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Um relatório do Instituto Casla denuncia crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Nicolás Maduro. O documento aponta repressão sistemática contra civis, especialmente opositores. A investigação foi divulgada em Praga, na República Tcheca.

Imagens: AFP/Reprodução

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#maduro #venezuela #internacional

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Transcrição
00:00As prisões arbitrárias, os desaparecimentos forçados e a tortura são sistemáticos na Venezuela,
00:06onde o terror é usado para anular a dissidência.
00:09É o que afirma um relatório publicado nesta quinta-feira pelo Instituto Casla,
00:14alertando sobre 532 presos com identidades desconhecidas.
00:18Desde a polêmica reeleição do presidente esquerdista Nicolás Maduro em julho,
00:23a oposição venezuelana denuncia fraude e reivindica a vitória de seu candidato,
00:27o exilado Edmundo González Urrutia.
00:30A proclamação de Maduro desencadeou protestos que deixaram 28 mortos e cerca de 2.400 detidos,
00:37dos quais mais de 2.000 foram libertados.
00:40Contudo, ativistas continuam denunciando que a prisão de opositores segue em curso.
00:45A ONG Foro Penal contabilizou 906 presos políticos na Venezuela.
00:51O Instituto Casla, um centro de estudos sobre a América Latina com sede em Praga, na República Tcheca,
00:56denunciou crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Nicolás Maduro,
01:01com violações sistemáticas e geradas contra a população civil, sobretudo contra opositores.
01:06Também nesta quinta-feira, a líder opositora Maria Corina Machado
01:10convocou um boicote às próximas eleições legislativas e regionais.
01:14A aliada de Urrutia, que vive na clandestinidade desde agosto do ano passado,
01:19pediu que os cidadãos não votem, deixando todas as sessões eleitorais vazias.
01:23O pleito, dez meses depois da reeleição de Maduro,
01:27foi classificado por Corina Machado de uma grande farsa que o regime quer montar
01:32para enterrar sua derrota de 28 de julho.

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