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  • 30/04/2025

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00:00Começa agora 98 Talks, conectando a 98 a Rede Mais Record, da capital para as regiões sul, norte e zona da Mata Mineira.
00:1819 horas e 2 minutos, entrando no ar mais uma edição do 98 Talks, por todos os canais da Rede 98, eu sei, você vai dizer, todo dia você fala,
00:26é claro, para você não se esquecer, 98 FM 98,3, lá a nossa história começou, 198 e 698 na Claro TV, tem TV aberta, 29.1 Digital Belo Horizonte, 22 7 Lagoas,
00:40o nosso aplicativo está disponível na Google Play, na App Store, é só baixar, rede98.com.br é o nosso site, estamos também no Youtube, youtube.com.br 98 Live,
00:51dê o seu like, inscreva-se no canal. E o 98 Talks vai ao ar também, para a Rede Mais, a filiada Record no interior de Minas Gerais.
00:59Estamos no sul de Minas, na zona da Mata e no norte mineiro. E quem está no Vale do Aço, é claro, recebe o som do 98 Talks,
01:07porque nós estamos junto com a Vox FM 97.1 e Timóteo. Ao todo, mais de 400 municípios em toda Minas Gerais ficam ligados com a gente,
01:16aqui no 98 Talks. E se você quiser participar, é fácil, 993169898, é o nosso WhatsApp, claro.
01:26Vou repetir para você não esquecer, 993169898, mande a sua mensagem, converse com a gente, é sempre bom conversar com você.
01:35Bom, vamos falar hoje de Shopping Centers e a realidade da transformação desses equipamentos,
01:40porque eu estou recebendo aqui o Everton Luiz Jorge, a quem eu não vi há muito tempo,
01:44e tenho o prazer de rever. Ele que é um consultor de implantação e gestão de Shopping Centers.
01:50E por que a gente está falando em Shopping Centers? Porque em Shopping Centers tem sempre um presente a mais para as cidades.
01:56Belo Horizonte, por exemplo, está recebendo um empreendimento incrível, que é o Botânico Shopping.
02:02Fica ali no Belvedere, na região centro-sul de Belo Horizonte, já está em fase de final de construção.
02:08É um shopping que traz um novo conceito, ele é integrado à natureza.
02:13E para falar um pouco mais disso, o Everton está aqui com a gente, é sempre um prazer te encontrar.
02:18Boa noite.
02:19Boa noite, Paulo. Boa noite a todos. Prazer estar aqui com você.
02:22Bom, vamos começar conversando sobre elementos que se levam em consideração para se construir um shopping center.
02:30Porque as pessoas veem um shopping center surgindo e só vem a edificação.
02:35Põe-se a edificação, as lojas abrem, a área de alimentação, a área de lazer, a área de entretenimento.
02:41Mas não se entende o conceito ou o que é discutido para você fazer um empreendimento como um shopping.
02:49Quais são esses elementos que são levados em consideração?
02:52É, a primeira coisa que você precisa determinar é a característica que você vai dar ao empreendimento.
02:57Então, você vai ter um empreendimento regional, que é um empreendimento que tem um número determinado de lojas
03:03que atendam a uma região, no caso a uma cidade inteira, ou a vários bairros, ou até um polo de cidades próximas.
03:13Você tem shoppings de conveniência, que são shoppings de bairro, shoppings menores, com um determinado público que vai atender.
03:24Você tem os shoppings de convivência, que é a característica do shopping botânico.
03:31O botânico, ele foi pensado para poder atender mais ao público que está em volta dele.
03:39Então, o que se pensou no botânico foi criar um empreendimento em que as pessoas, ao passar na rua, vão ter vontade de entrar.
03:48Vão ter vontade, andando a pé, está cansado de correr.
03:51Ah, vamos sentar, vamos sentar, bater um papo, vamos conversar, encontrar com pessoas e conviver.
03:58Além da convivência, a gente vai oferecer as outras coisas, que são as coisas que você vai poder comprar, vai poder consumir.
04:08Alimentação, lazer, muita alimentação e lazer que, depois da pandemia, todo mundo entendeu que, na rua, se gosta mais de fazer fora de casa, é lazer e alimentação.
04:22Quando você fala num shopping integrado à natureza, eu estava lendo o release da construção, o objetivo da construção.
04:29O que é um shopping integrado à natureza? Conta para a gente.
04:32Ele foge da característica do caixote, da caixa fechada.
04:36Então, ele é um empreendimento aberto.
04:38Hoje, ele tem duas entradas.
04:40Futuramente, ele terá três, se possível, até quatro entradas, para fazer com que as pessoas circulem com facilidade.
04:48Ele é um shopping aberto, porém coberto.
04:52Então, as pessoas vão poder transitar dentro sem ficar expostas à chuva, frio, essas coisas.
04:58Então, é um lugar que tem a possibilidade de ser agradável e, ao mesmo tempo, completar as necessidades do consumidor, das pessoas que estão em volta.
05:08E como é que se faz a integração à natureza?
05:11Porque é uma construção, uma edificação.
05:15Ele vai receber elementos construtivos, mas ele é integrado à natureza.
05:18Como é que é isso?
05:20Qual que é a maior característica?
05:22É a presença do verde.
05:24Então, a gente vai ter muitos jardins, muita jardineira suspensa.
05:32Vai ter um rooftop que vai ser aberto ao público, exatamente para poder gerar esse conceito de integração com a natureza.
05:44Ou seja, a pessoa vai, apesar de estar em uma edificação, ela vai ter o contato com o céu, com tudo que tem.
05:53Sol, céu, água.
05:55Tudo vai estar presente sem nenhum tipo de incômodo.
06:00O interessante é isso, a pessoa se sentir confortável no espaço que ele está.
06:05Mas um shopping tem lojas e tem comércio.
06:08Haverá um critério, por exemplo, de estabelecimento de uma relação entre as empresas que lá estarão
06:14e essa visão da integração com a natureza, com a ecologia?
06:17É, o mix de lojas, ele foi composto exatamente com essa tendência.
06:24Então, a gente vai ter uma loja de festas que vai ser um parque.
06:32Uma parte dela vai ficar a céu aberto.
06:35Vai ter tirolesa, vai ter muitas atrações que estão intimamente ligadas com a convivência com a natureza.
06:42A gente vai ter a parte de alimentação, lojas que estão voltadas para a rua e para essa área de convivência
06:51que estão liberadas para as pessoas entrarem, saírem.
06:56E, obviamente, você tem também a parte de moda, que tem que estar presente num empreendimento como esse.
07:04Então, ela passa a ser um complemento do todo.
07:09Então, o conjunto, o shopping center nada mais é do que um conjunto comercial
07:15em que as atividades se complementam e que atendam ao máximo possível as necessidades dos consumidores.
07:25Hoje em dia, fala-se muito em alimentação sustentável ou alimentação orgânica.
07:31Haverá um espaço para isso, para feiras, produtos orgânicos?
07:34Haverá essa discussão, essa conversa?
07:36A ideia surgiu na concepção.
07:40O empreendimento, ele, na concepção, ele foi feito uma pesquisa de mercado
07:45onde foram determinadas a maioria da carência do consumidor.
07:50O que o consumidor gostaria de ter naquela região.
07:54Então, vai ter um hortifúrte, um hortifúrte, vai ter uma padaria,
07:58que vai ter não só pães, mas também você vai poder fazer um brancho, vai poder completar uma atividade nessa área.
08:09Você vai ter comida saudável, frutaria São Paulo, vai ser a primeira loja em Belo Horizonte, vai ser comida totalmente saudável.
08:17Então, tudo isso é pensado, já determinado a necessidade na época da pesquisa.
08:24No resultado da pesquisa, a gente detectou essa necessidade.
08:27Quando se faz um empreendimento como esse, eu fico imaginando, de maneira observadora, como um leigo,
08:34que desafios podem ser enfrentados para fazer um empreendimento como esse.
08:38Uma vez que, quando se fala em shopping, fala naquilo que você disse, um caixote.
08:42Põe suas paredes laterais, corredores, lojas e resolve o problema.
08:46Quais são os principais desafios enfrentados para construir um shopping com essa característica?
08:50O desafio maior é você conseguir conciliar o interesse comercial com o interesse da população,
09:02do consumidor que está em volta.
09:05O consumidor que mora na região, ele não está interessado mais em shopping center.
09:10É uma coisa que ele evita.
09:11Então, a gente poder trazer para dentro de um empreendimento comercial as pessoas que ainda têm prazer em consumir,
09:20mas também em ir num lugar agradável, um lugar que ele possa desenvolver tudo aquilo que ele tem vontade,
09:28diversão infantil, alimentação de todas as características,
09:32todo tipo de produto, desde casa, moda, roupa de cama, tudo a gente tenta completar.
09:45Agora, tudo isso dentro de um certo respeito,
09:49que é, não adianta a gente criar um empreendimento onde vai haver canibalização,
09:56quer dizer, muitas atividades onde um vai sempre disputar com o outro.
09:59O que a gente prezou muito foi a seleção das atividades e das marcas.
10:10Então, a gente vai ter um mix muito completo e muito agradável, dentro de uma realidade.
10:17A gente vai ter a primeira loja da Disney, que vai ser a Dream Store.
10:22Então, vai ser a primeira loja da Disney em Minas Gerais, uma das primeiras do Brasil,
10:26com 720 metros quadrados.
10:28Isso é um diferencial enorme, principalmente pra criança,
10:32pra o pessoal que gosta dessa moda Disney, né?
10:37Não é uma moda, né?
10:38Essa é uma realidade Disney, né?
10:40Vai ter pra vida inteira.
10:42Nós estamos falando de Belo Horizonte, mas nós conversamos com mais de 400 municípios,
10:46cidades médias e grandes nos acompanham agora.
10:49É uma experiência replicável?
10:51Dá pra se replicar experiências como essa em outras cidades?
10:55Claro, eu acho que, principalmente nas cidades onde se complementar uma atividade turística
11:09com um centro comercial como esse, é o ideal.
11:13Então, você vai poder desenvolver o turismo, você vai descansar e tudo,
11:16e ao mesmo tempo você vai ter à sua disposição coisas que você tem na cidade grande.
11:21E por que escolher essa região?
11:25Belvedere, vetor sul, confluência com Nova Lima, a região que se desenvolve
11:30sob o ponto de vista de moradia, de negócios, de comércio.
11:34Por que escolher essa região?
11:35É, o idealizador do projeto, ele é um morador há 30 anos da região.
11:41Então, onde o empreendimento está sendo feito hoje, construído hoje, ele morava ali,
11:47era a casa dele.
11:48Então, ele adquiriu outras casas em volta e desenvolveu esse projeto.
11:53Então, tem uma ligação afetiva, tem uma ligação de retribuição com a própria coletividade,
12:03que ele sempre conviveu, já conviveu, há mais de 30 anos que ele convive com eles.
12:08Então, tem laços de afetividade.
12:11Então, o shopping tem essa característica de uma arquitetura afetiva, de muita madeira,
12:18tudo sustentável, mas muito verde, água, tudo isso que eu já descrevi desde o princípio.
12:29E também com vagas, a gente vai ter 200 vagas.
12:32Para a região, você pode falar, não, tem muita vaga na rua.
12:36Tem, mas a gente quer trazer esse conforto também, da pessoa poder sair de casa e falar assim,
12:42eu vou ter lugar onde parar o meu carro.
12:44Então, a gente vai ter 200 vagas que eu acho que vai atender tranquilamente o que a gente precisa.
12:49Nós estamos falando de mobilidade, você falou em vagas, automóveis, mobilidade.
12:52Eu queria saber, nós já temos o Rafael Mendonça, ele está aí na ponta da linha com a gente aí.
12:57Mais um pouquinho a gente vai falar com o Rafael Mendonça, ele está acompanhando uma audiência pública
13:00que está acontecendo agora para se discutir as obras de mobilidade daquela região.
13:05Antes de ouvir o Rafa, eu queria te ouvir.
13:08Você teve uma atividade ligada àquela região, você foi superintendente do BH Shopping,
13:14que está instalado naquela região desde 1979.
13:19Eu, inclusive, cheguei aqui na época da inauguração do BH Shopping e fiz alguns eventos lá.
13:25Até junto com você fizemos alguns eventos lá.
13:27Como é que você vê essa região dos 79, dos 90, desse tempo que você acompanhou,
13:34dos anos, final dos anos 70, anos 90 e agora?
13:38Qual é a realidade de leitura, de mobilidade daquela região?
13:42É, o sistema está exaurido, digamos assim.
13:49O que tem hoje atende, mas atende com muita dificuldade, principalmente em horários que são horários de pico.
13:58É necessária alguma modificação?
14:00Sim.
14:00Tem soluções já aprovadas, tem soluções que já tem, inclusive, recurso, já tem concorrência aprovada e tudo.
14:09E as soluções ficam dependendo de vontades, digamos assim,
14:19de vontades que não estão pensando no todo, estão pensando em pequenos detalhes.
14:24Eu acho que a gente tem que ser um pouco mais despojado e entender que, para poder trazer conforto,
14:31precisa de liberar um pouco mais o trânsito naquela área.
14:37Senão, aquilo ali vai virar realmente, vai virar um caos.
14:40Não é pelos novos empreendimentos.
14:42Eu até entendo que o empreendimento comercial para a região, ele é menos,
14:47traz menos traumas do que o residencial.
14:50O residencial multifamiliar, você vai criar uma área onde você vai criar 200 pessoas com, possivelmente, 200 carros.
14:59Você vai criar um comércio que vai gerar 10, 20 carros por hora.
15:04Aquela realidade de mobilidade ali foi, primeiro, desenhada nos anos 70,
15:08quando se levou o BH Shopping numa atratividade de crescimento para aquele vetor, para aquela região.
15:15Depois, nos anos 90, no início dos anos 90, meio dos anos 90, foi feita uma nova intervenção,
15:21já entendendo a ampliação daquela região.
15:24Mas parece que nós estamos encaixotados, presos ainda nos anos 90.
15:28Nós precisamos sair dessa realidade, não é, Weberton?
15:30É, eu acho que tem boas propostas na mesa.
15:33A gente está olhando, está vendo hoje uma movimentação para poder aprovar aquela ampliação dos acessos,
15:42principalmente das saídas da região, a ampliação do viaduto,
15:48que na época, em 98, nós fizemos, através do BH Shopping, numa obra de compensação,
15:55a gente fez a ampliação do viaduto, que tinha duas vias e a gente passou para quatro.
15:59Então, naquela época, a gente já fez uma contrapartida dada ao município.
16:06E hoje, a gente está vendo outra possibilidade de crescimento.
16:10Então, é necessário, é extremamente necessário, além do Parque Linear.
16:14O Parque Linear é um projeto sensacional, super bem projetado, muito bem elaborado.
16:23Tem várias atividades ligadas ao Parque Linear, que vão trazer benefício,
16:27que vão trazer convívio com a natureza, coisa que hoje está simplesmente jogada às traças,
16:34ocupado por famílias de sem teto.
16:38Por invasões, né?
16:39Invasões.
16:39Que, na verdade, a gente tem que levar isso em consideração.
16:41Se eu não me engano, tem 90 famílias que estão morando naquela região,
16:45que são puramente invasores.
16:47É, porque é uma questão, a gente está conversando aqui, agora a gente está conversando já,
16:52além do empreendimento comercial, é uma questão que tem que ser entendida,
16:57não só do ponto de vista do desenvolvimento econômico, mas da vida das pessoas.
17:02Eu, outro dia, fiz uma coluna, o Everton, falando a respeito de uma dificuldade que eu tenho de entender,
17:09pessoas que ficam defendendo o meio ambiente e se apegam a uma defesa,
17:14uma suposta defesa do meio ambiente, mas não levam em consideração, por exemplo,
17:18que veículos parados em marcha lenta emitem muito mais CO2 do que se passasse por lá rapidamente.
17:24Concordo, plena.
17:25E o impacto no meio ambiente é muito maior.
17:28Mas essas obras, além desse desenvolvimento e da forma de ampliação de uma melhor cidade,
17:35elas também têm impacto em novos investimentos para aquela região.
17:38Claro, eu acho que toda região merece um investimento.
17:44O investimento tem que vir do investimento privado.
17:48É o que está acontecendo e é a realidade.
17:53O governo, o que o governo tem que fazer é se preocupar com saúde, educação, essas coisas.
17:59Com relação a compensações, compensações, acho que todo empreendedor gostaria de fazer alguma coisa
18:05que traga benefícios para uma área que ele vai investir.
18:10Então, não existe a dificuldade em conseguir contrapartidas.
18:16Eu acho que você vai derrubar 30 árvores, em compensação você vai plantar 300.
18:22Então, eu acho que existem formas de compensar e, ao mesmo tempo, você não depredar.
18:30Eu acho que a coisa tem que ser bem sustentada.
18:34Eu acho que tudo dá certo.
18:36Há soluções e, como você mesmo disse, boas soluções já apresentadas.
18:41Nós já temos o Rafael.
18:42Estou preocupado com o Rafael ali.
18:43Ainda não.
18:44Está difícil o contato lá com o Rafael, né?
18:46Para a gente poder incluir o Rafael nessa discussão.
18:48Lembrando que está sendo realizada agora uma audiência pública para se discutir as obras,
18:54particularmente a construção do Parque Linear, da Avenida Sobre a Linha Férrea,
18:58da interseção ali da MG30 com o início dessa avenida ali da Linha Férrea,
19:06o desvio pelo Belágio da MG30, que já também tiraria um tráfego muito pesado,
19:12que chega ali no início da Oscar Niemeyer.
19:15Tudo isso é uma discussão que está sendo feita e a audiência pública aberta.
19:19E a gente até faz um apelo daqui, aqueles que participam ou que têm interesse nessa audiência pública,
19:24para que entendam que a discussão é no sentido de melhorar para todos, para a mobilidade.
19:32Porque tem, inclusive, uma coisa que me incomoda um pouco nessa discussão, o Everton,
19:37é porque alguns dizem assim,
19:38mas eles estão fazendo as obras para beneficiar os que moram nos condomínios de luxo.
19:43E isso é uma inverdade.
19:45Não dá para se sustentar.
19:47É óbvio que não.
19:48As cidades dormitórios em volta de Belo Horizonte, como Nova Lima, Rio Acima,
19:59esse pessoal, os moradores dessa região, trabalham em Belo Horizonte.
20:04Então, se você conseguir melhorar a via de acesso,
20:07você vai conseguir que o cara saia da casa dele uma hora...
20:10Em vez de sair duas horas antes, ele sai uma hora antes.
20:15Então, o cara vai ter uma condição de vida melhor.
20:19Essa visão de achar que está beneficiando só quem tem recurso, isso não existe.
20:25Eu acho que quando se pensa em uma melhoria para uma região, você está pensando em tudo.
20:32Não só nos moradores, mas nos empregos que vão gerar, no crescimento econômico da região,
20:38dos bairros.
20:40Outras regiões que hoje não são habitadas possam ser habitadas,
20:46exatamente porque tem condição de chegar até lá.
20:49Eu acho que isso é totalmente contornável e deve ser...
20:53Eu sou totalmente defensor das melhorias e o crescimento.
20:57Você não pode parar.
20:58Não tem como.
20:59Bom, são 19 horas e 22 minutos.
21:01Se eu quero saber, a gente consegue estabelecer o contato com o Rafael?
21:03Se a gente não conseguir, a gente vai deixar para uma outra hora,
21:06para a gente poder...
21:07Mais 30 segundos.
21:08Ele está pedindo mais 30 segundos para a conexão lá com o Rafael,
21:11para a gente ver o que está acontecendo nessa audiência.
21:13Bom, quando é que o shopping vai ser inaugurado?
21:15Já que você está falando tanto, eu já estou curioso, estou querendo ir lá frequentar.
21:18Quando é que vai ser inaugurado?
21:19Nós vamos abrir as portas no dia 23 de junho, próximo.
21:24Então, estamos por 40 dias da abertura.
21:29A gente não vai fazer uma inauguração, até porque não tem essa necessidade.
21:35A gente quer abrir bem devagar, bem tranquilo, as lojas abrindo,
21:38sem muita correria, sem muito impacto.
21:41A gente não quer criar nenhum tipo de impacto.
21:43Como eu disse, é uma área de convivência.
21:45Então, para ser uma área de convivência,
21:47ela vai chegar calminha e vai ser adotada...
21:50A gente quer que ela seja adotada pelo morador da região.
21:54Você me deixou tranquilo, porque quando você falou que tem pessoas
21:56que já estão começando a ter dificuldade para ir aos shoppings,
21:59eu sou um desses que gosta de frequentar lugares mais abertos.
22:04Eu achei que eu era uma exceção,
22:06porque todo mundo fala tanto que quer ir ao shopping.
22:07Eu falo, não, nada contra os shoppings.
22:10Eles estão aí e são um absoluto sucesso.
22:13Mas ter um espaço que tenha convivência,
22:14que tenha abertura é muito mais interessante.
22:16Temos o Rafael agora?
22:18Ainda não.
22:18Então, nós vamos deixar o Rafael para depois.
22:20Deixa eu agradecer aqui o Everton Luiz Jorge,
22:22que esteve aqui conosco.
22:24Ele que é e que implanta, que faz gestão de shoppings
22:26e que traz a boa notícia com a chegada
22:29do Botânico Shopping em Belo Horizonte.
22:31Sucesso no empreendimento.
22:33Muito obrigado.
22:33Agradeço a oportunidade.
22:35Quando quiser, toma as ordens.
22:37Dá para ir para o comercial agora?
22:38Vamos para o comercial agora, rapidinho?
22:40Vamos para o comercial?
22:40A gente volta já com o segundo bloco do 98 Talks.
22:43Até lá.
22:45Daqui a pouco tem mais 98 Talks.
22:49Para começar o dia bem informado,
22:52fique ligado no Central 98.1.
22:54É de segunda a sexta-feira, a partir das seis da manhã,
22:57aqui na 98.
22:59Se liga nos canais de vídeo,
23:01sintoniza o seu rádio,
23:03toma aquele cafezinho com a gente,
23:05enquanto a gente te atualiza de tudo o que aconteceu
23:07na noite anterior, na região e no mundo.
23:09Informamos a situação do trânsito em tempo real
23:13e você pode participar com a gente.
23:15Quer fazer alguma reclamação, elogiar,
23:17contar um caso interessante?
23:18Mande mensagem para a gente no nosso chat no YouTube
23:21ou áudio ou vídeo no nosso WhatsApp.
23:24993-16-9898.
23:27Central 98.1 é de segunda a sexta.
23:30De seis às oito da manhã,
23:32aqui na 98.
23:33E aí, você acha que apostar é tudo igual?
23:39Apostar ficou mais simples.
23:41Ative o efeito estrela.
23:44Vem para a Estrela Pet.
23:45As melhores odds para apostar no seu time,
23:48roletas premiadas,
23:50giros turbinados
23:51e melhores jogos.
23:53Saque rápido via Pix
23:54e tudo com a segurança de apostar
23:56numa plataforma 100% regulamentada.
23:58Acesse o site e abra já sua conta.
24:00Estrela Pet.
24:02Simples e num instante.
24:05Hoje eu vou em um dos maiores
24:07e respeitados redutos do samba
24:09daqui de Belo Horizonte.
24:10Estou chegando no Bar do Cacá,
24:13aqui no bairro de São Paulo.
24:17O Bar do Cacá existe desde 1987.
24:20Já são anos dedicados ao samba.
24:22O Cacá já recebeu muitos artistas
24:24de sucesso nacional
24:25e vem gente de todos os cantos de Minas Gerais
24:28e do Brasil para prestigiar esse lugar
24:31que é cheio de história e tradição.
24:33Hoje o Bar do Cacá está recebendo
24:34a Adriana Araújo,
24:35um dos grandes nomes
24:36do samba da capital mineira.
24:39O Bar do Cacá tem um detalhe
24:41que para mim é o diferencial.
24:42É o brilho no olho do Cacá
24:44em poder receber todo mundo
24:45como se estivesse em casa
24:46para curtir um samba de qualidade.
24:49Sabe como é, né?
24:50O trem de mineiro.
24:51Cerveja bem gelada
24:53e uma comida de tempo maravilhosa
24:55com resumo do samba
24:57respeitado pelos maiores sambistas
24:58no Brasil.
25:00O Bola é BH.
25:01Você conectado pela Claro
25:02ao que mais ama em BH.
25:05Tudo bom, amigo?
25:06Eu estou em obra.
25:07Eu estou precisando de produtos
25:08para hidráulica, elétrica, esgoto, acessórios.
25:11Crona, né?
25:12Claro, pode deixar.
25:13Só um minutinho.
25:14Boa.
25:15Também só vou de crona.
25:16Peraí.
25:17Você parece com aquele craque da seleção.
25:19driblador, espetáculo,
25:21dentro e fora de campo, com...
25:22Com licença, olha.
25:23Está tudo aqui.
25:24Lembrou do craque?
25:25Ronaldo.
25:28Brincadeira.
25:29Grony Denilson.
25:30Todo mundo conhece.
25:31Confiança, qualidade e segurança.
25:33A Crona é show!
25:35Você ligou para o SAC 98
25:38se você quer escutar o Paulo Leite
25:40Pistola Tecle 1.
25:41Mas se você quer falar
25:43com algum de nossos atendentes,
25:45é só continuar na linha.
25:46SAC 98.
25:47Igor, a solução, à sua disposição.
25:49A Tarcísio Júnior.
25:51Falando aqui, Rádio 98.
25:53A rádio que não toca música.
25:56Ô, Tarcísio!
25:58Seu pedido é uma ordem.
26:00A 98 agora tem seis horas
26:03de programação musical diárias.
26:06E nesse meio tempo, claro,
26:07já pedi para incluir um pagode,
26:09um samba, aquele sertanejo raiz.
26:11Não é isso?
26:12Não!
26:13Não vai ter, não!
26:14É só rock!
26:14Por enquanto, tá, gente?
26:16Mas por enquanto tem seis horas
26:17de programação musical
26:18com muito rock
26:19para você, Tarcísio Júnior.
26:22E para você que adora
26:23programação musical aqui
26:24na Rádio 98 FM.
26:26Mas foi o sertanejo também, hein, senhor?
26:29Pagode, não?
26:30Ah!
26:30Você ligou para o SAC 98.
26:34Se você quer escutar o Paulo Leite
26:36Bistola Tecle 1.
26:38Mas se você quer falar
26:39com algum de nossos atendentes,
26:41é só continuar na linha.
26:43Com o prezão da Claro,
26:44um real por dia vale muito.
26:48Tem muita internet
26:50para o meu corre não parar.
26:50E o WhatsApp é limitado
26:55para tudo,
26:55até para vídeo chamadas.
26:58E tudo isso
26:59com o 5G mais rápido do Brasil.
27:03O prezão da Claro
27:04cabe no seu bolso
27:05por apenas um real por dia.
27:07Vem pro prezão.
27:08É completão,
27:10sem pegadinhas.
27:1198 Talks
27:24Estamos de volta.
27:29São 19 horas e 29 minutos.
27:30Deixa eu chamar quem está com a gente,
27:32porque nem sei quem está com a gente.
27:33Quem está?
27:33Claré?
27:34Claré está na ponta da linha.
27:35Antônio Claré Júnior,
27:36boa noite.
27:36Prazer falar com você, meu amigo.
27:39Boa noite, amigo Paulo Leite.
27:40Boa noite, Ricardo Kertzmann
27:41e todos que nos acompanham
27:43nessa véspera de feriado
27:44em Minas Gerais.
27:45Diga lá, meu amigo
27:46Ricardo Kertzmann,
27:47o homem que tem
27:48um espaço enorme
27:49para amanhã,
27:50inclusive,
27:50comemorar o dia do trabalho.
27:51Tudo bem com você, Ricardo?
27:54Tudo ótimo, Paulo.
27:55Boa noite.
27:55Boa noite, Claré.
27:57E boa noite também
27:58para todos os nossos queridos
27:59Teleweb amigos
28:00e amigas ouvintes.
28:01Bom,
28:02eu prometi.
28:03Eu prometi.
28:04Primeiro falar que o teu filho Júnior
28:05está lá na mesa de vídeo
28:06fazendo os quadros.
28:07Rafael Ribeiro é o responsável
28:08pela operação
28:10de vídeo da 98.
28:12Eric Funes,
28:13o produtor desse programa.
28:14O jornalista Eric Funes
28:15está ao lado do teu filho.
28:16Aqui é o meu lado
28:16de Ovan Gandra,
28:17o Talibã,
28:18o operador de áudio.
28:19Lucas Rache é o coordenador
28:20de jornalismo
28:21da Rede 98
28:22e todas as equipes técnicas
28:24de jornalismo
28:24da Rede 98
28:25e da Rede Mais
28:26nos auxiliando
28:27a fazer esse 98 Talks.
28:28Mas eu prometi
28:29que o Rafael Mendonça
28:30que está acompanhando
28:32a audiência pública
28:33que discute
28:34as infindáveis
28:36e necessárias
28:37obras,
28:38aliás,
28:38as obras que deviam
28:41ter começado
28:41há mais tempo
28:42e que ficam aí
28:43demorando
28:43para acontecer
28:44lá no Vetor Sul,
28:45na divisa de Belo Horizonte
28:46com a Nova Lima.
28:48Rafa Mendonça,
28:49como é que está a audiência aí?
28:49Fala para a gente.
28:51Olá, Paulo.
28:52Boa noite para você
28:53e para todos que acompanham
28:53o 98 Talks.
28:55Olha, acontece nesse momento
28:56uma consulta pública
28:58para discutir
28:58a criação
28:59do Parque da Linha Férrea
29:01entre Belo Horizonte
29:02e Nova Lima
29:03no Vetor Sul
29:04da região metropolitana.
29:06O encontro
29:07acontece aqui,
29:08no auditório
29:09do Centro de Educação Integral
29:11SEI
29:11Imaculada Conceição
29:13que fica na rua
29:14dos Aimores
29:15e conta com representantes
29:17dos dois municípios.
29:19Olha, Paulo,
29:20esse projeto
29:20tem o objetivo
29:21de transformar
29:22a antiga Linha Férrea
29:24que liga as duas cidades
29:26em um espaço verde
29:27voltado para o lazer,
29:29mas também
29:30para a mobilidade urbana.
29:32Essa região
29:33que abrange
29:34a linha férrea
29:34possui 400 mil metros quadrados
29:37e divide os bairros
29:38Belvedere
29:39e Vila da Serra.
29:40E como eu disse,
29:41na questão da mobilidade urbana,
29:43a construção também será
29:44uma via alternativa
29:46de acesso
29:46entre Nova Lima
29:47e BH.
29:49Vale lembrar
29:49que um dos principais
29:50gargalos
29:51do trânsito de BH
29:52é a alça de acesso
29:54entre Nova Lima,
29:55MG 356
29:56e Avenida
29:57Nossa Senhora do Carmo.
29:59Eu conversei
30:00há pouco
30:01com um dos representantes,
30:03o procurador
30:03Arthur Araújo Soares
30:05de Nova Lima,
30:06que falou um pouco mais
30:07sobre esse projeto
30:08e ele disse
30:09que o projeto
30:10não interessa
30:11apenas aos moradores
30:13do Belvedere
30:14e do Vila da Serra,
30:15mas de toda
30:16a micro região
30:17de BH e Nova Lima.
30:18Vamos ouvir.
30:19Toda crítica
30:20é bem-vinda
30:20e ajuda a construir
30:21um projeto melhor.
30:22É importante mencionar
30:23que o projeto
30:24interessa a cidade,
30:26a micro região
30:26de Nova Lima,
30:27Raposa e Acima
30:27e também a capital
30:28do Belo Horizonte.
30:28Nós estamos falando
30:29de um universo
30:29só nessa micro região
30:30de 140 mil pessoas.
30:32É importante
30:32desvencilhar esse argumento
30:33de que se interessa
30:34só a quem é rico
30:36ou a quem mora
30:36em condomínio.
30:37Essas pessoas precisam
30:38ter hoje uma única saída
30:40que é a MG 30
30:40para acessar a capital
30:41e precisam de alternativas
30:42de trânsito para a região.
30:44Vale lembrar
30:45que essa audiência
30:46era para ter acontecido
30:47em 27 de março,
30:49porém,
30:49a época com a morte
30:50do então prefeito
30:51de Belo Horizonte,
30:52Fuad Nomã,
30:53o encontro foi adiado.
30:56Essa consulta pública
30:57é uma das etapas
30:59do termo de acordo
31:00preliminar
31:01que foi realizado
31:02em junho do ano passado
31:04e é a segunda audiência
31:06pública que acontece
31:07para debater esse assunto.
31:09Uma outra
31:09já tinha acontecido
31:11no ano passado
31:12em Nova Lima.
31:13Volto com vocês.
31:14Obrigado, Rafa.
31:16É, o Kertz,
31:17mas está aí, né?
31:17A gente está acompanhando
31:18muito de perto isso
31:19até porque,
31:21como conversei agora
31:21há pouco com o Everton
31:22aqui,
31:23é necessário
31:23que a gente entenda
31:24que todos os projetos
31:26que ali estão
31:26já tem pelo menos
31:2730 anos
31:28que foram formulados
31:29para entender
31:30a mobilidade
31:31das pessoas
31:32daquelas regiões.
31:33A região é uma região
31:34em desenvolvimento,
31:36uma região
31:36que tem um desenvolvimento
31:37absolutamente interessante
31:38do seu ponto de vista
31:39econômico e social.
31:42E lembrar sempre
31:43que aqueles que utilizarão
31:44as obras
31:45que estão sendo propostas
31:47são também
31:47e principalmente
31:49trabalhadores,
31:51moradores de
31:53Nova Lima,
31:54Rio Acima,
31:55Raposos,
31:55que utilizam
31:56Belo Horizonte
31:56como trabalho
31:57ou como
31:58atendimento
32:00às suas necessidades
32:01fundamentais.
32:03E lembrar que
32:03aquela região,
32:04por exemplo,
32:05da Oscar Niemeyer,
32:06me corrija se eu estiver errado,
32:07Kertz,
32:07mas são três hospitais
32:08naquela região.
32:09E se você tiver
32:11a necessidade
32:12de acessar
32:12um daqueles hospitais,
32:14com essa realidade
32:15que está hoje
32:16de mobilidade,
32:17não acessa não,
32:17não, Kertz?
32:19Paulo,
32:20perfeito.
32:21A gente tem que
32:22definitivamente
32:23começar a compreender
32:24o seguinte,
32:25quando eu falo
32:25a gente,
32:26eu falo a gente,
32:27a sociedade civil,
32:29eu falo a gente,
32:30as entidades de classe
32:32representantes
32:33desta sociedade civil,
32:35quando eu falo a gente,
32:36além desses dois
32:37que eu já citei,
32:38eu falo principalmente
32:39poder público.
32:40Finalmente,
32:41Paulo,
32:41depois de muito tempo,
32:43de muita costura
32:44política,
32:45depois de muito debate
32:46público,
32:46como esta segunda
32:47audiência pública,
32:48depois de estudos
32:49elaboradíssimos
32:50por pessoas responsáveis,
32:52por arquitetos,
32:53por ambientalistas,
32:55juntou-se a Prefeitura
32:56de Belo Horizonte,
32:57a Prefeitura de Nova Lima,
32:58o Ministério Público
33:00de Minas Gerais,
33:01a União,
33:01e chegar a um consenso
33:03em um projeto,
33:04Paulo,
33:04que é esse projeto
33:05desta via
33:07que vai ser,
33:08que vai ligar Nova Lima
33:10a Belo Horizonte,
33:12uma via que vai permitir
33:14um fluxo maior
33:14de todo mundo
33:15que vem do MG30,
33:16Paulo,
33:17mas principalmente
33:18vai desafogar
33:18por completo
33:19toda a região
33:20do Belvedere,
33:21Vila da Serra,
33:22Vale do Sereno,
33:23e aí inclui sim,
33:24Paulo,
33:24esses três hospitais
33:25que você falou,
33:26estamos falando do Biocor,
33:27estamos falando do Mater Day,
33:29recentemente inaugurado,
33:30estamos falando da maternidade
33:32que tem ao lado,
33:33a gente tem a Universidade,
33:35Milton Campos um pouco acima,
33:37a gente tem duas escolas
33:39muito grandes,
33:40uma recém-inaugurada
33:42que é o Colégio Bernoulli,
33:43aí tem a Fundação Logosófica
33:45na ponta da Avenida Oscar Niemeyer,
33:48a gente tem dezenas
33:49de bares,
33:50de restaurantes,
33:51a gente tem,
33:52Paulo,
33:52também,
33:53sempre que levar em conta
33:54a quantidade de moradores
33:56dessa região.
33:57Quando todo mundo fala
33:58que essas obras
34:00seriam obras
34:00que iriam privilegiar
34:02essa classe mais abastada
34:04ou que seriam obras
34:05que têm que ocorrer agora
34:07diante desse caos
34:08que se tornou região,
34:09porque o poder público,
34:11notadamente,
34:12a Prefeitura de Nova Lima
34:13nos anos anteriores
34:15e também
34:15a Prefeitura de Belo Horizonte
34:17nos anos anteriores
34:18se descuidaram
34:19no planejamento urbano,
34:21isso sim é fato,
34:22Paulo,
34:22é verdade.
34:23Só que o impacto
34:24hoje não se refere
34:25só a essas pessoas,
34:27que alguns
34:28costumam adjetivar
34:29como abastadas
34:30ou não se refere
34:31apenas a esses comércios,
34:32a esses hospitais
34:33ou a essas escolas,
34:36se refere principalmente,
34:38principalmente,
34:39Paulo,
34:39aos trabalhadores
34:40mais simples,
34:41aquelas pessoas
34:42que se deslocam
34:43de Nova Lima,
34:43de Honório Bicalho,
34:44de Raposos,
34:46de Rio Acima,
34:47que ficam presas
34:48uma,
34:49uma hora e meia,
34:49duas,
34:50duas horas e meia
34:51todo dia
34:51para ir,
34:52Paulo,
34:52e depois para voltar
34:53de suas casas
34:55para os trabalhos
34:56e dos trabalhos
34:56para suas casas.
34:57É muito injusto
34:58com todas elas.
35:00Além disso,
35:00Paulo,
35:00o impacto econômico
35:02que esse entrave
35:03no trânsito
35:04vem causando
35:05é muito grande,
35:06porque isso
35:07atrapalha
35:08todo o comércio
35:09na região.
35:10É muito difícil
35:10hoje conseguir mão de obra
35:12para poder se deslocar.
35:14É muito difícil,
35:15Paulo,
35:15qualquer tipo de prestador
35:16de serviço
35:17deixar de cobrar
35:18um acréscimo
35:19nos seus preços,
35:20nos seus serviços,
35:21por causa desse trânsito.
35:22É muito difícil,
35:23Paulo,
35:24casas que precisam
35:25contratar funcionários
35:26como cuidadores
35:28de pessoas mais velhas
35:29ou cuidadores
35:30de crianças
35:31para que os pais
35:32possam ir trabalhar.
35:33É difícil encontrar
35:34mão de obra
35:34até para isso,
35:36porque o trânsito
35:37realmente é um entrave.
35:39Todas as questões
35:39ambientais,
35:40Paulo,
35:40elas já foram mitigadas.
35:42O projeto é muito bom,
35:43você tem áreas
35:44de proteção ambiental,
35:45você tem áreas
35:45de proteção permanente,
35:47você tem parques,
35:48trilhas,
35:49tudo isso ao longo
35:50dessa via
35:51que vai ser construído,
35:52que eu espero
35:53que seja construída
35:54sobre essa linha
35:55de ferro desativada,
35:57que hoje não é
35:58parque linear nenhum,
35:59Paulo.
36:00É apenas um matagal
36:01que pega fogo,
36:02é apenas um matagal
36:03que é sujo,
36:04é um matagal
36:04que toda hora
36:05está sendo invadido,
36:06que traz riscos
36:07para a população local.
36:09Então, Paulo,
36:10está na hora
36:10das pessoas
36:11que são contra,
36:12meramente por questões
36:13ideológicas
36:14ou questões mesquinhas,
36:16abrir em mão
36:17desse seu conforto pessoal,
36:19dessa visão egoísta
36:20e começar a pensar
36:21em toda uma comunidade
36:22e, principalmente,
36:23Paulo,
36:24pensar num desenvolvimento
36:25que vai ser muito bom,
36:26não só para Belvedere
36:27e região,
36:28como eu disse,
36:29para as pessoas
36:29que vêm de fora
36:30de outras cidades
36:31para Belo Horizonte,
36:33mas, principalmente,
36:34Paulo,
36:34para o crescimento
36:34de Belo Horizonte
36:35que está parada
36:36no tempo,
36:37perderam espaço
36:37para outras capitais
36:38como Fortaleza,
36:39Salvador,
36:39Curitiba,
36:40Recife,
36:41A gente parou no tempo,
36:42vamos torcer,
36:43essa é a última etapa,
36:44essa segunda audiência pública
36:46é a última etapa
36:47para todo o encaminhamento
36:49que vai ser feito
36:50a partir de agora
36:50com o OK,
36:52com o de acordo
36:53das autoridades responsáveis.
36:55Bom,
36:56vamos começar,
36:57então,
36:57a falar de 1º de maio
36:58que é amanhã
36:58porque o presidente Lula
36:59disse que não vai comparecer
37:01em nenhum ato
37:01no 1º de maio
37:02depois do que aconteceu
37:03em 2024.
37:04Quem não se lembra,
37:05o evento aconteceu
37:06na Arena Corinthians
37:08e um público
37:10que era muito,
37:11muito abaixo
37:12do esperado,
37:13pouco mais de mil pessoas,
37:15o presidente Lula
37:16reclamou da organização.
37:18Claro,
37:18é só organização
37:19ou popularidade baixa
37:21e falta de propósitos
37:22e propostas
37:23também fazem
37:24com que os eventos
37:25do 1º de maio
37:26com o Lula
37:26sejam esvaziados?
37:29Pois é, né, Paulo?
37:29Tem isso também.
37:31Hoje a gente vive
37:31em um país
37:32dividido,
37:34obviamente,
37:36e pelo menos
37:36metade da população
37:38para me dizer um pouco mais,
37:39tem um problema sério
37:41com o Lula,
37:41entre eles eu.
37:43Então, se você for
37:44a um evento como esse,
37:46vai ser um evento vazio
37:47porque aqueles
37:47trabalhadores sindicalistas,
37:49estou falando dos sindicalistas,
37:51que costumam participar
37:52desses eventos,
37:53eles não estão
37:54tão satisfeitos.
37:55O Lula está
37:56com mais de uma década
37:58como presidente,
37:59se juntar tudo,
38:00e me parece
38:01que não foi tão feliz
38:02nas suas propostas
38:03e ideias
38:04que sempre apresentou.
38:05Bom, concordo
38:06com você, Paulo.
38:07Eu acho que tem muito
38:08mais a ver
38:08com falta de interesse
38:10daqueles para quem
38:11ele sempre pregou.
38:13Kertz,
38:14esses eventos
38:15que eram
38:16eventos que eram
38:17comemorativos
38:17ou comemorados
38:19por parte
38:19da população,
38:21tinham uma característica,
38:23é difícil encontrar
38:24palavras sem que eu não
38:26bata no limite
38:27do cancelamento,
38:28mas uma característica
38:30populista
38:31de um apelo
38:32que era um apelo
38:34de movimentação
38:36de massas
38:37sem que tivesse
38:38um sentido exato
38:39nessa movimentação.
38:41Isso tem se esvaziado
38:42com o tempo.
38:44Já não tem mais
38:45condição de acontecer
38:46manifestações como essa,
38:48porque, por exemplo,
38:48eu estou vendo aqui,
38:49a CUT
38:50pretende organizar
38:52um evento paralelo.
38:55Centrais sindicais
38:56estão fazendo um show
38:57em São Paulo
38:58voltando a uma
38:59prática antiga
39:00que é sortear
39:01veículos,
39:02automóveis,
39:02para aqueles que forem
39:04até o evento
39:06lá do 1º de maio.
39:09Perdeu-se no tempo
39:11essa comemoração,
39:12Kertzman?
39:13Olha, Paulo,
39:15se a gente voltar
39:15há alguns anos,
39:17a gente vai se lembrar,
39:18mas eu falo
39:18há alguns anos mesmo,
39:19a gente vai se lembrar
39:20de grandes eventos
39:21no 1º de maio,
39:22muitos deles financiados
39:24por centrais sindicais,
39:25que eram financiadas
39:26parte com o dinheiro
39:27dos trabalhadores
39:28e parte também
39:29com o dinheiro público,
39:30mas eram eventos
39:31que até se justificavam
39:33porque havia presença
39:34de artistas famosos,
39:36de conjuntos de música,
39:38diversão para criançada
39:39e tudo mais.
39:40Eu estou falando
39:40de realmente muito tempo,
39:42talvez mais de 5,
39:4410 anos.
39:45Depois desses eventos
39:46foram ficando
39:47praticamente restritos,
39:48Paulo,
39:49a palanques políticos
39:50porque os sindicatos
39:52começaram a se tornar
39:53meros aparelhos
39:55de partidos políticos,
39:56especificamente o PT
39:58é um deles,
39:59PSOL,
39:59esses partidos à esquerda
40:00que são sempre muito
40:01atuantes junto aos sindicatos
40:03e perdeu, Paulo,
40:04o sentido de festa
40:05do trabalhador
40:06para o trabalhador
40:07em que era um dia
40:09de diversão
40:09e passou a ser,
40:10repito,
40:10palanque para político
40:12e ficar fazendo discurso.
40:13Ainda bem
40:14que com a mini reforma
40:15trabalhista
40:16do Michel Temer,
40:18com toda essa
40:18não mais
40:20obrigatoriedade
40:22de contribuição sindical,
40:23esses sindicatos
40:24ficaram esvaziados
40:25financeiramente falando
40:26e perderam a capacidade
40:28de ficar organizando
40:28esses shows.
40:29E aí,
40:30não tem sentido nenhum.
40:31Como não mobiliza a gente,
40:32políticos oportunistas
40:34e populistas,
40:35como é o caso
40:36do presidente da república,
40:37deixam de comparecer
40:38porque não tem graça nenhuma.
40:39ou seja,
40:40aquela história
40:41de homenagem
40:41ao trabalhador
40:42era mentira,
40:43era só mesmo
40:44para poder aparecer
40:45e pedir voto.
40:48Uma coisa que sempre
40:49me incomodou,
40:49claro,
40:49é porque a gente
40:50está comemorando
40:51uma data
40:52que é o dia do trabalho
40:53e é feriado.
40:54Feriado,
40:54ninguém trabalha.
40:56Não é interessante isso?
40:59Amanhã nós vamos
41:00trabalhar aqui normalmente.
41:01Amanhã eu vou trabalhar
41:02o dia inteiro normalmente.
41:03Mas não é interessante?
41:04O dia do trabalho
41:05é feriado
41:05para ninguém trabalhar?
41:06Como é que é isso?
41:07Me conta.
41:09Eu pessoalmente
41:10não gosto muito...
41:11Lógico, gente,
41:12eu estou...
41:13Ah, você é incoerente,
41:14hipócrita?
41:14Não,
41:15estou trazendo aqui
41:15um debate.
41:16Eu me preocupo muito
41:17com feriados,
41:18o número de feriados,
41:20porque no fim do dia,
41:21pode falar óbvio,
41:22o feriado
41:23ele atinge
41:24especialmente
41:24mais pobres.
41:26Aquele rentista,
41:27ele está ganhando igual,
41:28feriado,
41:29não feriado,
41:30a verdade é essa.
41:31Agora,
41:31o trabalhador,
41:32isso aí vai ser afetado
41:33e eu explico por quê.
41:34Ah, ele vai descansar.
41:36Não é isso.
41:37Quando você tem feriados
41:38e feriados e feriados,
41:39você atinge
41:40em cheio a economia.
41:41Quando você atinge
41:42em cheio a economia,
41:43são menos empregos,
41:44é um custo mais alto
41:46para o consumidor,
41:47especialmente mais pobre.
41:48Então,
41:48eu me preocupo muito
41:49com o número de feriados,
41:51Paulo.
41:51Eu sei que esse não é o tema,
41:52você está falando especificamente
41:53do feriado 1º de maio,
41:55mas todo dia
41:55eu vejo um feriado
41:56sendo criado.
41:57Eu acho que
41:58eu tenho,
42:00depois que eu passei
42:01dos 40,
42:03eu tenho pensado assim,
42:05olha,
42:06a gente está no 8,
42:06eu quero chegar no 80,
42:08mas se eu chegar no 9,
42:09está bom.
42:09De repente,
42:10se a gente tivesse aí
42:11um entendimento,
42:14uma legislação,
42:14não sei qual seria
42:15a ferramenta,
42:16de que dissesse assim,
42:16nós temos X feriados
42:18no ano,
42:19não é possível ter mais nenhum,
42:20é possível apenas substituir.
42:22E pronto,
42:22talvez seria já
42:23um grande passo.
42:24Eu penso muito como você,
42:26essa lógica de feriado
42:27me incomoda muito.
42:28Tem gente que adora,
42:30até você vê,
42:30por exemplo,
42:30amanhã,
42:311º de maio,
42:32um feriado.
42:33Tá,
42:34para-se o país,
42:36a vida das pessoas
42:37num feriado,
42:38feriado nacional,
42:39tudo fechado.
42:40Aí vem sexta-feira,
42:42o lógico seria,
42:43bom,
42:44tudo bem,
42:44tem que ter o feriado
42:45na quinta-feira,
42:45na sexta vamos ter
42:46uma vida normal,
42:47não,
42:47já tem a ponte
42:47e o enforcamento.
42:49Aí já enforcou
42:50a sexta-feira
42:52para juntar
42:52com o final de semana.
42:54Ah,
42:54Paulo,
42:54mas você está dizendo
42:56que a lógica é laboral,
42:57que você só pode trabalhar.
42:58Gente,
42:59atrasa a vida
42:59de todo mundo.
43:01Quem tem conta
43:02para pagar,
43:04quem tem conta
43:05para pagar
43:05e tem que produzir,
43:06tem que empreender,
43:07quando perde um dia,
43:09perde dinheiro.
43:11Por isso que a lógica
43:13que o Claré abordou
43:14do excesso de feriados
43:15tem que ser repensada,
43:16não é não,
43:17Kers?
43:18Olha,
43:19Paulo,
43:19eu acho que
43:20alguns feriados
43:22quando eles realmente
43:23são destinados
43:24a guardar
43:25a memória
43:26ou guardar homenagem
43:27a fatos históricos
43:28ou pessoas históricas,
43:30desde que,
43:31obviamente,
43:32esporádicos
43:33e não que isso se torne
43:34uma rotina
43:35como é no Brasil,
43:35eu acho que são válidos.
43:37O problema é que
43:38ao longo dos anos
43:39foram sendo criados
43:40feriados para tudo.
43:41Dia disso,
43:42dia daquilo,
43:43começaram a ser criadas
43:44essas pontes
43:46que antigamente,
43:47eu não estou querendo
43:47dar uma de saudosista
43:48aqui não,
43:49mas lá atrás também
43:50não tinha essa história
43:51de ponte,
43:52começaram a ser criadas
43:52essas pontes,
43:54então começou realmente
43:55a ficar,
43:56não diria abusivo,
43:57mas passou a ficar
43:59em demasia
44:00e isso é contraproducente
44:02para a economia do país.
44:03As pessoas falam assim,
44:04ah,
44:04mas não tem direito
44:06a descanso,
44:06é só trabalhar.
44:08Gente,
44:08trabalhar faz parte
44:10da existência humana,
44:12é a partir do trabalho
44:13que se gera riqueza,
44:15é a partir da riqueza
44:16que se gera prosperidade
44:18e é a partir disso
44:19que o próprio ser humano
44:20consegue usufruir
44:21momentos de lazer.
44:23Quando as coisas
44:23se invertem,
44:24a economia não cresce
44:26e aí,
44:26mesmo que você não trabalhe,
44:28Paulo,
44:28você não tem capacidade
44:30de usufruir
44:31desses momentos de lazer
44:32por falta de renda,
44:33então passa a ser
44:34contraproducente.
44:36Kertzman,
44:37Kertzman,
44:37perdão,
44:38eu tenho que chamar a atenção
44:39do Kertzman aqui,
44:40Claré.
44:41Kertzman,
44:41que é isso,
44:43você está usando
44:44uma lógica capitalista
44:46atrevida,
44:47desnecessária,
44:48Kertzman.
44:49Como isso,
44:50Kertzman?
44:51O homem tem que trabalhar
44:52para produzir,
44:54para poder viver
44:55com aquilo que ele produziu?
44:56Isso é um absurdo,
44:57Kertzman.
44:58Tem gente agora
44:59revoltada com você,
45:00Ricardo Kertzman.
45:01Ora,
45:02escravizar o homem
45:03com o trabalho?
45:04Que negócio é esse,
45:05Kertzman?
45:07Ô Paulo,
45:07eu estou usando
45:08a realidade,
45:10a lógica.
45:10Se a gente voltar
45:11quatrocentos,
45:13quinhentos,
45:14seiscentos anos
45:15na história,
45:16quando o homem
45:17precisava do trabalho dele,
45:18da força do trabalho dele
45:20para plantar e comer,
45:22se ele ficasse
45:23curtindo feriados,
45:24que a época não existia,
45:25mas se ele ficasse
45:26curtindo feriados,
45:27não plantasse,
45:28não colhesse,
45:29não ia cair o maná do céu
45:31para ele poder sobreviver.
45:32A lógica é a mesma,
45:34só que inventaram
45:34o tal do dinheiro.
45:37Fala, Claré.
45:38Deixa eu te ouvir,
45:39deixa.
45:40Ô Paulo,
45:41só para um comentário,
45:42a gente tem aí
45:43onze feriados
45:45nacionais,
45:48estou falando aqui
45:48de Belo Horizonte,
45:50mais um municipal,
45:51mais sete pontos
45:52facultativos.
45:53Então nós estamos aí
45:54quase,
45:55vamos redondar,
45:56quase dois feriados
45:58barra pontos
45:59facultativos
45:59por mês.
46:00Isso já não é feriado,
46:01isso aí já começa
46:02a afetar efetivamente
46:04a economia.
46:04Eu acho que feriado
46:05deveria ser algo,
46:05o Kertzman usou
46:06uma palavra interessante,
46:08eventual.
46:09O que é eventual?
46:09talvez de três em três meses,
46:12quatro a quatro meses,
46:13do jeito que é hoje,
46:14só de feriado nacional
46:15é praticamente um por mês.
46:17Não,
46:17você tem meses,
46:18por exemplo,
46:19com o mês de abril agora,
46:21que a gente emendou aí,
46:22né,
46:23a semana santa
46:24com o 21 de abril,
46:26com,
46:27pô,
46:27pelo amor de Deus,
46:28aí gente.
46:29Olha,
46:30me desculpe,
46:30é sinceridade,
46:31o ser humano tem que ser
46:32produtivo aí.
46:33Não tem jeito não,
46:34eu fiz essa ironia
46:35com o Kertzman aqui agora,
46:37porque eu sei que tem
46:38muita gente revoltadinha.
46:40Esses capitalistasinhos
46:41de merda,
46:42foi ler a palavra merda mesmo,
46:43esses capitalistasinhos
46:45de merda falando sobre isso
46:46no ar,
46:47é isso mesmo.
46:49É preciso se ampliar
46:50a capacidade produtiva,
46:52é preciso se ampliar
46:54a nossa produtividade,
46:56a nossa competitividade,
46:58inclusive para que o ser humano
46:59seja melhor reconhecido.
47:01mas falar isso
47:04para alguns setores
47:05da sociedade,
47:06do pensamento,
47:07é dificílimo,
47:08dói no coração.
47:09Até porque tem gente
47:10que acha que viver
47:12deveria ser numa rede
47:13bebendo água de coco.
47:15Nós temos um ministro
47:16do trabalho
47:17que nunca trabalhou,
47:18mas deixa pra lá.
47:19O Fundo Monetário
47:20Internacional
47:21estima que o Brasil
47:21ocupará a 15ª posição
47:23entre os países
47:24com o maior endividamento
47:26público do mundo
47:27até 2030.
47:29A dívida pública
47:30brasileira que hoje
47:32está por volta
47:33dos 85, 86%
47:35do PIB,
47:36até o final
47:37da década
47:38deve chegar
47:38a 99,4%
47:41do produto interno
47:43bruto do país.
47:44São dados
47:44que foram
47:45divulgados hoje.
47:47Te assusta isso,
47:48Claré?
47:50Não,
47:51não me assusta não
47:52e eu não vou
47:52opor só na conta
47:53do Lula, né?
47:53Obviamente o Lula
47:54tem grande parte nisso,
47:56talvez que é um populista
47:57irresponsável
47:58do ponto de vista fiscal,
47:59mas nós vivemos
48:00um país, Paulo,
48:02em que são tratados
48:04como heróis
48:04duas figuras,
48:06agora vai ter gente
48:07brava comigo,
48:08mas eu vou falar.
48:09Ah, fala.
48:09Como Getúlio Vargas,
48:12o ditador,
48:13e Juscelino Kubitschek,
48:15o irresponsável.
48:16Então assim,
48:17essas duas figuras,
48:18pai dos pobres,
48:19bossa nova,
48:20gente,
48:21grande parte
48:21do nosso endividamento
48:23está na conta
48:24desses dois aí,
48:25tá?
48:25Então assim,
48:26espero muito
48:27de um país
48:27que trata como heróis
48:29pessoas que nos
48:29endividaram assim.
48:30É, eu acho que você
48:32tem que se preocupar mesmo,
48:33Kertz.
48:34Ô, Claré,
48:35falar de Getúlio Vargas,
48:36nossa,
48:37Juscelino Kubitschek.
48:38Ô, Kertz,
48:39o Brasil em 2021
48:41ocupava
48:42a trigésima
48:43quinta posição
48:44nessa lista.
48:44Hoje
48:45é o décimo
48:46quinto país
48:47com maior
48:48endividamento
48:49público.
48:50É novidade
48:50para você?
48:52Não, Paulo,
48:53não é não.
48:53até porque
48:55se você pegar
48:56da década
48:57de 70
48:58para cá,
48:59até um pouco
48:59antes,
48:59para ser
49:00mais verdadeiro,
49:02mais honesto,
49:02até um pouco
49:03antes,
49:03a partir
49:04de meados
49:04dos anos
49:0450
49:05para cá,
49:06o Brasil
49:06jamais
49:07conviveu
49:08com superávites.
49:10Ele sempre
49:10conviveu
49:11com déficits,
49:12com pequenos
49:12soluços
49:13em um governo
49:14ou outro,
49:14em um ano
49:15ou outro.
49:16O grande problema,
49:17Paulo,
49:17não é nem a dívida,
49:18nem o tamanho
49:19da dívida.
49:20É a capacidade
49:20de um país
49:21de rolar a dívida,
49:22de financiar
49:23a própria dívida.
49:24O Brasil
49:25hoje tem
49:25alguma coisa
49:26perto de 75%
49:27de endividamento
49:29relativo ao PIB.
49:31O ponto
49:31não é esse.
49:33O ponto
49:33é que
49:33os agentes
49:35que financiam
49:36essa dívida,
49:37ou seja,
49:37a sociedade brasileira
49:38que empresta
49:39através de aplicação
49:40o dinheiro
49:41para o governo
49:42rolar essa dívida,
49:43os bancos,
49:44as corretoras,
49:45todo o capital
49:46estrangeiro
49:47que é aportado
49:48no Brasil
49:48que serve
49:49para rolar
49:49essa dívida,
49:50como não crer
49:51na capacidade
49:53de pagamento
49:54do Brasil,
49:55cobra cada vez mais
49:56prêmios mais altos,
49:57juros mais altos.
49:59E aí,
49:59é esse o grande problema.
50:01Os Estados Unidos,
50:02Paulo,
50:03ele tem um endividamento,
50:04só para você ter uma ideia,
50:05hoje,
50:06de 122% do PIB.
50:08No Japão,
50:09chega a 260% do PIB.
50:11Por que lá
50:12não tem problema?
50:13Porque esses países
50:14conseguem se financiar
50:16com dinheiro
50:17que é aportado
50:19dentro desses países
50:20a custo baixo.
50:22Você tem outros países
50:23da Europa
50:23com endividamento alto
50:24também que conseguem
50:25se financiar.
50:26Então,
50:26o problema
50:26não é nem o tamanho
50:27da dívida,
50:28é a credibilidade
50:29do país
50:30necessária
50:31para poder,
50:32repito,
50:32financiar de forma
50:33barata essa dívida
50:34que a gente não teve,
50:35a gente não tem.
50:37E nessa toada
50:38de dívida ascendente,
50:40de juros crescentes,
50:41esse cenário
50:42só vai se agravar.
50:43Antônio Claré Jr.,
50:44Ricardo Kerspo,
50:45muito obrigado
50:46pela participação
50:47de vocês aqui
50:47no nosso 98 Talks
50:49de hoje.
50:49Para quem está ligado
50:50na rede mais afiliada
50:51Record no interior,
50:52vem aí o Jornal da Record.
50:55Para quem está ligado
50:55nos canais da Rede 98,
50:57fique com o 98 Esporte
50:582ª edição.
50:59Muito obrigado
50:59pela sua companhia.
51:00Amanhã é feriado,
51:01mas nós estamos aqui
51:02às 7 da noite.
51:03Grande abraço,
51:03até lá.
51:05Termina aqui
51:06na Rede 98,
51:0798 Talks.
51:14E aí
51:20o Jornal da Record