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  • há 3 dias
A Organização Marítima Internacional alcançou um acordo, sem unanimidade, sobre um sistema de precificação de carbono. O Brasil votou a favor da implementação, enquanto os Estados Unidos não participaram.

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Transcrição
00:00Os estados-membros da Organização Marítima Internacional, uma agência da ONU, votaram
00:06nesta sexta-feira a favor de um sistema mundial de precificação de carbono.
00:10O novo acordo significa que, a partir de 2028, todos os navios vão ter que usar uma mistura
00:15de combustível menos concentrada em carbono ou pagar pelo excesso.
00:19Na ausência de consenso, foi aprovado pela maioria dos estados presentes e deve ser formalmente
00:24adotado por uma Assembleia Geral em outubro.
00:26O dinheiro proveniente desse sistema vai servir para recompensar a tecnologia ou os combustíveis
00:32de zero ou quase zero emissões, além de apoiar com financiamento os países em desenvolvimento
00:37na transição energética do transporte marítimo.
00:40O objetivo dessas medidas, que os membros da OMI se comprometeram a aprovar antes de o ano
00:46acabar, é ir avançando até a neutralidade em 2050, 40% de redução até 2030 em relação
00:52a 2008 e 80% até 2040.
00:5563 países votaram a favor do acordo, entre eles China, Índia, Brasil e Japão.
01:01Foram 16 votos contrários com grandes produtores de hidrocarbonetos neste grupo, como Arábia
01:06Saudita, Rússia e Emirados Árabes Unidos.
01:09Os países insulares do Pacífico, que antes tinham expressado desejo por uma taxa de carbono
01:14universal no transporte marítimo, se abstiveram ao considerar as medidas pouco ambiciosas.
01:19Os Estados Unidos não participaram da votação.

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