
00:11mas também personaliza mensagens do B2E, o Business to Employee.
00:18Não conhecia esse termo, hein?
00:19É, enfim, a Gênesis, a empresa de Customer Experience,
00:24trocou boa parte dos estudos que eram limitados à experiência do cliente
00:30para Employee Experience.
00:33E essa relação de B2E, de Business to Employee,
00:36acabou aparecendo de uma forma muito contundente
00:38a partir do momento que os seus colaboradores estão na linha de frente
00:44e um funcionário feliz, estimulado, engajado,
00:50ele se conecta melhor com quem está do outro lado,
00:54com os pontos de contato entre a organização e seus respectivos clientes.
00:58No final das contas, esses pontos são muito pautados
01:01na habilidade desses colaboradores.
01:04E aí a empresa precisa tratar bem esses colaboradores
01:09sobre diversos aspectos e um deles é a informação.
01:13Sim, transparência.
01:14Sobre todos os aspectos.
01:15Sim, concordo.
01:16Ainda mais nesse modelo mais fragmentado.
01:19Então, estamos espalhados, não necessariamente aquele emprego formal
01:25onde um indivíduo trabalha unicamente para uma corporação.
01:30Enfim, tem uma estrutura mais complexa, mais granular de relacionamento
01:34entre as organizações e os seus respectivos colaboradores.
01:37Como você tem visto a inteligência artificial
01:40impactando a relação de empresas com colaboradores?
01:44De uma maneira muito pobre ainda.
01:47Pelo menos as empresas com as quais eu tenho contato,
01:49eu tenho contato com muitas,
01:51não me parecem estar indo por essa linha.
01:53Eu acho que elas usam a inteligência artificial em dois campos.
01:56Primeiro, para se exibir.
01:58Então, assim, nós somos uma empresa
02:00drive, como é que fala?
02:04Direcionada pelos dados, inteligência artificial.
02:07Estamos na lida.
02:08O que é muito bom para você tentar vender os seus produtos.
02:11E do ponto de vista mesmo de aplicabilidade dos produtos e dos serviços.
02:16Mas para falar com um empregado,
02:17tanto que eu nem conheci o termo.
02:18E eu rodo.
02:19Vejo muito pouco.
02:21Vejo muito pouco porque, assim,
02:22muitas vezes o interesse é da porta para fora.
02:26Empresas que compram outras empresas
02:28para que essas outras, para que pareçam maiores
02:31e no futuro façam IPO.
02:34Empresas que vivem, são minúsculas,
02:37mas tem aquela tese do Bill Gates,
02:39o Look Bigger Than You Are.
02:40Elas precisam parecer leões,
02:42mas na verdade são gatinhos.
02:43E a preocupação com o colaborador,
02:45ela se restringe...
02:47Cara, a gente falou aqui do Puff, da rede, do tobogã.
02:50Agora talvez não,
02:51mas ela se restringe talvez a três, quatro coisas ali.
02:54Criar um squadzinho de LinkedIn,
02:56ou fazer um encontro,
02:58ou fazer...
02:58Como é que chama aqueles encontros fora?
03:01Quando você tem um encontro da empresa, assim...
03:03Uns happy hours, né?
03:04Não, não é happy hours.
03:04Quando você leva para um sítio,
03:06ou para um hotel.
03:07Enfim, engajar minhas...
03:09Modelos de engajar...
03:11Passar o final de semana.
03:11Passar a água, construir uma canoa.
03:13É isso.
03:14É isso.
03:15E aí é isso.
03:16Você enche a parede de...
03:17Como é que fala?
03:18De post-it.
03:18De post-it, vamos fazer e design thinking e tal.
03:21Que bom.
03:22Mas no dia a dia,
03:23quando essa pessoa está sofrendo,
03:25porque ela tem uma questão amorosa,
03:27porque o pai está doente,
03:28porque não está mais aguentando morar com os filhos,
03:31porque está com uma doença,
03:32eu não sei onde que entra a inteligência artificial aqui.
03:35Sim.
03:35Sabe, tem um professor do MIT que fala que é...
03:39Que a gente está num momento que é como sexo no segundo grau.
03:43Todo mundo fala, pouca gente faz,
03:45e quem faz normalmente não faz direito.
03:47É um pouco disso, assim, do que a gente vive,
03:51muito utilizando como copiloto ainda, né?
03:55Ali para tratar determinadas tarefas mais específicas,
03:58analisar texto.
03:59É uma verdade, né?
04:00Eu estava no SGSW,
04:01um dos super especialistas,
04:03que é o Ian B. Crafts, que você deve conhecer bem.
04:06Ele falou, gente, assim, em outras palavras,
04:09ninguém sabe nada.
04:10É tudo tão novo.
04:11Claro.
04:11Já o GPT,
04:13ele desce para a Terra
04:15em 30 de novembro de 2022.
04:18Dois?
04:19Foi ontem.
04:20Claro.
04:20Não tem três anos de vida.
04:21Sim.
04:21Então, assim, é tudo muito novo.
04:23Não dá para a gente dizer,
04:24não tem ninguém,
04:25ninguém,
04:27claro que, salvo exceções,
04:28que está realmente trazendo algo de outro mundo.
04:31Pode ter uma empresa ou outra
04:32que está fazendo algumas coisas,
04:33claro.
04:34Mas estou dizendo,
04:35do ponto de vista pessoal,
04:36o cara fala assim,
04:37não, eu uso o IA para isso
04:38e minha vida avô.
04:39Você quebra algumas tarefas,
04:41você otimiza,
04:41você corta custos,
04:42você personaliza.
04:43A gente tem a produtividade.
04:44Mas ninguém reinventou a roda.
04:45Claro.
04:46Entende?
04:48Você estava falando dos indivíduos,
04:50e eu fico pensando nesse movimento
04:53de redes sociais e marcas pessoais.
04:57A gente vive um momento de CEOs do C-level
05:01se colocando como alguns pop stars.
05:05São influenciadores digitais
05:07e aí aparecem fazendo esportes,
05:13participando de eventos sociais.
05:16É, Colo, em 1990.
05:17Pois é, bem por aí.
05:18De kimono e faixa preta.
05:20Essa pressão
05:24para que a marca e o executivo
05:28tenham uma relação quase simbiótica
05:31e que a marca, de alguma forma,
05:34consiga colher os frutos de executivos
05:36que consigam, de fato,
05:38influenciar o mercado,
05:40está pasteurizando esse comportamento executivo,
05:44tornando uma coisa meio mambembe?
05:46Como você enxerga essa questão?
05:48E o quanto isso, de fato,
05:50traz valor para as organizações?
05:52A gente tem dois pontos aqui.
05:53O primeiro deles é que, sim,
05:54a gente vive uma era do CEO ou influenciador.
05:58Muitas vezes, o CEO é influenciador do seu próprio negócio.
06:01Se você pega o Rony,
06:02que acabou de sair da reserva,
06:03que é, para mim, talvez o maior CEO do país,
06:07em termos de qualidade de visibilidade,
06:10entrega, nesse lado influenciador,
06:13da própria marca,
06:15essa simbiose,
06:16você vai ter alguns que fazem isso bem.
06:19Alguns que exageram um pouco,
06:20mas fazem isso bem.
06:21João Adib da Cimédia, faz bem.
06:24Faz bem, cara.
06:24Assim, onde ele vai,
06:26ele faz o negócio acontecer.
06:28O Alê da Cacau Show, faz bem.
06:30A Renata Witt, da Copenhague,
06:31vai lá e fala bem.
06:32E você começa a entender um pouco da marca
06:36e da empresa pelos valores dessas pessoas.
06:39Às vezes, uma conversa que ela tem aqui,
06:41e às vezes, como ela se comporta na rede.
06:43Esse é um ponto.
06:44Agora, é o que você falou.
06:46Virou, desculpa o termo, carne de vaca.
06:48Todo mundo agora é obrigado a ser um super CEO.
06:51Quando, na verdade,
06:52às vezes ele te indica livros que ele não leu.
06:54Então, o erro não está só no CEO de aceitar
06:57se a pessoa que ele não gostaria de ser,
06:59mas ele é obrigado.
07:00O erro está nas pessoas que eles contratam,
07:03que são, normalmente, pessoas que pasteurizam
07:06uma linha de produção
07:10e vão aplicando a todos os CEOs.
07:12E aí, é o erro.
07:13Então, o que falta?
07:14Eu sei que eu posiciono pessoas
07:16para terem sua marca pessoal mais bem posicionada.
07:20E eu acho que o primeiro erro
07:21e o primeiro elogio que eu escuto quando isso acontece é
07:24não me escutaram.
07:26Sim.
07:26Que é uma coisa que a gente está fazendo aqui.
07:28Se escutar, estar presente.
07:30Se a pessoa te diz, olha, não sou essa pessoa.
07:32Não, mas tem que fazer.
07:33Tem que fazer porque, meu, o esporte é vida.
07:36E a pessoa não quer.
07:37Claro.
07:37Ela não quer.
07:37A pessoa não quer mostrar os filhos.
07:40Ela é obrigada.
07:40Ela tem uma pressão social para dizer,
07:42mas você é um baita pai.
07:44Se você não falar que você é um bom pai,
07:45ninguém vai entender a empresa
07:46como sendo uma empresa família.
07:48O cara é obrigado a mostrar.
07:49Sabe assim?
07:50Então, existe uma pressão social para que ele se torne.
07:52Mas, na minha visão, faltam profissionais qualificados para isso.
07:56E existe uma cultura que, infelizmente, os CEOs estão cedendo.

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