La Promesa Capitulo 580
Categoria
📺
TVTranscrição
00:00Martina, a mim me gostaria que o debatiéssemos, que o consensuáramos como pessoas adultas,
00:05não de repente enterarme porque tu lo das por seguro.
00:07Não me parece que seja o mesmo que elegir as alianzas por conta.
00:10Vamos, que não vais pedir perdão, nem sob tortura.
00:13Seria melhor que te disculparas, para poder passar página, por menos.
00:16He venido a falar em son de paz.
00:17Tu o que buscas é tranquilizar a tua consciência.
00:19Mire padre, se he venido ao refugio, não é para seguir ouvindo seus monsergas.
00:23Não pretendo que volvas a marchar.
00:25Já tendremos tempo para falar.
00:27Agora o importante é que estás bem, que has vuelto.
00:30Esa niña é preciosa.
00:32E estou seguro de que o seguinte bebe chegará perfectamente.
00:36Não se preocupe.
00:38Tio, tio, hija.
00:40Vem aqui, vem aqui.
00:45Já está, já está.
00:47Recuerdo o parto de Santos como se fosse ayer mesmo.
00:50Foi algo tão emocionante e ao mesmo tempo tão rápido, te acuerdas?
00:54Claro, se foi visto e não visto.
00:56E nasceu de prisa, sem dar guerra.
00:59Ai, Jesus.
01:00Foi um dia muito feliz.
01:01Sim.
01:03Os mais felizes de nossa vida.
01:05Cada vez está mais débil.
01:08O mais sensato seria trasladá-la a um hospital.
01:11E parece muito arriesgado, dado que perdeu muita sangria.
01:14Dudo que o aguante.
01:15Tanto ela como o bebê.
01:16Mas, então, qual é a solução, doutor?
01:19Praticar uma cesárea aqui, em Palacio.
01:22Resulta que a senhora Catalina se põe de parto e traz ao melhor médico de toda España
01:26para atenderla.
01:27Isso é o seu, não te parece?
01:29Mas eu não deixo de pensar que com um despliegue semejante,
01:31meu filho Feliciano.
01:34O Matasano é que o atendiu.
01:35A senhora que o atendiu, nem sequer se molestou em lavarse as mãos.
01:37Sei que é um pecado, padre.
01:39Mas me consume por dentro a rabia e o rencor.
01:42Eu não pude estar com o Antonio, nem falar com ele quando estive na promesa.
01:45Mas talvez agora possa ajudar para traerlo de volta.
01:48Eu se lhe agradeço, mas melhor não faça nada.
01:51Como já lhe disse esta tarde, é impossível ajudar a quem não quer ser ajudado.
01:55Tenho entendido que sua filha Catalina ha sufrido complicaciones.
01:58Sim.
01:59Se você me dá seu permiso, eu posso acercarme a sua habitação
02:01e dar a extrema unção antes de que o médico intervenga.
02:04Por suposto que não lhe dou permiso.
02:07Mi hija não se vai morir.
02:08Disculpele, padre.
02:09É muito normal perder os nervios em uma situação assim.
02:12Como sugiere se queira semejante possibilidade?
02:14Eu não queria sugerir nada.
02:15Cállese, por favor.
02:16Talvez seja o momento de avisar a Don Pelayo.
02:18Há que informar a Don Manuel.
02:20Al fin e ao cabo, ele é o padre dos filhos.
02:22Não te falta a razão.
02:27Pero Pelayo não tem nada que ver com tudo isso.
02:31Você é o padre dos filhos.
02:34Não.
02:38Não, não.
02:42Isso é absurdo.
02:43Don Pelayo é o padre dos filhos.
02:45Adriano, não me correspondia a mim decírtelo.
02:47Mas creia que deveria saberlo.
02:51Não sei.
02:53Isso é impossível.
02:55E se...
02:56Catalina...
02:58Jamais tem dúvidas de quem é o padre.
03:01Então, o que acontece com o conde Daniel?
03:06O que ele pretendia que ele assumisse que fossem seus filhos?
03:12Não.
03:13Não.
03:14Não.
03:15Claro que não.
03:16Quando Catalina começou a retomar relaciones com o conde Daniel,
03:19nem sequer sabia que estava encinta.
03:21Já, mas não tardaria muito em...
03:23En averiguar a verdade.
03:25Eu acho que não é o momento de julgar a minha irmã.
03:28Ela acreditou que deveria lutar por sua relação com Pelayo.
03:31E é o que ele fez.
03:33O que...
03:34Don Pelayo não sabia que não eram seus filhos?
03:38Deduzo que, exatamente igual que a minha irmã, Pelayo sabia que seus filhos não podiam ser seus filhos.
03:42Já vei.
03:43Foi por isso que...
03:44Que ela deixou plantada no altar, não?
03:47É?
03:48Não.
03:50Pelayo não sabia desde antes.
03:53No momento em que minha irmã teve que estar encinta, ela...
03:56Se o contou.
03:57E por que esperou o dia da boda?
03:59Para ponerla assim, delante de todo mundo?
04:01Según sostiene...
04:03Não estava preparado para ser padre.
04:05Oh!
04:06A notícia veio grande.
04:08Não o sei, ele...
04:10Al menos teve a elegancia de não dizer que os filhos não eram seus.
04:12Bom, a altura, Manuel, era... era o mínimo que podia fazer.
04:16Porque Catalina, se eu o teria sabido.
04:18Por que... por que não me disse nada?
04:21Mientras durou a relação com o conde Daniel...
04:23Não digo antes!
04:24Han passado meses.
04:25Don Manuel, poderia haberme contado.
04:29Adria, não conheces a minha irmã.
04:31É forte.
04:34É uma mulher muito forte.
04:35Mas sua fortaleza é também sua debilidade.
04:40E aí de ti, como queres levar sua carga tan só por compasão.
04:44Isso não tem nem pé nem cabeça, bom Manuel.
04:46Ah...
04:47Ou talvez sim.
04:48Mais do que nos cremos.
04:51Adria, não.
04:57Adria, não.
04:59Escúchame bem, porque só te lo vou dizer uma vez.
05:04Minha irmã Catalina...
05:06Não poderia soportar outro golpe como o de Pelayo.
05:11Vai ser mãe.
05:13E se a queres...
05:15E se a queres...
05:16Se de verdade a queres e queres estar com ela...
05:20Vai ter que ser com todas as consequências.
05:24Eu estou disposto a hacerme cargo de seus filhos como se fossem meus.
05:39Mas você me fez...
05:46Me fez o homem mais dichoso do mundo.
05:55Vai ser pai...
05:56Com a mulher que amo.
06:00Pode haver algo mais grande neste mundo que isso.
06:10Pois...
06:12Não.
06:14Deduzo que não.
06:18Estou deseando...
06:22A Catalina e...
06:23E abraçá-la e seus filhos também.
06:26Que são meus filhos.
06:31Adriano.
06:34É importante.
06:36Catalina não pode saber que te lhe disse.
06:39Se lhe prometi.
06:43Como que não...
06:44Como callar-me algo que é tão grande.
06:46Lo sinto, vai ter que esperar a que eu te dê a notícia.
06:50Mas isso não...
06:51Isso não pode ser.
06:53Como você faz isso?
06:54Não te queda outra.
06:57Adriano, se te lhe contado.
06:59Ha sido porque tu has mencionado a Pelayo.
07:00Has dicho que ibas a...
07:02Ele não tem nada que ver com isso.
07:05Mas vai ter que esperar.
07:09Que lhe faz pensar que vai cambiar de opinião?
07:12Quando não lhe faz até agora.
07:13Se lhe faz pensar que você morar com os filhos.
07:17Verão, tenho...
07:19Tanto a esperança.
07:23Que quando vea seus filhos...
07:25A...
07:26Vos filhos...
07:27... se dê conta de o importante que é ter seu pai ao lado.
07:37Mas, enquanto só, o único que podemos fazer é rezar.
07:41Rezar para que tudo isso saiba bem.
07:51Sim.
07:57Senhorita, será melhor que não mire muito.
08:03Não me deixe só a Maria, por favor.
08:05Eu não me vou de nenhum lado.
08:08Permita-me.
08:12Bom, já está tudo preparado. Como sabe, se trata de uma intervenção quirúrgica.
08:17Mas você não deve preocupar.
08:19A cesárea é uma prática que nos últimos anos e experimentou grandes avanços.
08:23Para começar, usaremos éter para sedar e assim não sentirá nenhum dolor.
08:27Eu só quero que Miguel este bem.
08:29O estará. Le dou a minha palavra.
08:33E onde está a minha filha? Onde está a minha filha? Onde está a minha filha?
08:35Senhorita, tem que calmar-se. Não é bom um estado alterado na hora de aplicar o éter.
08:39Eu posso.
08:41Maria, onde está a minha filha?
08:43Está com a sua filha, com a senhora Martina. Ela cuida-la e pode estar tranquila.
08:48Mas eu quanto tempo vou estar dormindo?
08:50Bom, se tudo vai bem, a intervenção não deveria alargar-se.
08:53Mas o efeito do éter tardará umas horas em disipar-se.
08:56Depende de muitos factores. Su fisiologia, o cansancio, por o esforço de estas últimas horas.
09:01Eu não posso dormir durante muito tempo.
09:03Quem se vai encargar de meus filhos? Enquanto me os saquem, eu tenho que estar desperta.
09:08E assim será. Assim será, senhorita.
09:10E então, nos faltarão mãos para cuidar a esses dois angelotes.
09:13Promete-me que os cuidarás, Maria.
09:15Já se lhe disse. Os cuidaremos até que você possa.
09:17Que você possa.
09:18Não, jurame, Maria, que se me passa algo, tu cuidarás de eles, por favor.
09:21Senhorita, não pense na malo, hein?
09:23Que você vai sair daqui a hombros e por a porta grande.
09:26Prometemelo, por favor.
09:28Por estas que são cruzes, que cuidaré de eles mais que a minha própria vida.
09:32Déjeme.
09:34Bom, agora vou colocar a máscara.
09:37Poco a pouco sentirá peso nos párpados.
09:40Mas você respire com normalidade.
09:47Inspire.
09:49Expire.
09:50Tranquila.
09:51Inspire.
09:52Expire.
09:53Expire.
09:54Eso é.
09:55Muito bem.
09:56Devemos dar-nos prisa.
09:57Han passado muitas horas desde o outro parto.
09:58Salvar os dois é cuestión de minutos.
09:59Bisturí.
10:00Não me ouve.
10:01Pásame o bisturí.
10:02Pásame o bisturí.
10:03Não me ouve.
10:04Pásame o bisturí.
10:05Vamos lá.
10:06Vamos lá.
10:07Vamos lá.
10:08Vamos lá.
10:09Vamos lá.
10:10Vamos lá.
10:11Vamos lá.
10:12Vamos lá.
10:13Vamos lá.
10:14Vamos lá.
10:15Vamos lá.
10:16Vamos lá.
10:18Vamos lá.
10:19Vamos lá.
10:20Vamos lá.
10:21Vamos lá.
10:22Vamos lá.
10:29Quiere que les sirva más cafe nada?
10:30No hija, gracias.
10:32Si ya bebo por desidia, por... por... por matar este tiempo que no pasa.
10:36¿El doctor Ferrer no ha dicho cuánto iban a tardar?
10:39No.
10:40Seguro que é normal que tardem tanto?
10:44É uma operação quirúrgica, Lorenzo. Se pode complicar qualquer coisa.
10:49Perdóname, Alonso. Já não sei nem o que digo. Discúlpame.
10:53São demasiadas horas em vela e com toda essa tensão...
10:56Não se preocupe. Daílio cada dia que estamos todos iguais.
11:00Bom, já pensado que queres que seja? Niño ou niña?
11:05E que mais dará isso agora?
11:08Pois, o certo é que é um tema menos banal do que parece.
11:12Mas se vai levantar as perezas, melhor...
11:15Disfrutemos do silencio.
11:19Pois eu preferiria que fosse uma niña.
11:24Porque sempre querido ter uma irmã e assim ela poderá ter ela.
11:29Assim poderão apoiar-se a uma outra.
11:32Outra niña. É o pior que pode acontecer a esta casa.
11:37Espero que tengas argumentos que refrendem semejante tonteria.
11:41Pois o certo é que sim.
11:44Veréis...
11:45Tal e como vai a linha sucessória deste marquesado, e se Manuel não põe remédio,
11:52o título vai recaer sobre estas duas criaturas.
11:56E isso porque seria algo tão malo?
12:00Martina...
12:02Tu só pergunta me está dando a razão.
12:04Vivimos em um mundo de homens.
12:07Todos os negócios, os acordos, os tratos que têm que ver com a nobleza,
12:11se cairram em atividades eminentemente masculinas.
12:14Isso não tem que ser assim para sempre.
12:17Muito bem, senhorita.
12:18Você apetece que vayamos você e eu amanhã de Monteria?
12:20Não acho que tenha nenhum mérito estar disparando escopetas a diestro e sinistro.
12:23E ponerse até as cejas de vino.
12:25Que assim é como sempre terminam as cacerias, não?
12:28A ignorância é atrevida.
12:30Aqui o único que está sendo atrevido é tu, Lorenzo.
12:33Tres contra uno, Alonso.
12:35¿No vas a salir a defender el feudo?
12:37Pero, como podéis discutir de semejante simpleza,
12:39cuando mi hija está entre la vida y la muerte?
12:42No puedo más. Voy a ver como va Catalina.
12:46Déjame a la niña.
12:58¿Vienes de arriba? ¿Se sabe algo de la señorita?
13:16Todavía nada.
13:17El doctor sigue en el dormitorio de la señorita Catalina.
13:20¿Necesitáis algo? Más café. Se han acabado los emparedados.
13:23No, si es que no he querido entrar en el salón,
13:25porque los cuchillos iban de un lado para el otro como si fuera un espectáculo de la feria.
13:29Vaya panda de víbora.
13:30Y con la señorita en una y son capaces de dejar de mordérselo uno a los otros.
13:34Ay, doña Candela, no diga eso. No todos son iguales.
13:36Sabré yo que llevo viviendo a su sombra más años que touto de unto.
13:40Por dios, ¿quieren parar?
13:41Tanto hablar de los señores, pero nosotros igual o peor.
13:44Es culpa de esta angustia que nos enloquece, Teresa.
13:47Ojalá supiéramos algo, lo que fuera.
13:50Bueno, lo que fuera no, porque yo no soportaría que...
13:54Doña Simona, eso no va a ocurrir. ¿Me oye?
13:58¿Y si rezamos otro rosario?
14:00Me parece una idea maravillosa lo que dices, Simona.
14:03En el nombre del Padre, del Hijo, del Espíritu Santo...
14:16Adiós.
14:17Teresa, ¿se sabe algo de María?
14:27Tienes razón, Alonso. No volverá a suceder. ¿Verdad que sí, Lorenzo?
14:32Ha sido un completo desacierto por mi parte. Te pido disculpas.
14:48Martino.
14:49¿Qué ha pasado?
14:50Es un niño.
15:03¿Y Catarina, cómo está?
15:16Está bien. Estoy dormida, está con el doctor, pero... pero todo ha ido muy bien.
15:21Alabados y adiós.
15:23Voy a verla.
15:24No, no, no, no. El doctor lo desaconseja porque después de todo lo que ha pasado necesita descansar, pero...
15:28Pero luego iremos a verla.
15:30Tienes razón, Alonso. Mientras tanto disfruta de tu nieto.
15:34Es una rica. Son preciosos.
15:49Santa María, Madre de Dios, ruega por nosotros pecadores, ahora y la obra de nuestra muerte. Amén.
15:59Están bien. Están los dos bien. Gracias. Gracias.
16:14¿Cómo está la señorita Catalina?
16:15Pobre mía.
16:16Es normal. Ha hecho un esfuerzo tremendo.
16:19Y el rorro quemazo, hembra. Candela, no seas bruta, que es un bebé, no un lechón.
16:24Pues es un niño. Un ratoncito precioso con el ojito de su madre.
16:28Un ratoncito y la hermana una gatita.
16:32O ella le puede poner un nombre pronto. O me parece que pone un corral.
16:36Candela.
16:37Es mentira, mentira.
16:38Pero sí que parece un ratoncito con esa naricita y esos mofletes que dan ganas de comerse la boca.
16:42Qué ganas de achucharlos. Esto es un milagro con todas las células de...
16:47María, ¿por qué no te sientas?
16:49Sí, si es raro te vaya a caer en redondo. Aunque hay un médico en casa, no está el horno para bollo.
16:55María, ¿cómo ha ido, María?
16:57Ha sido lo más agotador que he hecho en la vida.
17:00Prefiero limpiar el suelo de las caballerizas para que se coman sopas en él a volver a otra cesárea.
17:05Bueno, pero ya está. Ha terminado y ha salido todo bien.
17:08También ha sido mágico ver trabajar al doctor. Ver cómo sacaba el bebé de la barriga de la señorita Catalina.
17:14Ya no podría.
17:16Si yo podía, sí. Porque me he acordado de la Jana. Y me he dicho a mí misma que si ella hubiera podido, yo también.
17:24Bueno, por ella y por la señorita Catalina. Y por vosotros. Y por ustedes.
17:31Por nosotras, pero ¿por qué? Si nosotras no hemos hecho nada. Hemos hecho menos que el que se fue de vendimia a cata la uva.
17:37No, pero desde hace semanas. Desde que se murió Jana, yo no soy yo. Y ustedes no han hecho más que cubrirme. Y defenderme delante de doña Petra.
17:48Defender mis meteduras de patas.
17:50Bueno, estamos aquí para cubrirnos a sus espaldas.
17:53Ya, pero ustedes han hecho más. Tengo las mejores amigas que se puede tener. Y ahora lo sé.
18:01Venga, la damos suelo a su olivo. Que mañana el gallo canta a la misma hora, María.
18:10Yo no puedo ni con mi alma.
18:12Ay, gracias.
18:31Este niño tiene sueño. Tiene ganas de dormir. Tiene un ojito cerrado. Y otro no lo puede abrir.
18:54Eres el niño más bonito del mundo.
19:01Te voy a presentar a tu tío Manuel.
19:08Uy, ¿qué haces aquí? ¿No estabas durmiendo?
19:12No. No he sido capaz. Demasiadas emociones en el día, supongo.
19:17¿Y tú? ¿Por qué no te acuestas?
19:20Pues porque me ha costado un rato calmarlo. Y quería presentárselo a Manuel.
19:27Ah, pues por aquí no ha pasado.
19:30Bueno.
19:34¿No te parece que es precioso?
19:36Sí, sí que lo es. Aunque ha dado mucha guerra desde que llegó.
19:41Bueno, ni que fuese culpa suya, pobrecito mío.
19:44No, no.
19:46Mira, al final son niño y niña. Como tus primos.
19:50Que no es lo que tú querías, ¿no?
19:53No lo digo por que el capitán me ha contado la discusión que tuvisteis.
19:59El capitán debería meterse en sus propios asuntos, la verdad.
20:06A mí me daba igual que fuese un niño o que fuese una niña.
20:10Eso lo dije para calmar a... a mi tío, que lo estaba pasando mal.
20:15Y al final me salió el tiro por la culata precisamente por el impresentable del capitán.
20:20Pero...
20:22Bueno. ¿Y qué tal está Catalina?
20:26Bien. A ver, no se ha despertado, pero...
20:30Es que ha tenido que ser agotador para ella.
20:32Sí, eso y...
20:34Y que han dicho que tienen que pasar unas horas para que se elimine todo el éter que ha inhalado.
20:40¿Y el doctor ha dado algún motivo por el cual la intervención se ha alargado tanto?
20:44Sí, se lo ha explicado a mi tío Alonso. Pero yo no quise escuchar.
20:50Yo con saber que los tres están sanos y que todo ha salido bien...
20:54Me basta.
20:56¿Por qué no lo dejas con alguna doncella y nos vamos a dormir?
21:01Que dudo mucho que Manuel vaya a parecer despierto a estas horas.
21:05Bueno, porque prefiero subirlo yo...
21:09Que...
21:11Y quedarme con Catalina para vigilar...
21:14De acuerdo, está bien.
21:18¿Seguro que no has visto a Manuel?
21:20Sí, sí. He estado aquí todo el tiempo. Lo hubiera visto pasar.
21:26Es que estoy preocupada por él.
21:29Siento que el nacimiento de los niños ha tenido que evocar...
21:32Sensaciones dolorosas para él.
21:36Pobre hombre.
21:38Ni siquiera los momentos felices pueden serlo del todo para él.
21:42Es que no me puedo ni imaginar...
21:44Cómo tiene que ser lidiar con tanto sufrimiento.
21:48Y ojalá no lo sepas nunca.
21:55Se te da muy bien.
21:56Sí.
21:57Es verdad.
22:02Martina, perdóname.
22:05La verdad lo siento. Siento mucho haberte hablado como lo he hecho antes.
22:08Bueno, no te preocupes.
22:15Ya estamos todos muy nerviosos y han sido días horribles.
22:21Pero bueno, ojalá estos dos angelitos nos traigan paz.
22:26Es que no quiero que nos enfademos.
22:28No sé, no me gusta estar así contigo y sentirte tan lejos de mí.
22:34Ya te digo que por mi parte está todo olvidado.
22:37La verdad.
22:41A mí tampoco me gusta sentirte lejos.
22:43Uy...
22:49¿Qué sucede?
22:50¿Qué sucede?
22:51¿Qué sucede?
22:52Bom dia, Pedro.
23:19Padre, espere.
23:23¿Qué sucede?
23:25Nada, nada. Marche o llegará tarde oficiar su misa.
23:30La misa puede esperar, pero parece que tú no. Así que dime.
23:36Necesito que me perdone.
23:39¿Precisas del sacramento de la penitencia?
23:41No, no, no, padre. Mi cuenta pendiente es con usted. No con Dios.
23:47¿Y cuál es la falta? Que yo recuerde no me has ofendido en nada.
23:52No me lo ponga más difícil, padre. Claro que lo recuerda. Como para olvidarlo.
23:59Pero le juro, padre, que yo jamás he perdido los papeles así.
24:02Pedro, no jures en vano. Y deja a Dios para cosas más importantes que un simple desahogo.
24:07Es que no fue un simple desahogo, padre. Dejé cosas horribles de los señores.
24:13Tu fidelidad con los señores te honra. Y tu humildad por reconocer tu error.
24:20Pero, si tu miedo es que yo vaya con el cuento a los señores, estás completamente equivocada.
24:27No, padre. No se trata de eso. Lo que quiero es que usted no tenga una impresión equivocada de mí.
24:37Yo le juro que soy una fiel católica. O picadora. Como todos los que hemos sido marcados con la mancha original.
24:47Pero le aseguro, padre, que en realidad yo no sentía lo que decía. Estoy feliz de que el trance haya pasado y de que doña Catalina y sus hijos estén bien.
24:55Tranquilízate, Petra. Lo sé.
25:00Yo jamás podré experimentar el amor de una madre hacia un hijo.
25:04Pero San Lucas nos da una pista en el Evangelio. Una espada traspasará tu alma.
25:10Le dijo Simeón en el templo a nuestra madre María. Y una espada le traspasó. Cuando acompañó a Jesucristo al pie de la cruz.
25:18Y eso fue lo que yo sentí cuando me arrebataron a mi hijo.
25:21Y ayer lo que hiciste fue denunciar una situación injusta. Nada más.
25:26Padre, yo no quería que le pasara nada malo ni a doña Catalina ni a sus hijos.
25:30Tú lo que habrías deseado es que tu hijo hubiera recibido las mismas atenciones. ¿No es cierto?
25:37Sí. Porque estoy convencido de que si hubiera sido así él seguiría vivo.
25:43Petra...
25:47Hay pocos misterios más insondables que el sufrimiento. Sobre todo si se podría haber evitado.
25:53Pero Dios mismo permitió que lo crucificaran. Y así nos redimió de nuestros pecados.
26:00Gracias por sus palabras, padre. Pero Márcio llegará tarde a su parroquia que le queda un largo camino.
26:08¡Gracias por ver el video!
26:12¡Gracias por ver el video!
26:14¡Suscríbete!
26:18¡Suscríbete!
26:20¡Suscríbete!
26:24¡Suscríbete!
26:25Você dorme aqui?
26:49Ah, sim.
26:52Sim, não podia deixar a Catalina sola.
26:55E, ademais, não podo deixar de mirar esses dois soles.
26:59Não lhe dá paz verlos assim de dormidos.
27:05Bom, a você, desde logo que sim, porque quando entrado estava no quinto sueño.
27:13Não é um pouco raro que Catalina siga dormindo?
27:17A ver, com todo o ajetreo de ayer...
27:20Se fosse eu estaria dormindo até a semana que vem.
27:25Con acompanharme é suficiente.
27:27Te aviso ao marquês de que estou em palacio.
27:30Quando termine de examinar a doña Catalina e aos recién nascidos.
27:37Bom dia, senhoritas.
27:39Vou pedir que abandonem o dormitorio para que possa examinar a paciente.
27:46A senhora Catalina não despertou em nenhum momento?
27:49Não. Não está dormindo plácidamente durante toda a noite.
27:57Sucede algo, doctor?
28:00Agora o veremos.
28:03Deberíamos haberle avisado porque como dijo que igual los efectos anestésicos tardaban un tiempo en desaparecer...
28:08Não se preocupe. Não han feito nada mal.
28:15Mas han passado muitas horas desde a sedação.
28:18Mas não são mudanças?
28:19Não. Não, não é.
28:20Não.
28:21Não.
28:22Não.
28:23Mas não.
28:24Não.
28:25Mas não é a correntinha.
28:26Não.
28:27Não.
28:28Mas não.
28:29Não.
28:30Mas não.
28:31A correntinha.
28:32Não.
28:33A correntinha.
28:35O que... Doctor, por favor, o que le pasa? No nos diga que puede...
28:52Su pulso é estable, pero algo le impide despertar.
28:56O que... Esto debería ser suficiente para que recupere la consciencia.
29:08¿El automóvil del Marqués está disponible?
29:11Sí, ¿por qué?
29:15Porque si con esto no despierta, hay que trasladarla inmediatamente a un hospital.
29:26¿Ya está el doctor Ferrer examinando a la señorita Catalina y a los bebés?
29:47Lo sabe don Alonso.
29:49¿Y ha dicho el doctor si se va a quedar a comer?
29:52Un poco pronto, para pensar en el almuerzo.
29:54Ni tú ni yo sabemos cuánto tiempo va a tardar en ese hombre en hacer su trabajo.
29:58De verdad, enseguida mando a Blacayo para que le pregunte.
30:01Estupendo.
30:02Bueno, eh...
30:04¿Qué tal fue?
30:06¿Qué tal fue el qué?
30:08Pues que va a ser...
30:09Me consta que estuviste departiendo con Ana un buen rato y solo puede haber dos motivos para eso.
30:16No te preocupes que no discutimos.
30:24Bueno...
30:25Pues...
30:26No sé si precisamente eso me va a preocupar más.
30:30Solo...
30:31¿Entonces qué?
30:32¿Me tengo que preocupar o no me tengo que preocupar?
30:35¿Esto qué es? ¿Un interrogatorio?
30:37Es como tú te lo quieras tomar.
30:41Solo éramos dos adultos manteniendo una conversación respetuosa.
30:45No voy a ser yo quien le ponga pegadas a eso, pero si me permite la curiosidad.
30:50¿De qué hablabais, eh? ¿Cuál era el tema de esa conversación respetuosa?
30:55Bueno, estuvimos comentando que estaba todo muy ajetreado porque la señorita Catalina se había puesto de parto.
31:01Aunque en realidad hablamos de que ya había nacido la niña y que estábamos esperando el alumbramiento del segundo.
31:08En caso de que una cosa pues llevo a la otra y...
31:11Y terminamos hablando del día en que nació Santos. Ya sé lo que me vas a decir.
31:18Que ya aprovecho ese recuerdo feliz para forzar un acercamiento conmigo.
31:22Te lo estás diciendo tú todo.
31:24¿Y qué? Si fue así. Santos insiste en cómo Ana ha cambiado.
31:29Y cómo está haciendo un esfuerzo por llevarse bien con todo el mundo.
31:33¿Y qué fue distinto esta vez?
31:35¿A qué te refieres?
31:36Santos lleva defendiendo lo mismo desde que su madre puso los pies en Luján.
31:41Y tú ahora parece que has decidido hacerle caso.
31:44No, yo no he decidido nada.
31:46Ana es la madre de mi hijo. Tan malo es tener un poco de consideración hacia ella.
31:50Yo he dicho eso.
31:52Me has preguntado antes que qué había de diferente.
31:58Pues supongo que el hecho de que no puedo seguir ignorando lo bien que se lleva Ana con todo el mundo.
32:04Cómo ha conseguido ganarse la confianza de todos.
32:08Mira, María Fernández.
32:10Ahora es ella la que va hasta la panadería cuando tiene una tarde libre para ir a visitarla.
32:14No dices nada.
32:18¿Qué quieres que diga?
32:20Lo que estás pensando.
32:22Que me estoy equivocando por confiar un poco más en Ana.
32:26Bueno, pues si ya lo sabes, ¿para qué me preguntas nada?
32:36Hay que esperar mucho más, doctor.
32:38Vaya a pedir que preparen el automóvil.
32:40Para el traslado al hospital lo ideal es que la señorita vaya con los pies en alto.
32:44Que disponga en un cajón o un baúl.
32:46Yo iré con ella.
32:47¿Puedo hacer uso del teléfono?
32:48Sería pertinente avisar de nuestra llegada para...
32:50Catalina, Catalina, doctor.
32:52Señorita, señorita Catalina.
32:54Señorita, ¿me oye?
32:56¿Ha ido todo bien?
33:01¿Y mi hijo?
33:02Es un varón.
33:04Ha nacido tan sano como su hermanita.
33:06¿Usted cómo se encuentra?
33:08¿Le duele algo?
33:10Noto mucha presión y tengo pinchazos.
33:14Es el dolor habitual después de la cesárea.
33:17Ahora le daré un específico que la libera.
33:20¿Le duele algo más?
33:22¿Puede mover todo el cuerpo a pesar del dolor?
33:25Sí, sí.
33:26Estupendo.
33:27Le voy a preparar la medicina.
33:29¿Y mis hijos dónde están?
33:31Están en su bonita.
33:32Catalina, están dormidas.
33:33Son preciosos, Catalina.
33:35Yo tengo que verlos.
33:36Será mejor que por el momento los deje descansar.
33:40También ellos han pasado un duro trance para llegar a este mundo.
33:42No, no, no.
33:43No quiero, no quiero.
33:44Y cada segundo de reposo le dará las fuerzas que necesita para hacerse cargo de ellos.
33:47Tómeselo.
33:52No te preocupes.
33:53Por nada, porque de momento podemos hacernos cargo a Ángela y yo.
33:57¿Cómo va la ensalada?
34:07Vamos.
34:08Pues me ayuda con la cobertura del bizcocho doña Candela.
34:12No le importa seguir sola, ¿no doña Simona?
34:14A esta le da igual que le da lo mismo, yo te lo digo.
34:17No lo entiendo porque no será por la señorita Catalina si no tenemos noticias del médico.
34:24¡Ha despertado!
34:25Ya ha despertado.
34:26¡Ay qué bien!
34:27¡Por fin!
34:28¡Ay!
34:29Bueno ya le tocaba, ¿eh?
34:30Aunque yo no quiero decir que no le venga bien un poquito de reposo.
34:32¡Qué bien!
34:33¡Ay!
34:34¿Pero había pasado algo malo?
34:35Bueno no volvía a su ser ni con sales ni con nada.
34:38De hecho en un momento el doctor creyó que habría que trasladarle al hospital de Villarquina.
34:43¡Ay pobrecica mía!
34:44Pero ha reaccionado bien a las inyecciones del doctor y está bien.
34:47Los tres están bien.
34:48La Virgen ha escuchado nuestra plegaria y los protege bajo su manto.
34:52Sí, porque esas crías de Ulitaro tenían a todos en un sinviví, ¿eh?
34:55Bueno no rabia usted tanto, doña Gandela, que en cuanto le vea las caras ya verá cómo se le pasan todos los males.
34:59Pues si es que tengo unas ganas de ir a chuchar lo que no se me vea, ¿o no, Simona?
35:03Sí, será como tener de nuevo en los brazos al señorito Tomás y a la señorita Catalina.
35:08¿Qué te cree tú eso? ¿Que los años no pasan en verde? ¿Que tú ya no estás por tanta correría?
35:12Vámonos, yo tampoco, ¿eh?
35:14Que no, doña Simona, que dicen que la sonrisa de un niño recuvenece.
35:17Pues aquí han venido dos.
35:19Eso.
35:20Pues como saqué las mismas ganitas de comer que la madre, no va a haber limosnera que soporte tanta gasusta, ¿eh?
35:26Anda, anda. Los mimaremos bien mimados. ¿Y tú la primera?
35:31Bueno, pero antes tendremos que mimar a la madre, ¿eh?
35:33Que con todo el tute que ha pasado necesitas aguardar reposo y recuperarse.
35:37Dices muy bien, Lope. Yo le voy a hacer un caldo de esos espesos, de los que se toman con cuchillo y tenedor.
35:43El caldo de pollo, eso es lo mejor para ser sabrosa la leche de la madre.
35:47Anda Canela, ¿qué dices? Los rorros de la señorita Catalina tendrán ama de cría, como Dios manda.
35:52Bueno, Dios puede mandar lo que quiere después. Ya la señorita Catalina pues dispondrá también lo que ella le dé la gana.
35:56En este caso ha sido más donar, Lenzo, quien ha tomado la voz cantante. De hecho ya me ha ordenado que busque a nodriza.
36:02¿El señor Marqués enfangado en esos menesteres?
36:05Yo creo que ha sido más cosa de doña Leocadia.
36:08A este paso también doña Leocadia vale y los nombres de los niños, porque todavía no tienen nombre, ¿a que no?
36:13Pues no hay tanta prisa. Si está el bautizo, nada.
36:15Y siendo la señorita Catalina como es, ¿qué nombre les pondrá?
36:18Pues estoy seguro que alguno moderno. Incluso puede que alguno extranjero. ¿Cómo se dice Lope en italiano?
36:34A ti hay algo más que te preocupa y no es la señorita Catalina.
36:43Entonces si no has venido a hablar de Catalina, ¿a qué has venido?
36:47¿Puedo?
36:49Sí.
37:06Gran madre, ayer... ayer tuve una conversación muy reveladora con Simón.
37:12No es algo que te implique directamente, pero...
37:17En realidad sí que me implica porque entiendo que estamos hablando del hijo de Simona.
37:24Tenemos que encontrarlo. La pobre Simona está devastada.
37:29Sí es lo que vas a decirme. Que... que Antoñito es adulto, que... tiene libertad para hacer y deshacer lo que le venga en gana y... que se ha ido por su propio pie, pero honestamente creo que todos podemos equivocarnos y... tenemos derecho a que alguien nos lo haga ver.
37:44En realidad no quería decirte eso. Pero antes de nada hay algo que me ha llamado mucha atención de lo que has dicho.
37:50¿Qué te hace pensar que tú puedes abrirle los ojos a ese hombre?
37:53¿Yo? No, no. Mi intención era encontrarlo y que fueses tú quien le abrirse los ojos.
37:57O también puedo hablar yo con él. Supongo que... nada se pierde por intentarlo.
38:02En realidad se perdería mucho, Manuel. Así que si esto es todo lo que me tienes que ofrecer...
38:07Espera. Hablaré yo con él.
38:16A las claras, padre.
38:19El odio que Antoñito siente es... viene de sentirse abandonado.
38:24Y creo que puedo llegar a comprender... ese odio.
38:30Pero en su caso está completamente injustificado porque Simona no ha hecho absolutamente nada malo.
38:35Así que... si me ayudas a dar con él...
38:41Por desgracia no puedo ayudarte.
38:47No puedo ayudarte porque... no está perdido.
38:50¿Sabes dónde está?
38:53Padre, ¿lo sabes, Simona?
38:55No. Y no quiero que se lo digas.
38:58Porque Antonio no desea verla por el momento.
39:00Y no le haríamos ningún bien a la cocinera generándole falsas esperanzas.
39:03Pero... todo lo demás que has dicho antes sigue en pie.
39:06Sí. Sí, sí, por supuesto. Yo... dime en qué puedo ayudar y lo haré.
39:13Si me dices dónde se encuentra, podría ir a hablar con él.
39:16Y iremos los dos juntos. Esta tarde.
39:22De acuerdo.
39:24Gracias.
39:26Aunque... no hace falta. Si me dices dónde está...
39:29Sí, sí, es necesario.
39:31Está bien.
39:33Saldremos después de comer.
39:37Y por el camino te lo cuento todo.
39:43Está bien.
39:44¿Cómo que un ama de cría? No recuerdo haber dicho nada al respecto.
39:58No. Me tomé la libertad de hacerlo por ti.
40:01La doncella con la que estuve hablando me recomendó nodrizas de la zona.
40:07Yo le dije que, bueno, por deferencia las entrevistaríamos a todas.
40:11Pero también ordené que buscase referencias en Córdoba, en Sevilla...
40:15Pero sobre todo que pusiese especial atención en las mujeres pasiegas.
40:19Sin duda esas son las mejores.
40:22No deberías haberte molestado.
40:24No. No es molestia, Alonso.
40:26Tus nietos merecen lo mejor.
40:28Eso seguro.
40:30Pero es que sé que Catarina quiere probar sin ama de cría, por lo menos al principio.
40:34Como hizo su madre con ella y con su hermano.
40:36Bueno. Pero de la intención a lo que después termine haciendo va un trecho.
40:41Sí, claro. Pero dependerá de lo que ella quiera.
40:44Por supuesto.
40:46Si lo deseas, yo misma puedo hablar con ella ha llegado el momento.
40:51Gracias.
40:55No hay de qué. Como ves, es una gestión de lo más sencilla.
41:02En realidad yo quería darte las gracias por todo lo que estás haciendo por mi familia y por mí mismo.
41:08Como sabes, han sido unas semanas horribles.
41:12Después de la muerte de Hannah y la detención de Cruz.
41:16Pensé que no sería capaz de levantar cabeza.
41:19Y ahora sé que no lo hubiera hecho sin tu apoyo.
41:23Basta Alonso. Al final vas a hacerme sonrojar.
41:28No tienes que avergonzarte. Todo lo contrario. Tienes que estar orgullosa.
41:32Ya sabes que a veces no tengo un carácter sencillo y...
41:39Y me he dejado llevar por la melancolía. Pero...
41:43Pero tú me has sostenido ante la adversidad.
41:47Y por eso te doy las gracias.
41:50Debo entender que la herida que dejó la marcha de Cruz se ha ido cerrando.
42:01No creo que se llegue a cerrar nunca.
42:04Pero sí, estoy mejor.
42:06No sabes cuánto me alegra escuchar eso.
42:10Es lo que necesita ahora tu familia.
42:15Alonso, las penurias ya pasaron.
42:18El nacimiento de esas dos criaturas es como un nuevo amanecer en la promesa.
42:23Sí. Así es.
42:27Aunque aún te queda una cuenta pendiente del pasado.
42:33Creo que deberías pedir disculpas al párroco por vuestro desencuentro de anoche con respecto a la extrema unción.
42:40No digo con esto, Alonso, que no tuvieras razón.
42:43Pero las formas...
42:46Sí. Sí, tienes razón.
42:50Le pediré disculpas.
42:53Así daremos comienzo a esta nueva etapa.
42:56Pues...
42:57Por los nuevos comienzos.
43:20Ahora lo es bastante digno.
43:32Pero ha sido muy trabajoso.
43:34Y todavía queda mucho trabajo por hacer.
43:36¿Cuántas personas dices que viven aquí?
43:38Depende de la época.
43:39En este momento debe haber una veintena.
43:41¿Una veintena?
43:43¿Cómo lo hacéis? Porque aquí no son muchas bocas que deben hacer.
43:48Lo son.
43:49Pero tratamos que este refugio sea autosuficiente.
43:52De hecho ahí tenemos una huerta.
43:54Y más allá están los corrales.
43:56Con gallinas ponedoras, cabras y ovejas para la leche.
44:00Incluso tuvimos una vaca.
44:02Pero se la ofrecimos a una familia que precisaba de necesidad.
44:06¿Más necesidad todavía?
44:11Verás Manuel, la genuosidad que más valora nuestro señor
44:15es aquella que se entrega incluso en lo que no se tiene.
44:20Y muchos de los que llegan aquí precisan paz para el alma.
44:24Y por supuesto naciste en sustento.
44:26Muchos de ellos...
44:29provienen de la indigencia más cruel.
44:32Pero más duro todavía es...
44:34la humillación de vivir y dormir en la calle.
44:45¿No vamos a entrar?
44:46No. Si queremos encontrar al hijo de Simona no.
44:49No.
45:08Es para el catre de Milagros que se partió anoche.
45:12Estoy seguro que te lo va a agradecer enormemente.
45:15Y más ahora que tiene esa gripe que no la remite.
45:20Hoy me acompaña Manuel.
45:22Encantado, Manuel.
45:25¿Antoñito?
45:26Manuel de Luján. Un placer.
45:29Yo no me llamo así. Yo me llamo Toño.
45:32Y creo que puede irse por donde ha venido.
45:35Este no es lugar para señoritos.
45:37Toño, aquí no hacemos distinción.
45:39Todo el mundo es bien recibido.
45:41Manuel, voy a entregarle las medicinas a Milagros.
45:48Y Toño, por favor.
45:51Cuidado de nuestro invitado.
45:53Es a Dios que has podido escaparte. Cierra la puerta.
46:04Doña Pía, no tengo mucho tiempo. El capitán cree que... que estoy recogiendo sus notas.
46:11Está bien. Está bien. Está bien. En ese caso seré breve. Curro, tenemos que hacer algo.
46:17Ahora ya tenemos la certeza de que a Jana la envenenaron cuando estaba convaleciente.
46:21Sí. Pero... ¿qué veneno puede generar esos síntomas? Que se vuelva azul, quiero decir.
46:28Verás, he estado investigando. Y parece que se llama cianosis. Y es por falta de oxígeno en la sangre.
46:34Pero son muchos los venenos que pueden provocar esto. Y claro, ya saber que... Sí. Bien. Muchas gracias. Yo me encargo. Muy amable.
46:55Muy amable. O lo que te decía. Que ya saber qué veneno le dieron exactamente a Jana. Eso es muy complicado de averiguar.
47:03Ya.
47:04Y claro, a mí todo lo que se me ocurre, pues es muy peligroso. Curro. Como por ejemplo, ir a hablar con la Guardia Civil.
47:12No, no. Ese paso no podemos darlo.
47:14Si no digo que lo tengamos que dar, pero es que ellos tendrían los medios para saber qué es lo que le dieron a Jana.
47:19Sí. Supongo. Pero es que no conseguiríamos que nos creyeran sin desvelar que... que usted desenterró un cadáver en Camposanto.
47:28Doña Pía, hemos de seguir solos. Nosotros.
47:34Está bien. Está bien, pero esto cada vez es... es más peligroso.
47:40Eso es porque cada vez estamos más cerca de descubrir la identidad del asesino de mi hermana.
47:46Aquí ayudo en lo que haga falta. Mientras busco una oportunidad. Me da igual en lo que sea, ¿eh?
48:05Yo me deslomaba a faenar desde que llevaba pantalón corto.
48:11Se ve que eso viene de familia.
48:17Mire, usted no me la da con queso. No ha venido aquí para acompañar al padre Samuel.
48:23A usted lo manda mi madre, ¿no?
48:26No. No me envía tú. Pero sí, vengo por ella.
48:36Pues entonces puede seguir mi consejo de antes y perderse por donde he venido.
48:41Yo creo que estás siendo injusto con tu madre.
48:48Injusto. Injusto yo... ¿Y qué fue ella cuando nos abandonó?
48:53Yo era apenas un zagal cuando se deshizo de nosotros como si fuéramos alimañas.
48:57Eso no es cierto.
48:59Tenía sus motivos.
49:01Lo que tenía son muchas excusas.
49:03Bien.
49:09¿Sabes?
49:11Es curioso que te atrevas a quejarte de tu madre.
49:15¿Quieres que te cuente dónde está la mía?
49:19En la cárcel.
49:21¿Y quieres saber por qué?
49:31Por matar a mi esposa.
49:35Así que si quieres, podemos tranquilizarnos un poco y sentarnos un rato a charlar. ¿Qué te parece?
49:43Mira, yo siento que le haya pasado eso.
49:51Pero no tiene nada que ver conmigo, ni con mi madre.
49:54Con Dios.
49:56Eso dijeron. Yo no sé más. Solo sé que se fueron después de comer que ni café quiso don Manuel.
50:12Ni que se pueden traer entre manos. ¿No te parece extraño?
50:15No, Samuel no es la primera vez que le he hecho un capote a don Manuel.
50:18Quizá han ido a la parroquia.
50:20¿A la parroquia? ¿Para qué?
50:22¿Como que para qué? Hay un bautizo a la vuelta de la esquina.
50:26Quizá don Manuel es el padrino de una de las criaturas. O de las dos.
50:30No creo que hayan ido por eso.
50:32Bueno, de todas formas, dejemos de darle más vueltas con Molina.
50:37¿María Fernández desatendiendo un buen chisme?
50:40Bueno, es que esta María es una mujer nueva.
50:43¿Y eso?
50:45Pues gracias a vosotros.
50:47Es cierto que la pena la tengo por dentro.
50:50Y también es cierto que me habéis ayudado mucho.
50:54Y os lo debo.
50:58Ya sabes que no es para tanto.
51:05¿Y esa cara?
51:07¿Qué cara?
51:09Teresa, te conozco. ¿Qué te pasa?
51:11¿A mí nada? ¿Qué me va a pasar?
51:14Por lo menos, nada importante quiero decir.
51:16Bueno, eso lo decidiré yo cuando me lo cuente.
51:19Se nota una jarta que me está ocultando algo.
51:21Sí, sí. En esa fecha podría sin problema.
51:31Sí, no, no, no se preocupe. Allí estaré.
51:34Sí, sí. No, no, no lo olvidaré.
51:38Disculpe, pero tengo que colgar.
51:40Sí, usted también. Adiós. Adiós.
51:43¿Qué sucede?
51:48¿Qué... qué... qué sucede? ¿Por qué?
51:53Pues porque he escuchado voces. Martina, ¿estabas hablando con alguien?
51:58Mmm... estaba teniendo una llamada telefónica así.
52:03¿De quién?
52:07Nadie importante.
52:10¿Que no me lo vas a decir?
52:15Es que no puedo.
52:19Esa es la confianza que te merezco.
52:21Tú y yo nos vamos a casar y tú ni siquiera me puedes decir con quién estabas hablando por teléfono.
52:25Jacob, podría haberte mentido y haberte dicho que estaba hablando con el modisto o con cualquier otra persona,
52:30pero he decidido ser sincera contigo.
52:32A medias.
52:33Es todo lo que necesitas saber, de verdad.
52:36Yo de verdad que soy imbécil. Yo soy un imbécil.
52:41Anoche cuando te vi con el bebé de Catalina en brazos pensé que a lo mejor habías cambiado,
52:44que a lo mejor ya sabías cuál era tu lugar, pero no.
52:46Yo sé perfectamente cuál es mi lugar.
52:47Pues entonces yo ya no sé cuál es el mío.
52:49Martina, que lo que haga o lo que deje de hacer a ti te la trae al pairo. Para esto nos vamos a casar.
52:52Como que yo tenga mi propia intimidad no significa que no te ame.
52:55¿Y tú qué matrimonio conoces que se amen y que no confíen el uno en el otro?
52:58Es que yo sí que confío en ti.
53:00Pues entonces demuéstramelo. Dime con quién estabas hablando por teléfono.
53:03Te he dicho que no puedo.
53:05Hazlo, Martina. O te juro que me voy de la promesa. Te juro que cojo mis cosas y me voy y no me vuelves a ver jamás.
53:11Jamás.
53:12Jamás.
53:14A CIDADE NO BRASIL
53:44A CIDADE NO BRASIL
54:14A CIDADE NO BRASIL
54:16A CIDADE NO BRASIL
54:20A CIDADE NO BRASIL
54:22A CIDADE NO BRASIL
54:24A CIDADE NO BRASIL
54:26A CIDADE NO BRASIL
54:30A CIDADE NO BRASIL
54:32A CIDADE NO BRASIL
54:34A CIDADE NO BRASIL
54:36A CIDADE NO BRASIL
54:40A CIDADE NO BRASIL
54:42A CIDADE NO BRASIL
54:44A CIDADE NO BRASIL
54:46A CIDADE NO BRASIL
54:48A CIDADE NO BRASIL
54:50A CIDADE NO BRASIL
54:52A CIDADE NO BRASIL
54:54A CIDADE NO BRASIL
54:56A CIDADE NO BRASIL
54:58A CIDADE NO BRASIL
55:00A CIDADE NO BRASIL
55:02A CIDADE NO BRASIL
55:04A CIDADE NO BRASIL
55:06A CIDADE NO BRASIL
55:08A CIDADE NO BRASIL
55:10A CIDADE NO BRASIL
55:12A CIDADE NO BRASIL
55:14A CIDADE NO BRASIL
55:16A CIDADE NO BRASIL
55:18A CIDADE NO BRASIL
55:20A CIDADE NO BRASIL
55:22Que empiece a apuntar umas maneiras...
55:24Minha irmã já disse que é o padre dos seus filhos?
55:27Não.
55:28Não pode dizer que sabe a verdade. Seria capaz de matar-me se se entera.
55:31Tem um homem em Puebla de Tera que sabe sobre venenos e nos pode ajudar.
55:35Sabe de bebedizos tóxicos e de potingues fechados com plantas e com animais.
55:40O caso é que pensei ir a ver a Puebla de Tera, mas amanhã vem a Luján porque vem por aqui com frequência.
55:45Que não sabe onde estava Ana meia hora antes de que o menino desaparecerá.
55:49Supongo que na panaderia, como sempre.
55:50Justamente salí a hacer un recado.
55:52Isso tampouco prova nada.
55:53Mas é que, ademais, he estado hablando con algumas mulheres e vieron a Ana cerca de casa de la Beni sobre esa hora.
55:58A lo mejor tenía que hacer algún recado por allí.
56:00Tambén me han contado que el recado que tenía que hacer era en la otra punta del pueblo.
56:03Habrá que ir al registro civil a inscribirlos y hay que bautizarlos y para todo ello necesitan un nome.
56:08Pero pensei que eso es algo que tendría que hacer junto al padre. Así que Adriano tendrás que ayudarme, no?
56:13Yo.
56:14Trabajo en una notaria.
56:16Y el notario para el que trabajo pues lleva entre manos ahora mismo un caso un tanto peliagudo
56:24en el que se cree que se ha podido emplear algún tipo de veneno.
56:27Yo sé todo lo que se puede saber sobre venenos.
56:29Claro, sí. Por eso le llamo a usted, sí.
56:31¿Y por qué no me ha citado de la notaria?
56:33No voy a permitir que la mujer que me voy a llevar al altar pues cometa semejante estúpido.
56:36Eres mi prometido, no mi dueño.
56:38Pero sí que soy tu futuro esposo, así que según que decisiones voy a tener mucho que decir.
56:41Una cosa es decir y otra cosa es ordenar.
56:43Martina, que vas a ser mi esposa, me debes obediencia.