Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
Em entrevista ao Real Time, Gui Marconi, diretor de marketing do Grupo DVT, falou sobre o impacto econômico dos grandes eventos sertanejos, como o Jaguariúna Rodeo Festival, que em 2025 terá Chitãozinho & Xororó e a estrela americana Kacey Musgraves.

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasil

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00No quadro Showbiz desta semana, a gente vai falar sobre os eventos sertanejos que continuam
00:11atraindo milhões em receita no Brasil.
00:14Um dos destaques de 2025 é o Jaguariúna Rodeio Festival, que traz grandes nomes como
00:19o Chitãozinho Chororó e a estrela internacional Casey Musgraves.
00:23Para falar sobre a importância desses grandes eventos e também o impacto econômico que
00:27eles geram, eu converso agora com o Gui Marconi, que é sócio e diretor do grupo DVT.
00:33Bom dia para você, Gui.
00:34Seja muito bem-vindo aqui ao Realtar.
00:36Bom dia, Marcelo.
00:36Obrigado pelo espaço.
00:37Muito bom ter esse momento para falar de sertanejo aqui nesta manhã.
00:42Bom, vocês criaram a marca Circuito Sertanejo.
00:45Explica para a gente como é o negócio de vocês e no que vocês se diferenciam de outros
00:49eventos do mesmo tipo.
00:50Sertanejo é o maior segmento musical e cultural do Brasil e a gente, ali na pandemia, teve a
00:59oportunidade de organizar um projeto, que é o Circuito Sertanejo, que reúne seis dos
01:05maiores eventos sertanejos do Brasil.
01:08Então, ele é o único projeto que permeia o ano inteiro.
01:11A gente costuma comparar como se fosse a Fórmula 1, os grandes prêmios do sertanejo ao longo
01:17do ano e numa parceria com a Globo, que transforma isso numa coisa ainda maior, com transmissão,
01:24com muitas marcas parceiras ativando e num circuito que passa por eventos, como a gente
01:29estava falando, Barretos, Jaguariuna, Caldas, que são eventos como Barretos, que esse ano
01:35completa 70 anos.
01:37Então, é muita tradição e muita consistência no projeto.
01:39Eu estou enganado ou Jaguariuna se confirmou aí, se consolidou como o segundo maior evento
01:45desse tipo?
01:46É, eu considero, são muitos recortes para se fazer, mas eu considero Jaguariuna, depois
01:53de Barretos, o evento mais relevante do segmento.
01:56Barretos porque é a mãe de todas, a gente fala, a meca do sertanejo, é onde tudo nasceu,
02:01todos os eventos que vieram depois se espelharam em Barretos e continuam se espelhando, mas Jaguariuna
02:07eu considero como, ao lado de Barretos, o mais relevante, porque tem muita história
02:12também, está próximo da capital, tem muita relevância musical, muita relevância no rodeio,
02:19então, para mim, realmente são os dois que eu tenho mais no coração.
02:22Jaguariuna vai acontecer exatamente quando?
02:24De 19 a 27 de setembro.
02:29Certo.
02:29Agora, explica para a gente que tipo de impacto econômico costuma ser gerado nas cidades
02:34que cediam esses eventos.
02:36A gente costuma mensurar, em parceria com institutos de pesquisa e também com o poder
02:41público, em Jaguariuna, por exemplo, só na região, cidade de Jaguariuna e em torno,
02:47são movimentados mais de 200 milhões de reais, em Barretos isso passa de 1 bilhão
02:52de reais e tem eventos como, por exemplo, a Espolondrina, que faz parte do circuito, que
02:57movimenta além da região, é uma das feiras agropecuárias mais relevantes do país e
03:04com venda de maquinário, tanto no setor agrícola quanto também na pecuária, esse ano registrou
03:10uma movimentação de quase 2 bilhões de reais.
03:12Então, a gente sempre costuma falar que o sertanejo e o circuito do sertanejo é muito
03:17além dos eventos e além da música, é sobre uma cultura, sobre um segmento mesmo.
03:21É um negócio muito peculiar, fazer show no Brasil sempre foi um negócio de risco, muita
03:26gente ficou milionária, muita gente faliu também fazendo isso.
03:29Eu queria saber quais são os principais desafios de vocês na hora de organizar mega eventos
03:34como esse.
03:34Olha, organizar evento já é uma atividade que tem muita complexidade, quanto maior é
03:43o evento, mais complexo.
03:45No caso do circuito tem um layer a mais que é você organizar 6 grandes eventos com 6 histórias
03:52diferentes e complementares, com muita gente envolvida.
03:56Se você olha para Barretos, por exemplo, Barretos é realizado por Os Independentes, que é uma
04:00associação sem fins lucrativos, que existe há 70 anos, tem 100 associados.
04:06Então, precisa de muito interesse organizado para fazer acontecer, mas a gente já está
04:12aí há mais de década fazendo isso, então acho que a gente está conseguindo ir pelo caminho
04:17certo.
04:18A empresa Circuito Sertanejo foi criada há quanto tempo?
04:22O projeto existe logo após a pandemia, desde 2022.
04:27A gente está indo para o quarto ano de Circuito Sertanejo.
04:29Explica para a gente a diferença entre o Circuito Sertanejo, porque eu imagino que, por exemplo,
04:34a festa de Barretos, ela era promovida antes por alguma outra empresa.
04:38Como é que ficou essa história do Circuito Sertanejo?
04:41Barretos ainda é promovido pelos Independentes, como eu disse há pouco, mas a gente organizou
04:47de uma forma como, por exemplo, Jaguariuna é um evento que é promovido pela Divert, empresa
04:53da qual eu sou sócio, assim como também o Caldas Counter, que vai acontecer em novembro.
04:57Mas dos outros seis eventos, não só Barretos, como também Ribeirão Preto e Pedro Leopoldo,
05:06são promovidas por outras empresas que se tornaram parceiras do projeto.
05:10Então o projeto Circuito Sertanejo, no âmbito de transmissão e publicidade, ativação
05:15e organização é realizado por nós em parceria com parceiros estratégicos.
05:22Então a gente não faria com qualquer evento, nem com qualquer parceiro, mesmo se o evento
05:26fosse muito relevante.
05:27Quer dizer, a participação de vocês é mais com o marketing, não é?
05:30Depende.
05:31No caso de Jaguariuna, a gente realiza o evento como um todo.
05:34Eu estava até no caminho para cá, eu liguei para o Luciano, que é o secretário da presidência
05:38de Barretos e perguntei, Lu, dos 8 mil credenciados para Barretos, quantos são da Divert?
05:45E são mil pessoas.
05:46Então a gente tem também um envolvimento muito grande em Barretos, onde a gente faz
05:50operação de tickets, de camarotes, de ativação de marca, de alimentos e bebidas.
05:56É uma operação bem complexa.
05:57Tá, não, eu estou te perguntando isso porque eu queria entender, então.
06:00A empresa mesmo é a DVT, né?
06:02A Divert, é isso, né?
06:03Isso.
06:03Essa empresa foi criada há quanto tempo?
06:05A Divert, ela existe há mais de 15 anos, mas recentemente também, da pandemia para cá,
06:10a pandemia foi um momento muito importante da gente se reorganizar.
06:13A gente teve tempo, com os eventos não acontecendo, de focar numa reestruturação.
06:18Então hoje a gente se apresenta como grupo DVT e no grupo DVT a gente tem a Divert, que
06:24é a promotora de eventos, que é da onde o grupo nasce e leva as consoantes aí DVT.
06:29E a gente tem outras empresas do grupo, como por exemplo a Total Acesso, que é focada em
06:34tecnologia para bilheteria, acesso e consumo.
06:38E também tem uma agência de publicidade dentro do grupo, um braço focado em influenciadores
06:43e artistas.
06:44Então hoje a gente é mais organizado do que só a promoção de eventos.
06:47Certo.
06:47Agora o grupo DVT é um grupo brasileiro.
06:50Brasileiro.
06:51Como é que esse grupo foi colocado de pé do ponto de vista financeiro?
06:54Foi capital próprio?
06:55Teve rodada de investimento?
06:57Como é que funcionou essa estruturação?
06:58É interessante a sua pergunta, porque no porte que a gente está, é difícil você
07:04ver um grupo somente brasileiro, sem investimento e sem dívida.
07:11A gente não é contra a dívida, até às vezes é bom para impulsionar um negócio, mas
07:15a gente nunca tomou para crescer e o nosso crescimento é muito orgânico.
07:22Se você olhar na perspectiva de evento, a gente começou com venda de bebidas em Barretos
07:27nos anos 90, a gente passou a realizar o camarote Brahma também em Barretos nos anos 2000.
07:32Então são algumas décadas de projeção que nos traz até aqui de maneira independente
07:38mesmo.
07:39A gente gosta de se ver também como uma empresa familiar, apesar de agora já estar num porte
07:44importante, a gente gosta de ter uma cultura familiar ao mesmo tempo com alguns aprendizados
07:52corporativos.
07:53Quer dizer, o investimento então sempre foi reinvestir lucro, é isso?
07:56Exatamente.
07:57E essa empresa, ela pertence a uma só família?
07:59Como é que é a composição societária dela hoje?
08:02São duas famílias sócias desde sua origem e a gente recentemente lançou um programa
08:08de sócios, no qual três executivos passaram a ser sócios e agora a gente já lançou,
08:16são mais 11 pessoas que são candidatas a serem sócias do grupo, também executivos internos.
08:22E qual é o plano de expansão de vocês?
08:24O Brasil tem campo para vocês ampliar ainda mais os negócios?
08:27Tem, com certeza.
08:28Tem, com certeza.
08:29Não só dentro do sertanejo, que é o nosso core business, mas também a gente olha muito
08:33para outros segmentos.
08:34Recentemente a gente lançou um festival de rap no Rio de Janeiro, a gente empresaria
08:38dentro do grupo em parceria com o Koala, que é uma outra linda história da qual eu faço
08:44parte, a gente empresaria o BK, que é um rapper que está muito grande no Brasil e principalmente
08:50no Rio de Janeiro.
08:52Ele, a título de curiosidade, lançou o novo álbum esse ano e sem investimento em mídia
08:58nas plataformas de streaming, ele ficou duas semanas como o álbum mais escutado do Brasil.
09:04A gente lançou um festival em sociedade com o BK no Rio de Janeiro, o Gigantes, e já foi
09:09sold out para 30 mil pessoas, sendo o rap como o gênero musical mais escutado no mundo
09:14e o que mais cresce no Brasil.
09:16Então, a gente nunca vai deixar de olhar para o sertanejo, é o nosso core, é a nossa
09:20grande paixão, mas a gente olha sim para outros segmentos.
09:24Tá certo.
09:24Gui Marconi, sócio e diretor de marketing do grupo DVT, foi um prazer falar contigo aqui
09:29no Real Time hoje.
09:30Boa tarde para você.
09:31Valeu, Marcelo.

Recomendado