Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) aponta que a proposta de emenda à Constituição que propõe o fim da escala 6x1 e a redução da jornada para 40 horas semanais pode gerar impactos econômicos significativos. Segundo o levantamento, a mudança comprometeria entre 14% e 16% do PIB, além de provocar aumento do desemprego e queda na massa salarial.
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NotíciasTranscrição
00:00Pode falar que um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
00:04calculou o impacto econômico da proposta de emenda à Constituição
00:08que discute o fim da jornada 6x1 e reduz a escala de trabalho de 40 horas semanais.
00:15O levantamento concluiu que a mudança pode comprometer de 14% a 16% do PIB
00:21com aumento na taxa de desemprego e também da queda na massa de salário.
00:26A Federação avaliou dois cenários para fazer o diagnóstico.
00:31O primeiro, o país teria redução de jornadas sem aumento da produtividade
00:35e o resultado desse cenário seria uma perda de aproximadamente R$ 3 trilhões no faturamento de empresas
00:42e fechamento de 18 milhões de postos de trabalho.
00:46No segundo cenário, foi considerada a redução da jornada de trabalho com aumento de 1% da produtividade,
00:54valor acima da média anual das últimas décadas.
00:57E ainda assim, o efeito seria uma perda de R$ 2,6 trilhões no faturamento de menos de 16 milhões de empregos.
01:07O estudo tomou como base a metodologia de um insumo e produto
01:12e a partir daí os sistemas também de contas nacionais do IBGE.
01:18Vou repassar para a bancada porque isso ainda deve ser discutido no Congresso Nacional.
01:22As propostas não estão avançando muito.
01:25Eu me lembro que a única votação expressiva que teve foi a aprovação do orçamento.
01:31Não consigo me lembrar mais de nenhuma.
01:33Orçamento esse que, inclusive, foi bem atrasado quanto à aprovação.
01:37Beluti.
01:38Pois é, como você bem mencionou, David, aprovou-se o orçamento do ano passado.
01:42Agora a gente entrou em 2025 sem o orçamento votado,
01:45o que é uma coisa absurda em termos institucionais para o Brasil,
01:49mas, infelizmente, se normalizou com relação ao fim da escala 6x1.
01:53O estudo, assim como outros estudos que foram apresentados sobre esse sistema,
01:57me parecem bastante exagerados.
01:59É claro que eles têm a sua metodologia,
02:01mas a questão de muitos trilhões saindo da economia brasileira me parece um grande exagero.
02:05Vamos lembrar, quando se reformou a consolidação das leis do trabalho,
02:09também se dizia que essa reforma trabalhista geraria não sei quantos milhões de empregos.
02:14E não é bem assim, né?
02:14Você sempre, cada lado apresenta seus argumentos, algumas vezes de forma exagerada,
02:19outras nem tanto.
02:20Mas, nesse caso, me pareceu.
02:21E a reforma trabalhista, lembrando, já foi bastante desidratada em termos de judiciário no Brasil.
02:27Já mudou bastante coisa.
02:28Até a própria questão da contribuição sindical.
02:30Pode ser...
02:31O Supremo autorizou que agora a instituição sindical cria a sua contribuição.
02:38Então, assim, já foi bastante coisa mudada do que era.
02:40Agora, é evidente que se você perguntar para as pessoas, o ideal de escala seria o 5 por 2.
02:45Todo mundo acha natural o 5 por 2.
02:46Agora, no 6 por 1 é essa história.
02:49Muito se discute, mas todo mundo fica tentando capitalizar politicamente.
02:52Ninguém está pensando necessariamente no trabalhador.
02:55E caso se institua essa questão no Brasil, como sempre se pega como exemplo a Europa,
03:00a tendência é que as pessoas arrumarem um segundo emprego para complementar a renda.
03:04Quanto mais legislação, mais engessamento legal nas relações humanas, nas relações interpessoais,
03:09é pior para a economia.
03:11Cada interferência do Estado, ele alega uma coisa,
03:13mas depois tem que lidar com outros problemas criados por essas interferências, David.
03:17Raquel?
03:19Perfeito.
03:19Quando a gente fala em alteração no que está funcionando,
03:23ela é nada mais do que um populismo disfarçado de uma política social.
03:30Quando a gente sabe que a qualidade e as condições financeiras no Brasil existe um hiato de desigualdade absurdo,
03:40a gente percebe que essa situação em diminuição do número do tempo de trabalho
03:47não significará o aumento das condições financeiras ou da contraprestação remuneratória.
03:53Significará menos dinheiro na mão do trabalhador.
03:56O trabalhador hoje, mesmo com uma escala 6 por 1, às vezes trabalha muito mais.
04:02Trabalha à noite, trabalha em casa, trabalha no seu dia de folga,
04:06porque é necessário para colocar comida no final do dia, no prato dos seus filhos, pagar o aluguel.
04:12Então, essa alteração vai deixar mais pessoas na zona de miserabilidade,
04:19menos produtividade para o nosso país, mais impostos àqueles que empregam, aos empregadores.
04:28Então, é uma forma, talvez, bem disfarçada, mas que a gente vê que não há disfarce nenhum,
04:35de tentar arrecadar mais impostos, tanto às custas do trabalhador como daquele que emprega.
04:41Pois é, ainda mais no contexto que a gente vive, em relação às tecnologias avançando cada vez mais,
04:47inteligência artificial, e já estão substituindo muitos postos de trabalho à tecnologia.
04:53Se a gente reduzir a jornada de trabalho, será que realmente não traríamos mais desemprego para o nosso país?
04:59Rodolfo Maris.
05:00Respondendo a sua pergunta, com certeza, o índice inflacional ia lá em cima também.
05:05E a Raquel foi muito feliz quando disse que muitos trabalhadores já na escala 6x1 fazem outros trabalhos.
05:12Por exemplo, eu conheço muita gente que tem um trabalho CLT e trabalha fazendo Uber para completar a sua renda.
05:17Olha só, então você diminuir a carga horária de trabalho, aumentar as horas de descanso,
05:22não significa que aquela pessoa vai descansar, muito pelo contrário,
05:26ela vai ter que arrumar um segundo, um terceiro emprego para completar a sua renda.
05:30A gente coloca a problemática na mesa, mas nós não damos a solução, né?
05:35Foi colocado aqui pela Erika Hilton, deputada, sobre a escala 6x1,
05:39para diminuir essa escala que ela não acha certa.
05:42Na verdade, no país de primeiro mundo isso não acontece.
05:44Mas comparar o Brasil com outros países é, no mínimo, um erro grotesco.
05:48Nós não temos as condições, principalmente salariais, muito menos econômicas,
05:53para tentar colocar uma outra grade de trabalho.
05:56O Belut bem falou também que a escala 5x2 já seria aceita,
05:59e, na verdade, essa escala é feita em multinacionais.
06:04Empresas que têm mais de mil funcionários, por exemplo,
06:06lá dentro tem uma escala 5x2, que é diferido entre A, B e C.
06:10Escala A vai trabalhar tal dia, escala B tal dia, escala C tal dia.
06:13Não dá para a gente colocar isso para o cidadão trabalhador.
06:17Não tem como a gente colocar no trabalho, na seara de quem trabalha, esse tipo de escala.
06:23Porque nós não temos uma economia que briga à frente com o país de primeiro mundo.
06:28Nós não temos condições de trabalho que ainda dá o direito para o cidadão ter apenas um trabalho.
06:33E nós não temos um salário mínimo adequado.
06:35Nosso salário mínimo é de R$ 1.500.
06:38Você acha mesmo que trabalhando menos o empregado vai ganhar mais?
06:41Claro que não.
06:42E só para finalizar, eu quero fazer aqui um parênteses no que disse o presidente da FING,
06:49que é o Flávio Roscoi.
06:51E eu convido a todos a participar desse raciocínio dele.
06:55Abro aspas.
06:56Antes de discutir a redução da jornada de trabalho,
06:59o Brasil precisa enfrentar o seu maior desafio, a baixa produtividade.
07:03O trabalhador brasileiro produz, em média, apenas 23% do que um trabalhador nos Estados Unidos.
07:10Fecho aspas.
07:11O que ele quis dizer com isso?
07:13Que a gente produz muito menos enquanto estamos trabalhando?
07:16A gente tem que equiparar mesmo o nosso trabalhador comum aqui com o trabalhador comum nos Estados Unidos,
07:21sendo que muitos trabalhadores saem do Brasil para tentar a vida lá e trabalham 12, 14, 16 horas?
07:27Eu não sei o que ele quis dizer com isso,
07:29mas esse fato de 6x1 tem que ser repensado quando a nossa economia, a nossa política fazer parte disso.
07:36Bom, o estudo então demonstrando que as perdas seriam significativas
07:39em relação à possível mudança na nossa escala de trabalho.
07:43Então, vamos lá.
07:43Porque o mais.
07:48Obrigado.