O Palácio do Planalto mobilizou ministros de partidos da base aliada para tentar reverter o apoio ao requerimento de urgência do projeto que prevê anistia a presos pelos ataques de 8 de janeiro. Cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta, decidir se leva o texto ao plenário.
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NotíciasTranscrição
00:00O governo acionou os ministros que integram a base aliada para exigir que eles revertam junto às suas bancadas na Câmara
00:07o apoio ao requerimento de urgência do projeto da Anistia.
00:11Segundo a reportagem do jornal Folha de São Paulo, o próprio presidente e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais
00:18ligaram pessoalmente para integrantes do primeiro escalão, entregando a lista de parlamentares que assinaram o pedido.
00:25Além disso, o chefe do Executivo articula um encontro com o líder da Câmara, Hugo Mota, e com os líderes partidários
00:32para negociar impedimento da discussão na matéria.
00:35O movimento, no entanto, é visto pelos parlamentares como tardio e ineficiente,
00:41já que muitos deles passaram a admitir que, e contra a Anistia, colocará em risco seu próprio apoio popular.
00:49Vamos então repercutir com a nossa bancada?
00:51Mota, começo com você falando sobre esse movimento do governo agora de se colocar contra a Anistia.
00:58Boa noite.
00:59Boa noite, David.
01:00Por que manter uma situação de flagrante injustiça de uma forma tão determinada?
01:09Boa noite aos meus colegas de bancada, boa noite à nossa audiência.
01:13Por que é tão importante para o governo manter presos os manifestantes de 8 de janeiro?
01:19Me parece que há duas possibilidades.
01:22A primeira é que essas pessoas presas representam um aviso a qualquer brasileiro que resolver se manifestar.
01:32A segunda possibilidade é que, de alguma forma, a prisão dessas pessoas fortalece a possibilidade de prisão do presidente Bolsonaro.
01:42Não custa lembrar, esse é o mesmo governo que, dia e noite, defende a soltura de criminosos e a humanização das penas.
01:54Alguém classificou essa estratégia do governo como tardia e ineficiente.
02:01Eu acrescentaria que ela é moralmente inaceitável.
02:06Agora, politicamente, tem tido muita discussão em relação aos integrantes que compõem o governo,
02:13porque, no entendimento de alguns, justamente, eles perderiam o apoio popular da Ávila.
02:19É, David, Darcy, boa noite a você, ao Mota, ao Beral e à nossa querida audiência.
02:23O ponto fundamental é que o governo perdeu a capacidade de conduzir a negociação da anistia.
02:33Por quê?
02:33Porque este processo já ocorreu e já obteve as assinaturas necessárias,
02:38inclusive com membros da bancada governista, para que este assunto fosse tratado com urgência.
02:46E você sabe muito bem, né, David Tarso, que o problema é que não dá mais para revogar o nome,
02:50não dá mais para tirar o nome da lista.
02:51Então, estão tentando agora contornar a situação para que esses nomes parlamentares,
02:57tanto da base governista como da oposição, que assinaram o censo de urgência,
03:02coloquem votação rapidamente e isso se transforma em lei.
03:06O fato é que a questão da injustiça tornou-se clara para a maioria das pessoas
03:13no parlamento brasileiro e na opinião pública.
03:16E a anistia serve para desfazer uma injustiça.
03:20Ir contra a opinião pública para agradar o governo não parece um bom negócio,
03:27principalmente há um ano antes da eleição, onde os parlamentares que disputarão a eleição
03:33serão cobrados pelos seus eleitores porque ajoelharam-se ao governo ao invés de atender o clamor da população.
03:43Agora, é fato que a dosimetria das penas realmente foi aplicada para todos,
03:50ou seja, não tiveram uma qualificação de, olha, esse daqui, esse integrante fez determinada coisa,
03:55esse daqui vandalizou, esse fez determinada situação.
04:00Não teve isso, né, Mota?
04:01E por isso também que os parlamentares estão receosos de se colocarem, vamos dizer, contra esse projeto da anistia.
04:08Faltaram várias coisas nesse processo, David, nesses detalhes que você mencionou.
04:16Aí tem duas questões importantes.
04:18A primeira é a individualização das condutas.
04:23É dizer especificamente quem fez o quê.
04:27Não se conhece no sistema de justiça criminal brasileiro, até os processos de 8 de janeiro,
04:33condenação por atacado.
04:36Imagina a polícia do Rio de Janeiro, faz uma operação numa favela,
04:40prende lá 30 traficantes e faz uma acusação, copia e cola para todos eles,
04:47sem individualizar a conduta.
04:49No dia seguinte, esse processo estava anulado e estava todo mundo solto.
04:54Então, o primeiro detalhe é individualização de condutas.
04:57Depois que já está claro quem fez o quê, aí tem a questão da pena.
05:04E aí vale a pena lembrar uma coisa que um magistrado amigo meu me explicou há uns 10 anos atrás,
05:12quando eu comecei a estudar a segurança pública.
05:14Ele me disse o seguinte, Roberto, no Brasil existe o fetiche da pena mínima.
05:19Isso significa que a maioria absoluta dos magistrados, diante de um criminoso,
05:26tende a condenar aquele criminoso a menor pena prevista para aquele crime.
05:31E não foi isso que a gente viu nesses processos.
05:34Além disso, há inúmeras outras coisas, como, por exemplo,
05:37o fato de pessoas sem foro privilegiado serem julgadas pela Suprema Corte.
05:43Há muitos outros fatos sem qualquer explicação nesse processo.
05:48Eu acho que isso é mais do que razão suficiente
05:52para que o nosso parlamento tome alguma atitude a respeito.
05:57Uma forma também que não iria expor os parlamentares
06:02seria justamente uma costura entre o presidente da Câmara, Hugo Mota,
06:06com o Supremo Tribunal Federal,
06:08uma possível intervenção do Supremo Tribunal Federal.
06:11Só que, qual a sua análise sobre isso, Dávila?
06:14Não ficaria pior também essa situação?
06:16Na verdade, né, David Tarso, essa seria a melhor das soluções.
06:21Ou seja, o próprio Judiciário Supremo Tribunal Federal rever a pena
06:27ou anular a pena, como o Mota gosta de citar aqui.
06:30E nós tivemos, pelo menos, uma brisa de sensatez com o ministro Fux,
06:37que realmente disse que houve, na sua visão,
06:42talvez um exagero na dosimetria e ausência de razoabilidade na pena.
06:48E é em cima desses dois argumentos que ele pediu vistas do projeto
06:53e provavelmente vai rever a dosimetria e a razoabilidade.
06:58Ou seja, não é razoável uma pessoa como Débora dos Santos,
07:03a famosa cabeleireira, pegar 14 anos de cadeia
07:07por ter pichado uma estátua com batom.
07:10Então, se a Suprema Corte conseguir superar, vamos dizer, esse viés político
07:18e assumir novamente o seu papel jurídico e rever as penas,
07:23e nós temos de ver, recentemente, a Suprema Corte já fez várias revisões de sentenças.
07:31Então, essa pode ser mais uma.
07:32E essa seria muito bem-vinda.
07:34Isso evitaria o Congresso Nacional de ter de votar uma anistia.
07:40Ou seja, o melhor fórum para corrigir o erro é no próprio Supremo,
07:48que foi aquele que foi o autor do erro.
07:50Isso seria o processo menos traumático, mais justo,
07:56e evitaria transformar em mais um embate entre o Poder Judiciário e o Poder Legislativo
08:03por causa dessa assimetria e dissonância em relação ao direito.
08:08Não só direito individual, ao direito constitucional,
08:12garantido numa cláusula pétrea da Constituição.
08:16Só que também, muitas vezes, essa revisão,
08:18ela coloca como condição você fechar um acordo, né, Mota?
08:22É uma situação complicada, David.
08:27Sim e não, né?
08:28O Davila tem razão.
08:30Essa seria a melhor solução.
08:33Não faltam exemplos de casos,
08:37inclusive casos muito importantes,
08:40em que supremas cortes voltaram atrás.
08:43Eu sempre cito aqui o caso da Suprema Corte Americana
08:46na decisão sobre aborto.
08:47Em 1973, a Suprema Corte Americana decidiu
08:52que havia um direito constitucional ao aborto.
08:56No ano passado, a Suprema Corte Americana voltou atrás
09:00e disse que havia sido cometido um erro na decisão de 1973.
09:06O direito é assim.
09:08Cabe interpretações diferentes no mesmo caso.
09:12A Suprema Corte tem o direito de mudar de opinião.
09:15Aliás, eu diria até, tem o dever de mudar de opinião
09:18quando fatos novos vêm à luz.
09:21É possível que informações novas,
09:24revelações sobre o caso,
09:25mostrem que, na verdade,
09:27não aconteceu nenhuma tentativa de golpe de Estado,
09:30que foi apenas uma manifestante
09:32subiu numa estátua e escreveu com batom.
09:34Eu acho que esse seria o melhor caminho.
09:37É sempre importante lembrar.
09:39É preciso separar a questão política da questão jurídica.
09:45Essas coisas não se misturam.
09:48A sentença judicial tem que ser dada à luz da razão
09:52e do que diz a lei.
09:54O Congresso Nacional, como ente político,
09:57tem o direito de conceder anistia.
10:01Essa anistia não significa, ou não deve significar,
10:05uma avaliação do mérito do caso.
10:07Os políticos concedem anistia
10:11porque eles acham que isso é importante para o país.
10:14Eles concedem anistia
10:15independente do fato de acharem
10:18que os réus que foram condenados
10:20são culpados ou inocentes.
10:22Não custa lembrar.
10:23Em 1979 foi dada a anistia.
10:26Aqui no Brasil,
10:28há muitas pessoas que tinham comprovadamente
10:31se envolvido em atividades terroristas,
10:33em atentados verdadeiros contra o Estado.
10:37Então, acho que é importante a gente sempre separar
10:41a questão jurídica da questão política.
10:43E depois, essas mesmas pessoas também
10:45se tornaram lideranças políticas,
10:47como a gente viu na história recente.
10:49Agora, o Beraldo, eu gostaria de saber dele também
10:51sobre essa iniciativa de retaliação
10:54àquelas pessoas que assinaram o projeto de urgência
10:58em relação ao anistia.
10:59Por que o governo fez esse movimento agora,
11:01Beraldo, na sua avaliação?
11:03Boa noite.
11:03Boa noite, David.
11:05Boa noite, Mota, Dávila.
11:06Boa noite à nossa audiência.
11:08David, isso aí é característico
11:11dessa política medíocre
11:12que existe no Brasil hoje em dia.
11:15O tipo de retaliação
11:17que o governo propõe
11:19quando os seus interesses
11:21não são atendidos
11:22é sempre usando os instrumentos do dinheiro
11:26querendo causar um dano
11:29aos políticos, aos deputados, senadores,
11:32eventualmente,
11:33que se opõem a algum projeto do governo.
11:35E aí o governo diz
11:36olha, eu não vou dar dinheiro para você.
11:38Como se o dinheiro do governo fosse.
11:40Se esquece que o dinheiro público,
11:43esse dinheiro que alimenta os bilhões
11:44de emendas parlamentares
11:46e que se tornaram essenciais
11:48para que políticos de carreira
11:51façam e refaçam as suas campanhas
11:54nos seus estados,
11:56nas suas cidades,
11:57nas suas regiões,
11:58sempre alimentando a esperança
12:00do eleitor
12:02através do dinheiro público
12:04de que amanhã será melhor do que hoje.
12:06Que hoje só aquilo ali,
12:08só aquele pouquinho foi possível,
12:09mas se o eleitor continuar confiando nele,
12:12ele vai colocar mais dinheiro
12:14para resolver o problema definitivamente.
12:16Esse definitivamente nunca chega.
12:18Enfim, é a mediocridade dinâmica
12:21da política que existe hoje no Brasil.
12:23Então, o governo,
12:25ele consegue usar o nosso dinheiro,
12:26o dinheiro do contribuinte,
12:27do povo brasileiro,
12:29para fazer esse tipo de jogada.
12:32Esse caso é um caso
12:33de muita repercussão.
12:35O governo, na verdade, agiu mal.
12:37A estratégia do governo é ruim
12:38porque não tem argumento.
12:40Ninguém, em sã consciência,
12:42ninguém que tenha uma visão razoável
12:44das coisas,
12:45olha para o que está acontecendo
12:47em relação a diversos casos
12:49ligados, desculpa,
12:50a 8 de janeiro,
12:52entende que há um imenso exagero.
12:55E eu estou com mota,
12:56caberia à própria Suprema Corte
12:57rever o seu posicionamento.
13:00Mas,
13:01não querendo fazer isso,
13:03não querendo
13:04voltar atrás,
13:06como se voltar atrás
13:07fosse um reconhecimento
13:09de alguma coisa,
13:10então deixam essa tensão
13:13no campo político,
13:15fica aqui a expectativa
13:16de que os deputados
13:17sejam firmes
13:18e, independente da pressão
13:20que o governo faça,
13:21continuem do lado certo
13:23nessa história.
13:24Agora, a intenção do governo
13:25é trazer de volta aí
13:27os parlamentares,
13:28pelo menos 30,
13:29ou seja,
13:30convencer 30 parlamentares
13:32a não assinar
13:33essa proposta,
13:34a voltar atrás
13:35em relação a essa iniciativa,
13:37aqueles que já se colocaram
13:38à disposição.
13:39de que forma que
13:40o governo, então,
13:41vai articular?
13:42Será que realmente
13:43é por meio das emendas
13:43ou a gente tem
13:44um outro caminho, mota?
13:47Deus sabe,
13:49né, David,
13:50os instrumentos,
13:52os caminhos
13:53que a política toma
13:54num momento como esse.
13:56Eu tenho a impressão
13:57de que
13:58a qualificação
14:00de tardia
14:01e ineficiente
14:02para esse tipo de manobra
14:04é bem apropriada.
14:06Eu também tenho
14:07a impressão,
14:09a quase certeza
14:11que as pessoas
14:12que vivem dentro
14:13da bolha do Estado,
14:16dentro da bolha
14:17do governo,
14:17mais especificamente,
14:18realmente não tem noção
14:20da dimensão
14:22que esse assunto tomou.
14:23E me espanta muito,
14:25porque isso é mais
14:27do que uma questão
14:28de ignorância política.
14:30É uma questão moral,
14:33porque se trata
14:33de pessoas
14:34que foram pessoalmente
14:37beneficiadas
14:38pela anistia dada
14:40em 1979.
14:42Se não foram
14:42pessoalmente,
14:44foram através
14:45dos partidos,
14:46dos seus movimentos.
14:48O Brasil hoje
14:48teria uma face
14:50completamente diferente
14:52se esse país
14:53não tivesse
14:54visto a anistia
14:57de 1979.
14:58então é absolutamente
14:59inaceitável
15:01essa postura
15:02e isso pode
15:04significar
15:05uma oportunidade
15:06muito grande
15:07para o Congresso
15:08reafirmar
15:09a sua independência
15:11e para alguns
15:12parlamentares
15:13mostrarem
15:15para os seus
15:15eleitores
15:16que efetivamente
15:18esse é o Congresso
15:19mais conservador
15:20da história.
15:21Agora tem um aspecto
15:22também, Dávila,
15:23que eu gostaria de abordar
15:24com você,
15:24porque muitos
15:25parlamentares
15:26por conta
15:27do não avanço
15:28da questão
15:29da anistia
15:30falam em obstrução,
15:31ou seja,
15:32a Casa,
15:32o Congresso
15:33está paralisado
15:34por conta
15:35dessa questão.
15:36E aí o governo
15:37se tivesse preocupado
15:38em realmente
15:38aprovar medidas
15:39e fazer
15:40com que
15:41aqueles projetos
15:42que são importantes
15:43de dar celeridade
15:45a esses projetos
15:46parece não demonstrar
15:47a preocupação
15:48já que enquanto
15:49não avança
15:49a questão da anistia
15:50outros projetos
15:52importantes
15:52ficam simplesmente
15:54parados.
15:54Deve ser tocou
15:56num ponto
15:57fundamental.
15:58A pauta
15:59dos assuntos
16:00relevantes
16:01para o país
16:02está paralisada
16:04no Congresso
16:05Nacional
16:05e está paralisada
16:07porque esta
16:08polarização
16:09em torno
16:10desta briga
16:11entre
16:12Bolsonaro,
16:13Lula,
16:14essa polarização
16:15se sobrepõe
16:17aos temas
16:18importantíssimos
16:19para o país.
16:21Nós estamos
16:21com recorde
16:22de dívida,
16:23a taxa
16:24de inflação
16:24mais alta
16:25do mundo,
16:26um desarranjo
16:27completo
16:27nas finanças
16:28públicas
16:29na qual
16:29o próprio
16:30governo
16:30admitiu
16:31que o Estado
16:31vai entrar
16:31em colapso
16:32em 2027.
16:35A inflação
16:36está castigando
16:38o povo
16:38brasileiro.
16:40Tantos temas
16:41importantes
16:41por causa
16:42da irresponsabilidade
16:43fiscal
16:43e porque
16:44medidas
16:45importantíssimas
16:47que precisavam
16:48andar
16:48no Congresso
16:49Nacional
16:49acabam sendo
16:51colocadas
16:51de lado
16:52e que nós
16:52gastamos
16:53tempo
16:53só
16:54neste tema.
16:56E quem
16:56fez esse
16:57alerta
16:58com muita
16:58propriedade
16:59foi o próprio
16:59governador
17:00Tacísio.
17:01Ele disse assim,
17:01olha,
17:01as pautas
17:02importantes do
17:02país
17:03continuam
17:03paralisadas.
17:04E é verdade.
17:05E essa
17:06pauta paralisada
17:07quem vai pagar
17:08somos nós.
17:09A falência
17:10da Previdência
17:10Social
17:11significa
17:12que os jovens
17:12que estão
17:13trabalhando
17:13hoje,
17:14no dia que se
17:15aposentarem
17:15não vai ter
17:16dinheiro para
17:16eles.
17:16a falência
17:17do Estado
17:18significa
17:18que em
17:202027
17:20não vai ter
17:21dinheiro para
17:22despesas básicas
17:23para comprar
17:24medicamento
17:25em um hospital
17:26público
17:27para pagar
17:27salário de
17:28professor e de
17:29policial.
17:30Nós vamos
17:31entrar em
17:31colapso.
17:32O shutdown
17:32do governo
17:33no Brasil
17:34é não ter
17:35mais dinheiro
17:36para custear
17:37as despesas
17:37fixas do
17:38governo.
17:39Então,
17:39você imagina
17:40com uma morte
17:41anunciada em
17:422027
17:43dessa situação,
17:44nós não estamos
17:44fazendo nada.
17:45Nós continuamos
17:46só nas questões
17:47da polarização
17:48e os temas
17:49fundamentais
17:50para o país
17:51continuam
17:52engavetados.
17:54É uma coisa
17:55assustadora
17:56a irresponsabilidade
17:57do governo,
17:57porque o governo
17:58tem que liderar
17:59a parte dessa
17:59pauta,
18:00e também
18:01do Congresso
18:02Nacional,
18:03que só pensa
18:04nessa história
18:04de emendas locais
18:05e emendas
18:06paroquiais.
18:07Enquanto isso,
18:08o Brasil está
18:09à deriva
18:09com a taxa
18:10mais baixa
18:11de investimento
18:12da sua história,
18:13colapso
18:14das finanças
18:15públicas,
18:15afetando
18:16diretamente
18:17a vida
18:18das pessoas.
18:19Temos
18:19número recorde
18:20de empresas
18:21endividadas
18:22no país,
18:23temos
18:24uma inflação
18:25a mais alta
18:26desde o governo
18:26Dilma Rousset
18:27e a taxa
18:28de giro
18:28mais alta,
18:29o que todo mundo
18:29que está
18:29endividado
18:30está desesperado.
18:31Então,
18:32parece que
18:33Brasília
18:33está dando
18:34as costas
18:35para as pautas
18:37que realmente
18:38interessam
18:38ao povo brasileiro.
18:40Fora
18:40a pauta
18:41da segurança
18:42pública
18:42que nós
18:43aqui comentamos
18:43todas as noites
18:45nos pingos
18:46nos is.
18:47Mas o governo
18:47muitas vezes
18:48se apega
18:49aos detalhes.
18:50Por exemplo,
18:50em março
18:51teve
18:52uma desaceleração
18:53em relação
18:53à inflação,
18:54percentuais mínimos
18:55de 1,59%
18:58para 0,56%
18:59de fevereiro
19:00para março.
19:01Também
19:02as faixas,
19:03isso falando
19:03da faixa de renda
19:04mais baixa,
19:05a faixa de renda
19:06um pouco mais alta
19:07de 0,9%
19:08para 0,6%.
19:09Saem esses detalhinhos,
19:11esses percentuais
19:12que são mínimos
19:13são a narrativa
19:14que vai ganhando
19:15força, né?
19:16Claro,
19:17tentando ser propagada
19:18pelo governo
19:19de que, olha,
19:19está tudo bem,
19:20está vendo?
19:21Lá em março
19:21já teve uma
19:22desaceleração.
19:24Se a gente olhar
19:24o acumulado,
19:25ainda continua
19:26muito ruim.
19:28E aí,
19:28a gente tem
19:29um orçamento
19:30que foi a grande
19:30pauta que
19:31realmente andou
19:32no Congresso Nacional
19:33aprovado
19:35neste ano,
19:36ou seja,
19:37com atraso,
19:38foi recente agora.
19:39Você se lembra
19:40de alguma outra pauta
19:41importante
19:42que foi discutida
19:43no Congresso Nacional,
19:44Beraldo?
19:45Olha,
19:46David,
19:47é impressionante
19:48como as coisas
19:49essenciais,
19:50importantes,
19:50não são discutidas.
19:52Aliás,
19:52acho que a última
19:53grande discussão
19:54importante que houve
19:55no Congresso Nacional
19:56foi a reforma tributária,
19:58que nós vimos
19:59como aconteceu,
20:00como ela se desenrolou.
20:02O governo,
20:03que não teve
20:04absolutamente nada
20:05a ver com isso,
20:05foi uma pauta
20:06do Congresso,
20:06sobretudo da Câmara,
20:08colocou essa pauta
20:09para ser discutida,
20:10aí os lobbies
20:11se acumularam
20:13em Brasília,
20:15aí o que era
20:16para simplificar
20:17acabou se complicando,
20:19porque você tem
20:20centenas de exceções,
20:22quando você tem
20:22uma exceção,
20:24aí você tem que
20:24cobrar mais
20:25daquele que
20:26é simplesmente
20:27um pagador de impostos,
20:28ele não tem nada
20:29extraordinário,
20:30todos nós aqui
20:31trabalhamos,
20:31pagamos os nossos impostos,
20:33e aí sobra mais
20:34no nosso lombo,
20:36e por fim,
20:37conseguimos,
20:38dessa grande
20:39discussão
20:40ter a carga
20:42tributária
20:43no modelo
20:43de IVA
20:44mais alto
20:45do mundo,
20:45olha só
20:46que conquista
20:47horrorosa,
20:48e de lá para cá
20:49não teve nada
20:50de significativo,
20:51nada para atacar
20:52os reais problemas
20:53do Brasil,
20:54a própria proposta
20:56em relação
20:57à segurança pública
20:58que veio do governo,
21:00ela é uma proposta
21:01que não tem absolutamente
21:01uma conexão
21:02com a realidade,
21:04ela quer aumentar
21:05o poder
21:06daquele que
21:07nada faz
21:08com os instrumentos
21:09que já tem
21:09para diminuir
21:11essa pandemia
21:12de criminalidade
21:13que assola
21:14absolutamente
21:14todos os brasileiros,
21:16menos aqueles
21:16que vivem
21:17castelados
21:17em Brasília,
21:19protegidos
21:19por segurança,
21:20carro blindado,
21:21tudo pago pela gente,
21:23e eles vivem lá
21:23numa realidade
21:24paralela,
21:26eles não têm
21:26conexão com a vida
21:27real e acham
21:28que está tudo bem
21:28a ponto de proporem
21:30coisas absurdas
21:31como essa PEC
21:32da segurança pública.
21:34Só que a vida real
21:35vai acontecendo.
21:37Então, David,
21:37você falou aí
21:38da questão
21:39da inflação,
21:40só que a gente
21:40precisa lembrar
21:41que nós estamos
21:42no Brasil
21:43que é um país
21:44adepto
21:45da estatística
21:46criativa,
21:47nós somos
21:48do país
21:49que cria
21:49o IBGE+,
21:51que vai manipulando
21:54esses números
21:55e essas informações,
21:56só que o custo
21:57de vida
21:57que é o que
21:59pega a população
22:00na veia
22:01sobe
22:03muito acima
22:04desses percentuais.
22:06Ô, David,
22:06nós estamos
22:07no país
22:07em que o café
22:08está sendo trancado
22:09com grade
22:10nos mercados.
22:13Ora,
22:13isso não é coisa
22:14de 0,5?
22:16Ah, não,
22:17olha,
22:17era 0,9
22:18e aí passou
22:19para 0,82.
22:21Uma banana
22:21para essa turma.
22:23Porque o brasileiro
22:24de verdade
22:24que vai ao mercado
22:25está vendo.
22:26Aliás,
22:26o Mota,
22:26que é o nosso
22:27porta-voz máximo
22:28dos mercados brasileiros,
22:30conhece os preços
22:31e está vendo
22:32a realidade
22:32dos fatos.
22:34Só que
22:34essa realidade
22:35escrita pelo
22:36Dávila,
22:37que vai chegar
22:37a um ponto
22:38em que o governo
22:38simplesmente não vai
22:39ter mais dinheiro
22:39para pagar as contas,
22:41vai nos levar
22:41a uma situação
22:42onde a forma
22:44que o governo
22:44tem de se financiar
22:46é colocar dívida
22:47para que as pessoas
22:49comprem
22:49em troca
22:50de um juros.
22:51Juros hoje
22:52que está na casa
22:52chegando em 15%.
22:54Só que
22:54quando o governo
22:55se torna inviável,
22:57as pessoas vão dizer
22:58não,
22:58eu não quero 15%.
22:59Para eu te emprestar
23:00dinheiro,
23:01eu quero 20%.
23:03E aí a taxa
23:03de juros
23:04vai subindo.
23:05Conforme a taxa
23:06de juros
23:06vai subindo
23:07para o governo
23:07conseguir
23:08continuar se financiando,
23:11você inviabiliza
23:12o crescimento
23:13da economia.
23:14porque qual é
23:15a pessoa
23:15em sã consciência
23:17que vai tirar
23:18o seu dinheiro
23:19do banco
23:19ganhando 20%
23:21ao ano
23:21sem fazer
23:22absolutamente nada.
23:24A pessoa está
23:24na praia
23:25tomando água
23:26de coco
23:27e cerveja
23:28e o dinheiro
23:28está rendendo 20%.
23:29Por que você vai
23:30abrir uma loja?
23:31Por que você vai
23:32expandir a sua fábrica?
23:34Por que você vai
23:35se expor ao risco
23:36da justiça
23:37trabalhista?
23:39Que se dane o Brasil!
23:40Você vai proteger
23:41o que é seu!
23:42E com isso
23:42você tem
23:43uma estagnação
23:44horrorosa
23:45porque vai ser
23:46um momento
23:47do Brasil
23:48no colapso
23:49econômico
23:50enquanto o mundo
23:51está dando saltos
23:52em razão
23:53de tecnologia,
23:54de novos acordos
23:55comerciais,
23:55uma nova dinâmica
23:56que se estabelece.
23:58Veja,
23:58só para terminar,
24:00existe uma perspectiva
24:01dos Estados Unidos
24:02daqui a 10 anos
24:04já ter
24:04os primeiros
24:05trilionários
24:07do mundo.
24:09E o Brasil?
24:10O Brasil vai estar
24:11onde daqui a 10 anos?
24:12Essa é a pergunta
24:13que a gente tem
24:13que se fazer.
24:14Pois é,
24:15e diante desses
24:15percentuais mínimos
24:17que a gente vê
24:17em relação
24:18à desaceleração
24:19da inflação,
24:20o governo
24:21anuncia ainda
24:22medidas,
24:23como por exemplo
24:24a ampliação
24:24da faixa
24:25para a compra
24:26de imóveis
24:27para financiamento,
24:27subsidiada pelo governo
24:29inclusive,
24:30como uma forma
24:30de fomentar
24:31a economia,
24:33emprestando
24:34dinheiro
24:35por meio
24:36do crédito
24:36consignado
24:37do fundo
24:37de garantia,
24:39ou seja,
24:39emprestando o próprio
24:40dinheiro do trabalhador,
24:41vai nessas medidas
24:42pariativas,
24:44a inflação
24:44quando desacelera,
24:46desacelera nesses
24:46percentuais mínimos
24:48e o legislativo
24:50que deveria realmente
24:51legislar e cobrar
24:52por questões
24:54relativas
24:54à economia
24:55e à segurança
24:56pública,
24:57como vocês bem
24:57trouxeram,
24:58não avançam
24:59nas propostas
25:00porque a pauta
25:01prioritária
25:02para o Congresso
25:02é a anistia,
25:03precisa ser revista.
25:05Então o governo
25:05em vez de avaliar,
25:06falar assim,
25:06vamos colocar logo
25:07e dar celeridade
25:09a isso
25:09e realmente
25:10a gente conseguir
25:11tocar o país,
25:13não,
25:13fica parado
25:14e muito pelo contrário,
25:15ainda se coloca
25:16contrário
25:16para que realmente
25:17a voz da população
25:19que é o parlamento
25:20possa votar,
25:22né, Mota?
25:23É,
25:24David,
25:24você estava falando aí,
25:26eu estava ouvindo
25:27o Cristiano falar,
25:28o Dávila,
25:29e eu estava pensando
25:29aqui comigo,
25:30me preparando
25:31para responder
25:31uma pergunta
25:32que você não fez,
25:34eu estava preparado
25:35para você me perguntar
25:37qual é o plano
25:38do governo?
25:40Eu estava aqui pensando,
25:42qual é o plano
25:43do governo?
25:44Alinhar o Brasil
25:45com as nações
25:46mais atrasadas
25:47do mundo,
25:49gastar cada vez mais,
25:51viajar para o exterior
25:52o máximo possível,
25:55criar benefícios
25:56para criminosos,
25:58cobrar cada vez
25:59mais impostos,
26:01criar medidas populistas
26:02com finalidade eleitoral,
26:05esse é o plano
26:07do governo.
26:08E no momento
26:09de folga,
26:10o Estado brasileiro
26:11ainda debocha
26:13da gente,
26:14como acabou
26:15de fazer
26:15ao criar
26:16o Cadastro
26:18Nacional
26:19dos Animais
26:20de Estimação.
26:21Sem dúvida
26:22nenhuma,
26:23uma prioridade
26:24essencial
26:25nesse momento
26:26para o Brasil.
26:28Zé,
26:28foi ao longo
26:28dessa semana,
26:29inclusive,
26:30né, Mota,
26:31que a gente até
26:32mostrou aqui
26:33na Jovem Pan,
26:34esse evento
26:35foi feito
26:36com pompa
26:37e circunstância.
26:38Claro que tem
26:39questões que são
26:40importantes relativas
26:41aos animais,
26:41a gente não está
26:42aqui para também
26:43criar nenhum demérito
26:44em relação
26:45a essa proposta,
26:46mas à medida
26:47que a população
26:48está morrendo
26:49de fome,
26:50realmente
26:51com questões
26:52relativas
26:53à falta
26:53de segurança
26:53pública,
26:55essa não deveria
26:55ser uma pauta
26:56prioritária,
26:56né, Dávila?
26:58É,
26:59olha,
26:59eu vou dar
27:01só um exemplo aqui
27:02para ver como a gente
27:02está à beira
27:03do precipício.
27:05A dívida brasileira
27:06hoje,
27:06você sabe isso,
27:07né,
27:07Dívida,
27:077 trilhões
27:08de reais,
27:09o orçamento
27:09foi 2,3,
27:11a dívida
27:11é 7 trilhões,
27:13só este ano,
27:15com esse arranjo
27:16fiscal e aumento
27:17a taxa de juro,
27:18essa dívida
27:19aumentou 1 trilhão
27:20de reais,
27:2240%
27:23dessa dívida,
27:24Beraldo,
27:25escuta esse número,
27:25Beraldo,
27:2640%
27:27dessa dívida
27:28vence
27:28de 2 a 5 anos,
27:31você imagina
27:31você ter uma dívida
27:32de 7 trilhões
27:33e 40%
27:35vai vencer
27:36de 2 a 5 anos,
27:37e a turma,
27:38sabe o que está fazendo?
27:39Não é só aprovando
27:40lei dos pets,
27:42não,
27:42Mota,
27:42eles estão agora
27:43aprovando uma lei
27:44para esconder
27:45super salário
27:46do judiciário,
27:48para esconder
27:49gastos extra
27:51orçamentário
27:52com a justiça
27:53que está autorizando,
27:53falou,
27:54olha,
27:54não tem dinheiro no orçamento,
27:55mas pode gastar fora
27:56do orçamento
27:56que a gente topa
27:57gastar mais 2 bilhões
27:58para financiar o judiciário,
28:00é uma maluquice
28:01o que está acontecendo
28:02no Brasil,
28:03é um total desrespeito,
28:05descontrole
28:06da situação,
28:08e o que a pessoa,
28:08e o que o governo
28:09está tentando fazer
28:09é varrer para debaixo
28:10do tapete
28:11esses escândalos,
28:12olha,
28:13se você viajar
28:13no avião da FAB,
28:147 anos de sigilo,
28:16mas olha que absurdo
28:18esse país
28:18que a gente está vivendo,
28:19não é possível
28:21que essa história
28:22vai acabar bem,
28:23está lá cara
28:24que o Brasil
28:24vai entrar numa crise
28:26nunca vista
28:27na história,
28:28porque todo mundo fala,
28:29ah,
28:29o Brasil sempre falou
28:29que ia quebrar
28:30e não quebrou,
28:31mas dessa vez vai,
28:32você tem 40%
28:33da tua dívida,
28:34que vai vencer
28:34de 2 a 5 anos,
28:36taxa de juros
28:36desaparecendo,
28:37o próprio governo
28:38admitindo
28:39que vai haver
28:40um colapso total
28:42das finanças públicas
28:43em 2027,
28:44e a gente quer aprovar
28:45a lei para isso,
28:46para registrar PET,
28:48para esconder
28:48o salário,
28:49o super salário
28:50do Supremo,
28:51para esconder
28:52os gastos
28:53e aviões
28:53que utilizam
28:54com dinheiro público
28:55e não divulgar
28:57a lista de passageiro,
28:58é uma vergonha,
29:00então assim,
29:00onde é que estão
29:01as prioridades do Brasil?
29:02E aí o moto tem razão,
29:03esta é a agenda
29:04que está priorizando hoje,
29:06é uma agenda
29:07que vai levar
29:08o Brasil
29:09uma implosão
29:10política,
29:11econômica
29:12e social.