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Às vésperas do Dia do Trabalho, o IBGE divulgou nesta quarta (30) uma pesquisa que apontou o aumento de 7% do desemprego no primeiro trimestre de 2025. A taxa é a menor para o período desde o início do índice, em 2012.

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Transcrição
00:00Na véspera do dia do trabalho, o IBGE mostra que o desemprego voltou a subir.
00:05Os detalhes na reportagem de Rodrigo Viga.
00:08A taxa de desemprego, medida pela PNAD contínua do IBGE, subiu no primeiro trimestre desse ano para 7%.
00:16Porém, é o menor patamar da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, desde o início da série histórica, lá atrás, em 2012.
00:25No quarto trimestre do ano passado, a taxa tinha sido de 6,2%, agora bateu 7%, inclusive, em linha com projeções e estimativas no mercado financeiro.
00:36Mas é sempre assim. Tradicionalmente, no começo de cada ano, a taxa de desemprego sobe em relação ao último trimestre do ano anterior.
00:45São aqueles que foram contratados temporariamente para as festas de final de ano e começam a ser dispensados no início do ano seguinte.
00:55A taxa de desemprego foi mais alta agora no primeiro trimestre desse ano, devido à combinação de dispensas e menor ocupação.
01:05O total de pessoas procurando trabalho atingiu 7,7 milhões de brasileiros.
01:12Crescimento de 13,1% em relação ao quarto trimestre do ano passado.
01:17Já o total de ocupados, de pessoas trabalhando, caiu 1,3% e ficou em 102,5 milhões de brasileiros atuando e trabalhando no mercado nacional.
01:32Apesar de questões conjunturais menos favoráveis, perspectiva de crescimento menor da economia, taxa de juros subindo, hoje em 14,25%, podendo chegar ao final do ano em 15% em inflação mais alta,
01:50o mercado de trabalho ainda não tem sofrido, segundo o IBGE, impactos mais agudos dessa conjuntura econômica.
02:00Ângelo Beritardo, da Raik Capital, avalia aqui na Jovem Pan o desempenho do mercado de trabalho brasileiro no primeiro trimestre desse ano.
02:10A menor taxa desde 2012, início da série histórica da PNAD Contínua do IBGE.
02:16A taxa de desemprego teve um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024
02:25e foi visto como um efeito sazonal comum nos primeiros trimestres de cada ano.
02:31No entanto, a taxa de desemprego teve um recuo de 0,9 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano passado,
02:40o que ainda reflete uma economia aquecida na contramão da política monetária.
02:47Apesar da alta da taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano,
02:51o rendimento real habitual dos trabalhadores brasileiros bateu novo recorde,
02:58atingindo o pico da série iniciada em 2012.
03:03Carlos Braga Monteiro, senhor do Grupo Estúdio, avalia aqui na Jovem Pan essa performance do mercado de trabalho nacional.
03:13Isso nos mostra que mesmo com a taxa Selic alta, a economia brasileira começa a mostrar reação.
03:21Imagina a partir do momento que o Banco Central começa a dar sinais de reduzir essa taxa de juros, essa taxa Selic.
03:27A gente espera que a formalização das relações de emprego também aumentem,
03:31mas com certeza um controle inflacionário, uma taxa Selic mais baixa,
03:36vai fazer com que o índice de desemprego no Brasil se torne menor ainda.
03:41Com o resultado do primeiro trimestre deste ano, a renda do trabalhador brasileiro em média ficou em R$ 3.410,00.
03:50Isso representa uma alta de 1,2% em relação ao quarto trimestre do ano passado
03:56e um crescimento de 4% frente ao primeiro tri de 2024 do Rio, Rodrigo Viga.
04:07Pois é, os especialistas, claro, que exaltam essa questão do desemprego aqui no Brasil,
04:14esses números, num bom resultado, como mais uma vez o IBGE apontou.
04:18No entanto, justamente esse ponto que o Viga toca, em que a renda não acompanha, de uma certa maneira,
04:26a renda mais robusta não acompanha, de uma certa maneira, a evolução do emprego no Brasil.
04:32O desafio ainda é grande, lembrando que a economia tem todas as restrições, ainda com os juros altos,
04:38isso impede o crescimento e, consequentemente, uma melhora da renda e do emprego no país.
04:44Obrigado.
04:45Obrigado.
04:46Obrigado.

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