Rapaz confessou aos agentes; Gilmar Rodrigues Chaves foi morto na noite de quinta-feira (24)
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NotíciasTranscrição
00:00Então, por volta das sete e meia da noite, a Polícia Militar foi acionada por 9-0,
00:06relatando que teria uma ocorrência de um roubo nessa empresa, a empresa Tavares Segurança, na rua Olívia, no Universitário.
00:17A equipe do choque foi o local e, ao entrar no estabelecimento, viu já um corpo logo na entrada.
00:27E tentou verbalizar quem estava dentro e ninguém respondia.
00:34Porém, começou a uma pessoa a responder e logo em seguida houve um disparo, salvo em danos de calibre 12 e uma arma de menor potencial.
00:44Mas o que vocês assistiram antes e falaram? Por que eles atiraram?
00:47Então, um relator que, esse que é de 51 anos de idade, ele é o primeiro dia dele na empresa.
00:57Ele foi fazer uma escolta em Maringá, junto com outro funcionário de 33 anos de idade,
01:03que já estava, já trabalhou lá várias vezes, mas já estava um mês contínuo, trabalhando contínuo.
01:10Eles saíram uma hora da manhã e retornaram por volta das sete horas da noite.
01:17Chegou na empresa, primeiro dia dele na empresa.
01:19Então, o outro abriu a porta e achou estranho que a luz estava acesa, uma porta era aberta.
01:27E ele falou que viu uma movimentação estranha na parte externa e que alguém estaria tentando invadir.
01:34Ele, então, ligou para a proprietária da empresa, relatando isso, para acionar a polícia,
01:41que alguém estaria tentando entrar na empresa.
01:43Ela acionou a polícia e o esposo dela foi na empresa com uma arma.
01:48e ele tinha o controle da garagem e abriu o portão.
01:55Um funcionário da empresa, esse novo, de um dia, não conhecia o dono.
02:03Então, ele relatou que o esposo da dona entrou e efetuou um disparo no vigilante, que estava há mais tempo.
02:18O vigilante foi, revidou e disparou contra o dono.
02:23E ele quebrou a luz com a Calibre 12 e ele não percebeu que seria o patrão dele.
02:35E relatou que estaria tentando entrar e, com isso, a polícia militar chegou.
02:40Mas essa versão, a polícia desconfia dessa versão?
02:44Vai ser analisada as imagens, o DVR do sistema interno de câmeras.
02:50Foi apreendido e vai ser analisada as imagens, para ver se bate a versão.
02:57Porém, a polícia militar, continuando, a polícia militar ficou praticamente uma hora negociando
03:02e, após troca de tiro, com uma hora negociando, ele se rendeu.
03:08Os dois se renderam e o funcionário, que é mais antigo, relatou que estava cinco dias fazendo uso de cocaína.
03:17No bolso dele foi achado um cartão de crédito, com risquice de cocaína, um pino de cocaína vazio
03:23e uma bucha de aproximadamente 0,5 gramas.
03:30Ele relatou que estaria já fazendo cinco dias fazendo uso de cocaína.
03:34Um outro funcionário, que é mais novo, com um dia na empresa, falou que ele estava bem agitado
03:39e com essa paranoia que estava invadindo a imprensa.
03:41A proprietária, no qual ele acionou, falou que olhou pelas câmeras, pelo celular e não viu ninguém entrando na empresa.
03:52Ela achou estranho, porém, a maneira dela foi lá constatar.
03:55E ele relatou que a pessoa entrou, falou que perdeu e efetou um disparo.
04:08E ele revidou esse disparo.
04:09Por que ele atirou contra a polícia? Ele falou?
04:12Ele falou que não acreditou que seria a polícia, que seria mais bandido tentando entrar.
04:16Acredito que ele estava na paranoia desse uso de droga e não raciocinou direito.
04:23Ele não deixava um funcionário que estava ação negociar com a polícia.
04:27Mandou ele ficar quieto.
04:29Então, ele que teria matado o sócio?
04:31Sim.
04:31O de 33 anos de idade, que está mais tempo, que teria efetuado o disparo calibre 12,
04:39que teria matado o sócio.
04:40O outro funcionário que estava um dia, falou que ele estava bastante alterado.
04:49Ele falou que viu gente pelas câmeras, que a luz estava acesa, tinha três gente lá de fora.
04:56Ele quebrou duas lâmpadas para ficar tudo escuro, que os bandidos iriam invadir.
05:03Então, o outro funcionário falou assim, eu estava um dia só.
05:06Ele é o 01, ele é o chefe de segurança.
05:09Eu fiz o que ele determinou.
05:13Doutor, em relação ao...
05:15Você está falando ali do uso de cocaína.
05:18Existe algum exame irregular, toxicológico, que eles precisam fazer para usar esse permamento?
05:23Então, nós não sabemos, porque essa parte de fiscalização da empresa de vigilância
05:27é com a Polícia Federal.
05:29Então, nós não sabemos se é feito uso constante de drogas.
05:33Mas a proprietária da empresa falou que desconfiava, ouvia o comentário,
05:39mas que ele usava bebida alcoólica, mas não cocaína.
05:43Mas foi encontrada uma poção de cocaína, foi encontrada o resquício de um cartão de crédito.
05:47E esse outro funcionário falou que ele estava bastante alterado.
05:50Mas aí os dois respondem.
05:51Então, os dois foram autuados até constatar toda a análise das imagens e se bate com a versão.
05:58A polícia chegou a questionar se havia alguma desavença entre esse funcionário e esse sócio?
06:04Não, a proprietária da empresa falou que não, ele estava há pouco tempo,
06:09ele era um funcionário até, não tinha nenhuma reclamação sobre esse funcionário.
06:15Então, em tese, não se trata.
06:17Acreditamos que ele estava, que, ah, no interrogatório ele negou que estava cinco dias fazendo uso de cocaína.
06:24Ele falou que a cocaína estava guardada para ele usar de vez em quando.
06:27Mas no local ele estava bastante alterado e ele relatou isso para o policial militar.
06:33Estava cinco dias fazendo uso.
06:34O sócio morto, ele não chegou a reagir, ele não chegou a conversar com esses vigilantes, então?
06:39Não, em tese, conforme a versão dos dois, não.
06:42Ele entrou e acredito que ele imaginou que o outro seria um bandido e tentou um disparo.
06:47A arma, o crime, era da empresa?
06:51Da empresa, Calib 12.
06:52Foi acertada no crânio do sócio.
06:55E ele estava armado, o sócio?
06:56O sócio estava...
06:58O sócio foi a empresa armado, sem camisa armada.
07:02Em tese, a versão dele, que é efetivamente disparada.
07:04Nós vamos analisar todo o circuito interno de câmera para ver se a versão bate.