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A taxa de desemprego no Brasil subiu em 12 estados no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE. Outros 15 estados registraram estabilidade. O índice nacional de desocupação representa 7% da população brasileira.

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Transcrição
00:00A taxa de desocupação no Brasil aumentou em 12 estados do primeiro trimestre de 2025.
00:04Outros 15 estados registraram índices de desemprego estáveis.
00:10A Nelly, conte os números.
00:14Pois é, Evandro, pegando aqui por estado essa pesquisa que foi divulgada então pelo IBGE,
00:20essa pesquisa acaba apontando então aumento do desemprego no último trimestre,
00:26janeiro, fevereiro, março, em relação ao último trimestre do ano anterior,
00:31que a gente relembra que acaba sendo beneficiado em relação a essa questão de desemprego,
00:36porque existem aquelas contratações temporárias, principalmente prevendo as festividades de final de ano,
00:43como por exemplo o Natal.
00:44Então houve um aumento de 0,8 ponto percentual, ou seja, passando de 6,2% para 7% esse índice de desemprego aqui no país.
00:55E aí, como você pediu por estado, a gente tem aqui o desemprego registrado em maior proporção em Pernambuco,
01:03em primeiro lugar, 11,6%, seguido da Bahia, 10,9% e Piauí, 10,2%.
01:11Ou seja, são três estados da região sudeste do país.
01:15Passou uma moto fazendo bastante barulho, espero que vocês tenham me ouvido aí.
01:19Em relação agora aos menores estados, os estados que têm uma taxa de desemprego menor,
01:27Santa Catarina, apenas 3%, Rondônia, 3,1% e Mato Grosso, 3,5%.
01:34No caso, então, um estado da região sul, Santa Catarina, Rondônia, 3,1% e Rondônia, ficando no norte do país,
01:41e Mato Grosso, no centro-oeste, 3,5%.
01:45Entre as 15 unidades da federação, com números considerados com estabilidade estatística,
01:51ou seja, que ficaram ali próximas do zero, então, a gente destaca aqui o Distrito Federal
01:56e também Amapá, tiveram variação nula, enquanto as outras tiveram leves altas.
02:03E o número de pessoas, Evandro, para encerrar, que estão buscando trabalho por dois anos ou mais,
02:09caiu 1,4 milhão, uma diminuição de nada menos do que 25% em comparação com o primeiro trimestre de 2024.
02:20Evandro.
02:21Valeu, Anneli.
02:22Gani, como é que você analisa esses dados?
02:23Olha só, é bastante interessante, porque na hora que a gente pega os 27 entes federativos,
02:30eu fiz o seguinte corte, você tem a média nacional.
02:33A média nacional é de 7% a taxa de desemprego.
02:36Então, você tem estados acima da média e estados abaixo da média.
02:41Os estados acima da média são, basicamente, todos do norte e do nordeste.
02:48Estados abaixo da média nacional, centro-oeste, sul e sudeste.
02:52E aí, abaixo da média.
02:55Abaixo da média.
02:56Rondô, né?
02:57Rondô.
02:57Então, mas eu falei a maioria.
03:00Eu não falei todos.
03:01Eu falei a maioria.
03:02É.
03:03É político.
03:04Não, eu falei a maioria, gente.
03:05Ué, tá certo.
03:05A maioria é a maioria.
03:06Não tô falando todos.
03:07Fala um obrigado por nada hoje.
03:09Obrigado por nada, né?
03:11Mas vamos lá.
03:12Vai, recomenda.
03:12Eu falei a maioria, português, lógico.
03:16A maioria dos estados que tem acima da média, né?
03:22A taxa de desemprego acima da média, norte e nordeste.
03:25A maioria dos estados com taxa abaixo da média, sul, sudeste e centro-oeste.
03:32Centro-oeste.
03:33Bom, agora vamos fazer o recorte político disso, que é bastante interessante.
03:36Onde é que Jair Bolsonaro teve mais votos?
03:40Justamente nos estados do sul, sudeste e centro-oeste.
03:45Onde ele ganhou as eleições, majoritariamente nesses estados.
03:49Onde é que o Lula teve mais votos?
03:53Nos estados do norte e do nordeste.
03:57Então, isso quer dizer alguma coisa para o cenário eleitoral de 2026.
04:05Agora, geralmente, os partidos de esquerda, eles adotam políticas assistencialistas, mais populistas,
04:14justamente em estados onde há maior nível de desemprego e menor renda.
04:22É assim que funciona essa lógica.
04:24E a direita tem um desafio adicional de convencer o eleitor,
04:29que justamente são essas políticas muito assistencialistas ou populistas,
04:34que levam muitas vezes o eleitor a uma condição de permanência na pobreza.
04:41Mas é um discurso mais difícil de você vender para o eleitor.
04:45De que, olha, na verdade, menos Estado, quanto menos você depender do Estado,
04:51mais próximo você estará da prosperidade econômica.
04:55Se você quiser ajudar uma pessoa, lute pela liberdade dela.
04:59Fala, Piper.
05:01Bom, na região mais próspera do país, a cidade de São Paulo,
05:07que se fosse um Estado seria o quinto em população, talvez o quarto,
05:11brigando ali com a Bahia, o presidente Lula venceu.
05:15No Estado de Minas Gerais, o segundo mais populoso do país, o presidente Lula venceu.
05:22E no Estado de São Paulo, o PT perdeu todas.
05:25Até hoje ganhou uma, atrás de 2002, mas sempre perde.
05:30Isso não muda muito.
05:32Por exemplo, Rondônia, 3.1.
05:34Agora, se a gente pegar o número absoluto e fizer esse recorte que o Alan fez,
05:41a gente vai chegar a algumas conclusões, talvez um pouco precipitadas.
05:46Porque a questão, veja, você tem um Estado, às vezes, com 10, 11, 9.
05:52Mas é interessante saber o seguinte, quanto era antes?
05:55Porque nesses Estados também há um recudo, desemprego.
05:59Era muito maior.
06:00Infelizmente, ainda é muito grande.
06:01Agora, da mesma forma, quando a gente pega...
06:06Eu sempre discuto esse dado de desemprego quando se analisa trimestre.
06:11Não se pode, em hipótese alguma, e a economia explica isso,
06:17você comparar um dado de desemprego do primeiro semestre de um ano
06:23com o último trimestre do ano anterior.
06:27Por quê?
06:27Porque em todos os lugares do mundo, não é uma peculiaridade brasileira,
06:33em todos os lugares do mundo, o trimestre, outubro, novembro e dezembro,
06:38ele vai apresentar um desemprego muito menor do que janeiro, fevereiro e março,
06:44exatamente por conta do emprego temporário do final do ano.
06:48É por isso que a comparação, a melhor comparação que se pode fazer
06:53é do trimestre imóvel.
06:56E o trimestre imóvel, terminado em março de 2025,
07:00ele tem um desemprego menor do que o trimestre imóvel de março de 2024.
07:05Por que você estava molhando o bico aí, Segré?
07:08Não, porque machuquei o dedo.
07:11Ele molhou o bico, eu falei, bicho, lá vem.
07:13Eu puxo a pele, machuquei aí, enfim.
07:16Mas eu não ligo para taxa de desemprego nenhuma, Evandro.
07:19Não ligo, não ligo.
07:20Para mim, quando tem taxa de desemprego, pula, passa para outro lugar,
07:23passa para outro assunto.
07:24É uma situação que só serve para dar a ilusão de que as coisas estão melhorando.
07:30Alangani, por favor, me corrija se eu errar numa vírgula.
07:34Você entra no IBGE e determina.
07:37O que é que considera o IBGE uma pessoa empregada?
07:40É uma pessoa que trabalha uma hora por semana.
07:44Estou errado?
07:45Perfeito, uma hora.
07:46Uma hora por semana o IBGE considera que está empregado?
07:49Eu vou além.
07:50Uma hora por semana mesmo sem remuneração.
07:55Isso é uma taxa de desemprego séria?
07:58Está falando de verdade?
08:00Não é.
08:01Aí você tem 20 milhões e pouco de famílias que têm Bolsa Família.
08:05A pessoa que tem Bolsa Família vai ter duas questões que ele vai avaliar.
08:09Primeiro, compensa trabalhar formalmente?
08:12E a resposta vai ser não.
08:13E agora menos ainda, porque antes tinha um prazo maior
08:15e agora diminuíram o prazo de assistência de Bolsa Família
08:19a quem tiver um trabalho.
08:21Diminuíram.
08:21Então, qual é o benefício que vai ter alguém que tem um benefício de Bolsa Família
08:25de procurar emprego?
08:26Nenhum.
08:26Aí você vê como que é feito o cálculo de taxa de desemprego.
08:30Não é quem não tem emprego.
08:32Está errado quem pensa assim.
08:35Como é avaliado?
08:36Alguém te liga e fala, você está desempregado?
08:38Estou.
08:39Então, a princípio está na taxa de desemprego.
08:42Está procurando emprego?
08:43Não.
08:44Então, não está.
08:45Ah, está procurando emprego?
08:47Estou.
08:47Teve alguma entrevista nos últimos três meses?
08:50Não.
08:50Então, não forma parte dessa taxa de desemprego.
08:53É muito mentirosa.
08:54Não reflita a realidade.
08:56Tira as pessoas do Bolsa Família
08:57e você vai ver como essa taxa de desemprego real vai se mostrar.
09:02E não vai ser 7,1 nada.
09:04E vou além.
09:05Quando você puja estados que têm muita ajuda de Bolsa Família,
09:09tomemos o estado Maranhão,
09:10o estado mais pobre da federação,
09:12tem mais pessoas que recebem Bolsa Família
09:14que pessoas que contribuem.
09:16E aí tem um aumento da informalidade de 58%.
09:20Ou seja, a informalidade tem 58% do trabalho.
09:24Por que que é informal?
09:25Porque senão perde ajuda social.
09:27Então, esse assunto de taxa de desemprego
09:29não serve para porcaria nenhuma.
09:32Porque é mentirosa.
09:33Como você vai colocar que uma pessoa está empregada
09:35quando trabalha uma hora por semana e sem remuneração?
09:39É uma piada.
09:40Fala, Zé.
09:40Eu concordo com o que o Segré fala com o raciocínio dele
09:46e acrescento ainda mais.
09:49O tipo de emprego, de trabalho mudou.
09:52Eu estou vendo, por exemplo, agora a falta do emprego qualificado.
09:57Eu converso muito com empresários e eles falam da rotatividade.
10:02Porque as pessoas não estão conseguindo comprar nada
10:05com o salário que recebem.
10:07E aí ficam saindo.
10:09E outra coisa, a informalidade, que antigamente era uma vergonha,
10:12dá mais do que emprego fixo.
10:15Hoje, o emprego de carteira assinada, CLT ali,
10:18dependendo, evidentemente, do trabalho,
10:21ele dá muito menos do que qualquer outro trabalho informal,
10:26onde a pessoa tem a possibilidade de aumentar a sua renda,
10:30trabalhando até mais de 44 horas semanais.
10:34Vai falar para um funcionário autônomo,
10:37que tem o seu próprio trabalho, que ele não pode trabalhar mais do que 44 horas.
10:42ele trabalha, ele quer trabalhar.
10:44Então, assim, mudou muito esses chamados desalentados, segredo,
10:49que são esses que não estão procurando emprego,
10:52são considerados empregados.
10:54Tem teu nome, chama desalentados.
10:56Então, eu acho que precisa mesmo atualizar o critério de considerar ali emprego e desemprego.
11:02Não adianta essa alta taxa de empregabilidade do Brasil,
11:07que é quase pleno emprego.
11:09O Brasil, oficialmente, pelas taxas, está vivendo um pleno emprego.
11:14O que é isso?
11:14Quando você procura emprego, encontra.
11:17Encontra, mas é emprego para ganhar R$ 1.300,00.
11:22Na prática, que o salário mínimo, depois dos descontos, cai ali para R$ 1.300,00.
11:27Esse tipo de emprego, encontra.
11:29Agora, o emprego qualificado é muito mais difícil.
11:32Então, essas taxas, o segredo tem razão, não são, não refletem a realidade.
11:38E não estabelecem aquilo que a gente chama de posição confortável, né?
11:43De bem-estar com a economia do país.
11:46Essa é a realidade.
11:47É só olhar.
11:48Gani, rapidinho, e depois o Piperno, porque ele bufou várias vezes.
11:51Fala.
11:51Tem a taxa de desemprego do método Gani.
11:54O que o método Gani faz?
11:56Basicamente, pega as pessoas consideradas desempregadas pelo IBGE e também soma com
12:03todas aquelas pessoas que têm idade para trabalhar, não estão trabalhando e optaram
12:11por não trabalhar.
12:12Então, eu vou considerar tudo como desempregado.
12:14Não importa.
12:14Então, Bolsa Família, dona de casa, o estudante.
12:19Eu vou considerar todo mundo como desempregado, tá?
12:22Você tem idade para trabalhar e optou por não trabalhar, desempregado.
12:25Está sem emprego.
12:26Ao somar os desempregados tradicionais pelo IBGE com essas pessoas que são consideradas
12:32fora da força de trabalho, e no meu método, eu considero com, somando essas duas e dividindo
12:38pelo total da população em idade para trabalhar, a PIA...
12:42Sabe quanto é a taxa de desemprego, Evandro?
12:44Chuta.
12:45Ah.
12:45Chuta.
12:46Fala.
12:46Vai ser 50.
12:4839%.
12:49Piper.
12:51O índice Gani é muito diferente, diverge bastante, por exemplo, do índice Gini, que mede, inclusive,
12:57a desigualdade e que, infelizmente, o Brasil melhorou um pouquinho em 2024, até porque a
13:02renda média...
13:03Ah, aliás, posso te falar uma coisa de desigualdade?
13:05Claro.
13:06Foi legal você ter...
13:07Nossa, eu publiquei um artigo hoje sobre isso, rapidinho.
13:10Vamos, vamos, vamos.
13:10De fato, a desigualdade deu uma melhoradinha no Brasil.
13:15E aí eu correlacionei com a segurança pública.
13:17E, pasmem, melhorou a desigualdade e piorou a segurança pública.
13:21Vai, Piper.
13:23Dados correlacionados.
13:24E aí eu acho que eles precisam, então, com tanta certeza sobre esses argumentos, informar
13:30o pessoal do Banco Central.
13:32Porque o pessoal do Banco Central está muito preocupado com o emprego excessivamente aquecido
13:37no Brasil e eles usam isso como um dos argumentos para manter a taxa de juros lá em cima.

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