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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, decidiu que será obrigatória a retenção da receita médica para a venda dos inibidores de apetite Mounjaro e Ozempic. Para comentar essa decisão e discutir os benefícios e riscos desses medicamentos, recebemos a doutora Ana Luisa Vilela, nutróloga, e Luiz Vicente Berti, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

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Transcrição
00:00E me diz uma coisa, você gosta de Ozenpik?
00:03Eu gosto de Ozenpik, Monjaro, eu gosto de tudo.
00:05É mesmo?
00:06Você sabe que uma vez o Felipe Monteiro, o Mano Ferreira lembra disso,
00:10o Felipe Monteiro um dia chegou com o Ozenpik,
00:12não falou com o médico, não falou com ninguém,
00:14chegou da cabeça dele se aplicando esse negócio,
00:19foi parar no hospital, disse que passou mal, você lembra disso?
00:22Claro que eu lembro, claro que eu lembro.
00:23Não sei nem onde comprou esse Ozenpik.
00:25E no fim nem emagreceu.
00:26É bom nem perguntar onde ele comprou, né?
00:28Por que eu estou falando isso?
00:30A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa,
00:33decidiu que será obrigatória a retenção da receita
00:37para a venda de inibidores de apetite, Monjaro e Ozenpik.
00:42Para falar mais sobre essa decisão da Anvisa
00:44e sobre os benefícios e malefícios desses medicamentos
00:47que estão na moda e estão dando polêmica,
00:49nós recebemos aqui, nota na roda, a doutora Ana Luíza Villela,
00:54que é nutróloga e o ex-presidente da Sociedade Brasileira
00:58de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, o doutor Luiz Vicente Berti,
01:04que chegam no Tá Na Roda deste domingão
01:06para baixar essa temperatura do PP e do Mano,
01:09que está muito nervoso, para a gente falar sobre esse outro assunto da moda, né?
01:13Que é justamente a questão dos remédios para emagrecer.
01:19Doutora, doutor, bem-vindos ao Tá Na Roda,
01:20nesse domingão de Páscoa.
01:21Boa tarde, é um prazer recebê-los.
01:23O prazer é todo nosso aqui, né, todo mundo, doutor Luiz.
01:27Então, falar de obesidade é falar de uma doença crônica,
01:30de uma doença que afeta 60% da população,
01:34se a gente for pensar no seu...
01:34Somente, doutor, a gente vai resolver um problema no seu microfone.
01:38Doutor Luiz, bem-vindo, boa tarde,
01:40enquanto a gente resolve o problema do microfone da doutora.
01:42Boa tarde.
01:44Eu vou pegar um pouco do que vocês estavam aí falando, né,
01:48da questão da legalidade.
01:49E a gente começa muito na legalidade, né?
01:55Vocês provavelmente tiveram a oportunidade de ver uma reportagem domingo
01:58que nos meus 30 e tantos anos de medicina,
02:01eu nunca imaginei que nós chegaríamos a esse ponto.
02:03De hoje, a maior preocupação dos nossos aeroportos
02:06é o tráfico dessa medicação.
02:09E essa medicação é uma medicação tão complexa
02:12que ela precisa ser refrigerada,
02:14ela precisa ser trazida de uma maneira muito especial.
02:17E as pessoas estão trazendo dentro de mala,
02:19estão trazendo dentro de frasco de shampoo.
02:22E pior, e nós, médicos, aceitamos essa situação.
02:26E eu faço uma comparação.
02:28Aquela pessoa que critica um traficante de droga,
02:32que critica um traficante de arma,
02:34e que está traficando uma medicação,
02:36que chega a 36 graus porque ela fica colada no corpo.
02:39Aí a pessoa vai numa clínica,
02:41onde um médico, médico, tenho chamado de médico,
02:44apesar de não ser médico,
02:44quebra uma ampola, você não sabe nem o que você está tomando.
02:48Então, o que nós estamos tendo de problema,
02:49pior, pessoas que eu cansei de ver,
02:52se automedicando,
02:53porque esses remédios, eles desapareceram
02:55após a cirurgia bariátrica e metabólica.
02:57Nós vimos que uns hormônios intestinais
02:59subiam após a cirurgia.
03:01E a indústria farmacêutica,
03:03que hoje é uma das indústrias mais poderosas do mundo,
03:06foi, falou, peraí, vamos pegar esse negócio da cirurgia,
03:08vamos fazer o remédio,
03:09que foi o primeiro lá atrás,
03:11que era o Victose, o Saxenda,
03:12que tomava todo dia.
03:13Sim.
03:14Depois ele virou o Ozempic e o Monjaro.
03:16E agora uma outra farmacêutica
03:17pegou dois desses hormônios e criou o Monjaro.
03:20Eles são maravilhosos,
03:21mas eles fazem emagrecer,
03:23mas eles ativam o pâncreas.
03:24E uma das doenças que pode ser causada
03:26é a pancreatite.
03:27Você pode ter problemas intestinais,
03:29problemas graves.
03:30Ele é fantástico.
03:31Ninguém está dizendo que o remédio não é ruim.
03:33O que não se pode é banalizar,
03:34como se tudo que se faz no Brasil.
03:36Com auto-medicação,
03:37como o nosso colega aqui,
03:38o PP, né, doutora?
03:40Agora sim.
03:41É, agora a gente vai falar.
03:42Então, a gente tem que pensar no desejo.
03:44Durante anos,
03:45nós vivemos uma lacuna de medicação.
03:49E a gente usando remédios
03:51que não eram para emagrecer,
03:53para tratar a obesidade.
03:55E a gente enfrentava também
03:57as indicações da cirurgia bariátrica,
03:59porque, querendo ou não,
04:00é uma cirurgia.
04:01Então, você tem que passar por etapas.
04:04Então, uma população enorme
04:06ficou numa lacuna de tratamento muito grande,
04:10que dependia da mudança de hábito,
04:12que não é fácil para todo mundo.
04:15Então, quando a gente conseguiu mimetizar,
04:17fazer um medicamento
04:19que é um hormônio, na verdade,
04:21e agora o Monjaro são dois hormônios,
04:24que agem nessa cadeia de emagrecimento,
04:26não só na cadeia da gordura,
04:29mas também do controle insulínico,
04:31porque o remédio veio para tratar diabéticos
04:34e a gente usa o efeito colateral dele.
04:37É o emagrecimento.
04:37É o emagrecimento.
04:39Então, a gente ativa uma população enlouquecida,
04:43pelo fato.
04:45E pelo que eles veem na TV,
04:46pelo desejo da magreza,
04:48por aquela auto...
04:49Isso é importante.
04:50Eu acho que é um ponto de partida interessante
04:52para o nosso papo aqui.
04:54Por que as pessoas estão fascinadas
04:57para emagrecer,
04:59para buscar perder alguns quilos a mais ali?
05:02Nós nos conhecemos há alguns bons anos.
05:04Olha como eu estou ficando velho.
05:06Ela foi minha residente.
05:07É mesmo?
05:07Estão em casa aqui.
05:09Ela é uma mentora.
05:10Foi emocionante chegar aqui e vê-la.
05:12Que legal.
05:12Foi uma coisa que fazia anos
05:14que a gente não se via.
05:15Então, assim, nós aprendemos lá atrás
05:16uma primeira coisa que a doutora falou.
05:19Obesidade não tem cura.
05:20É uma doença crônica.
05:21Ela tem tratamento.
05:22E as pessoas não aceitam o tratamento.
05:24O tratamento é um tripé.
05:25Atividade física, controle emocional
05:28e boas escolhas alimentares.
05:29As pessoas não querem.
05:30Elas querem ser emagrecidas.
05:32Vamos lá.
05:32Atividade física, controle emocional
05:34e práticas alimentares saudáveis.
05:37Esse é a primeira coisa.
05:38E eu sempre digo que tratar a obesidade é uma escada.
05:41O chão, o que a gente faz sempre.
05:43Atividade física e boas escolhas alimentares.
05:45Às vezes, eu preciso subir um degrau.
05:47A medicação.
05:48O doutor acabou de dizer.
05:49Nós ficamos muito tempo sem uma medicação
05:50que fosse eficaz.
05:52Era um remédio que era usado para epilepsia
05:54que se usava.
05:55Era um remédio que era para uma compulsão
05:57e não existia um remédio mais ou menos específico.
06:00Aí, às vezes, a gente precisaria subir mais no degrau.
06:03Um balão intagrástico, aquela que coloca dentro do estômago.
06:06E tinham pessoas que precisavam fazer a cirurgia.
06:09Só que essa pessoa da cirurgia,
06:11as pessoas eram pessoas que tinham aquele índice de massa corporal
06:14acima de 40.
06:15Ou seja, aquela pessoa muito obesa.
06:16E essa pessoa, que ela estava com sobrepeso.
06:19Porque assim, se eu sou pré-diabético,
06:21eu sou pré-obeso.
06:23E a obesidade é doença.
06:25Você pode querer viver com a doença.
06:27Isso é uma escolha sua.
06:28Mas a obesidade é doença.
06:30Tem CID, Código Internacional de Doença.
06:32E aí, ficava com a doutora falando.
06:33Não tinha uma situação.
06:34De repente, aparece.
06:35Primeiro, os ozenpiques.
06:38Que era a semaglutida.
06:39E ali era a glutida.
06:40Os GLP-1, né?
06:41GLP-1.
06:41Depois aparece agora a tirizepatida, que são os...
06:44GLP-1 e o monjaro.
06:45Monjaro.
06:46Monjaro.
06:46Que dá um efeito.
06:47E ali dá um efeito potente.
06:49As pessoas falam, não, achei a coisa mágica.
06:51É muito diferente, assim, na prática, o monjaro do ozenpique.
06:55O que as pessoas falam nas redes sociais aí
06:57é que o monjaro é o ozenpique de rico.
06:59Não.
06:59Como se o ozenpique não fosse caro, né?
07:01Não, tudo é muito caro.
07:03O desejo foi lançado quando esses remédios saíram no mercado.
07:07Então, assim, é um remédio para a obesidade.
07:10Eu vou ter a minha saúde de volta sem muito...
07:13Assim, não muito custoso.
07:15É fácil, né?
07:16É fácil.
07:17Sem muito esforço.
07:18Sem muito esforço.
07:19Não precisa suar, não precisa...
07:20Mas então, o que esse remédio faz, na verdade?
07:24A gente tem que pensar também na história da obesidade.
07:27A gente vem numa evolução genética de mais ou menos uns 5 mil anos.
07:31Quem sobreviveu à escassez alimentar?
07:35Aquela pessoa que guardava, que aproveitava todo o alimento que quando ela caçava, guardava.
07:41Quando ela comia, guardava.
07:43Há mais ou menos 300 anos veio o advento do açúcar.
07:47E dos ultraprocessados.
07:50É muito recente.
07:52A nossa genética não foi adaptada para isso.
07:56Nós estamos vivendo ainda uma genética de guarda num momento de sobra.
08:00E o corpo humano só aprendeu a guardar energia de uma única forma.
08:04Na forma de gordura.
08:05Na forma de gordura.
08:06Nós estamos com uma doença que o nosso organismo não reconhece.
08:08Porque como a gente não tinha, a cada pouquinho que eu tinha, eu precisava guardar.
08:13Eu precisava guardar, que isso garantia a minha sobrevivência.
08:16Agora sobra muito.
08:18E o que acontece?
08:19O nosso corpo, no ímpeto de guardar, ele se sobrecarrega.
08:23Nosso coração não aguenta o sobrepeso.
08:25A gente queima a vida útil.
08:28Uma máquina que trabalha no low, ela trabalha durante muito tempo.
08:33Uma máquina que trabalha na sobrecarga, ela vai falir muito cedo.
08:37E num tempo, muito rápido.
08:39E num tempo que a gente quer viver mais.
08:42Sim.
08:42E cada ano, a nossa expectativa de vida sobe.
08:46Aumenta.
08:46Então, são pessoas que não seriam diabéticas se morressem mais cedo.
08:51Mas não vão morrer.
08:52Então, o nosso corpo vai...
08:54O diabetes é mais ou menos isso.
08:56Quando a gente fala na obesidade, a gente tá olhando a ponta do iceberg.
09:00Pra baixo.
09:01Hoje, vai ser um trabalho agora.
09:04Todas as mulheres que tem o IMC acima de 30.
09:07Ou seja, saiu do sobrepeso e entrou na obesidade.
09:09Que tem uma história familiar de câncer de mama, câncer de ovário, câncer de úlpita.
09:13Elas têm por obrigação em perder peso.
09:16Não tô falando com cirurgia, com monjaro, com balão, com exercício.
09:19Tem que perder peso.
09:20Senão, ela vai aumentar em 14 vezes a chance de ter câncer.
09:23Eita.
09:24Hoje, são 16 tipos de câncer comprovadamente que são causados pela obesidade.
09:29Fora o diabetes, fora a hipertensão, fora a estetose hepática.
09:32IMC acima de 30 mulher com histórico de câncer na família.
09:37Tem que perder peso.
09:3714 vezes mais chance de ter câncer.
09:39É isso?
09:40Só pra deixar claro, o IMC...
09:42É o índice de massa corporal.
09:43Peso sobre altura ao quadrado e faz...
09:46E ainda, adicionando a isso, hoje em dia a gente tem um outro conceito de obesidade.
09:51O IMC, ele tá caindo por terra.
09:53Não é mais o IMC que passa.
09:54Não é mais o IMC.
09:55A gente usa populacionalmente, assim, pesando em população.
09:59Mas, a gente tem muito falso magro.
10:02Que a gente tem um acúmulo de gordura visceral muito grande.
10:05Será que sou eu?
10:06Que eu só tenho barriga.
10:07Será?
10:07Você pode ter todos os efeitos dessa obesidade.
10:10Eu vou te dizer um pouquinho, uma coisinha pra piorar.
10:13O IMC acabou de sair um grande estudo.
10:15Agora, mostrando que IMC não serve pra nada.
10:17Serve pra seguradora não deixar a pessoa ter acesso ao tratamento.
10:21Por isso que a gente tá tendo a mudar isso.
10:23Mas, por exemplo, o oriental...
10:25O IMC do oriental...
10:26Você é obeso na China, na Índia, no Japão, na Tailândia, na Unesco, com 26, 27, 28.
10:32Porque são conformações genéticas diferentes.
10:36Então, o europeu, ele tem uma obesidade e tal.
10:40E ficando isso, por exemplo, vamos imaginar o Mike Tyson.
10:43Às vezes eu já tô obeso.
10:44É, não sei.
10:45O Mike Tyson, ele tinha 41 de IMC.
10:48Ele podia operar pelas leis brasileiras.
10:50Só que ele era músculo puro.
10:53Entendi.
10:53Ele não precisava operar.
10:54Quer dizer, tem algumas circunstâncias que, não só pelo peso, resolvem.
10:58Pode ser gordura, pode ser massa.
11:00Deixa eu trazer o nosso time aqui pra essa conversa.
11:03Quem é que tem pergunta aí interessante?
11:04O Acácio Miranda.
11:06Pegando até um gancho do doutor agora.
11:08Um dos efeitos do Monjaro, além de queimar gordura...
11:11Tá na sete, Acá.
11:11...dizem que ele queima a massa magra também.
11:14Ele queima a musculatura.
11:16Esse é um efeito do remédio, propriamente.
11:19É uma lenda.
11:20E em sendo um efeito, o quanto isso afeta...
11:24A pessoa que ingere a medicação.
11:26E aí?
11:27Pois a doutora, que hoje é uma das melhores nutrólogas que eu conheço...
11:31Ela vai te dar dados.
11:32Mas toda vez que você perde peso...
11:34Você não perde peso seletivamente.
11:36Você não perde só gordura.
11:37Você perde massa magra também.
11:39Então, um das...
11:40É que a gente sempre fala.
11:41Eu, como cirurgião, eu sempre digo...
11:43A cirurgia, o remédio, ela é 30%.
11:4640%.
11:47O restante é isso.
11:48É eu entender pro paciente que ele tem que fazer atividade física...
11:51Mesmo com o remédio, não só para emagrecer...
11:55Mas pra criar massa muscular.
11:57Porque ele vai perder peso com isso.
11:58Então, é uma consequência do emagrecimento.
12:00E dizem...
12:02É muito recente a utilização...
12:04Que existe uma potencialização com a utilização dos remédios...
12:07Como a cirurgia fazia.
12:09Não, então...
12:10A gente tem que pensar em uma coisa.
12:11A gente está esperando o efeito colateral desse remédio para o emagrecimento.
12:16Lógico, o monjaro foi uma evolução.
12:18A gente tem, sim, uma cadeia incretínica.
12:21E o que é uma incretina?
12:22É um hormônio que sai do intestino e age em outras partes do corpo.
12:25A gente conta com ela também.
12:27Mas a gente conta com a falta de apetite.
12:29Com a náusea ao comer.
12:31Eu acho que muita gente que tomou sabe disso.
12:34Com aquele mal-estar que te dá uma ingesta...
12:37Calórica menor.
12:39A gente não emagrece se a gente não tem uma ingesta calórica pequena.
12:44E o que acontece hoje?
12:45A gente fica pensando muito...
12:46Nossa, estou ingerindo pouco, estou emagrecendo.
12:48Só que isso tem um limite.
12:50Quando a gente começa a ingerir pouco alimento...
12:53O que o nosso cérebro pensa?
12:55Putz, estou em escassez.
12:57Vou começar a regular a minha queima de gordura.
13:02A minha reserva, ela não pode sair...
13:04Começa a economizar.
13:05Começa a economizar.
13:05Então, hoje em dia é muito difícil a gente desvincular nutrientes de proteínas.
13:13Na verdade, o que é um certo emagrecimento?
13:16Ganho de massa magra e perda de gordura.
13:20Massa magra é pequena.
13:21Quando você perde gordura, você perde volume.
13:25Você perde medida.
13:26Hoje em dia, se você quer saber se você emagreceu...
13:29Você tem que ter uma fita métrica pequena.
13:31Melhor que uma balança.
13:33Melhor que uma balança.
13:34Entendi.
13:35Quando você faz isso, o teu corpo vai gastar mais calorias.
13:38Teu corpo vai consumir mais energia que estava sendo estocada.
13:44E aí, sim, você vai conseguir manter o peso por mais tempo.
13:4710 gramas de gordura é um volume muito maior do que 10 gramas de massa magra.
13:49E o primeiro impacto, tanto da medicação como da cirurgia, na realidade, a obesidade é um grande processo inflamatório.
13:59E a inflamação, a gente sabe que é a mãe de todas essas doenças que nós estamos falando.
14:02Então, a primeira coisa que você tem é você reduzir esse processo inflamatório.
14:06Por isso que no primeiro mês com a medicação, com a cirurgia, as pessoas chegam a perder 8, 9% do peso corporal em um mês.
14:13Ou seja, se ela vai perder 30, 35 com a cirurgia ou 20 com a medicação, no primeiro mês ela perde mais de um terço.
14:20E isso consome a pessoa.
14:22Ela entra numa coisa que a gente antigamente chamava de catabolismo.
14:24Hoje a gente estende mal.
14:25Ele vai queimar.
14:26Ele vai queimar tudo.
14:27Então, e a medicação, como tem essa perda potente, ela acaba tendo.
14:31E a pessoa acaba, muitas vezes, com a automedicação.
14:34Ela esquece de saber que ela precisa ter um suporte nutricional, um suporte psicológico e um suporte mágico.
14:40Claro, é um contexto todo, né?
14:41Mas, ó, vamos lá, Pepe.
14:42Eu quero te ouvir também, porque você viu que a explicação aqui é interessante.
14:46Não é porque você tá com o IMC de 50 que você é obeso, né, Pepe?
14:49Às vezes é massa magra, né, meu amigo?
14:53Exatamente.
14:54Eu tava ouvindo você falar que você é falso magro.
14:56Eu sou falso gordo, na verdade.
14:57Isso, exatamente.
14:58As pessoas me veem aqui em gordo, mas eu sou maguinho.
15:00Exato.
15:01Eu sou falso magro, sou falso gordo.
15:02A televisão engorda, né?
15:04A televisão engorda muito, né?
15:06Vocês precisam conhecer o Pepe pessoalmente.
15:08Vocês vão ver que ele é uma magreza em pessoa, né?
15:11Não é verdade, Pepe?
15:13Eu sou magro aqui.
15:14Tira, tudo ilusão de ótica aqui.
15:16Faz uma pergunta aí.
15:18Duas perguntas.
15:18Primeiro, por que eu uso o Zempic em Monjaro e não emagreço?
15:21Tô brincando.
15:24Porque é falso.
15:27Você comprou na internet.
15:29Se é falso gordo, você usa o falso o Zempic também.
15:31Traficante sem vergonha.
15:33Vou atrás de você.
15:35Ah, meu ponto é o seguinte.
15:36Uma coisa que me preocupa é o efeito de longo prazo.
15:39Eu vejo muita gente que toma o Zempic há três anos.
15:42Mas assim, te respondendo rapidinho, ele é um remédio feito pra vida.
15:47Pra vida toda.
15:48Pra vida toda.
15:49Ele é um remédio que não é pra ser tomado.
15:51É aí que tá, né?
15:52Começa, a gente...
15:53Se parar de tomar, vai engordar de novo, provavelmente.
15:56É isso?
15:56É uma deficiência incretínica.
15:58Imagina você que tem uma deficiência do hormônio de tiroides.
16:02E você tem que tomar esse hormônio pro resto da vida.
16:04Hipertenso.
16:05Hipertenso.
16:05Você tem que tomar o remédio pro resto da vida.
16:08É crônico mesmo.
16:08É crônico.
16:10Agora, a gente tá pensando...
16:11A gente tá pensando num remédio que é pra tratar um hormônio intestinal
16:14que age no teu cérebro e fala, para de comer.
16:17É o que a cirurgia bariátrica promete.
16:20É o que tudo isso acontece.
16:21Então, se você parar, diferente da cirurgia bariátrica que você cortou e você sofre
16:26a adaptação, se você parar de tomar o remédio, você vai ter menos esse incremento
16:30desse hormônio, sinalizando essa saciedade.
16:33Isso é interessante agora.
16:34Você já fala, Pepe, mas você quer dizer, então, que é um hormônio que tem no intestino
16:37natural.
16:38Que, no dia a dia, vai pro cérebro e fala, opa, já tá bom, não precisa comer mais.
16:43Quando você toma o ozempico e o monjaro, é isso que você tá ingerindo.
16:46É esse hormônio que vai lá dar essa falsa mensagem.
16:49Você tá colocando ele.
16:50Ele dentro do teu corpo.
16:51Quando eu me formei, o intestino, o aparelho, o intestino, o aparelho, ele era considerado
16:56como um esgoto.
16:57Não tinha, não tinha, assim, era o cirurgião do aparelho digestivo, era o pior médico que
17:01tinha, porque trabalha ali no esgoto.
17:04Sim, sim.
17:04Hoje, é o maior órgão endócrino que tem no corpo.
17:07São mais de 400 dessas encretinas, são produzidas aqui.
17:10Nós só sabemos a função de umas 5 a 6.
17:13E 3 delas são importantes, que é o GLP-1, que é o primeiro remédio.
17:16O GLP-1 mais o JIP, que é o segundo remédio.
17:18E tem o PY, que é o terceiro remédio que tá vindo agora, daqui a pouquinho aí.
17:22Muito mais caro.
17:23Então, esses hormônios, quando você muda a flora intestinal, muda, faz um trânsito.
17:28Ou fazia subir, que a cirurgia fazia.
17:31E a indústria foi lá e sintetizou esses hormônios e começou a te dar.
17:34Então, você tá fazendo a mesma coisa.
17:36Pepe.
17:37A gente tá compensando um erro que ele não vai acabar.
17:41Você não tá tratando.
17:42Você tá preparado, Pepe, comprar esse Ozempic, esse Monjaro aí, pro resto da vida, meu amigo?
17:46Agora, a minha preocupação é o grau de segurança desse remédio.
17:50Porque, assim, você mesmo falou que é relativamente novo, né?
17:54Tem pesquisa?
17:55O Ozempic.
17:56Eu acho que daqui a 30 anos vai acontecer igual aconteceu com o Meprazol.
18:00O Meprazol, se tomar todo dia, toda hora, pode causar irritado.
18:03Aqui, provavelmente, eu sou o mais velho, né?
18:05Teve uma capa, como teve uma capa de uma revista mensal,
18:09há pouco tempo que ela saiu da trisepatida,
18:12há mais ou menos uns 20, um pouco atrás,
18:14ela saiu como...
18:15Era um remédio que chamava Rimonaban,
18:18que ele era um derivado da maconha.
18:20Eles começaram a fazer o remédio pra tentar ver se não tinha larica da maconha.
18:24E foi ao contrário.
18:25O cara, além de não ter a larica, ele parava, não tinha fome.
18:28Eita.
18:28E a Veja lançou como a pílula da obesidade.
18:30Foi lindo, falei, né?
18:32Tudo bem.
18:32E lançou aquela maravilhosa, todo mundo ficou.
18:36Em três meses, a medicação foi suspensa.
18:39Porque alterava tanto o comportamento das pessoas,
18:41de agressão, de diabo a quatro.
18:43Então, foi tirada a medicação.
18:44Hoje, já o Ozenpik, ele já tem muito mais tempo de uso.
18:51Então, se conhece mais ou menos os efeitos, mas não a totalidade.
18:55E agora, com a trisepatida, nós estamos aí também há pouco,
18:58há mais de três, quatro anos que está sendo usado.
19:00Então, nós estamos, provavelmente, nós vamos ver algumas situações.
19:04Por isso que a gente tem muito medo da automedicação.
19:08O Ozenpik, o principal problema do Ozenpik era a pancreatite.
19:13Porque o que eu faço?
19:14O pâncreas, ele tem duas células.
19:16Uma produz enzima digestiva e a outra produz insulina, para combater o diabetes.
19:20Se eu estimulo o pâncreas, para ele produzir mais insulina,
19:26porque a insulina vai quebrar o açúcar,
19:28mas ele também vai fazer com que essa produção exceda as outras funções.
19:33E pode levar a uma doença chamada pancreatite.
19:34Então, todo médico, a cada dois meses, pediu uma milase,
19:39pediu para saber se o pâncreas está suportando aquela situação.
19:42Agora, você imagina você, que o teu amigo falou para você comprar.
19:45Você foi na farmácia, não te pediram a receita, ou você comprou.
19:47E você começa a usar uma droga, que você diz,
19:49ah, meu amigo está usando, não é em droga,
19:51era usando 20 cliques, 30 cliques, 40 cliques.
19:54Você começa a usar, será que é aquilo?
19:57O cara passa mal, né? O PP passou mal, foi passar no hospital.
19:59É, não, só para dar um contexto.
20:02Vamos pensar quando a gente pensa em fazer um hormônio.
20:04Por que a gente tem um pouco mais de segurança com essas drogas?
20:07Elas mimetizam esse hormônio.
20:09A gente trabalhou muito tempo, é muito difícil de fazer peptídeos.
20:13O que é peptídeos?
20:14Peptídeos são pequenas moléculas.
20:16O remédio é uma chave fechadura.
20:19Quando eu faço um remédio, eu penso que ele vai entrar na fechadura
20:22e dar um clique naquilo ali, e ativar um metabolismo do meu corpo.
20:28Então, cada molécula que sai, ela é mais próxima à molécula original sua.
20:33Ela não é igual ainda.
20:34Por isso que a gente está evoluindo.
20:36Entendi.
20:37Por isso que a gente vai evoluindo na medicação.
20:41Começou com victosa, evoluímos, estamos indo com bonjaro.
20:44É, então, a molécula era mais instável.
20:49Agora, a molécula é mais estável.
20:52É uma molécula sem efeito colateral?
20:54Não sabemos, gente.
20:56Vai ter um tempo ainda, né?
20:57Para saber.
20:58Olha, ô mano.
20:59Nada, nada, nada em medicina não tem riscos e benefícios
21:03e não tem efeitos bons e efeitos ruins.
21:06Vamos ouvir o Mano Ferreira.
21:08Eu estou curioso com o seguinte.
21:09Se eu entendi direito, se alguém começa a tomar o remédio
21:13na esperança de dar aquela perdida de peso,
21:16aquela história do falta cinco quilinhos.
21:18Aí a pessoa vai, perde os cinco quilos.
21:21Se parar de tomar, vai engordar de novo do mesmo jeito, é isso?
21:25Mesmo com a cirurgia, que seria de tudo isso, seria a coisa mais potente,
21:29porque a cirurgia ainda mexe com outro hormônio que se chama grelina,
21:31que é produzido no estômago.
21:32E a bariátrica.
21:33Mesmo a cirurgia que é mais potente,
21:35quando eu chego para o paciente no consultório, eu falo o seguinte.
21:38Antes da gente conversar, entenda uma coisa.
21:40Eu não estou te colocando uma maquininha mágica,
21:43não te dando um remédio mágico.
21:45Por isso que tem um monte de gente com bariátrica que engorda de novo.
21:47Eu digo para eles, foi aquilo que eu te falei.
21:49É exercício, atividade fica.
21:51Esse é o fundamental.
21:52A cirurgia, ela é potente, ela é potente,
21:54vai produzir o seu ozempique, o seu monjaro para o resto da vida, vai.
21:58Mas mesmo assim, se a pessoa não entender que vai mudar.
22:01Então, respondendo a tua pergunta, mano,
22:02se eu tenho 5, 6, 7 quilos a mais,
22:05eu fui, tomei a medicação durante um tempo,
22:08mas eu comecei a fazer atividade física,
22:10eu fiquei, eu cuidei do meu emocional
22:12e faço boas escolhas alimentares,
22:15provavelmente você vai poder ficar um tempo sem a medicação,
22:19mas não é o normal.
22:20Você tem que entender que é uma doença crônica,
22:22que ela não tem cura, tem tratamento.
22:24Só para contextualizar vocês,
22:26eu sou mais obesa, eu pesava 120 quilos,
22:29eu emagreci 60 quilos e eu vivo há 18 anos sem 60 quilos.
22:32Eita, mas aí qual foi o...
22:34Não, foram várias coisas.
22:36Inclusive, eu fui tentar,
22:39eu tentei fazer a cirurgia bariátrica,
22:40mas eu fui um dos casos mais esdrúxulos
22:42que aconteceram no Brasil,
22:44que eu tive uma laceração de esôfago.
22:46Hoje em dia eu não tenho a bariátrica.
22:47Deu errado a cirurgia, é isso?
22:49Mas, o que que foi?
22:51É um aprendizado diário, eu sou uma doente crônica.
22:55Eu não posso comer mais do que eu gasto.
22:58Eu luto todos os dias para colocar mais músculo no meu corpo.
23:01Espera aí, doutora Ana Luísa Vilela,
23:03você está me dizendo que você perdeu quantos quilos?
23:0660.
23:0660 quilos, é só nesse tripé aí de mentalidade,
23:10atividade física e alimentação?
23:13É tudo.
23:13Ou tem uma ajudinha aí?
23:14Tem uma ajuda.
23:15Conta o segredo.
23:15Teve a primeira ajuda da bariátrica.
23:17É porque assim, eu não sou um exemplo muito...
23:20A Ana foi operada, depois no futuro ela teve uma coisa,
23:23teve uma outra situação...
23:25Foi, foram várias coisas.
23:27Mas eu sou nutróloga hoje para me entender.
23:30Eu não...
23:31Eu estudei...
23:32Tudo isso foi antes de se tornar uma especialista.
23:34Tudo isso foi antes de se tornar uma especialista.
23:35Eu sou um cirurgião bariátrico?
23:36Aham.
23:37E operei.
23:39Fez a cirurgia bariátrica?
23:40Sim.
23:41Casa de ferro, espelho de pau.
23:43Um dia, eu não tinha índice, vamos dizer,
23:44esse índice famoso que...
23:45Hoje caiu isso por terra.
23:47Mas um belo dia eu acordei, hipertense e diabético.
23:49Falei, espera um pouquinho.
23:50E eu não era obeso, eu tinha uma barriga,
23:53aquela coisa, eu estou sedentado, trabalhando.
23:55E assim, então, o que a gente fala, não adianta,
23:57você precisa entender...
23:59Sim.
23:59É a história do degrau.
24:00Você precisa entender o que você precisa de ajuda,
24:02mas ajuda é para o resto da vida.
24:04Se é o remédio, se é a cirurgia.
24:05Se é a cirurgia, se você não virar o clico.
24:08Eu sempre digo que o balão, a cirurgia, o remédio,
24:10tem que sair daqui e vir para cá.
24:11Perfeito.
24:12Mentalidade, né?
24:13E um acompanhamento psicológico, acho que é importante, né?
24:15E também o comer por prazer.
24:17Existem várias esferas.
24:19A gente está falando de medicamento hoje.
24:21Mas nós somos doentes crônicos.
24:24A gente só emagrece com remédio?
24:25Não.
24:26É mais fácil?
24:27Hoje a gente tem tecnologia que pode nos ajudar?
24:30Sim.
24:30Isso vai funcionar sozinho?
24:33Depende.
24:34Muito.
24:35Temos dois minutinhos aí.
24:36Eu queria, para fechar, a opinião dos senhores que são especialistas na área.
24:42Lidam todo dia com pessoas buscando por soluções das mais mágicas possíveis.
24:47Como é que vocês veem a decisão da Anvisa?
24:49Agora de exigir a retenção da receita.
24:52Vocês acham que isso vai solucionar o problema ou não?
24:56Gente, antibiótico, antibiótico, precisa de receita médica.
25:01E as pessoas compram normalmente na farmácia sem a receita médica.
25:05Hoje a internet tem.
25:06Sabe por quê?
25:07A falta de fiscalização é o quê?
25:09Se a gente não fiscaliza coisas muito maiores, a gente não vai fiscalizar.
25:13Fiscaliza o dinheiro público, né?
25:15Não vou entrar na bancada do lado de lá.
25:21Mas assim, eu acho que isso foi uma atitude que deveria ter sido feita lá atrás.
25:26Demorou muito.
25:27Então, a palavra dessa atitude hoje foi boa, mas demorou muito.
25:31Não, e isso gerou, e essa falta de remédio, o preço, isso gerou um desejo
25:37de um mercado de luxo ainda muito maior.
25:41A gente não pode tomar remédio por desejo.
25:43A gente tem que tomar por necessidade, porque a diferença entre uma droga,
25:47um veneno e uma medicação é a dose.
25:50E as pessoas não estão tendo noção disso, porque eles são estéticas, né?
25:55Às vezes é uma questão de compulsão mesmo, né?
25:57Mas a compulsão entra na doença.
25:59Se você falou uma coisa tão importante, tem um ator...
26:01Tem um acompanhamento, até psicológico.
26:03Tem um ator da Globo, que eu não lembro o nome dele, tem uma manchinha aqui assim,
26:07um que é mais...
26:07Eddie Johnson.
26:09Entra, procura, ele dando uma entrevista sobre a queda da frequência
26:14dos restaurantes de luxo de São Paulo após o Monjaro.
26:17Eita!
26:18Até nisso ficou, porque as pessoas...
26:20Assim, o remédio tira um pouco o apetite, tem...
26:23Então, foi uma situação, foi uma onda, foi uma moda...
26:27Muito interessante.
26:27Que as pessoas começaram e ficaram...
26:29E é isso, é um remédio bom, é um remédio eficaz,
26:32mas ele tem que ser indicado para a pessoa.
26:34Não existe um único tratamento.
26:36Existe um tratamento certo para o paciente certo.
26:38Não é para demonizar o remédio.
26:41Ele é útil, tem uma função.
26:42Mas tem que ser de acordo com uma orientação médica bem planejada.
26:47Meus amigos, olha que prazer receber vocês aqui, viu?
26:50Eu espero que vocês tenham gostado e que voltem mais vezes.
26:52Porque essas informações são muito úteis.
26:53Principalmente quando a gente tem pessoas como as que estão aqui próximas da gente,
26:57que vão lá e compram e injetam e não estão nem aí.
27:00Precisa de orientação médica.
27:01Uma última frase, a vida inteira, o obeso foi culpado por ele ser obeso.
27:09E ele não tem culpa, muito pelo contrário.
27:11Então, a gente precisa tirar os médicos.
27:13Não, você tem que fazer...
27:14Vai, fecha a boca.
27:15Então, nós vamos parar...
27:16A obesidade é uma doença e tem que ser tratada com respeito, como todo mundo.
27:20Então, o obeso...
27:21É uma doença seríssima.
27:22Ele não tem que se culpar e nem ter o culpado pelo que ele tem.
27:25Doutora Ana Luíza Vilela e doutor Luiz Vicente Berti.
27:29Meus amigos, muito obrigado pela participação de vocês.
27:31Portas do Tá Na Roda sempre abertas aqui para vocês.
27:35Nós que agradecemos.

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