Entre 2000 e 2023, a proporção de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) na população brasileira quase dobrou, passando de 8,7% para 15,6%. Segundo as Projeções de População do IBGE, em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do país serão idosos. A bancada do Linha de Frente analisou quais medidas podem ser adotadas para combater o etarismo no Brasil.
Confira o Linha de Frente na íntegra em: https://youtu.be/I6t0Frbs00A
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00:00A vantagem que nós temos é que hoje as pessoas estão cuidando mais a saúde.
00:08Então, hoje, o que acontece?
00:11Aí uma pessoa de 50, 60 anos, ela está bem.
00:17Aquela pessoa que tem mais condição financeira,
00:20tem condição de fazer exercício físico, de cuidar mais do corpo,
00:25ela está mais ativa.
00:26Essa outra geração, que é a geração que hoje é beneficiária do INSS,
00:33ou que está aí na faixa um pouco mais velha, tem mais essa dificuldade.
00:39Então, eu acredito que eles podem continuar, sim, mais tempo trabalhando.
00:47Só que, em oposição a isso, nós temos aquele preconceito
00:53a respeito dos 40 a mais, dos 50 a mais.
00:58E aí, por curiosidade até, eu conheço um advogado que não é trabalhista do Canadá,
01:03e eu mandei uma mensagem, eu vi aqui, eu mandei uma mensagem para ele,
01:05se eles têm alguma legislação que impede de demitir a partir de uma determinada idade.
01:13A partir de 65, não pode demitir.
01:15Aí eu achei interessante.
01:16Então, eu acho que nós temos que pensar seriamente nisso,
01:21de legislação, de cultura, de regramento,
01:25a respeito de conseguir manter as pessoas mais tempo no mercado de trabalho.
01:31Mas, no caso, Cristiane, aqui no Brasil, a legislação precisaria puxar mais para trás.
01:36Porque a própria Márcia citou aqui, preconceito com 40 a mais, 50 a mais.
01:41Se a gente está falando de idosos, quer dizer que essas pessoas nem estão chegando lá,
01:45muitas vezes, dentro do mercado de trabalho, né?
01:47É.
01:48Por curiosidade, faz menos de dois meses eu defendi uma tese falando disso, previdenciária.
01:56E daí, o que eu até abordei, né?
01:59É etarismo, né?
02:00Isso chama, né?
02:01Essa discriminação por idade é etarismo.
02:03E a gente vê, realmente, o governo brasileiro, né?
02:07Nós não temos políticas públicas para isso.
02:10E exatamente esse o ponto que eu também levantei no trabalho.
02:14E quando a gente fala de etarismo, já vem em mente falar do idoso.
02:18Não, o etarismo começa muito antes.
02:21Aos 40, 45 mais.
02:24Certo?
02:25Então, em primeiro lugar, o que o governo poderia fazer?
02:30Existem duas maneiras.
02:31Você pode proibir ou incentivar.
02:33A lei serve como proibitiva ou incentivadora.
02:37O que nós vemos em vários outros países, Canadá, Austrália, países da Europa e tal,
02:42é dar um incentivo.
02:43Como, por exemplo, desconto em contribuição previdenciária
02:49para quem mantiver trabalhadores a partir de determinada idade,
02:54empregar, mantiver por tanto tempo e por aí vai.
02:57Então, existem maneiras de fazer isso.
03:00A começar pela conscientização.
03:02Porque é exatamente isso que a Márcia falou.
03:05Nós temos, né?
03:06Os 50 de hoje não são mais os 50 de antes.
03:09Mas,
03:11pouco importa.
03:13Eu vou ficar desempregada do mesmo jeito.
03:15E é uma coisa, assim, culturalmente, infelizmente, aceita.
03:19Você vê o próprio trabalhador dizendo,
03:21não, eu estou chegando aos 40, aos 45, aos 50.
03:24Ah, daqui a pouco vão me demitir.
03:27Por quê?
03:27Ah, porque é assim.
03:28A própria pessoa se conforma com isso.
03:31Então, em primeiro lugar, né?
03:33Campanhas educativas contra isso.
03:35Em segundo lugar, não quero obrigar,
03:37dar mais uma estabilidade de emprego, né?
03:39Já está muito pesado para o empregador e está mesmo, né?
03:42Então, existem outras maneiras de incentivar.
03:45Para muito além das iniciativas da iniciativa privada,
03:49que a gente vê agora algumas aqui, outras ali.
03:53E um ponto que vai mais adiante,
03:55que a gente tem que pensar.
03:56O trabalhador mais impactado por tudo isso
04:00é o de menor instrução.
04:03Esse trabalhador foi um trabalhador braçal.
04:05Ele, muito provavelmente,
04:07não tem mais o vigor físico que ele tinha.
04:10Porque foi exposto a condições precárias de trabalho, né?
04:15Por muito tempo.
04:17Por exemplo, poderíamos mudar regras de ergonomia no trabalho.
04:21Para evitar que as pessoas fiquem fisicamente,
04:24desculpa a expressão, deterioradas com a idade.
04:27E adequar postos de trabalho braçais, inclusive,
04:31para pessoas de mais idade.
04:33Para que restrições que são normais,
04:35desgastes, são normais no corpo físico.
04:37Mas para que eles não sejam um problema tão grande
04:41quanto costumam ser.
04:43Sérgio, uma coisa...
04:44Jorge, perdão.
04:46Uma coisa que a gente fala muito,
04:48ouve muito falando em todos os lugares,
04:51assim, ah, tinha uma pessoa com um cargo grande
04:53em tal empresa,
04:54ela ganhava X, 20 mil,
04:57e a gente trocou por duas pessoas de 10,
05:01por quatro pessoas que ganham 5 mil.
05:03Para isso, é possível legislar de alguma forma
05:07ou não dá para ir contra a economia nesse sentido
05:11e aumentar o número de funcionários de uma empresa?
05:15Então, pegando pessoas mais jovens,
05:16que normalmente aceitam ganhar valores menores,
05:19em prol da experiência, né?
05:21É.
05:21É uma questão bem sensível, né?
05:23Porque uma saída para isso
05:26seria o próprio incentivo da pessoa,
05:30para as empresas que contratam,
05:31ou que mantêm contratados,
05:33pessoas com mais idade.
05:34E aí não vou nem falar idoso,
05:36porque 40 mais, 50 mais,
05:38somos nós aqui, né?
05:39Então, pelo menos eu estou chegando lá.
05:41Dois.
05:42Então, me parece que o problema é muito maior.
05:46E quando a gente faz um link disso,
05:48com a informação de que a população
05:50vai parar de crescer em 2041,
05:53a gente tem um problema da previdência,
05:54que nós estávamos discutindo agora aqui.
05:56Porque a coisa vai cruzar.
05:58Se ela vai parar de crescer,
05:59as pessoas param de trabalhar,
06:01elas vão depender mais do governo.
06:03E não vai ter dinheiro.
06:05E aí, além disso,
06:06também tem a inteligência artificial,
06:08que as pessoas não estão se capacitando.
06:11Acho que tem muita coisa aí
06:13que a gente precisa olhar
06:14para que a gente não tenha um problema
06:16como tem a Europa,
06:18como tem em vários países da Europa.
06:19Japão.
06:20Japão.
06:21É um futuro muito próximo, né?
06:22A gente falou de 2041.
06:25Inclusive, o sistema de saúde
06:26pode se sobrecarregar.
06:28Vou trazer um exemplo de São Paulo
06:30recente para vocês,
06:31mas o governo atual,
06:32no ano passado,
06:33o governo Tarcísio de Freitas,
06:35fez uma mudança na legislação do Estado.
06:38Precisava gastar ali pela Constituição
06:4025% do orçamento com educação,
06:43o que é diferente da Constituição Federal.
06:45E aí resolveu, então,
06:47fazer um projeto de lei
06:48para pegar esse 5% de excedente
06:51e dizer,
06:52eu posso fazer o que eu quiser com eles.
06:54Posso colocar na saúde também
06:56ou na educação,
06:57dependendo do quanto eu precisar.
06:59E a justificativa do governo aqui
07:00foi justamente
07:01o envelhecimento da população,
07:04sistema de saúde,
07:05previdência, enfim.
07:07Faz sentido isso, Afonso?
07:08A gente deveria estar pensando
07:10políticas de mudança agora,
07:14já para o envelhecimento
07:16da população lá na frente,
07:18mudanças na legislação nesse sentido.
07:21Elas fazem sentido mesmo?
07:23Elas deveriam acontecer?
07:24Sim, acho que faz total sentido
07:26e já deveria acontecer faz tempo.
07:28Não é algo agora
07:29e já deveria acontecer.
07:32Eu acho que a gente tem aí
07:33uma questão muito importante.
07:35Vamos linkar os assuntos
07:36que a gente falou.
07:37A previdência.
07:38Então, as pessoas hoje vivem mais,
07:40vão ficar aposentadas
07:41por mais tempo,
07:42só que nós vamos ter
07:43menos recolhimento,
07:44quebra a previdência.
07:46Então, a gente tem
07:46esse grande problema.
07:48Os idosos,
07:49os 40 a mais,
07:50que eu me encaixo,
07:5250 a mais,
07:5460 a mais,
07:55nós não temos políticas públicas
07:56de incentivo de inserção
07:58no mercado de trabalho.
07:59Não existe.
07:59Eu acho que tem muitas empresas
08:00que já fazem isso.
08:01Eu estava fazendo uma pesquisa,
08:02Unilever, Pão de Açúcar,
08:04TOTS,
08:05enfim, vários nomes de empresas
08:06que fazem,
08:07já essas políticas
08:08de contratação
08:09de pessoas 50 a mais.
08:10Eu, particularmente,
08:11gosto muito das pessoas
08:1440, 50, 60 a mais,
08:1670 a mais.
08:17Tenho colaboradores
08:18dessas idades
08:19porque eu acho que são pessoas
08:20que vêm com amor,
08:22com uma vontade
08:22de fazer acontecer.
08:24E a gente tem aí
08:25uma questão de gerações hoje.
08:27O jovem hoje
08:28é diferente
08:29das pessoas com essa idade
08:31que queriam entrar
08:32numa empresa,
08:33fazer uma carreira.
08:34o jovem hoje
08:35fica menos tempo
08:36nas empresas.
08:37Então, você investe
08:37num jovem,
08:38quando ele está bom,
08:39ele sai.
08:40E o 40, 50, 60 a mais,
08:43não.
08:43Ele tem ainda
08:44aquela mentalidade
08:45de quero crescer
08:46nessa empresa.
08:47Então, eu, particularmente,
08:48gosto bastante
08:49dessas pessoas.
08:49Mas, de fato,
08:50falta políticas
08:51nesse sentido de incentivo.
08:53Você falou uma coisa
08:54muito bacana.
08:54Nós tivemos a oportunidade
08:56de uma reforma trabalhista
08:57lá no governo
08:57do Michel Temer
08:58que aconteceu
08:59a toque de caixa
09:00no final de ano.
09:01A reforma trabalhista
09:02reformaram,
09:03mas não reformaram nada.
09:04Simplesmente
09:05fecharam o acesso
09:06à justiça do trabalho.
09:07Foi isso que aconteceu
09:08e a gente teve
09:09inúmeros problemas.
09:10Ah, não vai ter
09:10mais tanto problema?
09:11Temos todos os problemas,
09:12não mudou nada.
09:13Por que não pensar
09:15numa situação dessa?
09:16A pessoa fez 60 anos
09:17na empresa,
09:17há uma redução salarial.
09:19A gente tem aí
09:20um impeditivo,
09:23não se pode reduzir salário.
09:24Mas, pô,
09:24entre demitir
09:25e reduzir a capacidade dela
09:28ali de saúde,
09:29de tempo,
09:30diminui.
09:30Então, pode-se estudar
09:31algo nesse sentido.
09:32Estou falando aqui
09:32algo muito louco.
09:35Mas, por que não?
09:36Eu acho que isso
09:36é uma reforma trabalhista.
09:38A gente precisa sentar
09:39e talvez estudar
09:40chamando a advocacia,
09:42chamando o judiciário
09:42para entender
09:43que o mundo mudou,
09:44que hoje a gente tem
09:45a uberização
09:46e ela precisa...
09:47Quem trabalha
09:49no Uber
09:50ou em qualquer outro aplicativo
09:51precisa ter um tratamento
09:52diferenciado, sim.
09:54Mas não só pensando
09:55em lucrar em cima deles,
09:56de pegar uma parte
09:57para o INSS.
09:58Não, como é que vai criar
10:00esse novo modelo?
10:01As pessoas 40, 50, 60 a mais,
10:03qual vai ser o incentivo?
10:05Diminui impostos aqui,
10:07pode reduzir salário,
10:08diminui a jornada,
10:09porque essas pessoas
10:09também não aguentam
10:10ficar lá oito horas
10:11por dia trabalhando.
10:12Então, vamos lá,
10:13porque 60 a mais
10:13vai ter seis horas,
10:15vai ter cinco horas,
10:16quatro horas.
10:17Ou seja,
10:17tem tanta coisa bacana
10:19que a gente pode fazer,
10:20mas precisa ter carinho,
10:22precisa ter alguém que venha.
10:23E eu confesso para você
10:24que quando veio o governo Lula,
10:26eu pensei,
10:27pô, é um governo
10:28pró-trabalhador.
10:29Eu imaginei que a gente
10:30ia ter muita coisa
10:31nesse sentido,
10:32e não estou aqui dizendo
10:33que gosto ou não gosto
10:34do governo,
10:34não é isso,
10:35mas imaginei que por ser
10:36um governo pró-trabalhador,
10:37a gente ia ter muito disso.
10:39E a gente não está vendo
10:40nada disso.
10:41A gente está vendo
10:41totalmente o contrário disso.
10:43Então, eu acho que
10:44temos aí uma situação
10:45muito complicada
10:46e acho que precisa, sim,
10:47política pública,
10:48percentual incentivo,
10:49precisamos mudar
10:50porque a população
10:50está envelhecendo.
10:51sim, já está,
10:53vai piorar essa situação
10:54e a gente não pode
10:55deixar essas pessoas
10:56aí nessa situação
10:57que vão ficar,
10:58porque não vai ter o que fazer.
10:59Cristiane pediu a palavra.
11:01Isso, só para fazer um acréscimo,
11:03para além da preocupação
11:04com as pessoas físicas,
11:06isso traria,
11:07a inserção dessas pessoas
11:08no mercado de trabalho,
11:10traria um ganho enorme
11:12para a economia.
11:13desculpa que usa a palavra,
11:16termo técnico,
11:16mas nós temos algo
11:17chamado bônus demográfico.
11:20Bônus demográfico
11:21acontece quando?
11:22Quando a pirâmide etária,
11:25que normalmente,
11:26historicamente,
11:27achatada,
11:28então as pessoas vivem pouco,
11:29nascia muita gente,
11:31morria rapidamente.
11:32Então, achatada
11:33e de base larga.
11:34A pirâmide começou
11:35a estreitar e aumentar.
11:37Começamos a viver rapidamente,
11:40como a gente viu
11:41em poucos países do mundo,
11:42o Brasil, graças, inclusive,
11:44ao nosso SUS,
11:45enfim, saúde pública gratuita,
11:48são os avanços.
11:49Então, começamos a viver mais,
11:52mas nascer menos pessoas.
11:54Minhas avós tiveram sete filhos,
11:55minha mãe quatro,
11:57por acidente,
11:57era para ter três,
11:58eu tenho um só.
11:59Meu filho disse que não quer
12:00ter filho de jeito nenhum.
12:02E essa é a realidade.
12:03Então, o que acontece?
12:05Bônus demográfico
12:06é quando poucas pessoas
12:07estão nascendo,
12:09mas ainda esse pessoal,
12:11nós, os quadradores,
12:1240 a mais aqui,
12:14a gente está na idade ativa.
12:16Então, faz uma barriga.
12:17Não é propriamente
12:18uma pirâmide.
12:19A base estreita
12:20faz uma barriga.
12:21Bastante gente trabalhando.
12:22E outras pessoas
12:23de mais idade aqui.
12:25Por que é bônus demográfico?
12:27Essas pessoas,
12:27estamos no mercado de trabalho,
12:29tem que pegar,
12:30o conselho é internacional,
12:31tem que pegar o dinheiro
12:33dessa população ainda
12:34em idade ativa aqui
12:35e empregar na educação
12:36do mais jovem.
12:37Porque esse mais jovem
12:39vai ter que sustentar
12:39muito mais pessoas
12:41numa previdência, etc.,
12:42do que a geração atual.
12:44Em primeiro lugar,
12:45nós, Brasil,
12:46não fizemos isso.
12:47Nós perdemos
12:48o bônus demográfico clássico.
12:50E aí, agora,
12:50o que se discute
12:51é a possibilidade,
12:53inserindo as pessoas
12:54mais velhas
12:54no mercado
12:55preferencialmente
12:57formal de trabalho,
12:58a gente consegue ter um,
12:59entre aspas,
13:00segundo bônus demográfico.
13:02pessoas que já estariam,
13:04seriam para estar
13:04fora da idade ativa,
13:06não mais economicamente ativa,
13:08desculpa,
13:09eles ainda estariam
13:10economicamente ativos.
13:12E daí, volta, né,
13:13vários benefícios
13:14para a economia,
13:15como apontam
13:16os organismos internacionais
13:17e aconselham,
13:18inclusive,
13:18o Brasil a fazer
13:19e nós não estamos fazendo,
13:21aproveitando essa situação.
13:23Afonso pediu também.
13:25E o que eu acho
13:26é que a gente precisa pensar
13:27também na qualificação
13:28dessas pessoas, né,
13:29porque,
13:30gente, o mundo mudou.
13:32Então, essa questão
13:33da inteligência artificial,
13:35os jovens hoje,
13:35a gente tem dúvida,
13:36fala,
13:36mas como é que faz isso?
13:38A resposta que eles dão
13:38para a gente
13:39é intuitivo, né?
13:41E o que é intuitivo?
13:42Talvez é intuitivo
13:43para você,
13:44que nasceu nesse mundo,
13:45nessa história.
13:46Agora, intuitivo
13:47para uma pessoa
13:47de 60, 70 anos
13:49não quer dizer nada.
13:50Não é intuitivo
13:51apertar ali no botão
13:52e vai e faz para cima.
13:53Hoje, um bebê
13:53pega o celular
13:54e vai fazendo assim, né?
13:55Ele já sabe.
13:57Para ele, é intuitivo.
13:58Para uma pessoa de 60 anos,
13:59ela olha aquilo,
13:59ela não sabe nem
14:00onde ela pega.
14:01Então, é bem complicado.
14:02Então, talvez a gente
14:02precisa qualificar.
14:04O nosso colega falou
14:05sobre inteligência artificial.
14:07A inteligência artificial
14:08é algo que está aí,
14:09não dá para voltar atrás
14:10e as pessoas precisam entender
14:12que dá para facilitar
14:13muita coisa.
14:13As pessoas vão ser
14:14substituídas, sim.
14:16Em algum momento,
14:17a inteligência artificial,
14:18a tecnologia.
14:18A gente vai hoje no mercado,
14:19não tem mais pessoas no caixa.
14:21O que tem lá
14:21é você mesmo comprando.
14:23No meu prédio,
14:23tem lá o mercado
14:24que não tem nenhuma pessoa.
14:25Tem uma câmera
14:26que filma se alguém
14:27vai pegar alguma coisa.
14:28o caixa é você mesmo,
14:30a sacola você que faz.
14:31Ou seja,
14:31ali é uma empresa
14:32que não tem pessoas trabalhando.
14:34Então, já existem pessoas.
14:35O carro lá,
14:36o Tesla,
14:37já não tem mais motorista.
14:38Então, o carro anda sozinho,
14:39não precisa ter um motorista.
14:40As pessoas estão sendo substituídas.
14:42Então, a gente precisa
14:43qualificar essas pessoas.
14:45E aí, eu acho que
14:45políticas públicas,
14:46como o governo,
14:47precisa pensar nisso,
14:48de criar escolas,
14:51eu acho que,
14:51para terceira...
14:52Eu nem digo terceira idade,
14:53eu digo os 40,
14:5450 a mais
14:55que precisam mesmo
14:56dessa qualificação
14:57para a inteligência artificial
14:58e outras coisas.
14:59O serviço de reabilitação
15:01da Previdência
15:02poderia fazer isso.
15:03A Previdência
15:04não é só pagamento
15:05de benefícios.
15:05A Previdência tem,
15:07inclui alguns serviços.
15:08Um deles é habilitação
15:09e reabilitação
15:10para o trabalho.
15:11Esse tipo de inclusão,
15:13esse tipo de treinamento,
15:15bastaria alguns ajustes
15:16na legislação,
15:17poderiam ser fornecidos
15:18pelo governo,
15:19inclusive.
15:19A Previdência