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O governo federal enviou ao Congresso o Projeto de Lei que estabelece as diretrizes orçamentárias para 2026. O texto já sinaliza um aumento de quase 7,5% no salário mínimo, que deve passar de R$ 1.518 para R$ 1.630. A bancada do Linha de Frente comentou o assunto.

Confira o Linha de Frente na íntegra em: https://youtu.be/o_pVJ4A1gdE

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Transcrição
00:00O governo está desesperadamente tentando se reeleger nesse sentido,
00:05e não é de hoje, desde quando foi implementada essa medida do ganho real.
00:08Eu acredito que para ter essa iniciativa do ganho real de uma forma consistente,
00:12o governo claramente precisa ter uma trajetória da dívida pública saudável.
00:17E que eu digo saudável, ou seja, as receitas atuais e não implementar receitas extraordinárias,
00:21ou tirar a receita do arcabouço fiscal, enfim, tentar artificialmente mudar a conta,
00:26é isso que está acontecendo hoje.
00:27Então a iniciativa do governo em aumentar o salário mínimo acima da inflação
00:31não só pressiona também o consumo, mas também pressiona o endividamento do próprio Estado.
00:37Por quê? Vai exigir taxas de juros mais altas por essa questão de inflação,
00:40o Tesouro vai ter uma dificuldade de enrolar suas dívidas,
00:43a gente sabe que o Tesouro passa por uma dificuldade.
00:45Quando a gente começa a entrar um pouco de tecniquês aqui na parte de economia,
00:49que para quem investe em títulos públicos sabe,
00:52os títulos da inflação chegaram a bater até acima de 8%.
00:55E o que significa isso?
00:57Cada vez que esse valor fica maior, o Tesouro Nacional tem uma certa dificuldade
01:00de enrolar sua dívida, de conseguir estender a sua dívida atual para um prazo ainda maior,
01:06porque o investidor desacredita, ele tem um descrédito que o governo brasileiro
01:10vai cumprir com as suas obrigações da sua dívida à frente.
01:13Então o governo traz essa leitura e os investidores acabam precificando isso.
01:18Então o Brasil, por isso que eu digo que o Brasil tem uma bomba relógica,
01:20a população pode até comemorar isso em relação ao ganho real,
01:24mas ela vai sentir na pele pela inflação mais alta ao longo do período.
01:28E já está sentindo, Kobayashi, já está sentindo.
01:30A gente sabe que essa inflação alta nesse ano não só foi por parte dos alimentos,
01:35a gente sabe que o fiscal também atrapalhou muito.
01:37Se o governo conseguir interpretar isso de uma forma melhor, que eu não acredito que seja,
01:42pelo menos até 2026, são várias medidas que a gente pode discutir,
01:46a gente não vai ter nenhuma mudança estrutural, só vai piorar.
01:49Lamento de dizer isso, Kobayashi.
01:51Ô Rubens, mas daí você que é cientista político, explica para a gente.
01:54Você acha que a população, de modo geral, tem esse discernimento de falar,
01:59olha só, aumentou sem o devido amparo, o salário mínimo,
02:04então isso vai fazer com que esse meu salário não compre as mesmas coisas que comprava antes?
02:09Ou não?
02:10O cara olha simplesmente no holerite dele e fala, opa, cento e tantos reais a mais,
02:14olha que governo bonzinho, vou votar nele.
02:17É no eleitoral, esse salário aí é para 2026, e aí?
02:21É de resultado imediato, politicamente falando?
02:23Ô Kobayashi, esse povo vive da mão para a boca, como a gente fala, né?
02:29Esse pessoal é muito pobre, eles não têm a mínima ideia do que representa a dívida pública
02:34no dia a dia, eles estão...
02:36Essa pesquisa do Tata Fora, falam que eles estão economizando água para comprar ovo.
02:42Então é um mundo, 65 milhões de pessoas não têm saneamento básico.
02:49Então é isso, é muito difícil.
02:50E quando o PT fala assim, bate no peito e fala,
02:52ah, eu aumentei acima da produtividade, isso é horrível.
02:57Em qualquer lugar do mundo, a economia é ajeitada, você tem aumento de salário,
03:01se você tiver uma contrapartida do aumento da produtividade.
03:04Hoje mesmo sai uma pesquisa da CNI, Alex, com certeza, viu?
03:09A Luciana e o Diego também, o Kobayashi, com certeza.
03:13A indústria brasileira é que tem menos competitividade em 20 e tantos países aí,
03:19que é a CNI, é insuspeita.
03:21É a Confederação Nacional da Indústria, fez a indústria botando a indústria,
03:25uma pesquisa colocando a indústria brasileira.
03:27Então tudo que é artificial demais não funciona e é óbvio que a população está longe de entender,
03:35metade do Brasil que ganha tão pouco está longe de entender o que acontece com as contas do governo.
03:40Você concorda, Luciana?
03:42Concordo.
03:42E digo mais, como que o governo vai explicar que no início do governo, vou usar exemplo,
03:48eu comprava um determinado pó de café a 18 reais, ontem eu fui comprar 46 reais e 39.
03:56É isso.
03:56Eu não comprei.
03:58Eu tenho condições para comprar, mas eu não comprei.
04:01Então aquela pessoa...
04:02O presidente deu essa dica, você lembra?
04:04Aquela pessoa que vive em condições de vulnerabilidade precárias,
04:09tem famílias que são 10 pessoas vivendo com bolsa família,
04:13um trabalha na casa e tem um salário de 1.512 reais.
04:17Essa pessoa vai sentir cada vez mais esse aumento da inflação,
04:21cada vez mais a necessidade de colocar alimento na mesa e não ter.
04:25Sem contar o custo dos medicamentos.
04:28A gente não tem saúde, a gente não tem alimento adequado,
04:31não tem moradia adequada, não tem saneamento básico adequado.
04:34Nas grandes cidades, cada vez mais, a gente vê um aumento crescente da criminalidade,
04:39em virtude do quê?
04:40As pessoas estão passando fome e acabam se perdendo.
04:43Então, como que vai explicar que um governo funciona,
04:48que as coisas vão melhorar ou não vão melhorar?
04:51E aí, Diego?
04:52Bom, Coba, primeiro eu preciso falar que eu estou anotando aqui todas as frases do Rubens.
04:55Essa aqui das pessoas da mão para a boca eu achei sensacional.
04:58Ele já soltou outra aqui.
05:00Estou achando que está sendo um aprendizado hoje.
05:02Mas eu acho, Coba, que a simples existência de uma política de salário mínimo,
05:05que serve, de fato, para que esses governos façam propaganda,
05:10façam palanque eleitoral em cima desse tipo de rendimento,
05:13que não cobre as necessidades mais básicas.
05:15Isso atesta a falência, atesta que o Brasil é, de fato, um país muito pobre.
05:20Quando você vai para Dinamarca, Finlândia, Suécia, Itália, enfim,
05:23diversos outros países, não existe política de salário mínimo.
05:26Porque isso faz parte daquela narrativa de que o empresário, o empregador,
05:30a pessoa da necessidade privada é um malvadão,
05:32que se não tiver o governo ali de olho em cima dele, fixando qualquer remuneração mínima,
05:36esse cara vai se transformar num escravo.
05:38Quando, na verdade, o ambiente que nós temos no Brasil é justamente outro.
05:42O empresário brasileiro hoje, em geral, é um cara que trabalha 14 horas por dia,
05:46que não tem um rendimento ali muito maior,
05:49não tem uma qualidade de vida muito maior do que a dos seus próprios empregados,
05:52se tiverem empregados.
05:54É em cima desse cara que o Brasil descarrega o peso de uma máquina pública
05:58que é obsoleta, que é ineficiente, que é inchada e, sobretudo, muito cara.
06:02Mais uma vez, eu repito aqui e peço até desculpas por ser redundante com a nossa audiência.
06:07O grande segredo para o Brasil escapar desse lamaçal econômico
06:10é enxugar a máquina pública.
06:12Não com um Estado inexistente, mas um Estado naquilo que é necessário.
06:16E, de fato, prezando pelo interesse público e pela eficiência dos serviços públicos.
06:20Enquanto a gente tiver bolsa para isso, auxílio para aquilo,
06:23enquanto a gente tiver o judiciário mais caro do Brasil,
06:26enquanto nós tivermos uma classe política cheia de penduricalhos e vantagens,
06:29dificilmente o Brasil vai deixar de ser essa máquina
06:34de pegar dinheiro dos mais pobres e transferir para os mais ricos.
06:37Você sabe que uma das grandes críticas em relação ao governo do presidente Lula,
06:40não só esse Lula 3, mas em todos os outros,
06:43é a quantidade de ministérios que se justificam, no discurso do presidente,
06:47pela preocupação com temas sensíveis das necessidades do Brasil e dos brasileiros.
06:53Um dos ministérios criados nessa gestão é o Ministério do Microempreendedor,
06:58da empresa de pequeno porte, o Ministério do Empreendedorismo,
07:01que tem como ministro o ministro Márcio França,
07:04que assumiu esse posto depois de ter que deixar o Ministério de Portes e Aeroportos
07:08para acomodar ali alguns partidos, no caso foi o Republicanos,
07:12com o ministro Silvio Costa.
07:14Como é que vocês veem um governo que tem um ministério do empreendedorismo
07:17desde o começo do governo praticamente, do final do primeiro ano,
07:22e até agora não tem uma marca de empreendedorismo?
07:25Não tem.
07:25Vocês sabem dizer que algum projeto, algum plano, algum ato,
07:29alguma proposta, iniciativa de empreendedorismo que tenha colado nesse governo?
07:35Tem ministério, mas não gerou esse trabalho do ponto de vista da população
07:42enxergar o governo trabalhando para isso.
07:44E seria o caminho adequado, né, Alex?
07:45Você fortaleceu o microempreendedor, o pequeno empreendedor,
07:50e ele ter condições de pagar um salário maior para os seus empregados.
07:56Mais do que isso, você dá condições de capacitação técnica
08:00para as pessoas se tornarem competitivas no mercado de trabalho
08:04e aí, com um valor a entregar para os empreendedores,
08:10cobrar um salário maior também, não é?
08:11Não deveria ser o sentido contrário?
08:13Não da caneta para o lerite, mas, poxa, do trabalho que vai gerar naturalmente
08:18um salário maior? E aí?
08:19É, a capacitação, né?
08:20Aí a gente fala de um gargalo ainda maior que entra na seara da educação.
08:24Mas falando da parte de empreendedorismo por si só,
08:28a teoria até que existe, tá, Cobaiacho?
08:30Mas só que eu não vejo nada materializado.
08:32O que que é?
08:32Na minha opinião, uma das principais pautas na parte do Ministério do Empreendedorismo
08:36é o aumento do limite do faturamento do MEI.
08:40Isso é muito importante, porque a gente vê aí,
08:42grande parte das empresas que são abertas hoje no Brasil
08:44são micro e pequenos empreendedores.
08:47E aquele micro e pequeno empreendedor que consegue o sucesso, né?
08:50Ou seja, que quer expandir seu negócio, né?
08:52Que quer contratar mais de um funcionário,
08:54e aí que quer abrir outra loja, enfim, que cresce o faturamento,
08:57ele acaba tendo um regime tributário mais complexo,
09:00logo pagando mais imposto, e a gente precisa equalizar isso.
09:03Ou seja, tem uma linha aqui que não acaba sendo justa
09:09para o micro e empreendedor, para as médias e grandes empresas.
09:12Então, ou seja, um micro e pequeno empreendedor
09:15que acaba de ter um sucesso no seu negócio,
09:17que acaba abrindo mais duas, três lojas,
09:20ele acaba até assumindo um regime tributário até praticamente igual.
09:24Claro que tem um simples também que ajuda bastante, né?
09:26Ele veio realmente para simplificar,
09:28mas eu vejo que a ampliação do faturamento do MEI,
09:32ele abre sim uma chance do empreendedor conseguir manter,
09:36inclusive nesse momento agora, né?
09:37A gente tem um momento de grande dificuldade,
09:39e aí sim, essa parte de equalizar a parte das despesas
09:43e trazer um certo benefício tributário para os empreendedores,
09:46eu vejo como válido. Por quê?
09:47Porque traz produtividade, traz emprego, né?
09:50Então, ou seja, a gente vê que isso realmente funciona no Brasil,
09:53e não, de fato, trazer o assistencialismo clássico
09:56que já tem acontecido há muito tempo.
09:58Ao invés de você aumentar o assistencialismo,
09:59aumenta benefício tributário.
10:01É uma renúncia fiscal, né?
10:03É uma falta de arrecadamento, acaba arrecadando menos,
10:06mas o benefício é maior, melhora a produtividade.
10:09Eu nunca nem vi o Márcio França falar sobre isso,
10:11com todo o respeito ao ministro Márcio França,
10:13e que seria uma pauta fundamental da pasta dele.
10:15Você fez uma pergunta para o Alex sobre o ministério,
10:17É triste ter que dizer isso, mas o Ministério do Empreendedorismo
10:21foi criado simplesmente para abrigar o Márcio França,
10:24que por questões políticas não ficou mais no Ministério dos Portos e Aeroportos.
10:27Para quem não sabe, o Ministério do Empreendedorismo
10:28é uma salinha ali dentro da vice-presidência da República,
10:31onde o ministro fica lá falando simplesmente de política.
10:34Procura uma notícia do Márcio França aí no Google,
10:37depois do Linha de Frente, claro, por enquanto fica na nossa audiência aqui.
10:39Mas procura notícia sobre o Márcio França.
10:41Só ouve-se falar de questões políticas,
10:43que quer se lançar ao governo do Estado.
10:44Enfim, nem sei se dentro do escopo do governo federal
10:47ele tem liberdade para tratar de questões a respeito da pasta mesmo.
10:51O que parece é que foi só um cargo criado para dar ele um certo prestígio
10:55diante de um arranjo político que o desfavoreceu no Brasil.
10:57Na verdade, foi um desprestígio com o Márcio França,
10:59que teria sido um dos principais articuladores da junção do Lula e do Alckmin.
11:03O principal.
11:04Dessa chapa, inclusive, que depois, na hora que precisou o governo tirar,
11:09alguém tirou bem esse, o que uniu o presidente com o vice para a chapa.
11:13Agora, já que o Alex falou da questão da educação,
11:16eu quero falar com vocês também, porque isso é importante em relação ao salário.
11:19Os primeiros governos do presidente Lula também se marcaram
11:22pelo acesso do jovem ao nível superior, ao ensino superior, às faculdades.
11:27Tivemos um boom de faculdades.
11:29Isso muito estimulado por conta do FIES, do ProUni,
11:34pela facilidade de abertura de novos cursos.
11:36Isso foi meio que contemporânea ao boom também do EAD,
11:40de muitas faculdades abrindo o ensino à distância.
11:43O que se chamou de democratização do ensino superior,
11:46que, na verdade, virou, de alguma maneira, para alguns cursos específicos,
11:49até uma banalização.
11:50E aí, a gente tem, hoje, um monte de gente com nível superior sem emprego.
11:55Ou empregado ganhando mal.
11:58Por quê?
11:58Porque a gente tem mais até do que é da demanda.
12:00Procure aí o número de arquitetos, de dentistas, de advogados,
12:04de tantos outros cursos que estão aí saturados no mercado.
12:08Mas faltou a mão de obra técnica,
12:12a qualificação técnica que é, hoje, a dificuldade de se achar.
12:15Não tem.
12:16Não tem.
12:17Vai ver quanto ganha um tratorista aí.
12:19Lembrar desse debate.
12:20Não é verdade?
12:21É um debate emblemático a respeito.
12:22Isso não lia de frente.
12:23Vai ver quanto ganha um tratorista aí.
12:2412 mil reais.
12:25Porque é difícil o quê?
12:27Ter mão de obra técnica qualificada.
12:29Você acha que faltou, Luciana, o governo olhar mais para esse miolo
12:33e para essa necessidade, que geraria, inclusive, mais produtividade,
12:38que é o que tinha dito o Rubens?
12:40O grande diferencial do Brasil para os países europeus é,
12:46você continua lá, nem todo mundo, você pega Portugal,
12:49nem todo mundo vai ter graduação superior.
12:52Porque não tem trabalho para todos.
12:55Eles investem muito o quê?
12:56Tecnólogo.
12:58Faltam estudos.
12:59Estudos para verificar a viabilidade,
13:01se realmente tinha trabalho para todo mundo.
13:04Não adianta nada.
13:04A gente forma 35 mil médicos por ano no Brasil,
13:08sendo que estão criando um exame agora
13:10para testar se esses profissionais estão preparados
13:14para ir para o mercado de trabalho.
13:15porque o posto de trabalho tem.
13:18Porém, a mão de obra não está sendo absorvida pela falta de qualificação.
13:23Advogados, passamos de um milhão de advogados no Brasil.
13:26Eu tento constantemente contratar advogados
13:29e não consigo porque eles não conseguem desenvolver uma peça prática.
13:33Não tem redação.
13:35Então, falta o quê?
13:36As metalúrgicas.
13:37As metalúrgicas hoje, as poucas que ainda existem,
13:40que trabalham com mão de obra,
13:42que não estão completamente lá robotizadas,
13:46elas não conseguem operador de máquina do passado.
13:49Porque não tem mais.
13:50Antigamente, a gente tinha as escolas do Senac
13:52que preparavam operador de máquina.
13:54Isso hoje você não tem.
13:55Então, você tem pessoas que já passaram de 50 anos,
13:59que eram muitas já se aposentando,
14:01retornando ao mercado de trabalho
14:03para suprir estas vagas que o jovem não consegue atender.
14:08Fala, Rubens.
14:09É, no Brasil existe um divórcio litigioso, né?
14:14Entre a política educacional e o mercado.
14:18A esquerda, principalmente, olha o mercado com uma má vontade oceânica.
14:25E o que acontece, por exemplo, nós não formamos engenheiros.
14:30O Brasil não formamos engenheiros, não tem engenheiro.
14:31Então, o Brasil é um país em construção, eternamente,
14:35que não tem engenheiro.
14:38Eu queria voltar no negócio do empreendedorismo,
14:40porque existe uma divisão cultural muito interessante no Brasil.
14:45Porque você tem um conjunto de brasileiros
14:46que tem a cultura do CLT,
14:48a CLT, né?
14:50Que é de 40, pô.
14:52É um negócio da década de 40.
14:54A economia mudou, o mundo mudou.
14:56E você tem essa cultura do empreendedor,
15:00que é esse pessoal que vai, luta, compra seu negocinho,
15:04vai pra frente.
15:05E a esquerda é contra.
15:08O que a esquerda quer é associacionismo,
15:11sindicato,
15:12quer gente que dependa do Estado.
15:14Então, tem uma má visão também do empreendedor.
15:17Você junta tudo isso,
15:18dá o Estado fazendo o que ele faz.
15:20No plano da educação.
15:21Fora o que nós estamos sempre na rabeira internacional
15:23de todos os rankings que se fazem aí
15:26sobre a qualidade do ensino.
15:27Então,
15:30vamos lá.

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