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La Promesa Capitulo 586

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Transcrição
00:00Te he hecho llamar para presentarte a Sra. Suárez.
00:03Ah, você deve ser a enfermera que nos envia o Dr. Ferrer, não é assim?
00:06Assim é. E agora o que você desea é reposar um pouco antes de ver a Catalina e os filhos.
00:11Se é você tão amável de acompanhar-me.
00:13Se me permite, buscar um lacayo que o suba ao seu dormitorio.
00:19Como você tem o cujo de ir até ali só, Martina.
00:21Mas tu, quem te crees que é? Que me sei cuidar solita.
00:23Sim, por suposto. En isso não tenho dúvida.
00:25E cada vez que abres a boca é para deixar claro que sobro em sua vida.
00:27Não, pois é que igual sou assim.
00:29A senhora Arco se acaba de desculpar.
00:31Assim é. E não só isso. Também tem lavado nosso trabalho diante da enfermera.
00:35Esta se dá um golpe bom na cabeça, esse atractor, não é aberto?
00:39Se se é ido sem despedir-se.
00:41É porque não quer que o encontre-se.
00:43Mas eu me sinto responsável de tudo isto.
00:45Tu não é responsável de nada, Ricardo.
00:48O único que nos queda é confiar em que teu filho
00:51se dê conta quanto antes de como é sua mãe.
00:54Não habrá nenhuma fiesta com convidados.
00:56Na verdade, Alonso, deveríamos celebrar uma fiesta por seu cumpleaños.
01:00Claro.
01:01Estaremos todos de acordo em que devemos ajustar-nos a as circunstancias actuales.
01:06Se me ocorre celebrar uma boa merenda em família.
01:09A sua mãe vive nesta casa. Não podes pretender que seja innombrable.
01:12Você como reagiria se em cada conversa que temos eu menciono a doña Cruz?
01:17Supongo que mal.
01:18Mal, porque lhe duele.
01:19E como eu sei que lhe duele, me lhe ahorro.
01:21Aunque não entenda a mera existência dessa mulher,
01:24a mí me duele.
01:25Não vou voltar a sacar o tema.
01:27Eu sei que tu és boa.
01:28Sei que tu és essa terra fértil onde um vergel maravilhoso pode crescer.
01:33Não esqueça nunca, Lidia.
01:39Obrigada.
01:44Você tem que dizer a meu filho que se vá.
01:46Por quê?
01:47Eu sei que você é uma boa pessoa.
01:49E estou convencida de que meu filho também o é.
01:52Mas estão os dois em momentos muito difíceis.
01:54Mas esse dolor nos uniu mais.
01:56Esse dolor acabará unindo-los.
01:58Dieguito não se perdiu.
02:00Ana se o levou do patio da casa do Molinero.
02:03E depois fingiu sua desaparição.
02:05Quando lhe enfrenté esta verdade, ela se marchou.
02:08E Santos decidiu seguir seus passos.
02:11Por isso lhe pediu desculpas.
02:12Aunque Rufino de la Merced não estivesse na lista de convidados,
02:15temi que pudiera aparecer por aqui.
02:17E não podemos permitir que esse homem apareça aqui, com todo o que sabe.
02:21Mas por que vai aparecer? Se conhece? Conoce ao capitão?
02:28Eu sou eu quem chamou a meu pai porque...
02:32Porque quero falar com os dois.
02:35O que ocorre, filha?
02:37Pois que já é hora de que sepa...
02:39Quém é realmente Adriano.
02:42Adriano é o pai dos meus filhos.
02:45A verdade, filha, é algo que me venia olhando desde hace dias.
03:02Usted lo sospechaba?
03:06Era uma sospecha cada vez mais evidente.
03:08E...
03:11E nós que pensávamos que...
03:13Que nadie se lo podia imaginar.
03:15Não era tão difícil chegar a essa conclusão.
03:20Aunque ao princípio não quise creerte, me dijiste que Pelai não era o padre dos seus filhos.
03:26Echando contas, sua concepção teve que produzirse na época em que você vivia sem o hangar.
03:31Só me quedava a opção deste jovem com o que te veias por aquel então.
03:41E que até te invitaste a cenar uma noite a Palacio.
03:45Supongo que é bastante obvio, sim.
03:49E já quando supe que fuiste tu precisamente, quem trajo a Catalina a Palacio durante o parto...
03:54E nós tentando escondermos.
03:56Mas, sobre todo, o sei porque he visto como Adriano mira a os filhos.
04:03Me temo, senhor Marquet, que...
04:05Eu não sei fingir.
04:08Não é fácil disimular o que você sente quando vê seus próprios filhos.
04:14Está enfadado comigo, padre.
04:20Já me enfadé contigo quando me enteré que te havias quedado embarazada estando soltera.
04:23Senhor Marquet, em quanto a a solteria de Catalina, eu...
04:29Queria dizer que...
04:31Me vou fazer cargo de todas as responsabilidades.
04:33E se não o fiz antes porque não sabia que eu era o padre desta criatura...
04:35Não há tempo para falar disso.
04:36Já.
04:37Mas eu sei perfectamente que sou um simples...
04:40Um simples agricultor.
04:42E prometo que vou fazer cargo de Catalina e os filhos.
04:45E os filhos.
04:46Te estou dizendo que o trataremos mais adelante.
04:48E por que não o falamos agora?
04:49Que estamos as três partes implicadas.
04:52Háblemos agora agora, padre.
04:57Creo que agora tenéis coisas mais importantes que fazer que falar comigo.
05:02Vestro hijo os reclama.
05:03Tranquilo, tranquilo.
05:13Vale.
05:19Estimado e querido capitán de la mata.
05:21Hace tempo que não sei de você e, em parte, é por culpa minha.
05:26Ve.
05:27Ele chama de querido.
05:28Son bons amigos.
05:31Le escrevo porque...
05:32Hace...
05:33Hace uns dias...
05:34Hablé com...
05:35Con...
05:36Con uma mulher pelirroja.
05:38Que vinha a perguntar sobre o efecto de uns venenos.
05:42Isso não é nada de extrañar porque, como você sabe, sou um experto neste campo.
05:47Pero...
05:48Houve algo que me inquietou.
05:50Aquela mulher me mentiu.
05:53Curro, estamos perdidos.
05:54Não se creio a minhas excusas.
05:56Siga leyendo. Siga.
05:59Me dijo que trabajaba para uma notaria.
06:02O que poderia ser certo.
06:03Mas ao irse, se lhe caiu um pañuelo.
06:06E em ele venia abordado o nome da promesa.
06:08Curro, sabia que ataria cabos.
06:11De verdade que é normal.
06:13A família é muito conhecida por a zona, doña Pía.
06:16Por que pensei que essa mulher está relacionada, de alguma forma, com os Luján.
06:21E que, por tanto, você, capitã, poderia conhecê-la.
06:26Algo do que lhe digo, tem sentido para você?
06:29Esperanto, isso é sua resposta atentamente.
06:32Su amigo, Rufino de la Merce.
06:35Ve.
06:36Espera a resposta do capitã.
06:39A qual não vai receber nunca, porque não vai ler esta carta.
06:41Curro, temos que fazer o possível para que Rufino não apareça por a promesa.
06:44Não sei se isso será possível, mas não se preocupe.
06:47Por um momento, has interceptado esta carta, não?
06:49Isso é.
06:50E na lista de convidados do capitã para a festa que ele queria, Rufino não está.
06:54Assim que, de alguma forma, temos esquivado o peligro mais inminente, verdade?
06:58Por quê?
06:59Por quê?
07:00Por quê?
07:01Por quê?
07:02Por quê?
07:03Por quê?
07:04Por quê?
07:05Por quê?
07:06Por quê?
07:07Por quê?
07:08Por quê?
07:09Por quê?
07:10Por quê?
07:11Por quê?
07:17Por quê?
07:18Por quê?
07:18Por quê?
07:19Por quê?
07:20Por!?
07:21Por quê?
07:21Porque se conhecem?
07:21porque se conhecem.
07:23Por isso mesmo.
07:24Primeiro, descobrimos que Hanna morreu envenenada.
07:28E depois que Lorenzo tem um amigo experto em venenos
07:30que, casualmente, escreveu uma carta quando você pergunta por isso.
07:34Agora só nos falta saber se foi ele quem lhe proporcionou o cianuro.
07:39Curro, não.
07:41Curro, não.
07:41Eu acho que Rufino não tem nada que ver com isso.
07:44Não, porque a carta deixa claro que há muito tempo que não se relacionam.
07:47Que não é verdade.
07:48Ele pode haver mandado o cianuro.
07:49Que não, que é um experto em venenos,
07:51mas ele não os vende.
07:52E isso não lhe impede ter acesso a eles.
07:55E mais, tendo em conta qual é a sua oficial, doña Pia.
07:59Em qualquer caso,
08:01não falta por resolver a pergunta mais importante.
08:05Que motivos teria o capitão de la mata
08:06para querer matar a Hanna?
08:10Bem, aqui é onde vamos deixar todos os materiales que podamos usar no futuro.
08:24Como queira.
08:25Então, no momento que ponemos tudo isso em ordem,
08:30já poderemos começar com o processo de fabricação.
08:32Mas aqui não há maquinaria para fabricar nada.
08:35O sei.
08:37Poco a pouco.
08:38Não te preocupes.
08:39O primeiro que temos que fazer é encontrar a proveedores que nos vendan os componentes que necessitamos.
08:45E também necessitaríamos encontrar herramientas para ensamblar as peças.
08:49Vamos, que nos faz falta de tudo.
08:52Deberíamos elaborar uma boa lista.
08:54Eu de motores e algo,
08:56mas de componentes específicos...
08:59O sei.
09:00Não te preocupes, Toño.
09:01É um processo complexo.
09:02E não se aprende em um dia.
09:05Mas sim, tem razão.
09:06Temos que fazer uma lista.
09:09E também deveríamos encontrar um forjador.
09:12Um forjador fino,
09:13que possa fabricar o material indispensável.
09:16Conozco um homem que talvez nos pode ajudar.
09:20Tinha uma fragua e depois também um armazão,
09:22onde vende todo tipo de tornilleria.
09:25E de cerca de aqui?
09:26Não vive longe.
09:26Se lhe parece bem, eu posso tantear.
09:28Sim.
09:30Sim, é...
09:30É estupendo.
09:34Não é fácil encontrar um herrero que nos fabrique as peças que vamos precisar.
09:38Este homem pode forjar qualquer coisa que lhe pida.
09:42Pois...
09:43Isso é uma grande notícia.
09:44Você reconhece que antes pedia por encargo estas coisas lejos de la promesa
09:51e a veces tardaban até meses em chegar.
09:53Não, não será o caso.
09:54É um homem sério e, ademais, trabalha bastante rápido.
09:57Bem.
10:00Sabia que ia ser uma boa ideia contar contigo para tudo isso.
10:03E me vai vir muito bem que estés a meu lado.
10:07Sabe que para mim também é importante ter um trabalho de verdade,
10:09depois de tanto tempo dando tumos.
10:12Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não
10:42Se lhe vê muito séria, Pia.
10:45Pode ser.
10:48E isso?
10:52É que estou...
10:54Estou preocupada por Ricardo.
10:57Porque se eleve Santos.
11:00Sim.
11:02Su marcha lhe ha afectado muito.
11:05Esse homem não tem direito a lamentar-se.
11:08Se tivesse sido sincero com Santos, este não se teria marchado.
11:11Isso não podemos saber.
11:15E tanto que sim podemos.
11:19Santos se iria porque seu padre não contou as verdades quando devia.
11:23Que fácil, verdade, Sr. Arcos?
11:26Criticar por criticar, neste caso, a Ricardo.
11:29Porque já conheceu a alguém muito mais culpable da marcha de Santos que o próprio Ricardo.
11:34Você está culpando a mim?
11:44Pois sim.
11:45A acusar diretamente.
11:46Porque você é a responsável de que Ana vim para a promessa.
11:49Não, não, não. Eu não traje a essa mulher aqui.
11:52Não, mas incitou a Santos para que a buscasse. E ele não parou até encontrarla.
11:56E é que, acaso, a você parece mal que um filho se reencuentra com sua mãe?
11:59Quando ela os abandonou, pois sim, me parece mal. Porque não se merecia dar com eles.
12:06Já.
12:10E você teria estado encantada de que eles nunca se encontrasen, verdade?
12:15Que ensinou?
12:19Olha, pia. Ana não é santo de minha devoção. Se o asseguro.
12:25Mas, neste mundo, as mulheres nos vemos obrigadas a fazer coisas contra nossa vontade.
12:31Quer dizer que se viu obrigada abandonar a seu marido e seu filho?
12:37Pois sim. Não conhecemos bem suas circunstâncias.
12:40Han passado muitos anos.
12:41As conhecemos de sua obra, Sr. Arcos.
12:44Não, não é assim.
12:47Pia, eu mesma me vi obrigada a ter que deixar a meu filho com meus pais.
12:51E fingir que era meu irmão.
12:53De verdade, você acha que eu fiz por gosto?
12:56As circunstâncias são diferentes, Sr. Arcos.
12:59Você mesma deixou seu filho com Beni.
13:04O fez também por gosto?
13:06Não vou ver sempre que posso.
13:08Sim, mas aí o tem.
13:09Está pagando outra mulher para que cuide de seu filho.
13:12Porque não tenho alternativa, Sr. Arcos, e quero manter este trabalho.
13:15Pois talvez a Ana lhe passe o mesmo.
13:17Talvez não teve outra alternativa.
13:19Não pense que você faz bem e as demais faz mal.
13:22Mire, sabe o que eu digo?
13:23Que vamos deixar aqui.
13:25Porque discutir com você nunca leva a nenhum lado.
13:28Pois não.
13:29Porque se onde quer chegar é que você tem razão.
13:32Eu digo que não.
13:33Pois é.
13:34Tiージ.
13:35Toma, doi.
13:36Tantando-se.
13:37E aí, Good Mano.
13:41O que é o Manoel?
13:53O que é o Manoel?
13:56Menuda paliza, o trabalhar se tem pegado.
13:59Está tudo muito mais... mais despejado.
14:03Quando eu vim para ajudar, ele ainda quedava faena, né?
14:06Sim.
14:06A costar, mas já só temos aqui tudo o que pode servirnos para a fabricação de motores.
14:13Sim.
14:17Você vem por algo concreto?
14:20Sim, sim. Queria dizer algo.
14:23Tu dirás.
14:25Iré ao grano.
14:28Su irmã e eu, por fim, lemos contado ao Sr. Marqués que eu sou o padre dos seus filhos.
14:32E como se o ha tomado, se o ha enfadado muito?
14:38Não, nem muito nem pouco.
14:39Em realidade, se o ha tomado bem.
14:41Sim.
14:42De verdade?
14:43Bom, nos dito que algo sí que sospechaba.
14:47Ou seja, que alguém lhe ido com o conto?
14:49Não, não, não.
14:49Ou seja, seu padre é um homem muito despierto.
14:52Só o tem que atar cabo e sacar conclusões.
14:56Vaya.
14:57E nós, ocultando tudo como se fosse o maior secreto do mundo.
15:01Já ve.
15:02Don Manuel, eu acho que é um bom momento para ir pensando em uma futura boda.
15:12Adriano, tu lhe has sacado o tema?
15:15Se o deixei caer, sim.
15:18Mas não tardarei muito em voltar a sacarle o tema.
15:22Não acho que seja uma boa ideia.
15:25Por que não?
15:26O passo que procede agora, que corresponde, não vejo...
15:29Você tem razão.
15:32E te juro que há tempo te teria dito que adelante, mas...
15:37Eu vejo demais como para dizer que isso pode ser uma boa ideia.
15:40Não, não, não, não entendo, don Manuel.
15:45Verá, eu sou o padre de essas criaturas.
15:48E é lógico que sua irmã e eu queremos formar uma família, não?
15:50Eu sei.
15:52Sim, é lógico.
15:54Mas, Adriano, uma coisa é que o marquês tenha aceitado que tu seja o padre de seus netos.
15:57Mas outra, muito distinta, é que este preparado para uma boda.
16:13O que quer a doña Leocadi a estas horas?
16:15Pois, talvez, que introduzir para amanhã algum cambio no menu.
16:18Não, não. Se fosse isso, me teria chamado só a mim.
16:21Ah, isso é certo, sim.
16:22Boa noite.
16:27Leis he eche venir para que hablemos dos preparativos do cumpleaños do Capirãn de la Mata.
16:32Mais cambios.
16:34Pensé que haviam decidido fazer uma celebración familiar.
16:37Assim é, assim convenimos e assim se fará.
16:40Não podemos esquecer o último acontecido na promesa.
16:43Não.
16:44Desde logo não é o melhor momento para chamar a atenção de ninguém.
16:47Se lhes he chamado é para dar-lhes instruções concretas ao respeito.
16:51E que é o que quer que preparemos exatamente?
16:54Nos conformaremos com uma boa merenda,
16:57na que se sirvan platos cocinados com esmero.
16:59Já é hora de que os cocineros da promesa se luzcan.
17:03Pois, falaremos com eles amanhã e que vayan preparando um menu.
17:06Não será necessário, já o preparado eu.
17:08Aqui tem o listado.
17:10Quero que se esmeren.
17:12Já que o Capitão não vai ter uma festa como ele queria,
17:16ao menos que a comida este a altura.
17:17A preparação de estes pratos requer um certo tempo,
17:21sobretudo para encargar certas viandas.
17:24Acho que os cocineros têm tempo de sobra.
17:27E se lhes falta algum ingrediente,
17:29que recurra na inventiva.
17:31Hagan tudo o que esteja em suas mãos,
17:33mas às vezes não se pode improvisar com os ingredientes.
17:37O sei.
17:38Por isso serviremos um bom vino em abundância.
17:42Que assim o Capitão de la Mata sempre põe menos pegas.
17:45Descuide, senhora.
17:48Bem, pois pónganse a ello quanto antes.
17:50Não temos muito tempo.
17:51Sim, senhora.
17:52Um momento.
17:54Antes queria perguntar algo.
17:57Que lhes parece a enfermera da senhora Catalina?
18:02Não a temos tratado muito, senhora,
18:04mas parece disposta.
18:06Não tem nada que dizer.
18:20Não sou da mesma opinião que a senhora Arcos.
18:24Muito bem.
18:25Pode retirar-se.
18:26Não é hora de falar com o padre de nenhuma boda.
18:42Mas não compreendo o motivo.
18:44O padre não se disgustou
18:45quando disse que Adriano era o padre dos filhos.
18:48O sei.
18:50Mas de aí a que desea uma boda, Catalina.
18:51É...
18:52É ele que nos sacou o assunto.
18:56Não, não, não.
18:57Não, foi coisa minha.
18:59Mas eu estou de acordo com Adriano.
19:01Esse é um passo que temos que dar.
19:03Sim, pode ser.
19:04Mas se o padre queriam um matrimônio,
19:06o teria dito.
19:07Não é de callar quando quer algo.
19:11É certo que não lhe fez muita ilusão
19:12quando Adriano insinou o do matrimônio.
19:15Pois aí o tens.
19:18O padre é uma pessoa muito prudente.
19:19Pode que não se tenha dito
19:21que se opone a o seu matrimônio abiertamente,
19:23mas o ele foi feito ver a sua maneira.
19:25Sim, com seus evasivas.
19:29Também lhe costou muito aceitar o meu matrimônio com Jana.
19:33Mas isto é distinto, Manuel.
19:35Há dois filhos que precisam de uma família.
19:37Mas essa família viverá na promesa.
19:42Catalina, estáis a ponto de caer
19:43no mesmo erro em que caímos, Jana e eu.
19:46Que erro?
19:48Casarnos?
19:49Tu não querias outra coisa
19:50e agora de repente
19:51não compreendes que eu com dois filhos
19:53quero fazer o mesmo.
19:54Por suposto que eu compreendo.
19:56Mas não podes esperar
19:57que o padre o asuma genuinamente.
20:01E sem seu apoio, eu...
20:04acho que não deveriais quedaros aqui.
20:10Mas, Manuel, esta também é minha casa.
20:12Aqui viviam meus antepasados.
20:14Viviam a minha mãe,
20:15a minha irmã Tomás.
20:17Sim, e é uma casa em que não ocorrem mais que desgracias.
20:20Irmã, pense-se.
20:22Pense-se o que lhe aconteceu a Jana.
20:24Pense-se o que lhe aconteceu ao pobre Tomás.
20:25E que queres dizer, que nos marchemos?
20:34A mi me dolería en el alma, pero
20:36eu acho que se queréis ser felizes
20:39é o que tenéis que fazer.
20:43Tenéis que iros.
20:45Por vosotros e...
20:48por os seus filhos.
20:49E tu, que vas a fazer?
20:52Quedarte?
20:54Já não posso deixar só a padre.
20:57Mas se me vou, não verás a seus sobrinhos crescer.
21:00E eu quero tenerte perto, Manuel.
21:04E eu.
21:05Mas eu prometo que iré a veros allá onde estéis.
21:13Por muito longe que os vayáis e sempre que puder.
21:17Mas me fazia caso.
21:20Esta casa...
21:22não traz mais que miseria.
21:27Esta maldita.
21:27não traz mais que miseria.
21:57Não guardem os livros de contabilidade que tem que apuntar, gastos extras.
22:09A doña Leocadia quer que se preparem alguns pratos especiales para a celebración do cumpre ano do capitão.
22:16Pratos especiales para a merenda?
22:17Ah, sim.
22:18Pois na cozinha vão colocar o rito no céu.
22:20Já não sei, por isso não lhes disse nada. Estou cansado, não quero ouvir protestas.
22:26Mas haveria que dê-selo já. Por se tiveram que comprar alguma vianda.
22:30Não, amanhã primeiro, agora vos sabrá. Agora, dê-selo, não avançaria nada.
22:37Está bem.
22:39Podemos destinar parte do dinheiro do remanente para a merenda.
22:46E, em quanto aos turnos...
22:50Agora que meu filho não está...
22:52Pois...
22:54Há que liberar...
22:55Alguno dos mozos para que sirva de refuerzo.
22:59E aí já o apañamos amanhã.
23:03Sigue sem saber nada de ele, verdade?
23:07Assim é.
23:10E tampouco guardo esperanza na hora de saberlo.
23:14Ela se lhe ha llevado para sempre, Lomulo.
23:16Ah, já te disse.
23:17Tu filho é adulto e toma suas próprias decisões.
23:21Nadie se lhe ha llevado a nadie.
23:22Sim, mas essa mulher...
23:25Essa mulher não parou até que conseguiu que meu filho me aborreça.
23:29Olha, entre teu filho e tu sempre houve bastantes diferenças.
23:35Ninguém lhe ha puesto uma pistola na cabeça.
23:37Mas Ana lhe ha empeorado todo, envenenando-lhe com suas palavras.
23:41Se teu filho não sabe ver que eres um bom padre,
23:44talvez não te merece.
23:46Mas que é meu filho, Lomulo.
23:48Aunque tenha orado mal, eu não posso renunciar a ele.
23:50Mas, às vezes, quando a família não está na altura,
23:52o melhor é dar-lhe a espalda.
23:54Ah, que fácil.
23:55É a dizer, as coisas quando não és o padre, eh?
23:57Sim, perdona, que eu não queria ofenderte.
23:59Bom, pois o has feito.
24:00Me has ofendido.
24:01Porque tu não tem ideia do que estás falando, homem.
24:02Tu não sabes nada.
24:04Não, desde logo.
24:05Eu não sei nada.
24:14Eu não sei um bom adeis.
24:16Especialmente.
24:17Eu não sei....
24:17Não sei nada.
24:19Eu não sei falar com seu nome.
24:20Ah, doña Emilia, você quer que lhe prepare uma infusão?
24:42Não, não quero nada.
24:44A mim me gosta de tomar uma tizana antes de ir na cama.
24:48Me ajuda a conciliar o sonho.
24:50E se encontra bem na promesa, conhece já todo o mundo?
24:55Bom, ainda é um pouco pronto para dizer, mas sim, conheço todos.
24:59E sois muitos. Não sei se vou recordar o nome de todos.
25:03Bom, eu sou Maria Fernandes, por se se me olvida.
25:06O teu eu lembro Maria Fernandes.
25:08Mas agora mesmo, não sei se Leopoldo é o cozinheiro, o maiordomo, ou...
25:14Quem sabe que...
25:15Ni uma coisa, nem a outra. É um deles na rua.
25:18Ah, Lope, Lope, é o que está na cocina.
25:21Sim, certo. Lope é um dos cozinheiros e bem bom.
25:25Que te prepara uns postres...
25:27Espero recordarlo e não meter a pata.
25:29E se o faz, não passa nada. Lope é mais bom que o pan e não se vai ofender.
25:33Igual hablo sem saber.
25:35Mas me dá a impressão de que todo mundo é muito agradável aqui.
25:38Bom...
25:41Tudo o que se diz todo, não sabria eu o que dizer.
25:44Vá, já. E isso?
25:47Não, será melhor que se faça uma ideia a você mesma.
25:50Sem que eu lhe diga nada.
25:52Bom, algum consejo teu me vendría bem.
25:55É que talvez eu tenha outra vez a alguém e para você é uma boa pessoa.
25:59Será melhor que juzgue a você sua lítica.
26:01Sim, igual. Isso é o mais sensato.
26:04De momento, eu conheço a don Rómulo e a doña Petra.
26:09E me han parecido gente muito agradável.
26:12Porque eles são.
26:14Sim. Também he cruzado algumas palavras com don Ricardo.
26:17Um homem muito sério, não?
26:20Não. É que não é preocupado.
26:22Ah, e isso?
26:24É que seu filho trabalha aqui como lacayo.
26:27E há pouco discutiram.
26:29E se marchou.
26:31Com sua mãe, sem nem sequer dizer adiós.
26:33Ai, pobre homem.
26:38En fin.
26:39Bom, isso não é nada para o que aconteceu na promesa últimamente.
26:43Sim, já ouviu que...
26:45A esposa de don Manuel...
26:47Muriu. E de forma trágica.
26:51E tão trágica...
26:53Como que foi sua mãe que matou.
26:56Su própria mãe?
26:57Mas como que pude fazer algo assim?
26:59Pois é que...
27:00Hanna entrou aqui como criada.
27:03E...
27:04E ela teve outra vez, desde o primeiro momento.
27:07O sea que a esposa de don Manuel era criada.
27:11E minha melhor amiga.
27:13Os pobres tiveram que guardar seu amor durante muito tempo.
27:17Um amor prohibido.
27:19E...
27:21E, ao final, tudo saiu à luz.
27:23A senhora nunca aceitou a relação.
27:26Já.
27:28Pero...
27:29Tanto como para matarla.
27:31É que a senhora...
27:34lhe pônia enferma.
27:36Cada vez que pensava que Hanna podia chegar a ser algum dia marquesa.
27:41Já.
27:42Se...
27:43Cuesta imaginar algo assim.
27:45Ben...
27:46É uma história larga de contar.
27:51Temo este tempo.
27:53Porque há muitas coisas.
27:56Todo o do mundo.
27:58Pois então, eu vou começar desde o início, que é por onde se suele começar.
28:04Tudo começou na boda de Don Tomás, o irmão de Don Manuel, que, por cierto, também o assassinou.
28:11Também.
28:12Sim, mas isso é outra coisa, ao que eu ia.
28:20Ricardo, aconteceu algo com o Sr. Baeza, que me deu cruzado e quase nem me falou.
28:26Hemos discutido.
28:28Ah, algum problema de intendencia.
28:31Não. Não, uma coisa com o filho e com Ana.
28:36Vaya.
28:37Sr. Romulo pensa que deveria dar a espalda a Santos.
28:41Que rompa o vínculo com o filho que lhe parece.
28:45Pois que eu creo que este não tem que romper nada, porque...
28:49...ha sido ele que se ha marchado.
28:52Você também me vai dizer que me olvida de ele?
28:56Não. Não. Eu jamais diria que se olvida de seu filho, Ricardo.
29:01Mas sim que não se pode retener a ninguém em contra de sua voluntade.
29:06É a dizer, que deveria deixá-lo correr, seguir com a minha vida, como se nada.
29:12Vamos, que pense igual que Romulo, não?
29:14Ricardo, eu o que penso é que perseguir o perdão de seu filho vai trazer somente infelicidade.
29:21Pois nem você nem Romulo têm nem ideia.
29:24A mim infeliz me vai fazer se eu em minha vida não volvo a saber de Santos.
29:28Mire, Ricardo, eu sei...
29:30Não, você que vai saber?
29:31Você não sabe nada. Você não tem ideia do que está falando.
29:33Não, eu não tenho ideia.
29:34Eu não sei que você mentiu a seu filho contando não sei que história inventada por Ana.
29:38Por medo de perder-lo.
29:40Que isso eu fiz por ele.
29:42Eu fiz por medo de perder-lo.
29:44E se lhe tivesse contado a verdade, talvez outro gallo cantaria.
29:47Que sabra.
29:48Se sentiu engaçado por você, Ricardo.
29:50Parece pouco.
29:51Eu vou repetir que eu fiz por seu bem.
29:55Mire, Ricardo, eu sei que não é fácil ouvir segundo que verdade é.
29:59Mas não se pode mirar por alguém que não quer o apoio de um.
30:02E se para apoiar a alguém tem que engaçá-lo, então é que não é correto.
30:06Então eu não vou mentir.
30:08Vou estar com você para o que necessite e quando necessite.
30:11Mas vou ser sempre.
30:13Muito sincero.
30:15Muito bom.
30:31Tem savaaaaam qu although tintão é muito louca, senhor Baeza.
30:35Não temos tempo. La sua�uela é esta tarde.
30:37Então, não há maneira de fazer isso bem, então?
30:38Já, já, já, já não sei, mas que quer que lhes diga.
30:41Isto decidiu a doña Leocadia anoche e não nos queda outra que tirar para lá.
30:45Sim, senhor Baeza, mas é que... sempre igual, sempre com prisas.
30:48Bom, não é para quejarse tanto, ao fim e acabo se trata de uma simples merenda.
30:52Simples? Você mesmo disse que a doña Leocadia o quer todo bordado.
30:56Mas se ainda quisieran uns canapés, mas não querem patei com gelatina...
31:00Vamos, que se ainda fora manteca, pois mira...
31:02E tartaletas de almendras, que parece que se preparan em media hora.
31:04E suflé de limão.
31:05Menos quejarse e mais trabalho.
31:07Se estamos trabalhando, senhor Baeza, se não fazemos outra coisa.
31:10E como protestar não serve de nada, melhor nos deixamos de quejas.
31:13Por fim, umas palavras sensatas.
31:17Nós seguiremos com a faena, mas claro, a mi me falta ainda partir meio kilo de almendras.
31:21Está bem, buscaré a alguém para que lhes eche uma mão.
31:24Não, não faz falta. Já nos apañamos nós.
31:27Sim, descuide.
31:28Que, aunque con apuro, a merenda do capitão estará lista a sua hora.
31:32Não é justo que se echen ustedes todo o trabalho a suas espaldas, assim que eu mesmo lhes vou echar uma mão.
31:38Não se preocupe que eu sei o que me faça.
31:44A almendras é...
31:46A ver...
31:47A ver...
31:48A ver...
31:49A ver...
31:50A ver...
31:51A ver...
31:52A ver...
31:53A ver...
31:54A ver...
31:55Petra.
31:57Que haces aqui estas horas?
32:00Me escapa de momento de la promesa, padre, para...
32:03Para hablar con Alicia, pero...
32:05No la veo por ningún lado.
32:07No se habrá marchado del refugio, ¿verdad?
32:09No, no te preocupes. Debe estar por aquí.
32:11Solo que esta mañana sufrió un pequeño accidente.
32:13¿Qué le ha pasado?
32:14Nada grave.
32:16Salió temprano a recoger leña y se hizo un pequeño desgarrón en el vestido.
32:20Y por eso no la veo por ningún sitio, por un simple desgarrón en el vestido.
32:25Bueno, Petra.
32:26Piensa que algunas de las personas que están aquí tan solo tienen una prenda.
32:30Así que Alicia fue a remendarse la suya.
32:32A veces se me olvidan las... las penurias que pasan.
32:39El caso es que ya lleva un rato cosiendo, así que parece que no se le da muy bien.
32:43Yo podría ayudarla, padre.
32:45Tengo maña con la aguja.
32:47¿Dónde se encuentra?
32:49Dentro.
32:51Pero creo que lo mejor sería que no fueras.
32:54¿Y eso por qué?
32:56Verás, Alicia es una persona muy reservada.
32:59Y cuando desea estar sola, es mejor dejarla tranquila.
33:03Pero mi ayuda le... le podría venir bien.
33:06Hazme caso, es lo mejor.
33:11Igual... igual mi presencia no le incomoda.
33:15Porque ayer creo que hicimos buenas migas, padre.
33:18Eso no lo niego. Eres la única persona con quien se ha abierto.
33:21Y para no serle sincera, yo con ella.
33:28Verá, padre, yo no soy... de hablar mucho con nadie, pero...
33:33Ayer con Alicia me sentí... realmente... cómoda, de verdad.
33:39Te lo noté.
33:40Os lo noté.
33:42Petra, ¿te ha comentado algo interesante?
33:45No.
33:46No, precisamente. Más bien...
33:49Más bien escuchaba.
33:51Pero muy atenta a lo que yo le contaba, como si le interesara.
33:54Seguro que lo hizo.
33:59Y...
34:01Después de hablar con ella, padre, yo me sentí muy engediada.
34:05Como si me hubiera quitado un beso de encima.
34:07No suele pasar cuando nos abrimos a los demás con total sinceridad.
34:12Muchos de mis parroquianos dicen sentirse de una forma similar a los confesarse.
34:17Pues entonces puede decirse, padre, que de alguna manera yo... ayer me confesé con Alicia.
34:34Señor Baeza, ya está. No... no hace falta que parta más. Es suficiente.
34:38A mí me encanta esto de partir almendras. Me recuerda cuando le ayudaba a mi abuela para hacer el pan de calatrava.
34:44Está bien. Pues parta un puñado más y... y ya sería suficiente.
34:49Y tenga cuidado con los dedos que se los va a desgraciar.
34:53Doña Emilia, ¿qué se le ofrece?
34:55Si viene usted con hambre puede picar un poquito de embutido.
34:58No, no gracias. No venía por una infusión de anisetes para los bebés de la señorita Catalina.
35:03Ahora mismo se los preparo.
35:05Puedo hacerlo yo misma. Les veo muy atareados.
35:08Bueno, solo es servir un poquito de agua. Sigan con lo suyo.
35:12Eh, yo creo que con estas son más que suficientes.
35:16Los jarrones ya están.
35:18¡Diantre! Me doy uno al derecho.
35:20Está bien, doña Pía. Me anoto un poco nerviosa.
35:26Como para no estar lo curro. Que no me quito de la cabeza lo de la carta esa de Don Rufino.
35:30Al capitán.
35:32La carta está en nuestras manos.
35:34No tiene por qué no estar lo curro.
35:36Que no me quito de la cabeza lo de la carta esa de Don Rufino al capitán.
35:40La carta está en nuestras manos. No tiene por qué alterarse.
35:44Ya, pero fuera de la promesa sabrán que hoy es el cumpleaños del capitán.
35:46¿Y si ese hombre se entera y acude aquí?
35:48Mire, si no iba a asistir cuando esto iba a ser una fiesta por todo lo alto, ahora mucho menos.
35:52Que va a ser una merienda, que no hay invitaciones y no hay nada.
35:54Ya, pero en la carta se dejaba entrever que son grandes amigos.
35:56Cuidado.
35:57Y si que era para hacer para darle una sorpresa y felicitarlo.
35:59Y en la carta también evidenció que llevaba mucho tiempo sin verse.
36:01Ya, y que no estaban al corriente.
36:03No, lo mismo tiene mucha curiosidad.
36:05¿Y si ese hombre se entera y acude aquí?
36:07La carta está en nuestras manos. No tiene por qué alterarse.
36:09Ya, pero fuera de la promesa sabrán que hoy es el cumpleaños del capitán.
36:11¿Y si ese hombre se entera y acude aquí?
36:13Mire, si no iba a asistir cuando esto iba a ser una fiesta por todo lo alto, ahora mucho menos.
36:17Que va a ser una merienda, que no hay invitaciones y no hay nada.
36:19Ya, pero en la carta se dejaba entrever que son grandes amigos, curro.
36:21Ni siquiera para hacer para darle una sorpresa y felicitarlo.
36:23Ya, y que no estaban al corriente.
36:25No, lo mismo tiene mucha curiosidad por saber quién soy y aprovecha la excusa del cumpleaños para aparecer aquí y presentarse.
36:31Que no, doña Pía. Si ese hombre aparece por aquí, buscaremos la manera de que usted y él no se crucen.
36:37¿De acuerdo?
36:39Sí, sí, sí.
36:44¿Cómo que no hay?
36:45Que no hay.
36:47Miren en la despensa. Que hay anchoas bien.
36:49Que no, pensamos en otra cosa.
36:51Eso que no tenemos tiempo para discutir, que hay que terminar estos platos.
36:54Sí, no hay tiempo para disputas. Aún falta por hacer el suflé de limón.
36:57Que también vaya lumbrera la doña Locadia, ya podría haber pedido un platito más sencillito.
37:03Que te digo yo que no queda anchoas en conservar.
37:05Tiene que haber dos latas, Candela. Dos latas de anchoas que las vi yo hace poquito.
37:08No hemos hecho nada con anchoas últimamente.
37:10Y dale.
37:11Anda, la que faltaba. Ahora solo falta que nos eche la bronca por no estar en la cocina.
37:15Eh, señor Arcos. Si nos encuentra aquí es porque hemos venido a la despensa a coger unos ingredientes para preparar la merienda del capitán.
37:30Si es que doña Locadia nos ha pedido unos platos muy complicados para hacerlos en un poco tiempo.
37:35Vamos como pollos sin cabeza.
37:39Comprendo. Pues se encuentran pronto esos ingredientes y vuelvan al trabajo.
37:44Pero estoy segura de que, de que llegarán a tiempo.
37:48¿Cómo, cómo dice?
37:50Que la merienda estará lista cuando toque servirla.
37:54Si no piden el tiempo en discusiones, claro.
37:56No. No. No lo haremos.
37:58¿Nosotros qué no somos de discutir?
38:01En cualquier caso, si andan muy apuradas, siempre puedo enviarles algunas criadas para que puedan echarles una mano.
38:07¿Ayuda? ¿Para nosotros?
38:09Sí. Eso he dicho. Pero decidanlo pronto. Porque esta tarde tengo que ausentarme un rato y ya no les seré de utilidad.
38:16Gracias. Pero yo creo que nosotros solo podremos sacar la merienda.
38:19Sí, sí. Yo también lo creo. Al final, por mucho que se quejen y protesten, siempre la consiguen.
38:26Buenos días.
38:30Buenos días.
38:31¿No nos ha echado ni una sola regañera?
38:37No. Una palabra más alta que la otra.
38:39Bueno, nos ha ofrecido ayuda.
38:41Parece que estáis en falta que nos abronque.
38:44No. No, doña Simona. Pero no negará usted que es raro.
38:47¿Qué le pasará?
38:49Venga, vamos a encontrar. Ya verás como encuentro las anchoas en el estante que tienen que estar.
38:53Hay que mirar en los estantes de los salazones.
38:57Que aquí no se compra el canchoa desde que no está la marquesa.
38:59Si es que nos buscas bien. Anda, a ver.
39:01Eso es lo que es lo que está en la anchoa. El cantábrico con lo lejos que está el cantábrico.
39:08Bueno, pues...
39:09Esto ya estaría.
39:15¿Mejor?
39:17Ahí vamos.
39:19Aquí traigo los cubiertos. Para cuando los señores terminen de comer, cambiamos la mesa en un centenar.
39:23Gracias. Déjalos ahí.
39:25Aunque seguro que van a sobrar porque los señores van a comer ligerito.
39:29Supongo que para llevar con hambre a esa merienda.
39:32Mismamente.
39:34Doña Pía, ¿se encuentra bien?
39:38Bueno, estoy un poco... un poco mareada.
39:41Vaya, ¿quiere que llame al médico?
39:43No, no es cuestión de descansar y seguro que se me pasa. Gracias.
39:47Pues claro que sí. La acompaño ahora mismo a su cuarto y así se echa un poco.
39:50No es preciso, María. Puedo ir sola.
39:52Eso sí, me vendría muy bien si...
39:55Bueno, si puedes servir tú la merienda. Claro.
39:58Claro, no se preocupe.
40:00Voy a ver si está el uniforme listo.
40:02Pero no se preocupe que yo sirvo la merienda.
40:04Gracias.
40:10Curro.
40:11En estos casos es mejor prevenir que curar.
40:14Y existe el riesgo de que ese hombre se presente aquí.
40:16Y tú deberías hacer lo mismo.
40:17Que no te vea si se digna aparecer.
40:19Que no te vea.
40:21De verdad.
40:22De verdad.
40:24De verdad.
40:25A CIDADE NO BRASIL
40:55A CIDADE NO BRASIL
40:57Sé que don Manuel ha salido y venía a traerte un tentempié
41:03Bueno, pues déjelo ahí que yo no tengo hambre
41:06Sí, claro
41:11Hijo
41:15¿Podríamos hablar un rato?
41:18Entre usted y yo está todo dicho. ¿Puede dejar de insistir en que hablemos?
41:29Creo que tampoco pido tanto
41:32Bueno, yo creo que don Manuel ya le explicó cuál era mi situación aquí, ¿no?
41:37Y también le dijo que a mí me dejara estar
41:41Sí, eso hizo así
41:42Muy bien, pues usted puede quedarse en la cocina haciendo su trabajo
41:46Yo estoy aquí en el hangar haciendo el mío y así pueden pasar los días y no tendremos ni que vernos
41:51Será lo mejor para los dos
41:53¡Gracias!
41:55¡Gracias!
41:56¡Gracias!
41:59¡Gracias!
42:00Tchau, tchau.
42:31Curro, sírvele un poco de vino al capitán de la mata. A ver si así se va animando un poco.
42:37Sí, Lorenzo. No se te ve muy contento. Es por cumplir años.
42:42Aunque agradezco la celebración, ya sabéis que me hubiese gustado algo un poco menos... privado.
42:49Bueno, es una celebración al fin y al cabo. Y los cocineros se han esmerado mucho.
42:54Eso no lo voy a negar.
42:58Pero, ¿vamos a empezar ya a comer?
43:00¿Faltan Martín y Manuel?
43:02Será mejor que vayamos empezando. Manuel está haciendo unas llamadas telefónicas y aún va a tardar un poco.
43:07Sí, Martina me avisó de que llegaría hoy mismo de su viaje, así que imagino que estará al caer.
43:12Se me ocurre algo mejor. Vayamos dándole los regalos al cumpleañero.
43:16¿Ya?
43:17Sí, y así mientras, llegan los rezagados. Espero que te guste.
43:34Un alfiler de corbata. Muy elegante. Muchas gracias.
43:38Eso es. Tranquila, que no hay ninguna prisa.
43:43Caterina, ¿qué haces aquí?
43:45Mi padre no insista que sí he venido. Es porque Emilia me lo ha permitido.
43:51Aprovecho para decirles a todos que a partir de ahora van a ver a menudo a Adriano porque...
43:55Porque... Bueno, ese es el padre de mis hijos.
43:58Cansa. ¿Verdad que sí?
44:28Es que vaya a pesar el trabajo que nos hemos dado hoy. Todavía no hemos terminado.
44:33Pero mira, hemos conseguido tener la merienda a tiempo, que siempre cumplimos, ¿eh?
44:42¿Qué te pasa, Simona?
44:45¿Qué me pasa?
44:48Pues...
44:49Que he ido a la hangar a llevarle un poco de merienda a mi hijo.
44:55Y no te ha recibido bien, por lo que me va junto.
44:57Sigue sin querer hablar conmigo.
45:03Yo pensaba que después de un tiempo aquí en La Promesa, habría cambiado de parecer.
45:09Paciencia, mujer.
45:11No esté tan triste. Dale un poquito de margen.
45:15Este hijo mío, Candela...
45:16Me da miedo de que no haga bien las cosas, de que acabe arruinando el negocio de don Manuel.
45:24No digas eso, Simona. Que tu hijo también hay que remendarse y ganarse su boná, ¿no?
45:29Sí.
45:31Él siempre tiene buenas intenciones.
45:33Pero al final se le tuercen.
45:35Tú eso no lo sabes, ¿eh? Porque tú llevas muchos años sin tratarlo.
45:38Cierto.
45:40Pero cuando estuvo aquí en mis virtudes, hablamos mucho sobre él.
45:45La gente cambia.
45:46Y tú y yo también puede haber cambiado pa' mejor.
45:50Dios te oiga, Candela.
45:52Pero todo lo que hablé en su día con virtudes y ahora con el padre Samuel,
45:58me hacen ver que mi hijo ha cambiado más bien poco.
46:00No te acelere.
46:01Es que... Es que esto no pinta bien, Candela.
46:09¿Recuerdas los enganchones que tuve con su esposa?
46:12Bueno, eso igual fue cosa de Norberta, ¿eh?
46:15No.
46:16Mi hijo sabía lo que ocurría entre ella y yo.
46:19Y no hizo nada para evitarlo.
46:21Eso igual es mucho, supone.
46:22No, no lo es.
46:25Mi hijo siempre va a la suya.
46:27Aparece y desaparece cuando le conviene.
46:29Y obra según su interés.
46:32Vamos, Simona, no te pongan lo peor, ¿eh?
46:35Es que no me puedo quitar este miedo del cuerpo, Candela.
46:41Porque todo lo que ha ocurrido con mi hijo hasta ahora no me lo permite.
47:01¿Cómo estás?
47:23No me quejo.
47:24Me dijo el padre Samuel que te habías desgarrado el vestido cortando la uña.
47:33Sí, le he hecho un buen roto, pero ya le he hecho un remiendo.
47:36Eso me han dicho, sí.
47:41Pero yo para que no estés con un solo vestido te...
47:47He traído este.
47:49Sé que es muy sencillo, pero es de buen género y a mí me parece bonito.
48:00Pero yo nunca he tenido un vestido así y está casi nuevo.
48:17Sí, yo creo que no se ha usado mucho, ¿no?
48:24¿De quién era?
48:27Lo he encontrado en el desván del palacio en el que trabajo.
48:31Así que supongo que pertenecería a alguna antigua doncella.
48:34Pero la cuestión, Alicia, es que este vestido ahora te pertenece a ti.
48:45A mí.
48:50Señora, ¿por qué es usted tan buena?
48:55No, Alicia.
48:57Yo no soy buena.
48:57Sí, vaya si lo es.
49:03Al menos conmigo.
49:05¿Por qué?
49:07Que quiero ayudarte.
49:12Pero usted apenas me conoce.
49:17Sí, eso es cierto.
49:20Pero siento en lo más profundo de mí una necesidad por ayudarte, no sé.
49:28Quizás es porque me recuerdas mucho a mí cuando yo era joven.
49:35¿Usted estaba seguro en el mundo?
49:39Casi.
49:41Me faltaba la más importante.
49:45Alguien que me protegiera, de verdad, y que me ayudara sin interés alguno.
49:55Pero eso nunca lo tuve.
49:56Por eso quiere ayudarme a usted a mí.
50:04Mismamente.
50:06Te veo tan...
50:08triste.
50:10Tan desamparada que...
50:12que siento que es lo que tengo que hacer.
50:14Así me ve.
50:24¿Por qué estás así, Alicia?
50:27Porque nunca quieres hablar con nadie.
50:33Perdona.
50:34Ya me lo contarás tú algún día, si quieres.
50:40Ahora me tengo que marchar.
50:42Tengo muchas faenas pendientes, pero...
50:45mañana, si puedo, me volveré a pasar y me dice si hay que hacerle algún arreglo al vestido.
50:53¿De acuerdo?
50:53No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no.
51:23Um simples abrigo, claro. Pelayo debia olerse algo e por isso se esfumou de um dia para o outro.
51:39Lorenzo, isso é água passada.
51:40Não, não, não.
51:41A água passada é o do teu filho com a criada.
51:44Agora Catalina tem jovens com um simples jornalero.
51:47Isso é para toda a vida.
51:48Lorenzo, deixa ele estar.
51:50Eu não diria nada se isto não afetase de pleno a toda a promesa.
51:53Sabes o que vai dizer todo o mundo quando se entere, verdade?
51:56Lorenzo, faz caso a Leocadia e basta.
51:58Já, deixalo.
51:59Mas que vai ser o próximo, Alonso.
52:02Que Martina deixe seu prometido e se vai com um pastor de cabras.
52:05Capitão, por favor.
52:06Perdão, perdão se lhe molestou, mas é que...
52:09Uno já não sabe o que esperar.
52:18Você pode saber que estás mirando?
52:20Nada, senhor.
52:24Pois faz algo útil e relléname a copa.
52:28Um simples labreo.
52:29Basta já, Lorenzo.
52:34Em lugar de enfadar, te deverias estar contento de que mis nietos tengan um padre.
52:38Disculpa.
52:38Disculpa que não me põe a dar saltos de alegria.
52:41Olá.
52:43Martina, um pouco mais tarde e não chegaste ao cumpleaños.
52:45Prima, que... que tal el viaje?
52:58No, te cuento.
53:00Sí, Martina.
53:01Que tal el viaje?
53:01Muito...
53:03Muito bem.
53:05E você, doña Leocadia, como está?
53:07Muito bem.
53:08Muito bem.
53:09Aqui, divirtiéndome com o teu tio e o capitão da mata e seus porfias.
53:13Ah, não me diga mais.
53:15Que se está quejando por algo, né?
53:19Bom, pois a pesar de tudo, eu lhe traído isto.
53:24Felicidades.
53:24O último que me esperaba es un regalo tuyo.
53:31Ya, es que no es mío.
53:33Me lo ha dado un lacayo al llegar para que se lo entregara.
53:36¿Y de quién es el detalle?
53:37No me lo digáis.
53:38Martín de Vargas.
53:40Nunca se olvida de mi cumpleaños.
53:43Pues no.
53:46Es del conde de Ayala.
53:49¿El conde?
53:50Eso me ha dicho el lacayo.
53:56Lorenzo, ¿no vas a abrirlo?
53:59Sí.
54:06Ya me extrañaba a mí que es indeseable me regalar algo.
54:09Es una nota.
54:10Pues léela.
54:12¿No vas a contarnos qué dice ese hombre?
54:14A lo mejor es que tenéis algún secretito entre vosotros.
54:20Yo no tengo ningún secreto con ese hombre.
54:25Querido capitán,
54:27tan solo quería felicitarle por su cumpleaños.
54:30Tengo que disculparme con usted,
54:32ya que el regalo que le he preparado,
54:34por desgracia, no ha llegado a tiempo.
54:37Pero lo hará en breve.
54:41Será una gran sorpresa, lo intuyo.
54:45Así que le pido que esté atento.
54:46Me he estado pensando y creo que debo advertirte.
55:06¿Sobre qué?
55:06Sobre los riesgos que has corrido y los que, en mi opinión, sigues corriendo.
55:10No va a pasar nada.
55:13Pues no estoy tan seguro.
55:14Porque lo que has hecho es algo muy difícil de ocultar
55:16y es posible que tarde o temprano termine descubriéndose.
55:18Pues ya cruzaré ese puente cuando llegue a ese río.
55:21Yo no tengo ninguna coraza, padre.
55:22Por supuesto que sí, es una pena.
55:25Porque oculta a la persona que eres en realidad.
55:27Una persona buena y caritativa.
55:28No, el refugio está revelando la verdadera Petra.
55:31El capitán quería un heredero a toda costa
55:33y no iba a permitir que nada se lo impidiera.
55:36Pero, Curro, son elucubraciones.
55:37No tenemos pruebas.
55:39Es que eso es lo que tenemos que conseguir.
55:41Bueno, pues habrá que seguir investigando, ¿sí?
55:44Es que eso es lo que vamos a hacer.
55:45Cada uno por su lado.
55:48Pero es el momento de que hagamos unas cuantas preguntas.
55:50¿Está preocupado por el regalo que le quiere hacer el conde de Ayala?
55:53Me inquieta no saber que me tiene preparado ese desequilibrado.
55:57Tan peligroso es ese hombre.
55:59Es un ser retorcido, taimado y completamente despreciable.
56:04Y por si fuera poco, ven nativo.
56:05Yo no creo que el capitán de la mata no supiese la verdad
56:08sobre los orígenes verdaderos de Curro.
56:12Ya sospechaba que había algo raro en el nacimiento de Curro,
56:16pero prefirió mirar para otro lado.
56:18Don Manuel es muy buen hombre y lo está pasando muy mal.
56:20Estoy al tanto si hemos compartido alguna que otra confidencia.
56:24Pues yo me alegro que hagáis buena amiga.
56:26Yo también, a pesar de lo que mi madre pueda pensar de mí.
56:30¿A qué te refieres?
56:32Su madre conocía muy bien a Doña Cruz.
56:34¿Podrías saber algo sobre mis orígenes?
56:36Si el capitán tuvo algo que ver con la muerte de mi verdadera madre.
56:40¿Qué pero? ¿Crees que el capitán pudo estar implicado en la muerte de tu madre?
56:43No me puedo creer que nos vayamos a casar.
56:45A mí todavía me cuesta asimilarlo.
56:47Pues tendremos que ir haciéndonos la idea.
56:50¿Qué te pasa?
56:53¿Y si es lo mejor para todo y deberíamos marcharnos lejos de aquí?