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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais terá prioridade sobre o PL da Anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

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Transcrição
00:00Um outro destaque, presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, ele ironizou o projeto da anistia e afirmou que a ampliação da isenção do imposto de renda tem um apelo muito maior.
00:13A declaração ocorreu após o líder da Casa Baixa ser questionado sobre qual medida pretende pautar primeiro no plenário.
00:20Segundo ele, ele vai procurar até mesmo a oposição para apoiar a matéria do novo imposto de renda, garantindo que não encontrará resistências e afirmando que não vai permitir que outras pautas, como a da anistia, prejudiquem o andamento das votações na Câmara Federal.
00:39Você, Cristiano Beraldo, Hugo Mota, na pauta aqui do programa, dizendo que a anistia tem uma importância menor do que o projeto do imposto de renda, colocando os dois projetos em paralelo e dizendo que o imposto de renda é mais importante, tem um peso maior na vida das pessoas.
01:02É necessário fazer essa comparação? Não se trata disso, né?
01:06É essa estratégia de se misturar assuntos, querendo relativizar a relevância de um deles.
01:19Então, quando você coloca na perspectiva com esse tipo de estratégia de comunicação, você pode pegar qualquer lei e argumentar, não, esta lei aqui vai salvar a vida da dona Maria,
01:36que está numa maca, numa UPA, numa cidade do interior do Piauí.
01:43Isso aqui é prioritário, porque é uma vida humana que estamos falando.
01:47Então, isso se sobrepõe a tudo.
01:50E gostaríamos que fosse assim, mas a gente sabe que não é.
01:55Nós sabemos que as prioridades no Congresso Nacional não são estabelecidas conforme a relevância das matérias para a vida dos brasileiros.
02:08A ordem de prioridade daquilo que é discutido e votado no Congresso se dá conforme o interesse do governo que paga para ter prioridade.
02:20Ele paga ali para ter o cartão Platinum, para ele passar na frente de todo mundo na fila, libera as emendas parlamentares, que são nosso dinheiro.
02:32O governo usa o nosso dinheiro para comprar esta prioridade que é concedida pelos congressistas.
02:39E aquilo que os congressistas avaliam que tem interesse eleitoral, para que eles possam, a partir destas matérias, ganhar votos e permanecerem no Congresso.
02:53E vira aquele ciclo vicioso que não se encerra.
02:59Então, a comparação é completamente despropositada, até porque os 513 deputados e deputadas que estão ali na Câmara
03:10são pessoas que eu quero acreditar que, no mínimo, no mínimo, tem condição cognitiva, tem inteligência, capacidade de discutir mais de um assunto por vez.
03:27Até porque, se não fosse assim, nós não teríamos absolutamente nenhuma condição de produzir nada dentro do Congresso Nacional.
03:37Até porque seria bom o presidente da Câmara explicar se tem que tratar de um assunto por vez,
03:46como é que eles fizeram a reforma tributária, que já tem centenas de exceções e de...
03:54discutiram uma a uma, analisaram uma a uma, aliás, sequer a própria reforma tributária foi analisada da forma devida,
04:02foi colocada ali, goela abaixo, pelo seu antecessor, Arthur Lira, para que fosse aprovada numa madrugada.
04:08Então, esse papo é o famoso papo furado, conhecido popularmente como Sambarilove.
04:17E não adianta o presidente da Câmara vir com essa conversa, porque a gente sabe que a conversa é fiada.
04:23Programa Os Pingos nos diz, nós estamos repercutindo uma declaração do presidente da Câmara, Hugo Mota,
04:29revelando uma prioridade em relação às pautas que serão pautadas na Câmara dos Deputados.
04:37Ele dizendo que o projeto prioritário é o PL do Imposto de Renda, né?
04:41A revisão do desconto do Imposto de Renda, o aumento da faixa de isenção para quem ganha até 5 mil reais,
04:48dizendo que isso é mais importante do que o PL da anistia.
04:52Passar para o Luiz Felipe Dávila.
04:54Agora, Dávila, quando o Hugo Mota diz que o projeto do Imposto de Renda tem um apelo muito maior para a população brasileira
05:03do que o PL da anistia, não parece um presidente de casa legislativa.
05:09Parece um estrategista político, né?
05:11Parece um marqueteiro de olho nas próximas eleições.
05:16Não é disso que se trata, né?
05:17A prioridade, Caniato, sempre depende do seu ponto de vista.
05:23Quem está preso há quase mais de dois anos, injustamente, para ela, o projeto prioritário é a anistia.
05:33Ela quer voltar para casa, quer voltar a ter vida normal.
05:36Então, o presidente Hugo Mota, quando ele chegar naquela casa maravilhosa do presidente da Câmara,
05:42lá no Lago Sul, naquele jardim lindo, tomar o seu whisky no fim da tarde, olhar para a lagoa, né?
05:49Ele devia pensar em quem está encarcerado injustamente há mais de dois anos.
05:55Se não é prioridade fazer justiça no Brasil.
05:59E o segundo conselho que é preciso dar a ele,
06:02é que se ele acha que o projeto da isenção do imposto de renda é tão importante,
06:09ele precisava começar dizendo assim,
06:11pessoal, achei 27 bilhões de reais, que é isso que vai custar,
06:16para pagar por mais um benefício.
06:18Ou vai aumentar o rombo das contas públicas em mais 27 bilhões,
06:21com mais um ato demagógico,
06:23que o governo e o Congresso não mostram de onde sai o dinheiro.
06:27Vai cortar para pagar os 27 bilhões da isenção,
06:31eu vou cortar tanto subsídio de estatal,
06:34eu vou cortar subsídio de indústrias ineficientes,
06:37de onde é que vai sair o dinheiro?
06:40Agora, veja a irresponsabilidade.
06:43Primeiro, diz que é favorável, primeiro, ao projeto da isenção do imposto,
06:47só que não diz de onde é que vai sair os 27 bilhões.
06:50É isso que deveria falar.
06:51Aliás, devia estar no orçamento da nação e não está.
06:54Segundo ponto, devia pensar um pouco
06:56em pessoas injustamente condenadas,
07:00sem o devido processo legal.
07:02E o que isso diz sobre a justiça no Brasil?
07:06O que isso diz sobre a seriedade do cumprimento da lei e da Constituição?
07:12E qual é o recado que nós mandamos,
07:15não só para brasileiros e empreendedores,
07:17mas para o mundo,
07:18que isso aqui é uma república de banana,
07:20que não leva a sério a lei, a Constituição,
07:23e os ritos e normas formais do devido processo legal.
07:29Então, vamos ver se no isquinho dele,
07:32lá no fim da tarde,
07:33na casa da presidência da Câmara,
07:35olhando lá a lagoa,
07:37ele pensa em alguma coisa desse jeito
07:39antes de sair falando coisas sem pensar.
07:42Pois é, Mota, ele participou de um evento
07:46que reuniu, claro, jornalistas e pessoas do mercado financeiro.
07:50E o Hugo Mota disse o seguinte,
07:52abrindo aspas para ele,
07:53as matérias legislativas têm a sua ordem de chegada,
07:56mas eu penso que, para a população brasileira,
07:59numa ordem de prioridade,
08:01a matéria do imposto de renda tem, sim,
08:03um apelo muito maior,
08:04porque nós estamos tratando de possibilitar
08:07as pessoas que menos,
08:10as pessoas que menos terem uma renda a mais.
08:14Tem até um erro de concordância aqui,
08:16mas essa foi a fala atribuída
08:19a Hugo Mota nesse evento que muitos veículos acabaram repercutindo.
08:24não parece uma comparação justa e adequada,
08:29quando você coloca em perspectiva a população brasileira,
08:33os anseios e desejos da população brasileira
08:35e aquele universo de pessoas que está presa
08:39ou, então, que aguarda o julgamento,
08:42né, Mota, em relação ao 8 de janeiro?
08:43Esse Mota aqui anda pelas ruas
08:49e conversa com a população.
08:51Eu converso com os meus amigos motoristas,
08:55porteiros, vendedores ambulantes.
08:59Eu recomendo que o Mota de lá faça isso também.
09:03Talvez ele descubra
09:04que a pauta de maior apelo junto à população brasileira hoje
09:09é a pauta da justiça.
09:12Eu vou colocar de uma forma muito simples
09:15o que isso quer dizer.
09:18A pauta da justiça significa
09:20colocar na cadeia, por muito tempo,
09:23os criminosos violentos
09:25que nos ameaçam todos os dias
09:28e que são presos
09:30no dia seguinte já estão na rua.
09:33A pauta da justiça significa também
09:35tirar da cadeia
09:37pessoas que não deveriam estar lá.
09:40como a mãe de duas crianças
09:43que escreveu com batom
09:45em um estado.
09:47Agora, Beraldo, você,
09:49por mais de uma vez,
09:50mencionou a viagem feita à Ásia,
09:54em que o presidente da Câmara
09:56foi, juntamente com outras autoridades,
09:59inclusive o presidente da República,
10:01e que talvez alguma conversa
10:03nessa viagem pudesse ter
10:06estimulado o presidente da Câmara,
10:09Hugo Mota,
10:10a mudar um pouco os seus posicionamentos.
10:13Agora, não lhe parece estranho
10:15que ele tenha acertado
10:17com várias lideranças na Câmara
10:20no momento em que ele foi
10:22declarado candidato
10:25do então presidente
10:26Arthur Lira
10:27que ele mude
10:28esse posicionamento
10:29de forma repentina.
10:32É preciso
10:33cumprir os acordos.
10:35Agora,
10:36dependendo do que a gente pode
10:37refletir
10:39sobre essa situação
10:40que envolve a mudança.
10:41Inclusive,
10:42Felipe Gustavo acabou de dizer,
10:43possivelmente o Hugo Mota
10:45também
10:45vá participar
10:46das celebrações
10:49de despedidas
10:50do Papa Francisco.
10:51Então, talvez ele faça
10:52mais uma viagem
10:53com o presidente da República.
10:54será que teríamos mais uma mudança?
10:58Pois é,
10:59tempo
10:59para passear
11:01tem.
11:02Agora,
11:04essa urgência
11:05ontem
11:05era a urgência
11:06da educação,
11:09da segurança,
11:11da saúde.
11:13Hoje,
11:13a urgência
11:14é
11:15a revisão
11:18da tabela
11:19do imposto de renda.
11:22E entre uma urgência
11:24e outra,
11:24ainda sobra tempo
11:25para ir
11:27até o Vaticano
11:28participar
11:29do velório
11:31do Papa Francisco.
11:34Que convenhamos
11:35evento este
11:37com todo respeito
11:38ao Papa Francisco,
11:40naturalmente,
11:41mas que
11:42não tem
11:43absolutamente
11:43nada
11:44que ver
11:45com as responsabilidades
11:46do presidente
11:48da Câmara
11:49dos Deputados.
11:50Mas,
11:51essa cúpula
11:51de Brasília
11:52não resiste
11:53a um passeio.
11:55Não resiste
11:56a oportunidade
11:57de estar
11:58na foto,
11:59na foto emblemática,
12:00na foto histórica.
12:01Vai entrar
12:02para a história.
12:03Eu estava lá
12:04quando houve
12:05o velório
12:06do Papa.
12:07Quer dizer,
12:08vá à igreja,
12:09vá à missa,
12:10vá rezar,
12:11vai pedir perdão
12:12pelos seus pecados.
12:14Não vem com essa historinha
12:15de querer ir ao Vaticano
12:16tirar foto
12:17no velório
12:17do Papa.
12:18Porque isso
12:18engana absolutamente
12:19ninguém.
12:20Então,
12:20fuja das suas
12:21responsabilidades.
12:23Esse tipo
12:23de mudança
12:24de posicionamento
12:26não se dá
12:27em razão
12:28de um convencimento.
12:30Os argumentos
12:31utilizados
12:31pelo presidente
12:32da República
12:33numa viagem
12:34de 20 horas
12:35de avião
12:35até chegar
12:37ao Japão
12:37não são suficientes
12:39para dizer o seguinte,
12:40olha,
12:40é razoável
12:42que as pessoas
12:43presas
12:43no 8 de janeiro
12:45sejam
12:46condenadas
12:47a 17 anos
12:49de prisão
12:50porque
12:51o que elas
12:52fizeram,
12:53os atos
12:54de depredação
12:55performados
12:56por elas
12:57realmente
12:58justificam
13:00este tipo
13:01de pena.
13:02Não há argumento
13:03para se convencer
13:04disso.
13:05Entretanto,
13:06o que houve ali
13:07não foi argumento
13:08para convencer.
13:10O que houve ali
13:11foi colocar
13:12as cartas
13:13na mesa.
13:14Isso está muito claro.
13:15Ele já entendeu
13:16o preço
13:16que ele terá
13:17que pagar
13:17politicamente
13:19e provavelmente
13:20pessoalmente
13:21também
13:22caso vá adiante
13:24contrariando
13:24os interesses
13:25do governo
13:25do Tribunal Federal.
13:27E aí está aí
13:28com esse tipo
13:29de conversinha
13:29fiada.
13:30Aliás,
13:31esse projeto
13:31de isenção
13:33do imposto de renda
13:34para quem ganha
13:35até 5 mil reais
13:36enfia a mão
13:37no bolso
13:38de uma parcela
13:40dos brasileiros
13:41que são,
13:42que fazem parte
13:44de poucos brasileiros
13:46que ainda geram emprego
13:47no Brasil.
13:48Porque o objetivo
13:49é meter a mão
13:49no bolso
13:50do empresário
13:51que ousa
13:51ser empresário
13:52no Brasil
13:53para poder
13:54bancar
13:55o rombo
13:56que causará,
13:57porque o governo
13:58não se preparou
13:58para isso,
14:00essa isenção
14:01de até 5 mil reais
14:03do imposto de renda
14:04quando o governo
14:05está olhando
14:06para lá,
14:07para o lado
14:07de lá
14:07durante
14:09uma performance
14:10de 6 bilhões
14:11de reais
14:12sendo roubado
14:14de aposentados
14:15no Brasil.
14:16Então,
14:17este governo
14:18que não tem,
14:19não encontra o caminho,
14:20não encontra o rumo
14:21de casa,
14:23vai proporcionando
14:24esse tipo de coisa
14:25na base
14:25da ameaça,
14:27da grosseria,
14:28do medo
14:29e da ringança.
14:31E é por isso
14:32que o presidente
14:34da Câmara
14:35mudou de ideia
14:36e só para terminar,
14:38Caniato,
14:38o que me preocupa
14:39não é a mudança
14:41de posicionamento
14:42do presidente
14:42da Câmara,
14:42não.
14:43O que me preocupa
14:44é a falta de ação,
14:46a falta de resposta
14:47daqueles que o apoiaram
14:49nas eleições
14:50da Câmara
14:51e que agora
14:52estão sendo traídos.
14:53Esses é que tem
14:54que agir
14:55com muita firmeza.
14:57Mas Davila,
14:57tem muita coisa
14:58acontecendo,
14:59né?
14:59Tem coisas
15:00que acontecem
15:01que não chegam
15:02até a gente.
15:03Os encontros,
15:05os telefonemas,
15:06as mensagens
15:07trocadas
15:08pelo WhatsApp.
15:10Mas diante
15:11do cenário,
15:13da fotografia atual,
15:14o que pode
15:15explicar esse
15:16receio,
15:17estou sendo educado,
15:18eu poderia falar,
15:19esse medo
15:20de Hugo Mota
15:21empautar
15:22o PR da Anistia?
15:24Você listaria
15:25alguns itens
15:26que podem explicar
15:27essa mudança
15:29de posicionamento?
15:31Caneato,
15:33duas
15:33suposições.
15:36A primeira,
15:36o presidente da Câmara
15:37foi enquadrado
15:38pelo próprio governo.
15:40A segunda,
15:41ele foi enquadrado
15:41por membros do Supremo.
15:43E ele
15:44acabou
15:45aceitando
15:46as duas,
15:47entre aspas,
15:49sugestões
15:49e engavetando
15:51o projeto
15:51da Anistia.
15:52eu acho que são
15:54dois caminhos
15:55muito interessantes
15:56para que
15:57a gente possa
15:58discutir
16:00e avaliar.
16:01Mas,
16:01Mota,
16:02se o Hugo Mota
16:04possivelmente
16:06tenha se deparado
16:08com essas duas
16:08situações hipotéticas
16:10destacadas
16:11pelo Dávila,
16:13então,
16:13dificilmente
16:14a gente
16:14sai dessa
16:15espiral,
16:16né?
16:16Eu acho
16:19que a gente
16:19sai,
16:19Caneato.
16:20Eu só não sei
16:21como
16:21e não sei
16:22quando.
16:24Não me parece
16:25que a gente
16:26vai sair
16:27pelas mãos
16:28do Hugo Mota.
16:29Me parece
16:30que algum
16:30outro caminho
16:31vai ter que ser
16:32encontrado.
16:34Eu acho
16:35que
16:35as condições
16:37de temperatura
16:39e pressão
16:40do Brasil
16:40atual
16:41apresentam
16:42um desafio
16:44que a nossa
16:45classe
16:45tradicional
16:47de políticos
16:48não está
16:48acostumada
16:49a enfrentar.
16:51É um desafio
16:52institucional,
16:53é um momento
16:53diferente
16:54do que o Brasil
16:55está vivendo.
16:57É um momento
16:57que exige
16:58uma combinação
16:59de coragem
17:00com habilidade
17:01política,
17:03com capacidade
17:04de ler
17:05o que a sociedade
17:06está sentindo
17:09e pedindo.
17:11Eu acho
17:11que essa combinação
17:12sempre foi rara
17:13na política brasileira,
17:14mas sempre se encontrou
17:15um jeitinho
17:16e foi levando,
17:18mas eu vejo
17:19o Brasil
17:20cada vez mais
17:21se aprofundando
17:22num beco
17:23sem saída.
17:25Eu vejo
17:25muita gente
17:25colocando
17:26grandes esperanças
17:28nas eleições
17:29do ano que vem,
17:30mas eu também
17:31não vejo
17:32as eleições
17:33apontando
17:34para uma
17:35saída
17:37da situação
17:38em que o Brasil
17:38está hoje.
17:40Eu acho
17:40que a gente
17:40tem
17:41um número
17:43razoável
17:44de políticos
17:44inteligentes
17:46e corajosos
17:47que estão
17:47fazendo a leitura
17:48correta
17:48da situação,
17:50mas esses
17:51políticos
17:51ainda não
17:52estão
17:53liderando
17:54o Congresso
17:55Nacional.
17:56Eu tenho
17:57impressão
17:58que ainda
17:59predomina
18:00no Congresso
18:00Nacional
18:01a atitude
18:01de fechar
18:02os olhos,
18:04fingir que nada
18:05está acontecendo
18:07para ver
18:08se não
18:08chega aqui.
18:09Vamos esperar
18:10mais um tempinho
18:11para ver
18:12se as coisas
18:12não se acalmam
18:13por elas próprias,
18:15mas eu não
18:17acho que isso
18:17vai acontecer.
18:19Zé,
18:19inclusive,
18:20viu,
18:21Cristiano Beraldo,
18:22o presidente
18:23da Câmara,
18:24Hugo Mota,
18:24disse que não
18:25vai permitir
18:27que o PL
18:28da Anistia
18:28prejudique
18:29a tramitação
18:30de outros projetos,
18:31inclusive menciona
18:33a isenção
18:34do imposto
18:35de renda.
18:36E ele
18:36reafirma,
18:38ou pelo menos
18:38sinaliza
18:39que os opositores
18:42não deveriam
18:42tentar obstruir
18:43os trabalhos
18:44da Câmara
18:45dos Deputados.
18:46Há algum outro
18:47caminho que não esse,
18:49Beraldo?
18:50Assim,
18:50quando a gente fala
18:51dos caminhos possíveis,
18:53pensando nessa,
18:55esse movimento
18:56de autocontenção
18:57dos poderes,
18:58havia uma crença
18:59muito grande
19:00que o Congresso
19:00Nacional pudesse
19:01fazer alguma coisa
19:02no início
19:03dessa gestão
19:05de Hugo Mota,
19:05frente da Câmara
19:06dos Deputados,
19:07quantos não
19:08aplaudiram
19:09e disseram,
19:09poxa,
19:10parece que teremos
19:11episódios
19:12diferentes
19:13nas próximas semanas,
19:14nos próximos meses,
19:16gostamos do
19:16posicionamento
19:17de Hugo Mota.
19:18Mas isso mudou, né?
19:20Agora,
19:21o que está
19:22ao alcance
19:22dos parlamentares,
19:24dos congressistas,
19:25da oposição,
19:25Beraldo?
19:26Isso é fácil,
19:28Caneto,
19:29greve de fome.
19:30Afinal de contas,
19:31Glauber Braga fez nove
19:33dias de greve de fome
19:34e ganhou dois meses
19:35a mais de mandato.
19:37Eu gostaria de ver,
19:39minimamente,
19:40os deputados
19:41da oposição
19:42ocupando as galerias
19:44da Câmara dos Deputados
19:46em greve de fome,
19:48porque já está dado aí
19:49o argumento
19:51que sensibiliza
19:52o coração
19:54de Hugo Mota.
19:57A morte
19:58do Clezão,
19:59lá preso
20:00na Papuda,
20:02as senhoras
20:02que passam mal
20:03e não têm
20:04atendimento,
20:05aqueles que precisam
20:06de acompanhamento médico
20:08e não têm,
20:09idosos longe
20:10da sua família,
20:12pessoas que,
20:12claramente,
20:13não teriam a menor
20:13condição
20:14de realizar
20:16os crimes
20:18dos quais
20:19estão sendo acusados,
20:21estão lá
20:21apodrecendo
20:22na cadeia,
20:23terminando a vida
20:24na cadeia.
20:26Isso não sensibiliza.
20:29Mas a fominha
20:30do Glauber Braga,
20:31nossa,
20:31não podemos deixar
20:32o Glauber Braga
20:33com fome.
20:34Então,
20:35tem que se usar
20:36os instrumentos
20:37que estão
20:38estabelecidos aí
20:40como aqueles aceitos
20:41pelo presidente
20:41da Câmara.
20:42Muita gente
20:43acompanhando
20:44as análises
20:45e essas discussões
20:47aqui na programação
20:48da Jovem Pan.
20:49Quero agradecer,
20:49viu,
20:50as pessoas que gostam
20:51da programação,
20:52gostam do programa
20:52Os Pingos nos Is,
20:53nos acompanham pela TV,
20:55pelas emissoras de rádio,
20:56pelas plataformas digitais.
20:58Deixa eu passar
20:58para o Dávila
20:59para também
20:59ele trazer
21:00essa percepção,
21:01quais são os caminhos
21:02possíveis
21:03quando a gente olha
21:04para uma casa legislativa,
21:05em que o presidente
21:06acaba mudando
21:08repentinamente
21:09de postura.
21:09mas há um grupo coeso
21:11que tem se colocado
21:14à frente
21:15dessas discussões
21:16quando olham
21:17talvez
21:17para um presidente
21:18que não atende
21:19às reivindicações feitas
21:20e também
21:21os acordos firmados
21:22lá atrás.
21:23O que esses congressistas
21:24podem fazer?
21:26Dávila,
21:26claro que o Beraldo
21:27se utilizou da ironia
21:29mencionando a greve de fome
21:30e várias pessoas
21:31inclusive
21:32disseram
21:33quando o Beraldo
21:34mencionou isso,
21:35seria ótimo
21:36ver os parlamentares
21:38fazendo greve de fome.
21:39Mas
21:39além desse dispositivo
21:42que eu duvido
21:42que eles deixem de lado
21:44um risoto
21:45bem preparado,
21:47um pedaço
21:48de um corte especial
21:49de carne,
21:50eu acho pouco provável
21:51que eles façam isso.
21:52Quais são as outras opções,
21:53hein Dávila?
21:56Enganeado.
21:57Oi?
21:58Tem chance.
21:58Pode repetir, por favor?
22:00Falei que a quaresma
22:01já acabou.
22:06Olha,
22:06o fato é o seguinte,
22:09se Hugo Mota
22:11engavetar essa matéria,
22:13é um teste
22:14de compromisso
22:16e convicção
22:17da oposição.
22:18Eu quero ver a oposição
22:20usando as ferramentas
22:21que tem sim,
22:22bloquear matérias,
22:23não votar,
22:24atrapalhar o trabalho
22:25em comissão,
22:26tem que usar as ferramentas
22:27parlamentares,
22:29porque isso vai mostrar
22:30se a convicção
22:32da oposição
22:33é realmente aprovar
22:35o projeto da anistia
22:36ou usar o projeto
22:37de anistia
22:38com mais uma moeda
22:39de barganha
22:40pra outras cargos,
22:42coisas,
22:42emendas,
22:43então é a hora da verdade.
22:45Quem apoia
22:45o projeto da anistia
22:46vai ter que usar
22:48das ferramentas
22:49parlamentares,
22:50dos instrumentos
22:51constitucionais
22:53do parlamento
22:56pra impedir,
22:57pra criar
22:58dificuldade
23:00para o trâmite
23:01dos outros projetos
23:02que Hugo Mota
23:03considera prioritário.
23:05Não,
23:06vamos ver agora
23:07se é realmente
23:08por convicção
23:10política
23:10que estão apoiando
23:11o projeto da anistia
23:13ou se é
23:14por puro
23:14oportunismo político.
23:17Chegou
23:17a hora da verdade.
23:19Pois é,
23:20a gente escuta
23:20um grupo
23:21pedindo anistia
23:22já,
23:23o outro
23:23sem anistia,
23:25mas agora
23:25talvez a discussão
23:26seja
23:27em torno
23:28da obstrução,
23:29Mota.
23:30Você acha que a obstrução
23:31pode atravancar
23:32completamente
23:33a pauta
23:34da Câmara
23:35e
23:35de certa maneira
23:37sensibilizar
23:38ou até
23:39forçar
23:40Hugo Mota
23:41a abrir
23:42uma mesa
23:43de discussão,
23:44de negociação
23:45com os opositores?
23:47Eu não conheço
23:48muito bem
23:49esse mecanismo
23:50da obstrução,
23:51Caniato.
23:52Eu não sei
23:52se é possível,
23:54se é viável
23:55para a oposição
23:57realmente obstruir
23:58os trabalhos
24:00do Congresso,
24:01realmente fazer
24:02com que
24:02a máquina
24:03do Congresso
24:04pare.
24:05Mas se isso
24:06é uma
24:06opção,
24:08eu acho que já
24:09passou há muito
24:10tempo o momento
24:11de usar esse
24:12mecanismo,
24:12há muito tempo.
24:14Eu acho que,
24:14no meu entender,
24:16é até difícil
24:17a gente dizer
24:17qual foi o momento
24:19em que esse
24:19mecanismo
24:20deveria ter sido
24:20usado,
24:21mas me vem à cabeça
24:23aqui a aprovação
24:24da reforma tributária,
24:25que é um
24:26projeto absurdo,
24:27votado
24:28de madrugada,
24:30sem que nenhum
24:30parlamentar
24:31tivesse a chance
24:32de ler em detalhes
24:33um projeto complexo,
24:35e inúmeras outras
24:36oportunidades.
24:38Eu acho que,
24:39se esse
24:39mecanismo
24:40é viável,
24:42e se ele
24:43não for utilizado
24:44nesse momento,
24:45eu não sei
24:46muito bem
24:47que papel
24:49que vai restar
24:50para o Congresso
24:51Nacional.
24:52Há dispositivos,
24:54Beraldo,
24:54que garantem
24:55aos parlamentares
24:56essa possibilidade,
24:58de você
24:58travar o andamento
25:00da tramitação
25:02e dos trabalhos
25:03na Câmara dos Deputados.
25:05Só que é preciso
25:06destacar
25:07uma informação
25:10que pode mudar
25:11tudo isso,
25:12emendas.
25:12as emendas
25:14podem mudar
25:15inclusive
25:16demais
25:17o avanço
25:19ou a convicção
25:21em relação
25:22a essa obstrução,
25:23né, Beraldo?
25:24Porque tem
25:24isso que a gente
25:25precisa levar
25:26em consideração,
25:27né?
25:27Estamos
25:28em um ano
25:29meio estratégico
25:31quando a gente
25:31olha para
25:32aqueles que
25:33vislumbram
25:33cargos maiores
25:35e melhores
25:35em 26, né?
25:36Então as emendas
25:37fazem toda a diferença.
25:39Quem é que vai
25:39comprar essa briga, né?
25:40Esse aqui é o ponto,
25:43é uma combinação
25:44explosiva.
25:46Emendas parlamentares
25:48com ano
25:49eleitoral
25:50que se aproxima,
25:51que já é o ano
25:52que vem.
25:52Então o momento
25:53de gastar dinheiro
25:54público
25:55para preparar
25:56a campanha
25:57é agora.
25:58Aquelas obras
25:59eleitoreiras,
26:01aquele banho
26:01de piche
26:02para dizer que
26:02asfaltou rua de terra,
26:05aquela pintura
26:06na UPA,
26:07aquela ambulância
26:09que o político
26:10compra
26:11combinado
26:11com o prefeito
26:12não para
26:13atender
26:14a população
26:15que precisa
26:16na cidade,
26:17mas sim
26:18para que
26:18o eleitor
26:19ligue
26:19pedindo o favor.
26:21Ô,
26:22senhor deputado,
26:23o senhor pode
26:23conseguir uma ambulância
26:24para levar
26:25minha mãe
26:26no hospital
26:26aqui na cidade
26:27vizinha?
26:27Deputado,
26:29meu filho,
26:30fique tranquilo
26:31que eu jamais
26:32deixaria
26:33a sua mãe
26:34passar por
26:35essa situação
26:36de não ter
26:37atendimento médico.
26:38Estou mandando
26:38agora a ambulância
26:39aí buscá-la.
26:40E aí pronto,
26:41aquela gratidão
26:42eterna,
26:43votos da família
26:44inteira.
26:45É esse nível
26:46de política
26:47vagabunda
26:49que existe
26:49no Brasil
26:50e que é
26:52feita
26:52a partir
26:53do dinheiro
26:54das emendas
26:55parlamentares.
26:55Por isso
26:56é tão sensível
26:57a atividade
26:59parlamentar
26:59é tão sensível
27:00a essa
27:02é esse
27:04dinheiro
27:04mágico
27:05que vem
27:06das emendas
27:07parlamentares.
27:08Isso será usado
27:09e aí a gente
27:10vai ver
27:11quem são
27:12aqueles deputados,
27:13aqueles parlamentares
27:14que fazem
27:15parte
27:16do problema
27:17e aqueles
27:18que efetivamente
27:19estão na vida
27:21pública
27:21para defender
27:22ideias e
27:23propósitos.
27:24Porque
27:25não é preciso
27:26muitos
27:27para se fazer
27:28uma obstrução
27:29bem feita.
27:30Eles precisam
27:31ser preparados,
27:32bem dispostos
27:33estarem ali
27:34com o regimento
27:35na mão
27:35para atuarem
27:37dentro do regimento
27:38de forma
27:39a impedir
27:40que votações
27:41avancem.
27:42Até que
27:43pautas que são
27:45realmente
27:46importantes
27:47sejam tratadas
27:48e discutidas
27:49porque
27:50destaca o caniato.
27:52O que está em jogo
27:53não é a aprovação
27:54do PL
27:55da anistia
27:56é a discussão
27:58e a votação.
27:59se tiver
28:00votos
28:01será aprovado
28:02se não tiver
28:03vai perder
28:05vai ser engavetado
28:06acabou o assunto
28:07porque o medo
28:08o medo
28:09só existe
28:10porque a confiança
28:12que a maioria
28:13dos representantes
28:14do povo
28:15que são
28:16os deputados
28:17e deputadas
28:17acreditam
28:19que o PL
28:20da anistia
28:20é uma questão
28:22de justiça
28:23é uma correção
28:25a uma injustiça
28:26que foi feita.
28:27Então
28:28a gente vê
28:29que os interesses
28:31mesquinhos
28:32estão prevalecendo
28:33mas os poucos
28:35e bons
28:35precisam atuar
28:36agora
28:37para fazer valer
28:38aquilo que é
28:39de fato
28:40importante
28:40para a sociedade
28:41brasileira.

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