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Transcrição
00:00Uma frase, pelo argumento de vossa excelência, se houver a seguinte frase,
00:05o juiz fulano de tal vendeu uma sentença para a empresa A, é calúnia.
00:11Mas, habitualmente, não é essa configuração, habitualmente é assim,
00:16o juiz fulano de tal é ladrão, é corrupto, não é calúnia.
00:22Então, na situação A, o agente vai responder a ação penal.
00:27Na situação B, em que ele diz, não vendeu sentença para a empresa tal,
00:31mas ele é ladrão, corrupto e safado, ele não responde criminalmente.
00:34Então, esse é o argumento que eu agradeço.
00:36O ladrão é uma opinião sobre a pessoa, não é um fato específico.
00:40Ministro André, para mim é uma ofensa grave, eu não admito que ninguém me chame de ladrão,
00:44eu vou formar vossa excelência, porque essa tese da moral flexível que inventaram
00:51é a tese que degrada o serviço público e desmoraliza o Estado.
00:55Eu quero só informar, vossa excelência, que, por favor...
00:58Não, a pessoa vai responder pelo crime.
01:00Consignemos todos, que eu não admito, na minha ótica, é uma ofensa gravíssima, não é crítica.
01:06Bom, o que a gente está se dizendo é que chamar alguém de ladrão...
01:11Se o cidadão não puder chamar um político de ladrão...
01:15E o ministro do Supremo pode?
01:17Eu não sou distinto dos demais.
01:20Ela vai responder...
01:22Se o advogado subisse nessa tribuna e dissesse que vossa excelência é ladrão,
01:25eu ficaria curioso para ver a reação de vossa excelência.

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