As exportações da China cresceram 12,4% em março de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Dados da autoridade aduaneira chinesa mostram que o resultado superou as expectativas dos economistas, que previam um crescimento de 4,4%, e representa a maior alta desde outubro de 2024. O avanço foi impulsionado pelo envio antecipado de produtos para evitar as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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NotíciasTranscrição
00:00Pessoal, para o finalzinho, porque aqui tem que ser um programa eclético, vamos falar de economia.
00:06As exportações da China cresceram 12,4% em março de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.
00:20Dados divulgados pela autoridade aduaneira chinesa mostram que o resultado superou as expectativas dos economistas.
00:30Que previam um crescimento de 4,4% e já representa a maior elevação desde outubro de 2024.
00:40O crescimento expressivo se deu principalmente porque as empresas chinesas anteciparam, claro, os seus envios para evitar as altas tarifas impostas pelo Laranjão, lá nos Estados Unidos.
00:53Eu quero ouvir o nosso querido coronel Sérgio Marques.
00:58O que vai virar disto aqui?
01:00O Trump quer provocar uma recessão para baixar os juros e começar a diminuir o déficit público.
01:07E está preocupadíssimo com a reunião dos BRICS para dolarizar a economia.
01:10Eu quero te ouvir.
01:12Onde vamos parar?
01:13Na briga do mar com o Rochedo?
01:16Sobraria para o cascalho brasileiro?
01:17É.
01:21Numa eventual gripe dos Estados Unidos, o Brasil e o mundo todo têm pneumonia.
01:29Agora, o detalhe.
01:31Os Estados Unidos estão olhando direto para aqueles que eles consideram o grande inimigo.
01:38China.
01:39E a China hoje é a principal entidade, vamos assim dizer, dentro dos BRICS.
01:46Então, o problema americano é a China.
01:50Não é à toa que por 90 dias estão congelados a taxa de 10%, 75 países menos os Estados Unidos.
02:00Então, mais uma vez, os olhos dos Estados Unidos estão direcionados exclusivamente para a China,
02:08porque a China é o único país que pode concorrer diretamente com os Estados Unidos hoje.
02:12Meu amigo Ricardo Roos, se o dólar deixar de ser a moeda oficial das transações comerciais entre países,
02:19se o dólar deixar de medir a cotação do petróleo,
02:23se os BRICS continuarem se organizando como um vinho para criar uma nova moeda
02:27e os déficits fiscais americanos continuassem subindo,
02:31os Estados Unidos iriam para o precipício.
02:33Trump está reagindo?
02:35Ele quer provocar encontros bilaterais?
02:37Quero te ouvir.
02:38Sim, Trump está reagindo.
02:39Quer provocar encontros bilaterais?
02:41Está de olho, principalmente na América Latina, em conquistar, aspas, né?
02:45Em tomar conta aqui do seu território.
02:48Essa questão do aumento das exportações da China é por causa da taxação?
02:51Ou seja, foi nesse momento.
02:52Mês que vem a gente já vê um outro reflexo.
02:54As importações também diminuíram, mostrando queda no consumo interno na China.
02:59Enfim, é uma briga de gigantes.
03:00Mas Trump tem feito esse movimento.
03:02Eu vi você fazer aqui no começo do programa uma fala muito interessante sobre a dívida americana.
03:05Tem pouca gente olhando isso.
03:06A intenção também por trás dos movimentos de Trump,
03:09preocupados com parte da renegociação da dívida que ele vai ter que fazer dentro do mandato dele.
03:14Lembrando que ele tem maioria do Congresso e do Senado até o ano que vem,
03:18que terem eleições.
03:19Então ele tem um ano para fazer esse movimento todo.
03:2116 horas e zero minutos.