Bilhões de anos atrás, dois planetas se chocaram no Sistema Solar. E, talvez, a vida como conhecemos só seja possível por causa desse evento caótico.
E você vai ver ainda hoje:
Sem a China, produção dos iPhones tem destino quase certo.
Samsung começa a liberar Android 15 com One UI 7 no Brasil.
Estudo brasileiro: parece que está chovendo agrotóxico nas cidades — literalmente.
Espaçonave lançada há mais de meio século pode cair inteira na Terra.
Google dá ultimato a funcionários remotos: trabalho híbrido ou ser demitido.
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00:00Olá pessoal,
00:29boa noite, tudo bem com vocês? Começando agora mais uma edição do Olhar Digital News,
00:37nesta sexta-feira, dia 25 de abril de 2025. E abrindo a edição de hoje, após perder bilhões de dólares
00:48nas últimas semanas por causa das tarifas impostas por Donald Trump aos produtos internacionais,
00:56especialmente aos chineses, a Apple decidiu reduzir a dependência da China. A partir de 2026,
01:05a produção dos iPhones será transferida para a Índia, mais do que dobrando a capacidade de montagem
01:13no país. Hoje, cerca de 90% dos celulares da Apple são fabricados na China, mas a empresa já começou
01:22a operar fábricas na Índia, inclusive aos domingos, para acelerar a transição. O objetivo é evitar
01:30impactos econômicos futuros em meio às tensões globais. Apesar de smartphones terem sido excluídos
01:39das tarifas mais altas, a Apple ainda enfrenta uma taxa de 20% sobre produtos chineses importados
01:48pelos Estados Unidos. Para mais detalhes sobre essa mudança estratégica da Apple, confira a matéria
01:55completa que está em nosso site, ou então pelo QR Code que aparece agora na sua tela.
02:03E agora, falando de Samsung, os celulares da marca estão ficando mais turbinados, com inteligência
02:11artificial aqui no Brasil, em uma atualização de sistema liberada para o nosso país. Vamos ver
02:18os detalhes na reportagem.
02:23A Samsung começou a liberar para o Brasil a tão esperada atualização para o Android 15, com a One
02:32Nui 7. O sistema traz uma série de novidades que prometem deixar o smartphone ainda mais inteligente
02:42e prático no dia a dia. Mas como saber se a atualização já chegou ao seu aparelho? Se você ainda não recebeu
02:50a notificação automática, pode verificar manualmente. É simples, basta abrir as configurações, descer até o final
03:00da tela e clicar em atualização de software. Depois é só tocar em baixar e instalar.
03:08Mas, o que há de novo? A One Nui 7 vem recheada de recursos movidos por inteligência artificial.
03:17Um dos destaques é a NowBar, um widget na tela de bloqueio que oferece informações ao vivo sem precisar
03:25desbloquear o celular. Além disso, o NowBrief usa inteligência artificial para criar um resumo diário
03:34personalizado, reunindo dados do calendário, mapas e outros aplicativos.
03:42Outra novidade é a integração com o Gemini, substituindo o Bixby. Ele pode ser acionado segurando o botão lateral
03:51e você ainda pode configurá-lo para abrir a inteligência artificial do Google, se preferir.
03:59Tem também o assistente de escrita, que ajuda a formatar textos e mensagens, e o eliminador de ruídos,
04:08que remove sons indesejados de vídeos durante a edição.
04:12Já a pesquisa por linguagem natural permite ajustar configurações do aparelho apenas dizendo frases,
04:21como por exemplo, meus olhos estão cansados, e o sistema sugere reduzir o brilho da tela.
04:28Sobre quem vai receber essa atualização, a Samsung está priorizando modelos mais recentes,
04:36como as linhas Galaxy a partir do S21, além das dobráveis Z Fold e Z Flip a partir do modelo 3.
04:45Também estão na lista alguns dispositivos das séries Galaxy A e M, e tablets como Tab S10 e S9.
04:56Para conferir a lista completa de aparelhos compatíveis, acesse o QR Code que está na sua tela.
05:03Importante saber também que a instalação leva cerca de 5 a 10 minutos.
05:10Então, reserve um tempo para fazer isso com calma.
05:19E vamos ver ainda na edição de hoje.
05:23A ciência tenta descobrir os detalhes sobre a vida na Terra.
05:28E um colossal acidente cósmico no passado tem tudo a ver com isso.
05:35Detalhes daqui a pouquinho.
05:38É possível calcular o impacto energético da nossa interação com a inteligência artificial?
05:45Respostas já já.
05:48E o mundo mudou desde a pandemia.
05:51E agora as grandes empresas exigem mudanças intensas na rotina do trabalho.
05:57Inovação no Japão.
06:00Drones desafiam raios.
06:03Detalhes em instantes.
06:05Veremos também como o telescópio James Webb está revelando os segredos escondidos na poeira cósmica.
06:12E uma surpresa soviética ameaça a superfície da Terra.
06:18Assunto para a coluna de hoje, olhar espacial.
06:22Continue com a gente.
06:24O Olhar Digital News de hoje já está começando.
06:28E tem muito mais.
06:37A gente sempre fala aqui no Olhar Digital News de um outro lado da inteligência artificial.
06:44Que não é muito debatido.
06:46O consumo de energia.
06:49Essa tecnologia custa caro.
06:52E nem temos como saber exatamente qual é esse consumo.
06:56Agora uma nova ferramenta tenta ajudar.
07:00Vamos aos detalhes na reportagem.
07:02A inteligência artificial depende de muita, muita energia.
07:12Essa tecnologia é abastecida por chips e por circuitos eletrônicos para processar textos, gráficos, imagens e vídeos.
07:20É por isso que você já deve ter ouvido falar que os data centers, onde essas estruturas ficam armazenadas, gastam muita eletricidade.
07:28Portanto, no dia a dia, cada comando enviado e executado pelos chatbots tem um custo.
07:35Mas qual é esse custo?
07:37O engenheiro Julian Delavande, da empresa de inteligência artificial Huygenface, criou uma ferramenta para estimar em tempo real o consumo de energia das mensagens enviadas e respondidas pelos chatbots.
07:50O chat UI é uma interface com usuário de código aberto, que funciona para os modelos Lhama 3.370B, que pertence à Meta, do Facebook, e o Gema 3, do Google.
08:04O programa estima em tempo real o consumo de energia das mensagens enviadas e recebidas pelos chatbots em watts, hora ou em joules.
08:13Ele também compara o consumo com o de eletrodomésticos do dia a dia, como lâmpadas LED e micro-ondas.
08:21Perguntamos para o chat UI o que é um buraco negro.
08:25Para responder essa dúvida, ele gastou uma energia equivalente a carregar 1,5% da bateria de um celular, ou deixar uma lâmpada de LED ligada por 7 minutos.
08:36Pedimos que a inteligência artificial elencasse os últimos 30 campeões da Taça Libertadores da América, apontando o artilheiro de cada edição.
08:47Além de trazer informações erradas, o chatbot gastou o equivalente a carregar 4% da bateria de um smartphone ou usar um micro-ondas por meio segundo.
08:57E por fim, pedimos que a inteligência artificial revisasse esse texto que você está ouvindo, o que rendeu mais 4% de bateria de um celular.
09:08Ao longo de meia hora de testes com esse chatbot, nós gastamos o equivalente a uma lâmpada acesa por duas horas.
09:17Pode não parecer muito, mas pense em milhões de pessoas usando essas ferramentas ao mesmo tempo.
09:23Não à toa, quando o chat GPT lançou o gerador de imagens, componentes eletrônicos da OpenAI literalmente derreteram.
09:32Como falamos, medir o consumo exato da inteligência artificial é complicado.
09:37O desenvolvedor da ferramenta deixa claro que a tecnologia traz apenas estimativas, e elas podem não ser 100% precisas.
09:45O objetivo é fazer um lembrete importante.
09:48A inteligência artificial tem um custo, e ele é muito alto.
09:57Pois é, por isso volta e meia tocamos nesse assunto por aqui.
10:02E o talento brasileiro está envolvido em uma descoberta astronômica, que pode reescrever a história do Universo,
10:12envolvendo uma novidade em nossa vizinhança cósmica.
10:17Vamos aos detalhes.
10:18Uma galáxia muito pequena e que pode revelar segredos gigantescos do Universo,
10:29foi descoberta recentemente orbitando nossa Via Láctea.
10:34Batizada de Aquarius III, essa nova vizinha cósmica foi detectada graças ao Delve Survey,
10:42uma colaboração internacional que vasculha o céu em busca de mistérios celestiais.
10:49Aquarius III é uma verdadeira joia rara, uma galáxia ultra-fria,
10:55com apenas algumas centenas ou milhares de estrelas,
11:00bem modesta perto do que vemos na nossa galáxia,
11:04ou na grande nuvem de Magalhães, com bilhões de estrelas.
11:09Mas não se engane pelo tamanho.
11:12A antiguidade e baixa metalicidade podem nos ajudar a entender os primórdios do cosmos.
11:20E tem brasileiro nessa história.
11:23O astrônomo Guilherme Lindbergh, formado pela USP,
11:27e hoje pesquisador da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos,
11:33participou da descoberta.
11:35Ele vai contar todos os detalhes no olhar espacial desta noite.
11:40O programa começa daqui a pouco, às 21 horas, pelo horário de Brasília,
11:46apresentado por Marcelo Zureta,
11:49presidente da Associação Paraibana de Astronomia,
11:53diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros,
11:58coordenador nacional do Asteroid Day Brasil,
12:02e colunista do Olhar Digital.
12:05A transmissão do Olhar Espacial acontece pelas redes sociais oficiais do Olhar Digital
12:12e em nosso site.
12:14Não perca!
12:15Pois é, interessante mesmo, pessoal.
12:23Então, coloco o alarme para não esquecer.
12:25É daqui a pouquinho, às 21 horas, pelo horário de Brasília.
12:31E o caranguejo ferradura é uma espécie muito antiga,
12:36de 450 milhões de anos.
12:39Essa relíquia viva mantém características que testemunharam a evolução da Terra.
12:46Não à toa, um lar dedicado a essa criatura ancestral
12:50foi criado no Centro Espacial Kennedy da NASA,
12:54localizado na Flórida.
12:57Além de serem fundamentais para a biodiversidade local,
13:01os ovos do caranguejo ferradura alimentam aves migratórias.
13:05Já o sangue azul é essencial para detectar contaminações em produtos médicos e vacinas.
13:14A NASA monitora esses animais para entender e proteger o ecossistema.
13:20Eles são verdadeiros termômetros da saúde ambiental,
13:24indicando ameaças como poluição e degradação de habitats.
13:29Para saber mais sobre esse incrível caranguejo ferradura
13:33e os esforços de conservação,
13:36acesse o QR Code que aparece na sua tela.
13:40E o telescópio espacial mais avançado da história
13:44está literalmente ajudando a ciência a olhar mais longe,
13:49através da poeira cósmica onde estão escondidos
13:52grandes mistérios do universo.
13:55A reportagem que vamos ver agora deixa isso ainda mais claro.
14:00Vamos juntos!
14:04Um grande mistério do espaço pode estar prestes a ser desvendado.
14:09Pesquisadores usaram o telescópio espacial James Webb
14:12para encontrar pistas de um buraco negro supermassivo
14:15escondido no coração da galáxia espiral MESER 83,
14:19ou simplesmente M83.
14:22Esse enigma intriga cientistas há décadas.
14:25Com sensores infravermelhos de alta precisão,
14:28o James Webb detectou emissões de gás neon ionizado
14:31próximo ao centro de M83.
14:34Essa descoberta é crucial porque a energia necessária
14:37para produzir essas emissões é colossal,
14:40muito maior do que qualquer supernova ou estrela poderia gerar.
14:43Para os cientistas, a melhor explicação
14:45é a presença de um núcleo galáctico ativo,
14:48ou seja, um buraco negro supermassivo em crescimento.
14:52Até agora, astrônomos achavam que esse buraco negro
14:55poderia estar dormente ou camuflado por densas nuvens de poeira cósmica,
15:00tornando-o praticamente invisível.
15:03Mas o olhar refinado do James Webb
15:05conseguiu penetrar essa barreira e revelar novas evidências.
15:09A pesquisa foi publicada no The Astrophysical Journal.
15:12Segundo a Agência Espacial Europeia,
15:14antes do Webb, os instrumentos disponíveis
15:17não eram capazes de captar com clareza
15:19essas assinaturas de neon ionizado.
15:22Agora, com as novas observações,
15:24a equipe tem fortes indícios de que M83
15:27abriga um desses gigantes cósmicos.
15:30Mas a investigação não para por aqui.
15:33Os cientistas planejam usar outros telescópios
15:35e equipamentos de ponta,
15:37como o ALMA e o Very Large Telescope,
15:40ambos no Chile,
15:41para confirmar as emissões
15:42e determinar se realmente existe
15:44um núcleo galáctico ativo no centro dessa galáxia.
15:48De qualquer forma,
15:49a descoberta pode nos ajudar a entender melhor
15:52os segredos dos buracos negros
15:54e como eles moldam o universo ao nosso redor.
15:57E pela primeira vez,
16:04o rover Curiosity da NASA
16:07foi flagrado em movimento
16:09na superfície de Marte.
16:11E a imagem é impressionante.
16:14Captada do espaço pelo orbitador marciano MRO,
16:18A foto revela o robô como uma pequena mancha escura,
16:23deixando um rastro de 320 metros.
16:27Curiosity seguia em direção a formações rochosas
16:31de grande interesse científico,
16:33que podem ter sido moldadas por água subterrânea,
16:38bilhões de anos atrás.
16:39A jornada do robô é lenta,
16:42demorando uma hora
16:43para percorrer 160 metros,
16:47porém é essencial.
16:49A imagem histórica foi feita quase no momento exato,
16:53em que o Curiosity
16:54completava um deslocamento de 20 metros.
16:58Agora, ele segue subindo uma encosta íngreme,
17:02rumo ao próximo ponto de estudo,
17:04no planeta vermelho.
17:06Que interessante essa imagem, não? Sensacional.
17:11E o Brasil é uma potência agrícola,
17:13com produções batendo recordes constantemente.
17:18Mas, acontece que o nosso sucesso no campo
17:21deixa resquícios químicos que caem do céu.
17:26Vamos entender melhor essa história na reportagem.
17:29Um estudo inédito realizado por pesquisadores da Unicamp
17:37acaba de revelar um dado preocupante.
17:42Agrotóxicos foram encontrados na água da chuva
17:45em três importantes municípios de São Paulo,
17:49Campinas, Brotas e a Capital.
17:52Publicado na revista científica Chemosphere,
17:56o estudo analisou amostras coletadas entre 2019 e 2021.
18:03O resultado foi alarmante.
18:06Em todas as cidades, foram detectados herbicidas,
18:10fungicidas e inseticidas,
18:13substâncias químicas usadas na agricultura,
18:17que agora aparecem nas gotas de chuva.
18:20Campinas foi a cidade com os maiores níveis de contaminação,
18:25registrando impressionantes 701 microgramas por metro quadrado.
18:31Em Brotas, o índice ficou em 680 microgramas,
18:37enquanto São Paulo teve 223 microgramas.
18:42Os pesquisadores explicam que esses níveis
18:45estão diretamente ligados à quantidade de terras
18:48dedicadas à agricultura em cada município.
18:53Campinas, por exemplo,
18:54tem quase metade do território ocupado por plantações,
18:59enquanto São Paulo possui apenas 7%.
19:02Entre os produtos identificados,
19:06um chamou especial atenção,
19:08a atrazina,
19:10um herbicida proibido no Brasil,
19:13mas que apareceu em todas as amostras.
19:16Isso levanta um sinal vermelho sobre a qualidade da água da chuva
19:21e o uso dessa água para consumo humano ou abastecimento público.
19:27A professora Cassiana Montagner,
19:30coordenadora do estudo,
19:32destacou que a ideia de que a água da chuva é sempre limpa
19:37não corresponde com a realidade.
19:39Além disso, ela aponta que o estudo traz um alerta importante
19:44sobre os impactos do uso intensivo de defensivos agrícolas.
19:50A pesquisa reforça a necessidade de cautela ao coletar água da chuva,
19:55especialmente em áreas próximas a grandes lavouras.
20:00Sem tratamento adequado,
20:02esse recurso pode representar riscos à saúde.
20:05O estudo chega em um momento crucial,
20:09quando o debate sobre o impacto dos agrotóxicos no meio ambiente
20:14ganha cada vez mais relevância.
20:17Políticas públicas e tecnologias eficientes
20:21são urgentes para garantir água limpa e segura para todos.
20:27Difícil, não?
20:35Já no Japão, uma ideia inovadora
20:38oferece uma versão alternativa de para-raios
20:42para mergulhar em tempestades
20:45e proteger a tecnologia na superfície.
20:49Vamos conhecer.
20:50Os raios são poderosos fenômenos da natureza
20:56e buscando ter um certo controle sobre eles,
20:59cientistas japoneses resolveram enviar drones às nuvens carregadas.
21:03A ideia da equipe da Corporação Japonesa de Telégrafos e Telefones
21:07foi induzir e direcionar raios naturais
21:10buscando segurança aos equipamentos e estruturas.
21:13Essa proposta vem avançando nos últimos anos.
21:16Os testes mais recentes aconteceram a 900 metros de altitude nas montanhas
21:21entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025.
21:24A equipe monitorou tempestades com um dispositivo chamado moinho de campo
21:28que mede a intensidade do campo elétrico no ar.
21:31Quando uma tempestade se aproximava,
21:33o drone era lançado ao céu carregando um fio conectado ao solo.
21:37No dia 13 de dezembro veio um momento histórico.
21:40Uma corrente elétrica enorme, resultado de um raio induzido,
21:43fluiu pelo fio até o chão.
21:45Antes do raio ser disparado, os cientistas detectaram uma voltagem impressionante
21:49de mais de 2 mil volts no sistema.
21:51A mudança repentina no campo elétrico ao redor do drone
21:54foi o gatilho para o fenômeno.
21:56Mas nem tudo foi perfeito.
21:58Um estalo alto foi ouvido e parte da gaiola de proteção do drone
22:01derreteu por causa da energia colossal.
22:04Mesmo assim, o equipamento continuou funcionando normalmente,
22:07demonstrando resistência.
22:09A gaiola funciona como uma blindagem metálica,
22:12desviando a corrente elétrica do raio para longe do drone
22:15e distribuindo-a para todas as direções.
22:18Isso cancela os campos magnéticos gerados pela descarga,
22:21protegendo o equipamento.
22:22Testes mostraram que o drone suporta até 150 mil amperes de corrente,
22:27cinco vezes a média de um raio natural,
22:29sem apresentar falhas.
22:31O sucesso do experimento abre caminho para novas possibilidades,
22:34segundo os cientistas, até mesmo para tecnologias de armazenamento da energia dos raios.
22:47O tempo do isolamento social por causa do coronavírus
22:52transformou a rotina da sociedade,
22:55que acabou se ajustando enquanto as grandes empresas de tecnologia
23:00se beneficiaram turbinando serviços online.
23:04Porém, o mundo está em constante mudança e o cenário já é outro.
23:10Para big techs como o Google,
23:12isso justifica até mesmo modificar estratégias,
23:16como a do trabalho em casa.
23:18Vamos aos detalhes da reportagem.
23:21Cinco anos após o início da pandemia de Covid-19,
23:29o Google está redefinindo as regras para o trabalho remoto.
23:32A gigante da tecnologia agora exige que os funcionários adotem um modelo híbrido,
23:37ou seja, uma combinação entre home office e presença no escritório,
23:41para assim manterem os cargos.
23:43A mudança faz parte de um esforço maior do setor corporativo
23:47para reduzir o trabalho totalmente remoto.
23:50Algumas áreas, como operações de pessoas e serviços técnicos,
23:54já tornaram o retorno obrigatório.
23:56Quem não se adaptar pode ser desligado,
23:58mas a empresa oferece opções como pacotes de demissão voluntária ou realocação financiada.
24:04Desde 2023, o Google tem ajustado o quadro de funcionários.
24:09De 190 mil colaboradores,
24:11a empresa enxergou a equipe para 183 mil até o fim de 2024.
24:16Essa reestruturação acontece em meio a cortes de custos
24:19e um forte foco em inteligência artificial.
24:22Além disso, a Big Tech eliminou postos na divisão de plataformas e dispositivos
24:26que incluem Android, Chrome e Nest.
24:29Sergey Brayn, cofundador do Google,
24:31chegou a defender recentemente maior presença física,
24:35afirmando que jornadas de 60 horas semanais no escritório
24:38podem ser ideais para a produtividade
24:41diante da concorrência no setor de inteligência artificial.
24:45Seria como trabalhar 10 horas por dia, de segunda a sábado.
24:49Mas, ao que tudo indica, isso ainda não foi implementado pela empresa.
24:52Embora documentos internos sugiram que o trabalho remoto
24:55tenha influenciado algumas decisões,
24:57o Google nega que isso tenha sido determinante.
25:00Para Rick Osterlaw, vice-presidente sênior,
25:03a mudança busca tornar as equipes mais ágeis e eficientes,
25:07especialmente após a fusão das divisões de hardware e Android.
25:11Mesmo com essas mudanças,
25:12a empresa afirma que continua contratando nos Estados Unidos
25:16e ao redor do mundo.
25:17Em 1972, a antiga União Soviética lançou uma espaçonave com destino a Vênus.
25:33Mas algo deu errado e parte da missão ficou presa na órbita da Terra.
25:40Agora, mais de 50 anos depois,
25:44essa relíquia espacial está prestes a retornar ao nosso planeta.
25:49O módulo Cosmos 482 pesa meia tonelada
25:53e foi projetado para resistir às condições extremas de Vênus.
25:59Por isso, deve sobreviver à reentrada na atmosfera
26:03e chegar intacto ao solo daqui a cerca de duas semanas.
26:09Bom, não podia deixar de ser.
26:12Vamos repercutir esse assunto agora
26:14com Marcelo Zurita,
26:16que nos traz mais detalhes sobre isso
26:19em mais uma coluna Olhar Espacial.
26:22E, excepcionalmente, hoje a coluna Olhar Espacial é ao vivo, pessoal.
26:36Para tratar desse assunto,
26:37vamos ver se o Marcelo Zurita nos tranquiliza
26:40ou se ele nos deixa mais preocupados, não é?
26:44Vamos lá, vamos receber ao vivo ele,
26:46o querido Marcelo Zurita.
26:49Zurita, boa noite.
26:50Muito bem-vindo ao Olhar Digital News hoje,
26:53aqui ao vivo, no Olhar Espacial.
26:57Boa noite, Marisa.
26:58Boa noite a todos.
27:00Saudações astronômicas.
27:02E vamos falar sobre esse tema interessantíssimo
27:04que surgiu hoje aí
27:05e que vale a pena a gente debater, né?
27:08Para afastar todos os mal-entendidos, né?
27:11Pois é.
27:12Bom, ainda bem que você já começou falando
27:14afastar os maus-entendidos.
27:16Assim, a gente já fica um pouquinho mais tranquilo.
27:18Mas, Zurita, fala um pouquinho mais para a gente
27:21sobre essa história dessa espaçonave.
27:23Como ela sobreviveu tanto tempo em órbita?
27:27E mais, por que ela está, vamos chamar assim,
27:30caindo na Terra?
27:33Pois é.
27:34É uma coisa interessante,
27:35até remete a algumas reportagens
27:38que foram feitas recentemente no Olhar Digital,
27:41que o pessoal pode consultar lá no portal,
27:44no site, né?
27:44E aí vai ver a respeito.
27:47Bom, primeiramente, né?
27:48Ela foi lançada em 1972
27:50e tinha destino Vênus.
27:52Só que algo deu errado, tá?
27:53No momento que ela estava em órbita da Terra
27:55e ia pegar a chamada
27:57órbita de transição, né?
28:00De transferência orbital para Vênus.
28:03Houve um problema nos motores lá
28:06da espaçonave Soyuz
28:08e ela acabou ficando presa na órbita da Terra
28:11numa órbita extremamente elíptica.
28:13Extremamente não,
28:14numa órbita elíptica.
28:15Então, até há pouco tempo atrás,
28:18ela estava com aproximadamente
28:20200 quilômetros no Perigeu,
28:22ponto que ela passa mais próximo da Terra,
28:24e 780 quilômetros no Apogeu.
28:28Então, ela estava com uma hora passando
28:30apenas 200 quilômetros da superfície da Terra,
28:34hora a quase 800 quilômetros, tá?
28:36Acontece que nesta altitude,
28:39apesar da atmosfera ser bem rara,
28:41ainda existe gás atmosférico lá
28:44em quantidades, em densidade bem menor,
28:47principalmente nessa parte mais baixa,
28:49na parte do Perigeu.
28:53Mas mesmo no Apogeu,
28:54como a gente viu numa reportagem recente,
28:56tem ainda gases atmosféricos
28:58que provocam a redução da velocidade
29:02dessa espaçonave quando ela passa
29:04pelas regiões mais densas aí da atmosfera.
29:09Então, o que acontece?
29:10Para permanecer em órbita,
29:12ela teria que ter uma velocidade ali constante,
29:14ela não poderia ter essa redução de velocidade.
29:18Como existem esses gases que freiam a espaçonave,
29:21ela vai aos poucos perdendo velocidade,
29:23e isso vai fazendo com que ela vá perdendo altitude também.
29:26Todos esses objetos são monitorados quase que diariamente,
29:31tanto por agências espaciais
29:33como também por astrônomos amadores.
29:35Eu já cheguei a fazer esse tipo de monitoramento
29:38por algum tempo.
29:39Então, o que a gente pode dizer
29:40é que essas observações recentes
29:43mostraram que ela está perdendo altitude,
29:45principalmente a altitude do Apogeu,
29:47ponto mais afastado da Terra.
29:49Se a gente pegar um gráfico,
29:51a gente vai ver que esse gráfico vai apontar bem para baixo,
29:53ela começa a perder bastante altitude,
29:55e já vai apontar ali mais ou menos
29:58para que momento,
30:00que seguindo essa trajetória,
30:01seguindo essa sequência de perda de altitude,
30:05ela vai acabar fatalmente reentrando na atmosfera.
30:08Nós dissemos,
30:09como ela foi preparada para a Vênus,
30:11ela possivelmente vai resistir a essa reentrada.
30:14Agora, Marcelo Zurita,
30:16acompanhar o trajeto é uma coisa.
30:19Agora, e controle?
30:20A pergunta é,
30:21os cientistas ainda têm algum controle sobre ela?
30:25pelo menos para saber
30:26aonde aproximadamente pode acontecer a queda,
30:31ou é alguma coisa meio descontrolada?
30:35Olha, é descontrolado.
30:38A única coisa que a gente sabe,
30:39apesar de ela ir perdendo altitude,
30:42ela está girando mais ou menos
30:43numa inclinação ali de 52 graus,
30:47em relação à Terra.
30:48A Terra vai girando nesse meio,
30:50e ela vai estar girando ali em volta,
30:52mais ou menos nesse ângulo.
30:54Ela vai perdendo altitude,
30:55mas ela mantém essa inclinação.
30:58Então, o que a gente pode dizer
30:59é que a gente não sabe onde ela vai cair,
31:03ela pode cair em qualquer lugar,
31:05entre as latitudes 52 e menos 52.
31:09O Brasil está inteiro dentro dessa área
31:12onde essa espaçonave pode cair,
31:15assim como as principais áreas habitadas
31:18de todo o mundo estão dentro dessa região.
31:21Então, é impossível a gente dizer agora,
31:24nesse momento, onde ela vai cair.
31:26A gente só sabe que ela pode cair
31:27em qualquer lugar dentro dessas latitudes.
31:31E mesmo a data,
31:32que está prevista inicialmente
31:34para o dia 9 de maio,
31:35ela pode variar ainda alguns dias para mais,
31:38alguns dias para menos.
31:39Tem muitos fatores que influenciam nisso, Marisa.
31:42Inclusive, é algo que a gente nem imagina,
31:46como, por exemplo, a atividade solar.
31:49Quando a gente tem o Sol muito ativo,
31:51ele acaba dilatando a nossa atmosfera,
31:54o que faz com que as naves que passam
31:57ali naquela altitude
32:00acabam perdendo velocidade
32:02e, consequentemente, a altitude mais rápido.
32:06Então, dependendo da atividade solar,
32:08isso pode acontecer mais ou menos rapidamente.
32:10E tem outros fatores também envolvidos.
32:13Então, fazer uma previsão com tamanho antecedência
32:16é muito complicado mesmo.
32:18Agora, Marcelo Zurita, então,
32:20é preocupante, né?
32:22Porque não se sabe onde que vai cair,
32:25não se tem a precisão do dia.
32:28Agora, se esse impacto ocorrer
32:31em alguma área que tenha,
32:33que seja, como você disse,
32:34uma grande população,
32:36o que pode acontecer?
32:37Qual é esse risco, Marcelo Zurita?
32:41Bom, aí eu acho que é o principal ponto
32:43que a gente precisa desmistificar.
32:46Existe, sim, o risco de cair em qualquer lugar,
32:49desde áreas mais remotas
32:52até áreas mais populosas.
32:54Como a gente viu,
32:55grande parte da população humana
32:57vive dentro dessa faixa
32:59entre mais 52 graus
33:02e menos 52 graus de latitude.
33:04Então, há, sim, um risco
33:06de que possa atingir uma área urbana.
33:07Agora, quando a gente fala de risco,
33:10a gente vai ver que o risco
33:11de acontecer alguma coisa,
33:13a chance de que isso possa gerar
33:15um prejuízo material maior
33:17ou até perda de vidas humanas
33:21é um risco muito baixo mesmo.
33:24Porque dois terços dessa região
33:28são cobertos por oceanos.
33:29O um terço que sobra
33:32de área continental
33:36ainda tem muitas áreas
33:38praticamente desabitadas,
33:41com a densidade populacional muito baixa.
33:43Vai incluir, por exemplo,
33:45o grande deserto do Saara
33:46dentro dessa região.
33:48Os maiores desertos do mundo
33:50estão dentro dessas latitudes.
33:51Então, a chance
33:53de que isso possa cair
33:54em uma área populosa
33:55e que possa gerar realmente
33:57algum dano mais severo
33:58ou até perda de vidas humanas
34:00é muito baixo mesmo.
34:02E tem uma coisa curiosa, Marisa.
34:04Por mais que a gente possa imaginar
34:05que essa nave
34:06feita para aguentar
34:08uma entrada atmosférica em Vênus,
34:11inclusive, existe até especulação
34:13de que ela pode acionar
34:15o próprio paraquedas
34:16quando chegar em determinada altitude.
34:18Isso seria muito difícil de acontecer,
34:21mas pode ser que aconteça.
34:22Ela tem um paraquedas
34:23que ela acionaria
34:24quando estivesse entrando
34:25na atmosfera de Vênus.
34:27Então, vai que de repente
34:29acione esse paraquedas
34:30e a nave cai inteirinha
34:31aqui na Terra,
34:31para a gente poder recuperar
34:35uma das relíquias
34:36da exploração espacial.
34:38Mas mesmo que isso não aconteça,
34:40que ela caia em solo,
34:42a gente estima que ela chegue
34:43em uma velocidade
34:44de 250 a 300 km por hora,
34:47a velocidade terminal,
34:48porque a atmosfera também
34:50acaba diminuindo
34:51essa velocidade dela na queda.
34:54E o risco para a vida humana,
34:58o risco para a sociedade,
35:00ela é bem menor, por exemplo,
35:02do que a reentrada
35:02de um foguete,
35:04de um corpo de foguete.
35:06Por quê?
35:07Essa nave foi feita para resistir.
35:10Então, ela vai chegar inteirinha no chão,
35:12mas vai ser só uma.
35:14Enquanto no foguete, por exemplo,
35:15cada motor, cada parte
35:17que acaba resistindo à reentrada,
35:19ela se separa
35:19e vai cair em pontos diferentes.
35:23Dependendo do objeto,
35:24esse campo de dispersão
35:26desses fragmentos
35:27do...
35:28da espaçonave,
35:31do satélite, do foguete,
35:33pode se estender aí
35:34por centenas de quilômetros.
35:36Então, nesse caso,
35:37não vai ser um objeto apenas.
35:39E quando...
35:40Se a gente pensar, por exemplo,
35:42que um objeto de 500 quilos
35:43pode matar uma pessoa se atingir,
35:45mas mesmo um objeto de 2 quilos
35:47poderia matar uma pessoa
35:49se atingisse ela
35:49a 200 quilômetros por hora.
35:52Então, na prática,
35:54esse objeto,
35:54a queda desse objeto,
35:55a reentrada desse objeto
35:57é menos perigosa
35:58do que qualquer outro corpo de foguete,
36:00qualquer outro satélite
36:01que já reentrou na Terra.
36:04Na verdade,
36:04vai ser só uma chance
36:05de causar algum dano
36:07entre milhões de outras
36:08e cair em um local desabitado,
36:11de não atingir ninguém
36:11nem dano de muito valor.
36:14Agora, uma curiosidade
36:15que deve estar
36:16na cabeça de muita gente.
36:18Como que é feito
36:18esse acompanhamento, então,
36:20Marcelo Zurita?
36:20Tendo em vista
36:21que vai acontecer,
36:22que não tem uma previsão,
36:23os cientistas acompanhando,
36:25tem como...
36:26Eles monitoram esse movimento
36:28e sabem mais ou menos
36:30a região,
36:31tem como avisar,
36:32vai ser filmado,
36:33isso vai...
36:34Enfim,
36:34como que vai acontecer isso
36:36quando ele se aproximar mais
36:38e entrar na nossa atmosfera?
36:41Bom,
36:41é uma coisa interessante, tá?
36:43O alerta da reentrada
36:44desse objeto
36:44foi feito pelo Mark Lombroke,
36:47que é um dos grandes especialistas
36:51na observação de satélites,
36:53na observação de objetos
36:54em órbitos
36:54e nos cálculos
36:55e reentradas também, tá?
36:57Então, o cara, assim,
36:58é muito confiável
37:00e uma das coisas
37:02que ele fala
37:02é que a gente não consegue
37:04prever
37:04a reentrada
37:06de um objeto
37:07com mais de um terço
37:08de precisão
37:10de antecedência.
37:11Ou seja,
37:12se eu estou prevendo
37:12uma reentrada
37:13para daqui três horas,
37:14ela vai ter mais ou menos
37:15uma hora de variação,
37:17mais ou menos
37:1830 minutos
37:19para lá ou para cá.
37:21Por quê?
37:22Por conta de todas as variáveis
37:23que estão envolvidas
37:24nessa história.
37:25Mas o que eles conseguem fazer
37:26é ao longo desse período
37:28e continuarem analisando
37:30a trajetória do objeto,
37:32a altitude,
37:33a variação de altitude
37:34e refinando os cálculos
37:36para poder dar
37:37uma precisão maior
37:38do momento da reentrada.
37:40Agora, o que acontece
37:41é que quando está faltando
37:42mais ou menos aí
37:43de cinco
37:44a três horas,
37:47mais ou menos,
37:47antes da reentrada
37:48de verdade,
37:49os cálculos que eles fazem
37:51são muito precisos.
37:52Eles dão essa variação
37:53de mais ou menos
37:54um terço
37:54da antecedência,
37:56mas mesmo assim
37:57é muito comum
37:59que eles acertem
38:01em cheio
38:01com uma variação
38:02em vez de 30 minutos
38:04de 5 minutos,
38:06de 10 minutos
38:07do horário.
38:08E quando eles acertam
38:09os horários,
38:10eles acertam o local,
38:12porque a gente sabe
38:12naquele horário
38:13por onde vai estar
38:14passando esse objeto
38:15pelos cálculos
38:16que são feitos
38:17a partir dos dados
38:18coletados
38:19ao longo da história.
38:21Então,
38:22a tendência
38:23é que a gente
38:23vá acompanhando,
38:25vá vendo as chances
38:26desse objeto
38:26cair no Brasil,
38:27por exemplo,
38:28aumentando ou diminuindo
38:30ao longo do tempo,
38:31mas de verdade,
38:32de verdade mesmo,
38:33a gente só vai poder dizer
38:34com um pouco mais
38:35de precisão
38:36aonde
38:37e quando esse impacto
38:38vai ocorrer
38:38quando estiverem faltando
38:40algumas horas
38:41para isso acontecer.
38:43Marcelo Zurito,
38:44eu devo confessar
38:44que eu prefiro
38:45as histórias românticas
38:47que você conta
38:48no olhar espacial
38:49do que essa notícia,
38:50mas querido,
38:51você com certeza
38:51estará conosco
38:52trazendo mais informações
38:54sobre esse episódio.
38:55Assim que tivermos
38:56sempre mais informações,
38:57você, por favor,
38:59venha e se junte a nós
39:00para trazer aqui
39:01para a gente
39:01informações em primeira mão.
39:04Se der,
39:04a gente até transmite
39:05ao vivo,
39:06se a gente tiver
39:06uma previsão
39:07com boa precisão,
39:10pode ser uma coisa
39:11que a gente pode
39:11transmitir ao vivo,
39:12inclusive com a possibilidade
39:14de ter imagens
39:15de câmeras
39:15espalhadas pelo Brasil
39:18para registrar isso.
39:19Agora,
39:20para a gente,
39:21Marisa,
39:22é um evento
39:22que vale a pena
39:23a gente acompanhar,
39:25porque a gente vai ter
39:26uma oportunidade
39:26para, provavelmente,
39:28uma oportunidade
39:28para a gente estudar
39:29o comportamento
39:30de um meteoro
39:30entrando na atmosfera,
39:33porque ele vai se comportar
39:34exatamente como um meteoro,
39:36como uma rocha espacial,
39:38só que em vez
39:39de rochoso,
39:41vai ser um objeto metálico
39:42que vai resistir
39:43bastante a essa reentrada
39:44e vai estar um pouquinho
39:46mais lento
39:46do que normalmente
39:47os meteoros
39:48atingem o nosso planeta.
39:50Pois é,
39:51está aí,
39:51Marcelo Zurita,
39:52então contamos com você
39:53com certeza
39:54no acompanhamento
39:55dessa história.
39:56Muitíssimo obrigada,
39:58viu, Zurita,
39:58por mais um
39:59Olhar Espacial
40:00hoje bem especial
40:02aqui ao vivo
40:03com essas informações.
40:04Muito obrigado
40:05e tenha uma excelente noite.
40:07Obrigado, Marisa,
40:08boa noite a todos,
40:10bons céus a todos
40:11e até a próxima.
40:12Se bem que,
40:13Marcelo Zurita,
40:13ainda tem que fazer
40:14o Olhar Espacial
40:15de logo mais,
40:16às 21 horas
40:17tem o Olhar Espacial.
40:18Isso mesmo.
40:18Pois é,
40:19chamo o pessoal.
40:21Isso,
40:21hoje com o Guilherme Lindbergh,
40:22que foi o cara
40:23que descobriu,
40:24foi um dos participantes
40:26da pesquisa
40:26que descobriu
40:27uma galáxia anã,
40:29satélite da Via Láctea.
40:31Então vale a pena
40:32a gente acompanhar,
40:33um bate-papo
40:34bastante enriquecedor
40:35para quem quer conhecer
40:36um pouco mais
40:37dos mistérios
40:38do nosso universo.
40:40Então,
40:40tá bom,
40:41ótimo programa
40:41para você,
40:42Zurita.
40:42Muito obrigada,
40:43boa noite
40:43e até o Olhar Espacial.
40:45Beijão.
40:45tchau,
40:47tchau.
40:48É isso aí,
40:49pessoal,
40:49tá aí hoje
40:50a coluna
40:51Olhar Espacial
40:52desta sexta
40:53com o Marcelo Zurita
40:54participando aqui
40:55com a gente ao vivo.
40:56Pois é,
40:56a gente acompanha
40:57essa história
40:57bem de perto
40:58e trazendo
40:59todos os detalhes
41:00para vocês
41:01assim que forem
41:02informados,
41:03então fiquem ligados.
41:04E logo mais,
41:05às 21 horas
41:06pelo horário de Brasília,
41:07tem Olhar Espacial
41:09com o Marcelo Zurita.
41:10Não esqueçam,
41:11coloquem o alarme
41:12para não esquecer.
41:14Bom,
41:14e bilhões de anos atrás,
41:16dois planetas
41:17se chocaram
41:18no Sistema Solar
41:19e talvez a vida
41:21como conhecemos
41:22só será possível
41:24por causa,
41:24só seja possível,
41:26aliás,
41:26perdão,
41:27por causa desse evento
41:29caótico.
41:30Vamos entender melhor
41:31agora.
41:32Imagine um planeta
41:37do tamanho de Marte
41:39vagando pelo jovem
41:40Sistema Solar,
41:42um gigante rochoso
41:43chamado Theia.
41:45Agora visualize
41:46a colisão com a Terra
41:48em estágio inicial,
41:49recém formada,
41:50um evento caótico
41:52que redesenhou
41:53o nosso mundo
41:53e de quebra
41:54nos presenteou
41:56com a Lua.
41:57Essa é uma das
41:58intrigantes teorias
41:59sobre a formação
42:00do nosso satélite natural
42:01e as evidências
42:02apontam para um passado
42:04muito mais violento
42:05do que se imaginava.
42:06Há cerca de 4 bilhões
42:08e meio de anos,
42:09o cenário cósmico
42:10era bem diferente.
42:11A jovem Terra
42:12não tinha
42:13a fiel companheira
42:14lunar.
42:15A Lua,
42:16segundo a hipótese
42:17mais aceita atualmente,
42:18nasceu de um impacto
42:19colossal entre a Terra
42:21e Theia.
42:22Inicialmente,
42:22cientistas acreditavam
42:24em um choque de raspão
42:25em que fragmentos
42:27de ambos os corpos
42:28se uniram
42:28para formar a Lua.
42:30No entanto,
42:30estudos recentes
42:32com supercomputadores
42:33sugerem algo
42:34muito mais dramático,
42:36uma colisão
42:37de frente.
42:38Nesse cenário
42:38apocalíptico,
42:40Theia teria se fundido
42:41completamente
42:42com a Terra
42:43em questão de horas,
42:44lançando uma quantidade
42:45imensa
42:46de material
42:47incandescente
42:48ao espaço,
42:49como você pode ver
42:50nessa simulação
42:51feita pela NASA.
42:52Esse material,
42:53então,
42:53teria se aglutinado,
42:55dando origem
42:55a dois corpos celestes.
42:57Um grande,
42:58que logo realinhou-se
42:59como a Terra
43:00que conhecemos hoje,
43:01e um menor,
43:02impulsionado para longe,
43:04que se tornaria
43:05a Lua.
43:06A principal evidência
43:07que sustenta
43:08essa teoria
43:08é a análise
43:09da composição química
43:11de rochas terrestres
43:11e lunares.
43:13Os estudos sugerem
43:14uma mistura profunda
43:16de material,
43:17algo que só
43:18uma colisão frontal
43:19poderia ter causado.
43:21Outros indícios
43:21reforçam
43:22essa narrativa.
43:23O alinhamento
43:24quase perfeito
43:25da órbita lunar
43:26com a órbita terrestre
43:27ao redor do Sol,
43:29a possibilidade
43:30de eclipses
43:30e a menor densidade
43:32do nosso satélite natural
43:34são características
43:35que encontram
43:35explicações plausíveis
43:37no cenário
43:38de uma colisão massiva.
43:40Além da Lua,
43:41a colisão com Teia
43:42nos deixou
43:43outro fenômeno
43:44fundamental
43:45para a vida
43:45como a conhecemos,
43:47as estações do ano.
43:48A inclinação
43:49do eixo
43:50de rotação
43:50da Terra,
43:51atualmente
43:52em 23,4 graus,
43:54é amplamente
43:55atribuída
43:55ao impacto
43:56devastador
43:57com o mundo
43:58vizinho.
43:59Essa inclinação
44:00faz com que
44:01diferentes hemisférios
44:02recebam mais luz solar
44:04em diferentes épocas
44:05do ano,
44:06criando o ciclo
44:07das estações.
44:08A resposta
44:09para essas dúvidas
44:10do passado
44:11pode estar escondida
44:13nas profundezas
44:14do nosso planeta.
44:16Cientistas
44:16suspeitam
44:17que grandes estruturas
44:18localizadas
44:19no manto terrestre,
44:21abaixo das placas
44:22tectônicas
44:23africana
44:23e do pacífico
44:24podem ser
44:25remanescentes
44:26de Theia.
44:27Simulações
44:28computacionais
44:28apoiam essa hipótese.
44:30Se essa teoria
44:31se confirmar,
44:32os restos
44:33de Theia
44:34também podem
44:35ter desempenhado
44:36um papel crucial
44:37na formação
44:38das placas
44:38tectônicas.
44:40Resumindo,
44:41talvez a nossa
44:41Terra
44:42só seja como é
44:43por causa
44:44desse duelo
44:45planetário
44:46de bilhões
44:46de anos atrás.
44:47Que curioso,
44:54não pessoal?
44:56Bom,
44:5620 horas
44:5715 minutos
44:58pelo horário
44:59de Brasília.
45:00Já chegou a hora
45:01aqui dos comentários
45:02nas redes sociais.
45:04Quem está
45:04acompanhando
45:05nossa transmissão
45:06e esqueceu
45:07de deixar o like,
45:08aproveita agora pessoal,
45:09deixa o like
45:10na nossa transmissão.
45:11Isso ajuda muito
45:12o nosso trabalho,
45:13não custa nada.
45:14Vamos lá
45:15o nosso Boa Noite
45:16aqui no YouTube,
45:17começando pelo YouTube.
45:18Mário Sérgio,
45:19Mariano,
45:20Marciano Gularte,
45:21o Cleber Tavares
45:22também,
45:23a Aparecida por aqui
45:24sempre com a gente.
45:25Um beijo,
45:26viu a Aparecida?
45:27O Renato Barom
45:28com os girassóis.
45:29A Lua é uma nave
45:30extraterrestre, Marisa.
45:31Olha o Renato Barom,
45:32um beijo,
45:32viu querido?
45:33Com os girassóis.
45:35Cleber Tavares,
45:36o Michel Barbosa
45:37também,
45:37Mário Sérgio,
45:38Irine Antônia da Silva.
45:40Boa noite,
45:40Marisa Silva,
45:41linda,
45:41obrigada querida.
45:43Manda um abraço
45:44para o meu amigo
45:44Caetano,
45:45um beijo para você,
45:46Irene,
45:47para o Caetano também,
45:49beijão, viu?
45:50A Pedro Felipe Ferreira,
45:52boa noite,
45:52James Snowden também,
45:54o João Paulo Gonçalves,
45:56boa noite Marisa,
45:56um abração,
45:57outro para você,
45:58viu João Paulo,
45:58um beijo grande.
45:59A Marli Gomes
46:00com rosas,
46:01obrigada Marli.
46:02Marisa,
46:03sempre muito elegante,
46:04obrigada querida.
46:06José Antônio também,
46:07boa noite a todos
46:07e bom final de semana,
46:09pois é verdade,
46:10hoje já é sexta,
46:11sextou pessoal,
46:12já acabou a semana novamente,
46:14Antônia Cruz,
46:15boa noite,
46:16o Cleber Tavares tem um excelente final de semana,
46:19Mário Sérgio também,
46:20Denis Brito,
46:21boa noite Marisa e a todos,
46:23e o Antônio Carlos da Silva de Cambuí,
46:25Minas Gerais,
46:26sempre com a gente.
46:27Ricardo Negrão,
46:28boa noite Marisa,
46:29beijos para você,
46:30Cananeia,
46:30litoral de São Paulo,
46:32obrigado Ricardo,
46:33um beijo.
46:34o Yuri Barreto também,
46:37enviando boa noite aqui,
46:39e o Denis Brito de Parintins,
46:41Amazonas,
46:41beijão pessoal,
46:42muito obrigada pelos comentários.
46:44No Facebook,
46:45o Wesley,
46:46a de víncula,
46:47está dizendo verdade,
46:48o assunto de hoje é muito legal,
46:50e muito importante para todos nós,
46:52só um olhar digital,
46:53para nos proporcionar boas informações,
46:56e deixar atentos a tudo que se passa no espaço,
46:58olha que legal,
46:59muito obrigada,
47:00viu Wesley,
47:01um beijão grande para você,
47:02viu?
47:03Edson Luiz Brun Silva,
47:05o espaço é um verdadeiro lixão,
47:07o ferro velho,
47:08não basta poluirmos a terra.
47:10O André Santos também,
47:11boa noite,
47:12e o Fernando Carminati,
47:13com as minhas rosas,
47:14rosas para ti,
47:15te amo,
47:16obrigada,
47:16por favor,
47:17joga beijo,
47:18beijão,
47:18viu Fernando,
47:19obrigada pelo seu comentário.
47:21E o Rogério de Andrade,
47:22Andrade,
47:23boa noite Marisa e a todos,
47:24do Olhar Digital,
47:25esta reentrada da nave russa,
47:26me fez lembrar do Skylab,
47:28quando retornou à terra no começo dos anos 80,
47:31não tenho certeza,
47:32houve muito agito sobre isso,
47:34de patrocínio paulista São Paulo,
47:36pois é Rogério,
47:37fiquem ligados no olhardigital.com.br,
47:41todas as novidades e informações,
47:43vocês encontram lá.
47:44Falando nisso,
47:45vamos dar uma passadinha na home do nosso site,
47:48está aqui em destaque,
47:50na primeira posição,
47:51espaçonave lançada há mais de meio século,
47:54pode cair na terra,
47:56na verdade pode e vai,
47:58não é como vocês viram aí os comentários com o Marcelo Zirita,
48:01acessem a reportagem completa e fiquem muito bem informados.
48:05Quantas pessoas usam o Google no mundo?
48:08Em quantos países?
48:09Os 10 carros mais baratos para Uber Black?
48:12Pois é pessoal,
48:13olhardigital.com.br,
48:16muito conteúdo para aproveitar nesse final de semana.
48:21Vamos indo pessoal,
48:2220 horas,
48:2318 minutos pelo horário de Brasília.
48:26E o Olhar Digital News de hoje,
48:29fica por aqui.
48:31Já é sexta-feira,
48:32aproveitem a noite desta sexta,
48:35aproveitem o olhar espacial de logo mais às 21 horas,
48:39e nos encontramos ao vivo novamente na segunda-feira,
48:43sete e meia da noite,
48:44pelo horário de Brasília.
48:45Aproveitem o final de semana.
48:48Olhar Digital,
48:50o futuro passa primeiro aqui.
48:53Grande beijo para todos,
48:55muitíssimo obrigada pela companhia em mais uma semana.
48:58Nos encontramos na segunda.
49:00Beijão.
49:02Tchau, tchau.
49:02Tchau.
49:03Tchau.
49:04Tchau.
49:05Tchau.
49:06Tchau.
49:07Tchau.
49:08Tchau.
49:09Tchau.
49:10Tchau.
49:11Tchau.
49:12Tchau.
49:13Tchau.
49:14Tchau.
49:15Tchau.
49:45Tchau.
50:15Tchau.