Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
Estados Unidos e Irã voltaram a dialogar sobre o programa nuclear iraniano após sete anos, com mediação internacional. As conversas ocorrem sob ameaça de ação militar dos EUA e reacendem temores sobre o avanço nuclear de Teerã.

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasil

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Os Estados Unidos e o Irã iniciaram neste sábado conversas diplomáticas de alto nível
00:05sobre o programa nuclear de Teherã, sob a ameaça de uma operação militar americana
00:10se um acordo não for feito.
00:13As negociações são indiretas, ou seja, realizadas por meio de um intermediário na capital de Oman.
00:21Os Estados Unidos haviam insistido que as conversas fossem diretas.
00:24Nossa intenção é alcançar um honrável e justo acordo a partir de uma posição comum.
00:35Se o outro lado partir da mesma posição, esperamos que haja uma chance de um entendimento inicial
00:40que vai levar aos caminhos das negociações.
00:44A equipe que me acompanha é formada por amigos, que são especialistas e com muito conhecimento
00:50neste campo em particular, que tem uma história de negociação nesta questão.
00:56Nós participamos com a seriedade necessária, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Arakti.
01:05Estes são os primeiros contatos desse tipo entre os dois países desde 2018,
01:11quando o primeiro mandato de Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo de 2015
01:16entre o Irã e as principais potências para limitar o programa nuclear em troca do levantamento de sanções econômicas.
01:24O objetivo é concluir um novo pacto com o Irã, que renegou os compromissos
01:30e se aproxima dos níveis de enriquecimento de urânio necessários para fabricar uma bomba atômica.
01:36A pressão do Ocidente sobre o programa nuclear iraniano é para que as potências possam monitorar
01:44a capacidade da República Islâmica de construir armas de destruição em massa.
01:50Desde a Revolução de 1979, em Teherã, países como Estados Unidos, Inglaterra, França e Israel
01:56são inimigos do governo dos ayatollahs.
01:59Vamos ver, presumidamente, em qual estágio está a tecnologia iraniana da bomba atômica.
02:07Eu falo isso, presumidamente, porque dados concretos aqui do Institute for Science and International Security,
02:16numa tradução mais literal, o Instituto para Ciência e Segurança Internacional,
02:22pegou, então, dados coletados pela Agência Internacional de Energia Atômica,
02:28que é uma das agências que está sob guarda-chuva da ONU,
02:32para tentar projetar qual seria hoje a capacidade nuclear do Irã.
02:38Então, as conclusões é que a capacidade de enriquecimento do urânio por centrífugas que o Irã já tem,
02:46por exemplo, eles conseguiriam, supostamente, fazer uma bomba atômica em uma semana.
02:54E depois, a questão é o processo de escalonamento.
02:57Feito o primeiro núcleo de uma arma nuclear, em um mês, eles conseguiriam escalonar isso,
03:04pegando a primeira, mais oito, nove, em dois meses, doze,
03:10e assim, sucessivamente, até cinco meses, talvez, quinze ogivas nucleares.
03:16Esse é um número presumido de observadores fora do Irã.
03:19O Irã jamais confirmou esses números.
03:21Queria pedir a próxima arte, para nós entendermos a posição, hoje, dos Estados Unidos,
03:27de novo governada por Donald Trump, dentro desses acordos nucleares.
03:31E esse gráfico aqui, ele mostra um chamado cronograma de ruptura.
03:36O quanto tempo levava, então, para o Irã, ou levaria para o Irã,
03:40em outras posições desse eixo de tempo, para produzir uma arma nuclear,
03:46com as interrupções. Por quê?
03:49Aqui, entre 2015 e 2017, o Irã levaria, talvez, oito meses para fazer uma bomba atômica.
03:57Hoje, essa percepção é de um mês, por exemplo, ou até em uma semana.
04:03Em 2018, quando era governo da primeira gestão de Donald Trump,
04:07ele tirou os Estados Unidos desse acordo e permitiu menos flexibilidade para o Irã ter acesso à tecnologia.
04:14Então, é claro que, quando a gente coloca essas duas equações no mesmo gráfico,
04:20elas levam um tempo para ter uma ação.
04:22Então, enquanto o Irã ainda tinha flexibilidade,
04:26que era um acordo ainda na gestão dos democratas pelo Barack Obama,
04:30mais flexibilização, mais acesso à tecnologia para o Irã,
04:33eles conseguiram chegar a um nível muito baixo, em pouco tempo, em construir a bomba atômica.
04:39Aqui, nesse momento, o Trump tira os Estados Unidos desse acordo de flexibilização.
04:46O tempo, depois, passado um período para a gente sentir os efeitos,
04:50o Irã, menos tecnologia, menos acesso, conseguiu, então, mais tempo,
04:56levaria mais tempo para produzir uma ogiva.
04:58Com o Biden voltando à administração para os democratas,
05:04eles retomaram aí essa flexibilização para o Irã,
05:09e o Irã consegue, então, nesta mesma projeção,
05:12voltar a fazer a bomba atômica, supostamente, num espaço de tempo menor.
05:18Então, essas discussões que estão acontecendo,
05:20envolvendo diretamente o governo iraniano e o governo de Donald Trump nos Estados Unidos,
05:25é para que as potências possam voltar a monitorar essa capacidade
05:29de enriquecimento de material nuclear que o Irã diz que é para pesquisas científicas
05:35e para a produção de mecanismos de diagnóstico médico de alta precisão.

Recomendado